Violência institucional durante o processo parturitivo no Brasil: revisão integrativa - Revista Brasileira de Enfermagem

REVISÃO

Violência institucional durante o processo parturitivo no Brasil: revisão integrativa

Revista Brasileira de Enfermagem. 01/01/2018;71(3):1152-1161

DOI: 10.1590/0034-7167-2017-0238

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RESUMO

Objetivo:

Identificar os tipos de violência institucional no parto relatados pela mulher, pelo acompanhante de parto e por profissionais de saúde.

Método:

Revisão integrativa que analisou 33 artigos nas bases LILACS, BDENF, INDEXPSI, SciELO regional, Scopus, Web Of Science e PubMed.

Resultados:

A mulher foi a principal relatora da violência, com predominância do tipo psicológica. A infraestrutura precária e a imposição das decisões profissionais foram identificadas pelo acompanhante como violência. Para os profissionais de saúde, a realização de procedimentos sem consentimento não caracteriza violência, mas garantia de segurança no parto.

Considerações finais:

Os tipos de violência mais comuns nas maternidades brasileiras são as psicológicas, as físicas e a estrutural. Na maioria das vezes, a violência é relatada pelas mulheres, embora profissionais também percebam e admitam sua perpetuação.

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