Burnout e sintomatologia depressiva em enfermeiros de terapia intensiva: análise de relação - Revista Brasileira de Enfermagem

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Burnout e sintomatologia depressiva em enfermeiros de terapia intensiva: análise de relação

Revista Brasileira de Enfermagem. 01/01/2018;71(1):135-141

DOI: 10.1590/0034-7167-2016-0019

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RESUMO

Objetivo:

Analisar a existência de relação entre o burnout e a sintomatologia depressiva em enfermeiros de unidade de terapia intensiva.

Método:

Estudo quantitativo, descritivo, transversal, com 91 enfermeiros de terapia intensiva. Utilizou-se, na coleta dos dados, um questionário sociodemográfico, o Maslach Burnout InventoryHuman Services Survey, e o Inventário de Depressão de Beck – versão I. O teste de Pearson verificou a correlação entre o escore das dimensões do burnout e o escore total do Inventário de Beck. O teste Exato de Fisher foi utilizado para analisar se existe associação entre as doenças.

Resultados:

Apresentaram burnout 14,29% dos enfermeiros e 10,98% tinham sintomas de depressão. Quanto maior o nível de exaustão emocional e despersonalização, e menor a realização profissional, maior foi a sintomatologia depressiva. A associação foi significativa entre o burnout e a sintomatologia depressiva.

Conclusão:

Os enfermeiros com burnout têm uma possibilidade maior de desencadear a sintomatologia depressiva.

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