O sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale - percepções da prática profissional no contexto intensivista - Revista Brasileira de Enfermagem

ARTIGO ORIGINAL

O sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista

Revista Brasileira de Enfermagem. 16/06/2021;74(2):e20200364

DOI: 10.1590/0034-7167-2020-0364

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RESUMO

Objetivos:

conhecer o significado da enfermagem contemporânea a partir da experiência de enfermeiros da Terapia Intensiva.

Métodos:

pesquisa qualitativa sob o referencial teórico do Interacionismo Simbólico e referencial metodológico do Interacionismo Interpretativo, desenvolvida em um hospital geral da Bahia, com 12 enfermeiros da terapia intensiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicada a técnica desenho-texto-tema, cujos dados foram organizados segundo Miles e Huberman e analisados mediante o referencial.

Resultados:

evidenciou-se o sentido de ser enfermeiro; um ser para o cuidado, tecido no decorrer da experiência na terapia intensiva, capaz de promover a elaboração da autoimagem profissional ao mobilizar, nos enfermeiros, outras habilidades para além das científicas, tais como empatia, criatividade, espiritualidade e compaixão.

Considerações Finais:

o sentido atual de ser enfermeiro expressa desdobramentos herdados da iniciativa nightingaliana, mas transcende a ênfase técnico-gerencial desta para uma perspectiva humanística assistencial convergente com a nossa contemporânea identidade profissional: um ser para o cuidado.

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