Revista Brasileira de Enfermagem. 01/02/2019;72:243-251
Identificar as representações sociais de enfermeiros recém-formados sobre o cuidado intensivo de Enfermagem ao paciente crítico hospitalizado em unidades de pacientes não-críticos.
Pesquisa qualitativa e descritiva. Participaram 26 enfermeiros recém-formados de uma universidade privada. Realizou-se entrevista em profundidade com roteiro semiestruturado. A análise foi do tipo lexical com auxílio do software Alceste 2012.
As representações sociais foram construídas à luz da imagem da unidade de terapia intensiva, apesar de os pacientes estarem fora desse ambiente. O cuidado é compreendido como complexo e especializado, exigindo formação pós-graduada. Portanto, a formação no curso de graduação foi considerada insuficiente para a prestação desse tipo de cuidado, gerando medo e insegurança nos recém-formados.
O cuidado intensivo confronta o recém-formado aflorando sentimentos de despreparo para cuidar, mas o mobiliza a ampliar os conhecimentos para exercer o cuidado. Evidencia-se dicotomia teoria-prática e fragilidades nas experiências de ensino-aprendizagem na formação graduada.
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