Prisioneiras do sofrimento: percepção de mulheres sobre a violência praticada por parceiros íntimos - Revista Brasileira de Enfermagem

ARTIGO ORIGINAL

Prisioneiras do sofrimento: percepção de mulheres sobre a violência praticada por parceiros íntimos

Revista Brasileira de Enfermagem. 01/06/2020;73(Suppl 1):e20190219

DOI: 10.1590/0034-7167-2019-0219

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RESUMO

Objetivo:

descrever as percepções de mulheres — presas ou parceiras de homens presos —que vivenciam/vivenciaram violência por parte do parceiro íntimo e como enfrentam essa situação.

Método:

estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 21 mulheres. Dados empíricos coletados entre março e agosto de 2018, mediante entrevista semiestruturada audiogravada, foram submetidos à análise de conteúdo temática.

Resultados:

as mulheres relataram vivência de diferentes formas de violência, o que desencadeou sofrimento e comprometimento negativo em suas vidas, muito além do ato em si, sobretudo pelas marcas emocionais e físicas e suas consequências. Também percebem que enfrentar a violência é responsabilidade individual, vivida no contraponto entre o desejo de superá-la e a passividade.

Considerações finais:

a violência de parceiro íntimo foi revelada pelas mulheres de modo singular, como vivência solitária, com consequências permanentes nos âmbitos físico, emocional, patrimonial, sexual e moral e os recursos internos e externos limitados, dificultam enfrentá-la.

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