Mulheres privadas de liberdade: representações sociais de prisão, violência e suas consequências - Revista Brasileira de Enfermagem

ARTIGO ORIGINAL

Mulheres privadas de liberdade: representações sociais de prisão, violência e suas consequências

Revista Brasileira de Enfermagem. 22/04/2020;73(3):e20180781

DOI: 10.1590/0034-7167-2018-0781

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RESUMO

Objetivo:

Compreender as representações sociais que mulheres privadas de liberdade têm sobre prisão, violência e suas consequências.

Método:

Estudo qualitativo exploratório-descritivo realizado com 15 mulheres de uma penitenciária feminina do estado de São Paulo, Brasil. Foi utilizada entrevista semiestruturada. Dados submetidos à análise de conteúdo temática e interpretados à luz das Representações Sociais.

Resultados:

Categorias identificadas: “Enclausuradas e abandonadas no ambiente prisional”: perda de contato com familiares, dificuldades de convívio na prisão e direito de serem reinseridas na sociedade. “Aprisionadas em um ciclo de desigualdade social”: falta de apoio, acesso à educação e oportunidades de emprego, levando-as ao envolvimento em novas atividades ilícitas e consequente aprisionamento.

Considerações finais:

As representações sociais das detentas sugerem que elas se percebem duplamente “aprisionadas”, seja do ponto de vista objetivo, como indivíduo privado de liberdade; ou subjetivo, como cidadãs que têm seus direitos desrespeitados e suas possibilidades de reabilitação limitadas pelo sistema prisional.

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