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PESQUISA01/01/2018
Aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes submetidos à Intervenção Coronária Percutânea em hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2883-2890
Resumo
PESQUISAAspectos clínico-epidemiológicos de pacientes submetidos à Intervenção Coronária Percutânea em hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2883-2890
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0012
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Traçar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes submetidos à Intervenção Coronária Percutânea em um Hospital de referência em urgência cardiológica do estado do Rio Grande do Norte.
Método:
Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, prospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido em um Hospital Universitário brasileiro com pacientes submetidos à Intervenção Coronária Percutânea. A coleta de dados ocorreu entre abril e outubro de 2017.
Resultados:
Amostra composta por 222 pacientes, destes, 58,10% foram submetidos à Intervenção Coronária Percutânea eletiva e 41,89% à primária, 65,3% do sexo masculino, com média de idade de 62,7. Nas comorbidades, destacaram-se “Hipertensão Arterial Sistêmica”, “Infarto Agudo do Miocárdio Prévio”, “Tabagismo Atual” e “Sedentarismo”.
Conclusão:
Nos pacientes eletivos, houve alta prevalência de fatores de risco e nos pacientes da urgência, elevado tempo de isquemia total. Faz-se necessário a criação de estratégias para estruturar a linha de cuidado, melhorar a eficácia do tratamento e minimizar os desfechos adversos.
Palavras-chave: AngioplastiaDoenças CardiovascularesFatores de RiscoInfarto do MiocárdioIntervenção Coronária PercutâneaVer mais -
PESQUISA01/01/2018
Fatores preditivos da interrupção de aleitamento materno exclusivo em prematuros: coorte prospectiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2876-2882
Resumo
PESQUISAFatores preditivos da interrupção de aleitamento materno exclusivo em prematuros: coorte prospectiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2876-2882
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0762
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar a incidência do aleitamento materno exclusivo e os fatores de risco associados à interrupção de aleitamento materno exclusivo em prematuros após a alta hospitalar.
Método:
Coorte prospectiva com 113 prematuros em unidade neonatal, e acompanhados entre 7 e 15 dias após a alta hospitalar. Teve-se como desfecho a interrupção do aleitamento materno exclusivo. As variáveis de exposição maternas e neonatais foram avaliadas por meio do modelo de regressão e descritas pela razão de risco e intervalo de confiança (95%).
Resultados:
A incidência de aleitamento materno exclusivo foi de 81,4% na alta e 66,4% entre 7 e 15 dias após a alta. As variáveis gestação dupla, tempo de ventilação e peso ao nascer foram associadas a um maior risco de interrupção do aleitamento materno exclusivo após a alta.
Conclusão:
É necessária a implementação de ações que promovam o início precoce e manutenção do aleitamento materno exclusivo no prematuro.
Palavras-chave: Aleitamento MaternoAlta do PacienteEstudos de CoortesPrematuroUnidades de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
PESQUISA01/01/2018
O corpo marcado pela fístula arteriovenosa: um olhar fenomenológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2869-2875
Resumo
PESQUISAO corpo marcado pela fístula arteriovenosa: um olhar fenomenológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2869-2875
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0898
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Compreender a vivência de pessoas com doença renal crônica em uso de fístula arteriovenosa.
Método:
Estudo qualitativo e exploratório, fundamentado na fenomenologia social, realizado com 30 adultos em tratamento hemodialítico por meio de fístula, entrevistados em 2017. Os depoimentos foram analisados segundo o modelo empírico-compreensivo proposto por Amedeo Giorgi.
Resultados:
Foram desveladas as categorias: A estética corporal alterada; O olhar do outro sobre o meu corpo; e A fístula como condição indissociável à manutenção da vida.
Considerações finais:
A vivência de pessoas em uso de fístula revelou que esse acesso venoso deixa marcas no corpo que alteram a estética corporal, tornando o corpo imperfeito. Essas alterações provocam baixa autoestima, e atraem o olhar do outro, causando constrangimento naquele que tem o corpo marcado. Esse, por sua vez, reage camuflando a fístula, sem a qual não há vida. Dessa percepção surge o medo, que atua como catalisador para o autocuidado.
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PESQUISA01/01/2018
Produção científica da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: estudo bibliométrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2860-2868
Resumo
PESQUISAProdução científica da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: estudo bibliométrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2860-2868
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0411
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Objetivo:
Descrever a produção científica da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem a partir das dissertações e teses publicadas por enfermeiros no Brasil, no período de 1996 a 2016.
Método:
Estudo bibliométrico, descritivo, de abordagem quantitativa documental, realizado de outubro/2015 a julho/2016 nos sites do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem, nos bancos de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e da Plataforma Sucupira.
Resultados:
Foram encontradas 108 produções, sendo 30 teses e 78 dissertações. Em 2014, houve o maior número de publicações (19). O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Paraíba, teve o maior número de produções (23). Em relação à temática, destacou-se o uso na prática clínica (69), seguida da elaboração de subconjuntos terminológicos (17).
Conclusão:
O cenário da produção científica brasileira sobre a CIPE® é expressivo, evidenciando esse sistema como instrumento que possibilita a prestação de cuidados sistematizados.
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01/01/2018
Evidence-Based Nursing Setting and image
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2858-2859
Resumo
Evidence-Based Nursing Setting and image
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2858-2859
DOI 10.1590/0034-7167-2018710601
Visualizações0In the world, Evidence-Based Nursing (EBN) has carried out an intense statement of position, including determining health policies. But, in Brazil, still, it is a subject that requires greater discussion.International policy recommends the training of leaders for the development and dissemination of knowledge with the aim of improving Nursing practice. At the last International Nursing […]Ver mais -
01/01/2018
Cenário e imagem da Enfermagem Baseada em Evidências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2858-2859
Resumo
Cenário e imagem da Enfermagem Baseada em Evidências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):2858-2859
DOI 10.1590/0034-7167-2018710601
Visualizações0No mundo, a Enfermagem Baseada em Evidências (EBE) tem realizado intensa declaração de posição, inclusive determinando políticas de saúde. Mas, no Brasil, ainda, é um tema que requer maior discussão.A política internacional recomenda a formação de líderes para o desenvolvimento e disseminação do conhecimento, com o objetivo de melhorar a prática de enfermagem. Com isso, […]Ver mais -
REFLEXÃO01/01/2018
Violência em ambientes de cuidados à saúde: repensando ações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2599-2601
Resumo
REFLEXÃOViolência em ambientes de cuidados à saúde: repensando ações
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2599-2601
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0882
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Objetivo:
Apresentar reflexão sobre as formas de violência em ambientes de cuidados à saúde e sobre as ações para prevenção.
Método:
Trata-se de uma reflexão teórica acerca do fenômeno da violência e suas possíveis ações de enfrentamento.
Resultados:
Enfermeiros e outros profissionais que atuam em ambientes de cuidado à saúde podem vivenciar situações de agressão e desrespeito por meio da violência institucional ou gerencial, da violência horizontal e da violência dos pacientes.
Considerações finais:
As práticas violentas não são cabíveis em quaisquer locais de trabalho, especialmente em ambientes destinados ao cuidado. Ações ou medidas de controle devem ser adotadas em busca de ambientes mais saudáveis e em consonância com a cultura de paz.
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REFLEXÃO01/01/2018
Renascimento do parto: reflexões sobre a medicalização da atenção obstétrica no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2594-2598
Resumo
REFLEXÃORenascimento do parto: reflexões sobre a medicalização da atenção obstétrica no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(5):2594-2598
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0564
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Objetivo:
refletir sobre o processo de medicalização ao parto e nascimento e suas consequências, a partir de um artefato midiático audiovisual brasileiro.
Método:
análise reflexiva e interpretativa do documentário “O Renascimento do Parto”, baseada na Análise do Discurso Crítica.
Resultados:
a cesariana configura-se como alternativa para condições adversas gestacionais. Entretanto, tornou-se uma prática rotineira e abusiva, de uma atenção obstétrica medicalizada, passando a ser um problema social. Para que a incidência de cesarianas diminua é necessário que seja restituído o protagonismo da mulher, além de considerar aspectos psicológicos, afetivos, emocionais, espirituais, culturais e contextuais no parto.
Conclusão:
o parto configura-se como elemento material e fenômeno mental das práticas sociais. É necessário romper com o modelo predominante, permitir que o corpo se expresse por meio da liberação de ocitocina e diminuir a segregação que a cesariana provoca, proporcionando a formação de vínculos afetivos.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Nem anjos, nem heróis: discursos da enfermagem durante a pandemia por coronavírus na perspectiva foucaultiana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201329
Resumo
ARTIGO ORIGINALNem anjos, nem heróis: discursos da enfermagem durante a pandemia por coronavírus na perspectiva foucaultiana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201329
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1329
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Objetivo:
analisar os processos de produção de sentidos, com base nos discursos dos profissionais de enfermagem, acerca de como se sentem em relação aos títulos de “anjos e heróis” dados pela sociedade durante a pandemia da COVID-19.
Métodos:
pesquisa qualitativa, do tipo documental. Os dados foram coletados em outubro e novembro de 2020 e analisados na perspectiva da Análise do Discurso proposta por Michel Foucault.
Resultados:
foram organizados em duas categorias temáticas: “Anjos e heróis? A realidade (nada) heroica da enfermagem durante a pandemia” e “A busca pelo reconhecimento do trabalho profissional da enfermagem: entre o dito e o não dito”.
Considerações finais:
os discursos da enfermagem enunciam a busca por condições dignas para execução do cuidado, salários justos e reconhecimento do trabalho profissional pela sociedade.
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ANÁLISE18/10/2022
Tomada de decisões dos profissionais de saúde na COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210067
Resumo
ANÁLISETomada de decisões dos profissionais de saúde na COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210067
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0067
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Objetivo:
Analisar as produções científicas sobre a tomada de decisões dos profissionais de saúde na pandemia COVID-19.
Métodos:
Revisão integrativa nas bases CINAHL, MEDLINE, Scopus, ScienceDirect e WoS e na BVS. Critérios de inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, em qualquer idioma, relacionados ao objeto investigado.
Resultados:
Os profissionais de saúde nesta pandemia têm tomado decisões baseadas em princípios éticos/bioéticos (utilitarismo, beneficência, não maleficência, autonomia, justiça, proporcionalidade, flexibilidade, prognóstico clínico, duração de uma necessidade e atendimento justo), valores (solidariedade, igualdade, equidade, utilidade, autonomia relacional, confiança, reciprocidade, maximização dos benefícios dos recursos e priorização daqueles em pior situação), crenças e motivações pessoais, protocolos, diretrizes, ferramentas, algoritmos, recomendações e critérios.
Considerações finais:
A tomada de decisões nunca se fez tão necessária como nesta pandemia. Este artigo não fornece uma receita pronta aos profissionais, pois a tomada de decisões envolve múltiplos fatores, todavia apresenta várias bases capazes de auxiliá-los neste difícil processo.
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ARTIGO ORIGINAL18/07/2022
Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual: aspectos do desenvolvimento físico e emocional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200584
Resumo
ARTIGO ORIGINALCrianças e adolescentes vítimas de violência sexual: aspectos do desenvolvimento físico e emocional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200584
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0584pt
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
identificar a percepção da equipe multiprofissional de saúde sobre os aspectos do desenvolvimento físico e emocional de crianças e adolescentes que sofreram violência sexual.
Métodos:
estudo qualitativo, realizado com 30 profissionais de saúde em hospital da Bahia, Brasil, entre junho e julho de 2019. Os dados foram coletados a partir de entrevista norteada por questionário semiestruturado. Os resultados foram interpretados conforme o Interacionismo Simbólico.
Resultados:
algumas crianças violadas sexualmente tinham menos de cinco anos e aspecto saudável, outras portavam deficiências físicas/mentais. Adolescentes vitimizadas estavam em fase pré-púbere, com estrutura corporal frágil, pouco amadurecidas emocionalmente e desconheciam sobre sexualidade.
Considerações finais:
aspectos físicos e emocionais infantojuvenis vulnerabilizam crianças para a vitimização sexual, pois facilitam o controle e domínio que o agressor necessita ter sobre elas. Como estratégia de proteção, recomenda-se o uso da educação sexual e em saúde atreladas a maior vigilância de familiares, da equipe multiprofissional e educadores.
Palavras-chave: Abuso Sexual na InfânciaAdolescenteCriançaDesenvolvimento do AdolescenteDesenvolvimento InfantilVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/11/2022
Cuidado de manutenção da vida de criança com gastrostomia no domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200699
Resumo
ARTIGO ORIGINALCuidado de manutenção da vida de criança com gastrostomia no domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200699
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0699
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Objetivos:
descrever as práticas de cuidados domiciliares realizados por familiares para manutenção da vida de criança com gastrostomia.
Métodos:
pesquisa qualitativa, método Criativo Sensível, com a dinâmica de Criatividade e Sensibilidade Corpo Saber. Participaram dez familiares cuidadores de criança com gastrostomia. Foi cenário o ambulatório de um hospital federal do Rio de Janeiro. Empregou-se a análise lexical usando-se o software IRaMuTeQ®.
Resultados:
analisou-se o Tema 1, denominado “O cuidado para manutenção da vida realizado pelos familiares de crianças com gastrostomia no domicílio”, englobando três classes: “A rotina de cuidados com a sonda de gastrostomia no domicílio”; “O cuidado com a gastrostomia/estoma” e “A rotina de cuidados referentes à alimentação e medicação em criança com gastrostomia no domicílio”.
Considerações Finais:
os familiares cuidadores utilizaram estratégias para manutenção do dispositivo e adquiriram novos aprendizados do campo e competência da enfermagem quanto aos cuidados com o estoma, administração da alimentação, medicação e seringa.
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ARTIGO ORIGINAL14/01/2022
Elementos da estrutura hospitalar demarcando (in)visibilidades da violência institucional à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200785
Resumo
ARTIGO ORIGINALElementos da estrutura hospitalar demarcando (in)visibilidades da violência institucional à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200785
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0785
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Objetivos:
analisar os elementos da estrutura hospitalar que demarcam (in)visibilidades da violência institucional em crianças hospitalizadas.
Métodos:
estudo qualitativo descritivo-exploratório, que utilizou aproximações com o pensamento foucaultiano. Participaram 10 acompanhantes e 39 profissionais de saúde de um hospital universitário em Salvador, Bahia. A coleta de dados ocorreu de novembro 2018 a junho 2019 através de entrevista semiestruturada. Utilizou-se o método da análise do discurso. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados:
a violência institucional foi compreendida nas violações e invisibilidades da estrutura dos serviços de saúde através dos problemas: na infraestrutura (estrutura física, falta de recursos humanos e materiais, sucateamento de equipamentos); administrativos e de gestão; peregrinação.
Considerações Finais:
é necessário perceber as invisibilidades da infraestrutura para atuar no enfrentamento da violência institucional à criança hospitalizada.
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ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
A família da criança com necessidades especiais de saúde e suas relações sociais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210031
Resumo
ARTIGO ORIGINALA família da criança com necessidades especiais de saúde e suas relações sociais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210031
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0031
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Objetivos:
identificar aspectos que podem influenciar os tipos de vínculos estabelecidos na rede de apoio social de familiares de crianças com necessidades especiais de saúde.
Métodos:
pesquisa qualitativa, realizada mediante entrevista com 15 familiares/responsáveis residentes no município do Rio de Janeiro, no período de janeiro a fevereiro de 2020. Utilizaram-se o referencial teórico-metodológico de Sanicola e a técnica de análise temática de Bardin.
Resultados:
o distanciamento social, a desresponsabilização pela coordenação do cuidado, a falta de insumos e de um acolhimento singular evidenciaram as fragilidades nas relações sociais familiares. No entanto, os vínculos foram fortalecidos pela relação de familiaridade e disponibilidade dos profissionais no cuidado à criança com uma necessidade especial de saúde.
Considerações Finais:
compreender a configuração das redes sociais primária e secundária e os tipos de apoios ofertados pode contribuir para a melhoria do cuidado às crianças e fortalecer laços que geram segurança às famílias.
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ARTIGO ORIGINAL18/07/2022
Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados em pessoas surdas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210205
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados em pessoas surdas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210205
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0205pt
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar a prevalência e os fatores associados às doenças crônicas não transmissíveis em pessoas surdas.
Métodos:
Estudo transversal com 110 pessoas surdas, em Maringá-Paraná, selecionadas com a técnica snowball sampling. Coletaram-se dados de fevereiro a agosto de 2019, mediante aplicação de instrumento estruturado; e, na análise, utilizou-se regressão logística múltipla.
Resultados:
A prevalência autorreferida de doenças crônicas foi de 43,6%, sendo as mais frequentes: hipertensão arterial (12,7%), depressão (6,4%), diabetes mellitus (5,4%), doença respiratória (5,4%) e hipotireoidismo (4,5%). Utilizar os serviços de saúde para consulta de rotina apresentou associação significante com ser bilíngue bimodal. O único comportamento de risco associado significantemente com doenças crônicas foi consumo excessivo de alimentos doces
Conclusão:
A prevalência de doenças crônicas nessa população pode ser maior do que o encontrado, pois há a possibilidade do subdiagnóstico decorrente da pouca procura por consultas de rotina e da dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde.
Palavras-chave: Barreiras de ComunicaçãoComportamentos Relacionados com a SaúdeDoença CrônicaPrevalênciaSurdezVer mais -
ARTIGO ORIGINAL03/06/2022
Representações sociodiscursivas sobre a hanseníase em campanhas educativas: implicações na redução do estigma
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210410
Resumo
ARTIGO ORIGINALRepresentações sociodiscursivas sobre a hanseníase em campanhas educativas: implicações na redução do estigma
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210410
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0410pt
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Objetivos:
analisar as representações sociodiscursivas sobre hanseníase produzidas em cartazes de campanhas educativas do Ministério da Saúde do Brasil.
Métodos:
pesquisa documental e discursiva acerca de cartazes de campanhas sobre hanseníase produzidas pelo Ministério da Saúde do Brasil e disponibilizadas no Google Search Imagens. Para análise, usou-se a abordagem da Análise Crítica do Discurso e a Gramática do Design Visual.
Resultados:
as representações sociodiscursivas sobre hanseníase se pautam na ideologia biomédica, mediante um discurso normativo-curativista que focaliza as manifestações dermatológicas da doença. Com relação à construção do espaço composicional, há cartazes que enfatizam a significação de que a doença não impede relações de afeto, e outros remarcam como “novo” as manifestações clínicas da doença.
Considerações Finais:
o discurso normativo-curativista produzido nas campanhas não é suficiente para enfrentar estigma relacionado à doença. Para a hanseníase ser compreendida como uma doença crônica comum, é necessário, antes, combater a “lepra social”: o estigma.
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ARTIGO ORIGINAL09/03/2020
Qualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0792
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Objetivos:
avaliar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam em uma central de materiais e esterilização (CME).
Métodos:
estudo exploratório, descritivo, quantitativo, realizado com 82 profissionais da enfermagem que atuavam na central de materiais e esterilização de um hospital universitário, no período de setembro a novembro de 2017. Foi aplicado um instrumento semiestruturado e um questionário, “Medical Outcomes Study Short-Form 36”.
Resultados:
os participantes eram, em maioria, do sexo feminino, casados, na faixa etária de 31-40 anos; 47,6% tinham de 6-10 anos de profissão e 82,9% referiram tempo de serviço em CME de 1-5 anos. Os domínios de qualidade de vida mais atingidos foram Dor, Vitalidade, Estado Geral de Saúde e Aspectos Sociais.
Conclusões:
O estudo mostrou que é preciso repensar e recriar a dinâmica do trabalho em CME na perspectiva de melhorar a qualidade de vida desses profissionais de enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Estresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180898
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180898
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0898
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Objetivo:
Avaliar o estresse, associando-o aos aspectos sociodemográficos e clínicos de enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências.
Método:
Trata-se de estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado com 123 enfermeiros, que responderam a um questionário, para conhecer variáveis sociodemográficas e clínicas. Foi utilizada a Job Stress Scale, que avalia o estresse no trabalho.
Resultados:
Os resultados indicaram que a maioria eram mulheres, de 20 a 40 anos, casadas, sem outro vínculo empregatício e com especialização. Possuíam baixo controle, baixa demanda no trabalho e executavam trabalho considerado passivo. As mulheres referiram trabalho passivo e alto desgaste, enquanto os homens dividiram-se igualmente entre o perfil ativo e passivo com baixo desgaste.
Conclusão:
O trabalho passivo é nocivo à saúde e está relacionado à falta de autonomia, de poder de decisão e de suporte social. Pode conduzir à redução da capacidade de produzir soluções para os problemas enfrentados no cotidiano laboral.
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12/07/2021
Estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20210040
Resumo
Estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20210040
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0040
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Objetivo:
Descrever estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros durante a pandemia da COVID-19.
Método:
Estudo transversal, descritivo e de abrangência nacional, que foi realizado em 2020 com 1.015 homens residentes no Brasil. Empregou-se estatística descritiva.
Resultados:
Predominaram jovens (41,2%), negros (61,4%), com alta escolaridade (66,8%), alta renda (33,2%), residentes com familiares/amigos(as) (49,7%) e trabalhadores formais (65,6%). Como estratégias de enfrentamento predominaram: uso exclusivo do sistema privado de saúde (36,4%), suporte de familiares/amigos(as) (78,2%) e atividades de lazer (97,7%) e domésticas (64,9%). Distanciamento social (59,7%), situações econômica (58,0%) e de trabalho (44,4%) foram os principais motivos de preocupação. Dentre as atitudes de prevenção/controle prevaleceram a lavagem das mãos (94,3%) e o distanciamento social (91,0%). Consumo de mídias (84,6%) e de risco à saúde (65,4%) foram os principais hábitos aumentados.
Conclusão:
Homens brasileiros adotaram estratégias de enfrentamento recomendadas pelas autoridades sanitárias, com preocupações e hábitos de potencial risco à saúde física e mental.
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ARTIGO ORIGINAL14/07/2021
Sistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
Resumo
ARTIGO ORIGINALSistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1361
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar os dados demográficos, perfil clínico e desfechos de pacientes em serviço de emergência segundo o nível de prioridade do Sistema de Triagem de Manchester.
Métodos:
estudo transversal, analítico, realizado com 3.624 prontuários. Para análise estatística, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado.
Resultados:
indivíduos da categoria branca apresentaram idade mais avançada. Nas categorias vermelha e branca, observou-se um maior percentual de homens quando comparados às mulheres (p=0,0018) e maior prevalência de antecedentes pessoais. Pacientes com prioridade amarela apresentaram maior percentual de dor (p<0,0001). Aqueles da categoria vermelha tiveram maior frequência de sinais vitais alterados, causas externas e desfecho óbito. Houve maior percentual de exames realizados e internação na categoria laranja. Pacientes com prioridade azul apresentaram maior percentual de queixas inespecíficas e dispensa após classificação de risco.
Conclusões:
foi evidenciado maior percentual de sinais vitais alterados, número de exames realizados, internação e óbito nas categorias de alta prioridade do protocolo de Manchester.
Palavras-chave: Avaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde)Enfermagem em EmergênciaServiço Hospitalar de EmergênciaSinais VitaisTriagemVer mais -
ANÁLISE05/08/2020
Comunicação de más notícias em pediatria: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190059
Resumo
ANÁLISEComunicação de más notícias em pediatria: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190059
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0059
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar as evidências científicas dos elementos da comunicação no processo de comunicação de más notícias em pediatria.
Métodos:
revisão integrativa nas bases de dados LILACS, PubMed e WoS. Foram incluídos estudos primários, em português, espanhol ou inglês.
Resultados:
as evidências dos 40 estudos foram organizadas de acordo com os elementos da comunicação: emissor (família e/ou profissional), receptor (família e/ou criança), mensagem (notícias ruins, más ou difíceis sobre diagnóstico/prognóstico; de modo empático, honesto, objetivo, esperançoso e disponível), canal (materiais, qualidade, quantidade e velocidade), contexto e efeitos (alterações sociais e emocionais), ruídos (sentimentos e linguagem) e falhas (silenciamento e informações enganosas).
Conclusões:
há necessidade de preparação da instituição e equipe, bem como da família e da criança, de modo a promover a corresponsabilização nesse processo, minimizar o sofrimento e os ruídos de comunicação e evitar as falhas, reconhecendo o direito da criança de saber de sua condição.
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ARTIGO ORIGINAL03/03/2021
Tendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
Resumo
ARTIGO ORIGINALTendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0058
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a tendência temporal das taxas de doadores efetivos de órgãos e tecidos, de notificações e tipos de órgãos transplantados por milhão da população no Brasil.
Métodos:
estudo ecológico, de séries temporais, sobre notificações de doações de órgãos e transplantes. Os dados foram fornecidos pelo Registro Brasileiro de Transplantes e analisados por meio de regressão polinomial.
Resultados
detectou-se tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos, com aumento médio ao ano de 2,33 e 0,92, respectivamente. A Região Sul apresentou a maior taxa de potenciais doadores (83,8) e doadores efetivos (34,1) e a Região Norte, a menor (20,2 e 3,9). A recusa familiar consistiu no principal impedimento para efetivar a doação.
Conclusões
os resultados demonstram tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos em todo o Brasil, com destaque para a região Sul. Dentre os principais motivos para a não doação, destacam-se a recusa familiar e a contraindicação médica.
Palavras-chave: Bases de Dados como AssuntoBrasilEpidemiologiaObtenção de Tecidos e ÓrgãosTransplanteVer mais -
ANÁLISE29/01/2021
Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
Resumo
ANÁLISEPerfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0624
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
mapear o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19 na literatura mundial.
Métodos:
scoping review sistematizada pelo protocolo Joanna Briggs Institute nas bases de dados PubMed/MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Science direct e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos com crianças e/ou adolescentes com diagnóstico laboratorial da COVID-19.
Resultados:
trinta e dois artigos foram incluídos na revisão. A maioria das crianças e adolescentes era do sexo masculino, com contaminação pela transmissão familiar. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre, tosse e diarreia. Dez estudos citaram condição/doença pré-existentes, e o tempo de internação variou de um a vinte dias. Três óbitos foram referidos e nenhum estudo apresentou a raça/cor, escolaridade e condições socioeconômicas.
Conclusão:
foi possível traçar o perfil epidemiológico com informações sobre faixa etária, sexo, provável contaminação da doença, manifestações clínicas, presença de doença/condição pré-existente, internação e óbitos entre crianças e adolescentes com COVID-19.
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