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PESQUISA01/01/2018
Sala de bem-estar como estratégia para redução do estresse ocupacional: estudo quase-experimental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:483-489
Resumo
PESQUISASala de bem-estar como estratégia para redução do estresse ocupacional: estudo quase-experimental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:483-489
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0572
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Comparar os níveis de estresse ocupacional entre trabalhadores de enfermagem do bloco cirúrgico antes e após a intervenção “sala de bem-estar”.
Método:
Estudo quase-experimental com amostra de 60 trabalhadores de enfermagem do bloco cirúrgico de um hospital escola da Região Sul do Brasil. A intervenção foi realizada por seis meses e consistiu em seções de cuidados estéticos, de relaxamento, palestras e oficinas para redução do estresse ocupacional em uma sala no local de trabalho. Os dados foram coletados pelo Demand-Control-Support Questionnaire antes e após a intervenção, sendo a análise comparativa realizada pelo teste de Wilcoxon.
Resultados:
Após a intervenção, houve diminuição da demanda, aumento do controle e do apoio social recebido no trabalho em todas as classes ocupacionais da enfermagem, mas as diferenças não apresentaram significância estatística.
Conclusão:
A intervenção “sala de bem-estar” reduziu os níveis de estresse ocupacional na amostra pesquisada, apesar de não se tratar de diminuição significativa.
Palavras-chave: Ambiente de TrabalhoEnfermagemEnsaio ClínicoEstresse PsicológicoSaúde do TrabalhadorVer mais -
PESQUISA01/01/2018
Caracterização de usuários em risco de desenvolver diabetes: um estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:475-482
Resumo
PESQUISACaracterização de usuários em risco de desenvolver diabetes: um estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:475-482
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0776
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Caracterizar o perfil de usuários em risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 de acordo com as variáveis sociodemográficas e clínicas.
Método:
Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa realizado com 266 usuários da Atenção Básica. Análise estatística inferencial, com o cálculo das razões de prevalências brutas com intervalo de confiança de 95% e o teste de Kruskal-Wallis e a aplicação da técnica multivariada Análise de Correspondência simples.
Resultados:
Constatou-se que 83,1% eram mulheres e 36,4% frequentavam a Unidade de Saúde da Família de 1 a 5 anos. Quanto aos fatores associados ao diabetes mellitus tipo 2, 66,5% dos usuários estavam com excesso de peso 77,9% foram classificados com obesidade central; a grande maioria, 77,4% não praticava exercício físico, 21,1% possuíam glicemia alterada.
Conclusão:
Os resultados mostraram que vários fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 estiveram presentes na população do estudo.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeDiabetes Mellitus Tipo 2EnfermagemFatores de RiscoPrevenção PrimáriaVer mais -
01/01/2018
Street Clinic as good practice in Collective Health
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:465-466
Resumo
Street Clinic as good practice in Collective Health
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:465-466
DOI 10.1590/0034-7167-201871sup102
Visualizações0“Freely translated as “How can I face this world? Life is ungrateful itself; but it brings hope even from the midst of the bitterness of despair”().Life on the streets has presented itself as a reality for an increasing number of people, especially in the big cities of Brazil and the world. This harsh social reality […]Ver mais -
01/01/2018
Consultório na Rua como boa prática em Saúde Coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:465-466
Resumo
Consultório na Rua como boa prática em Saúde Coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:465-466
DOI 10.1590/0034-7167-201871sup102
Visualizações0“Como é que posso com este mundo? A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel do desespero”().A vida nas ruas tem se apresentado como uma realidade para um número cada vez maior de pessoas, sobretudo nas grandes cidades do Brasil e do mundo. Essa dura realidade […]Ver mais -
01/01/2018
30 years of Nursing in Collective Health
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:463-464
Resumo
30 years of Nursing in Collective Health
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:463-464
DOI 10.1590/0034-7167-201871sup101
Visualizações1It is celebrated 30 years of the official launch, in Brazil, of the Nursing in Collective Health, a field of theories and practices supported by the historical and dialectical materialism. Nothing is more instigating than bringing to readers the special edition of REBEn called “Contributions of Public Health to nursing practice”. In this editorial, it […]Ver mais -
01/01/2018
30 anos de Enfermagem em Saúde Coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:463-464
Resumo
30 anos de Enfermagem em Saúde Coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:463-464
DOI 10.1590/0034-7167-201871sup101
Visualizações1Comemora-se os 30 anos do lançamento oficial, no Brasil, da Enfermagem em Saúde Coletiva, um campo de teorias e práticas sustentadas pelo materialismo histórico e dialético. Nada mais instigante do que trazer aos leitores o número especial da REBEn intitulado “Contribuições e desafios das práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva”. Neste editorial, indaga-se: teremos sido […]Ver mais -
PESQUISA24/01/2017
O enfermeiro no mercado de trabalho: inserção, competências e habilidades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(6):1220-1226
Resumo
PESQUISAO enfermeiro no mercado de trabalho: inserção, competências e habilidades
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(6):1220-1226
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0061
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivo:
caracterizar enfermeiros egressos da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), período de 2006 a 2012; verificar a inserção, as facilidades e dificuldades desses egressos no mercado de trabalho e apreender suas habilidades e competências no mundo do trabalho.
Método:
estudo exploratório, descritivo, de natureza quantitativa.
Resultados:
dos 505 egressos, 172 (34,1%) participaram da pesquisa. A inserção no mercado de trabalho se deu majoritariamente em instituições hospitalares públicas, na região Sudeste, na área da assistência. A maior parte permaneceu nos primeiros empregos de um a dois anos. A maioria concordou que foi preparada para o atendimento às necessidades de saúde da população, que foi estimulada a buscar aperfeiçoamento sistemático e contínuo, de forma crítica, reflexiva e criativa, aliando conhecimento técnico-científico e habilidades pessoais.
Conclusão:
os resultados evidenciam que a EEUSP vem preparando enfermeiros para atuar no mundo do trabalho, conforme preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais.
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ARTIGO ORIGINAL09/04/2020
Fatores associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de egressos de unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180793
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de egressos de unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180793
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0793
Visualizações3RESUMO
Objetivos:
identificar fatores predisponentes e capacitantes e necessidades de saúde associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de recém-nascidos egressos de terapia intensiva neonatal.
Métodos:
estudo transversal, utilizando o modelo comportamental de utilização de serviços de saúde. Participaram 358 mães e recém-nascidos encaminhados ao seguimento ambulatorial à alta hospitalar. Foram coletados dados de caracterização, percepção de apoio social, depressão pós-parto e assiduidade às consultas, sendo analisados no software R (3.3.1).
Resultados:
o seguimento ambulatorial foi descontinuado por 31,28% das crianças no primeiro ano após a alta. Em análise de regressão múltipla, a chance da descontinuidade foi maior nos recém-nascidos que utilizaram ventilação mecânica (OR = 1,68; IC 95% 1,04-2,72) e dependiam de tecnologia (OR = 3,54; IC 95% 1,32-9,5).
Conclusões:
fatores predisponentes estiveram associados à descontinuidade do seguimento; fatores capacitantes e necessidades de saúde não apresentaram associação significativa. Crianças com condições de saúde mais complexas requerem suporte adicional para participação nos programas de seguimento e garantia da continuidade do cuidado.
Palavras-chave: Assistência AmbulatorialContinuidade da Assistência ao PacienteDeterminação de Necessidades de Cuidados de SaúdeEnfermagem PediátricaUnidades de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
ERRATA26/02/2024
ERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20160061
Resumo
ERRATAERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20160061
DOI 10.1590/0034-7167.20247701e03pt
Visualizações1No artigo “O enfermeiro no mercado de trabalho: inserção, competências e habilidades”, com número DOI: , publicado no periódico Revista Brasileira de Enfermagem, 2017;70(6):1220-6, na página 1294:Incluir antes das REFERÊNCIAS:[…]Ver mais -
ANÁLISE08/12/2024
Intervenções para Fortalecimento das Crenças de Autoeficácia Geral em Estudantes Universitários: Revisão Integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230192
Resumo
ANÁLISEIntervenções para Fortalecimento das Crenças de Autoeficácia Geral em Estudantes Universitários: Revisão Integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230192
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0192pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
Avaliar as evidências sobre a efetividade das intervenções para fortalecer as crenças de autoeficácia em universitários.
Métodos:
Revisão Integrativa, realizada nas bases de dados Lilacs, PubMed, CinahL, Cochrane Collaboration Databases, Scopus e PsycInfo. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada por meio de ferramentas propostas pelo Joanna Briggs Institute e os resultados foram analisados de forma descritiva.
Resultados:
Dos 10 estudos selecionados, seis demonstraram que as intervenções para fortalecer a autoeficácia foram efetivas (níveis de evidências II e III) e quatro revelaram resultados contrários (níveis de evidências I e II). Os programas direcionados ao fortalecimento da autoeficácia devem possuir conteúdo sobre saúde mental positiva, estratégias de psicoeducação, abranger o período de oito a doze semanas e considerar a realização de exercícios para casa.
Conclusão:
A síntese das evidências apontou caminhos para a construção de um programa efetivo de fortalecimento das crenças de autoeficácia a ser implementado em universidades.
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ARTIGO ORIGINAL13/05/2024
Déficits Generalizados de Resistência em pessoas presas com hipertensão: recursos ausentes que limitam a saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230246
Resumo
ARTIGO ORIGINALDéficits Generalizados de Resistência em pessoas presas com hipertensão: recursos ausentes que limitam a saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230246
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0246pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
apreender os Déficits Generalizados de Resistência de pessoas privadas de liberdade com hipertensão arterial sistêmica de uma unidade prisional brasileira.
Método:
pesquisa qualitativa, ancorada na Salutogênese, realizada com 38 pessoas com hipertensão arterial sistêmica de uma unidade prisional brasileira, de fevereiro a julho de 2022, com entrevista semiestruturada de questões abertas, cuja análise foi temática, explicitando os limitantes à saúde na prisão.
Resultados:
foram relatados 13 Déficits Generalizados de Resistência, relacionando-se em maioria ao ambiente prisional e, em menor proporção, ao grupo social e ao indivíduo, respectivamente. O viver na prisão para pessoas com hipertensão arterial sistêmica implica conviver com elevado número de Déficits Generalizados de Resistência, acentuando o movimento em direção ao polo doença.
Considerações finais:
conhecer os Déficits Generalizados de Resistência permite direcionar a promoção da saúde para apoiar o uso dos Recursos Generalizados de Resistência disponíveis e contribui com a ampliação de políticas intersetoriais.
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ERRATA14/06/2024
ERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e2024n2e05
Resumo
ERRATAERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e2024n2e05
DOI 10.1590/0034-7167.20247702e05pt
Visualizações1No artigo “Tecnologias educacionais utilizadas para promoção do autocuidado de pessoas com diabetes mellitus: revisão integrativa”, com número DOI: , publicado no periódico Revista Brasileira de Enfermagem, 2023;76(Suppl 4):e20230049, no título:Onde se lia:[…]Ver mais -
ERRATA14/06/2024
ERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e2024n2e06
Resumo
ERRATAERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e2024n2e06
DOI 10.1590/0034-7167.20247702e06pt
Visualizações1No artigo “Há pertinência científica no enredo dos filmes e documentários sobre transtornos alimentares?”, com número DOI: , publicado no periódico Revista Brasileira de Enfermagem, 2024;77(1):e20220547, página 7:Onde se lia:[…]Ver mais -
ANÁLISE29/07/2024
Perfil da produção científica sobre construção, validação e aplicação de tecnologias em enfermagem: estudo bibliométrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(3):e20230452
Resumo
ANÁLISEPerfil da produção científica sobre construção, validação e aplicação de tecnologias em enfermagem: estudo bibliométrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(3):e20230452
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0452pt
Visualizações2RESUMO
Objetivo:
analisar o perfil da produção científica sobre construção, validação e aplicação de tecnologias em enfermagem.
Métodos:
trata-se de estudo bibliométrico, realizado em seis bases de dados, fundamentado na aplicação da Methodi Ordinatio, disposto em nove etapas. Para representação dos achados, foi utilizado o software VOSviewer®.
Resultados:
foram identificadas 346 publicações, obtidas nas bases BDENF, CINAHL, EMBASE, LILACS, PubMed/MEDLINE, Scopus e Web of Science. Houve predomínio do idioma inglês e 20% dos autores detêm mais de 25% das produções. Apenas duas revistas são responsáveis por 25% das publicações no período pesquisado. Foram selecionadas 26 publicações para a classificação InOrdinatio. A temática destaque das publicações foi o Processo de Enfermagem (23%). A tecnologia mais produzida foi software (27%) e 50% das obras descrevem construção e validação.
Conclusões:
há ênfase na criação de tecnologias educacionais, sobretudo de informática. Os dados exibem oportunidades para futuras pesquisas na área.
Palavras-chave: BibliometriaEnfermagemPesquisa Metodológica em EnfermagemTecnologiaTecnologia EducacionalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/01/2024
Inventário de problemas éticos no atendimento pré-hospitalar móvel
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230539
Resumo
ARTIGO ORIGINALInventário de problemas éticos no atendimento pré-hospitalar móvel
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230539
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0539pt
Visualizações2Ver maisRESUMO
Objetivo:
construir e validar conteúdo de um inventário de problemas éticos vivenciados por enfermeiras no atendimento pré-hospitalar móvel.
Método:
estudo com abordagem psicométrica, desenvolvido com as seguintes etapas: (1) construção do instrumento através de uma matriz teórica fundamentada na bioética deliberativa, revisão de escopo e pesquisa qualitativa online; (2) validade de conteúdo por juízes; (3) pré-teste com enfermeiras do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de variados estados brasileiros. Para a análise de validade de conteúdo, calculou-se o Content Validity Ratio (CVR>0,45 para os juízes e CVR>0,35 para a população-alvo).
Resultados:
o instrumento contou com 44 itens, distribuídos em quatro dimensões.
Considerações finais:
o instrumento construído apresentou fontes de evidências de validade de conteúdo, conferindo boas medidas psicométricas e constituindo uma ferramenta útil para a prática de enfermeiras no cenário pré-hospitalar.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA13/11/2020
Mediações pedagógicas de ensino não formal da enfermagem durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200499
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAMediações pedagógicas de ensino não formal da enfermagem durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200499
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0499
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivo:
relatar a experiência do desenvolvimento de mediações pedagógicas em Ambiente Virtual de Aprendizagem implementadas em uma faculdade de enfermagem durante a pandemia de COVID-19.
Métodos:
relato de experiência da construção de um curso a distância voltado para graduandos e residentes de uma faculdade de enfermagem de uma universidade pública situada no município do Rio de Janeiro.
Resultados:
a concepção, operacionalização e implementação do curso foi fruto de um trabalho coletivo que culminou em um processo de ensino não formal, virtual e problematizador, o qual alcançou taxa de participação de 82% dos educandos inscritos.
Considerações finais:
mesmo em tempos de isolamento social, o curso promoveu a aprendizagem colaborativa de conhecimentos acerca da COVID-19, estreitando as relações entre docentes e educandos. Ressalta-se a possibilidade de realizar atividades a distância baseadas em propostas metodológicas sólidas que contrariam a lógica conteudista frequentemente observada na Educação a Distância.
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ARTIGO ORIGINAL21/12/2020
Saberes e práticas dos profissionais de enfermagem no cuidado às pessoas com estoma intestinal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200018
Resumo
ARTIGO ORIGINALSaberes e práticas dos profissionais de enfermagem no cuidado às pessoas com estoma intestinal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200018
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0018
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar os saberes e práticas dos profissionais de enfermagem no cuidado às pessoas com estoma intestinal de eliminação.
Método:
estudo qualitativo, descritivo, realizado com 21 profissionais de enfermagem de uma Unidade de Cirurgia Geral. A coleta de dados utilizou a triangulação de técnicas, a partir da observação não participante, análise dos registros de enfermagem e entrevista semiestruturada. A análise seguiu os pressupostos da técnica de espiral.
Resultados:
foi possível apreender os conhecimentos teóricos e científicos que subsidiam as práticas, identificar contradições relacionadas ao discurso e ao cuidado no cotidiano laboral da profissão, bem como os fatores intervenientes, os quais podem facilitar e/ou dificultar o processo de cuidar da enfermagem.
Considerações Finais:
os saberes e práticas dos profissionais no cuidado às pessoas com estoma ocorrem no contexto das vivências e experiências laborais, em que a socialização do conhecimento possibilita ampliar as perspectivas de cuidado.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemEnfermagemEstomas CirúrgicosEstomiaProfissionais de EnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL25/02/2022
Diabetes mellitus tipo 2: fatores relacionados com a adesão ao autocuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210260
Resumo
ARTIGO ORIGINALDiabetes mellitus tipo 2: fatores relacionados com a adesão ao autocuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210260
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0260
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar as variáveis sociodemográficas e clínicas relacionadas com a adesão às atividades de autocuidado em pessoas com diabetes mellitus tipo 2.
Métodos:
estudo quantitativo, transversal, realizado com 270 pessoas com diabetes, entre dezembro de 2019 e outubro de 2020, em São Luís, Maranhão.
Resultados:
houve adesão mais favorável ao autocuidado quanto ao uso do medicamento (Md=7,0) e cuidados com os pés (Md= 6,0) e adesão menos desejável quanto à monitorização da glicemia (Md=1,0), prática da atividade física (Md=2,0) e alimentação geral (Md=4,0). As variáveis faixa etária (p=0,007), escolaridade (p=0,015), índice de massa corporal (p=0,035), complicação do diabetes (p=0,009) e acompanhamento nutricional (p=0,000) apresentaram associação com as atividades de autocuidado. Conclusões: a identificação dos fatores relacionados com a adesão ao autocuidado mostrou-se essencial para o fortalecimento da linha de cuidados em doenças crônicas e direcionamento das ações educativas, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes.
Palavras-chave: AutocuidadoComportamentoCooperação e Adesão ao TratamentoCuidados de EnfermagemDiabetes Mellitus Tipo 2Ver mais -
REFLEXÃO03/04/2020
Saúde ambiental: desafios e possibilidades para o cuidado emancipador pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180478
Resumo
REFLEXÃOSaúde ambiental: desafios e possibilidades para o cuidado emancipador pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180478
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0478
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
discutir os desafios e as possibilidades para a construção de práticas emancipatórias de cuidado em Saúde Ambiental pelo enfermeiro.
Métodos:
análise reflexiva baseada em aspectos conceituais, teóricos e metodológicos do processo de cuidar pelo enfermeiro sob a perspectiva emancipatória e crítica.
Resultados:
as questões ambientais contemporâneas envolvem complexos determinantes do processo saúde-doença. Este fato exige a realização de ações educativas que estimulem a mudança de atitudes ambientais relacionadas às situações de riscos à saúde. Nesse sentido, há significativas demandas de práticas emancipatórias de cuidado primário em Saúde Ambiental pelo enfermeiro que precisam ser sistematizadas pelas instituições formadoras e de saúde.
Considerações finais:
o enfermeiro como agente educador e ator social deve oferecer práticas emancipatórias de gerenciamento de riscos, empoderamento e responsabilidade socioambiental compartilhada, com vistas ao resgate de um ideário de bem-estar ecológico e da transformação social, para melhoramento da qualidade ambiental e de vida humana.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeCuidado de EnfermagemEnfermeiras e EnfermeirosPromoção da SaúdeSaúde AmbientalVer mais -
26/03/2021
Competência profissional para o cuidado ao idoso: percepção entre docentes, estudantes de enfermagem e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200446
Resumo
Competência profissional para o cuidado ao idoso: percepção entre docentes, estudantes de enfermagem e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200446
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0446
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer a percepção de enfermeiros, graduandos e docentes sobre as competências para o profissional enfermeiro no cuidado ao idoso.
Métodos:
estudo qualitativo analítico, desenvolvido junto a seis docentes, quatro enfermeiros e 12 estudantes de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados por meio da técnica de Discurso de Fiorin, com apoio do software MAXQDA.
Resultados:
as competências identificadas incluíram conhecimentos sobre teorias e conceitos gerais da gerontologia, comunicação, escuta, liderança, trabalho em equipe, proatividade, respeito e empatia.
Considerações finais:
conhecer as competências contribui para a compreensão do processo de envelhecimento e qualificação dos enfermeiros diante dos cuidados prestados aos idosos.
Palavras-chave: Competência ProfissionalEducação em EnfermagemEnfermagem GeriátricaEstudantes de EnfermagemIdosoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL28/10/2020
“A saúde não discute corpos trans”: História Oral de transexuais e travestis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190228
Resumo
ARTIGO ORIGINAL“A saúde não discute corpos trans”: História Oral de transexuais e travestis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190228
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0228
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender as histórias de vida e o itinerário de travestis e transexuais nos serviços de saúde.
Métodos:
estudo de abordagem qualitativa, ancorada no referencial metodológico da História Oral. Foram realizadas entrevistas, sendo tematicamente analisadas.
Resultados:
emergiram dois temas: 1) gênero e sexualidade nas histórias de vida; e 2) as trajetórias nos serviços de saúde. Estes revelaram os desafios no processo de reconhecimento da identidade de gênero perante a família e sociedade. Os relatos mostram os dilemas que transexuais e travestis enfrentam no atendimento à saúde, o que acaba por gerar o afastamento dessa população dos serviços.
Considerações Finais:
demonstrou-se que a História Oral pode ampliar o conhecimento, especialmente, sobre as histórias de vida e trajetórias nos serviços de saúde de travestis e transexuais; além disso, foram oferecidas informações que podem auxiliar gestores e profissionais de saúde na tomada de decisão ou no cuidado em relação a essas pessoas.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeIdentidade de GêneroPessoas TransgêneroSaúde das MinoriasSistema Único de SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Qualidade de vida no climatério de enfermeiras atuantes na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:154-161
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida no climatério de enfermeiras atuantes na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:154-161
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0306
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
avaliar a qualidade de vida de enfermeiras no climatério atuantes na atenção primária.
Método:
estudo descritivo-analítico, de corte transversal, realizado com 98 enfermeiras, com idade entre 40 e 65 anos, utilizando-se o questionário WHOQOL-Bref.
Resultados:
apresentaram pior nível de qualidade de vida as profissionais com idade entre 50 e 59 anos, não brancas, especialistas, divorciadas ou viúvas, com filhos, com menor renda, possuidoras de outro vínculo empregatício, carga horária de trabalho semanal acima de 40 horas, que ingeriam bebida alcoólica semanalmente, portadoras de doença crônica, em uso contínuo de medicamentos, sedentárias, que não menstruavam e não faziam tratamento hormonal, e que apresentaram a menopausa entre 43 e 47 anos.
Conclusão:
apesar das variáveis “realização de atividade física” e “idade” terem uma associação estatisticamente significante com a qualidade de vida, outras variáveis parecem interferir na dessas profissionais, indicando a necessidade de uma reflexão crítica e mais aprofundada sobre essas relações.
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ARTIGO ORIGINAL04/12/2020
“Caneta é a lâmina, minha pele o papel”: fatores de risco da automutilação em adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200578
Resumo
ARTIGO ORIGINAL“Caneta é a lâmina, minha pele o papel”: fatores de risco da automutilação em adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200578
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0578
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever os fatores de risco que influenciam o comportamento da automutilação de adolescentes em atendimento em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil, na percepção do próprio sujeito.
Método:
estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado por meio de prontuários e grupo focal com 07 adolescentes. Os depoimentos foram submetidos à análise temática de conteúdo.
Resultados:
na categoria Fatores de risco, surgiram quatro subcategorias: Fatores de adversidade familiar; Contágio social; Acontecimentos adversos de vida; Características pessoais. Conflitos, falta de suporte, uso de drogas na família, conhecer alguém que se corta, redes sociais, religiosidade, histórico de violência sexual e bullying foram identificados como fatores de risco que influenciam na automutilação.
Considerações Finais:
as adolescentes apontaram para a necessidade de diálogos livres de preconceitos nas escolas, nos dispositivos de saúde e família, configurando fatores de proteção para evitar essa prática que advém de diversos acontecimentos negativos ao longo da vida.
Palavras-chave: AdolescenteAutomutilaçãoFatores de RiscoSaúde MentalServiços Comunitários de Saúde MentalVer mais
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