Revista Brasileira de Enfermagem. 01/01/2018;71(6):2869-2875
Compreender a vivência de pessoas com doença renal crônica em uso de fístula arteriovenosa.
Estudo qualitativo e exploratório, fundamentado na fenomenologia social, realizado com 30 adultos em tratamento hemodialítico por meio de fístula, entrevistados em 2017. Os depoimentos foram analisados segundo o modelo empírico-compreensivo proposto por Amedeo Giorgi.
Foram desveladas as categorias: A estética corporal alterada; O olhar do outro sobre o meu corpo; e A fístula como condição indissociável à manutenção da vida.
A vivência de pessoas em uso de fístula revelou que esse acesso venoso deixa marcas no corpo que alteram a estética corporal, tornando o corpo imperfeito. Essas alterações provocam baixa autoestima, e atraem o olhar do outro, causando constrangimento naquele que tem o corpo marcado. Esse, por sua vez, reage camuflando a fístula, sem a qual não há vida. Dessa percepção surge o medo, que atua como catalisador para o autocuidado.
Busca
Pesquisar em:
Compreender a vivência de pessoas com doença renal crônica em uso de fístula arteriovenosa.
Estudo qualitativo e exploratório, fundamentado na fenomenologia social, realizado com 30 adultos em tratamento hemodialítico por meio de fístula, entrevistados em 2017. Os depoimentos foram analisados segundo o modelo empírico-compreensivo proposto por Amedeo Giorgi.
Foram desveladas as categorias: A estética corporal alterada; O olhar do outro sobre o meu corpo; e A fístula como condição indissociável à manutenção da vida.
A vivência de pessoas em uso de fístula revelou que esse acesso venoso deixa marcas no corpo que alteram a estética corporal, tornando o corpo imperfeito. Essas alterações provocam baixa autoestima, e atraem o olhar do outro, causando constrangimento naquele que tem o corpo marcado. Esse, por sua vez, reage camuflando a fístula, sem a qual não há vida. Dessa percepção surge o medo, que atua como catalisador para o autocuidado.
Comentários