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PESQUISA01/01/2017
Fragilidade em idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):747-752
Resumo
PESQUISAFragilidade em idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):747-752
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0633
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Objetivo:
conhecer a prevalência e fatores associados à fragilidade em idosos assistidos pelo Centro Mais Vida de Referência em Assistência à Saúde do Idoso ao norte de Minas Gerais, Brasil.
Método:
estudo transversal, com amostragem por conveniência. A coleta de dados ocorreu em 2015. Analisaram-se variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
foram avaliados 360 idosos com idade igual ou superior a 65 anos. A prevalência de fragilidade foi 47,2%. As variáveis associadas à fragilidade foram: idosos longevos, que vivem sem companheiro(a), possuem cuidador, apresentam sintomas depressivos, doença osteoarticular, bem como história de internação e de quedas nos últimos 12 meses.
Conclusão:
o conhecimento dos fatores associados à fragilidade permite que ações de saúde destinadas a idosos possam ser desenvolvidas.
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PESQUISA01/01/2017
Queda nas Instituições de Longa Permanência para Idosos: validação de protocolo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):740-746
Resumo
PESQUISAQueda nas Instituições de Longa Permanência para Idosos: validação de protocolo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):740-746
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0109
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Objetivos:
Validar o conteúdo de um protocolo para a gestão do risco de queda em Instituições de Longa Permanência para Idosos.
Método:
Estudo metodológico, de abordagem quantiqualitativa, utilizando a técnica de Delphi. O instrumento, construído com base na literatura, foi enviado por via electrónica, para obter consenso entre os 14 peritos que respeitam os critérios de inclusão definidos.
Resultados:
Os 27 indicadores do protocolo estão organizados em três dimensões: Preparar a Institucionalização (IRA=,88); Gerir o Risco de Queda ao longo da Institucionalização (IRA=,9) e Liderar a comunicação e formação (IRA=1), com um CVI=,91. Foram efetuadas duas rodadas para se obter consenso superior a 80% em todos os itens.
Conclusão:
Os valores obtidos no teste de fidedignidade (>0,8) atestam que o protocolo pode ser utilizado para atingir o fim que se pretende. A próxima etapa é a validação clínica do protocolo com idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos.
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PESQUISA01/01/2017
Óbitos em idosos com infecção adquirida em Unidades de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):733-739
Resumo
PESQUISAÓbitos em idosos com infecção adquirida em Unidades de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):733-739
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0611
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Objetivo:
avaliar o desfecho clínico de idosos que adquiriram infecção hospitalar hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva, correlacionando os achados com variáveis sociodemográficas e clinicas.
Método:
pesquisa descritiva, realizada com 308 pacientes idosos. A coleta deu-se em prontuários e contempla os anos de 2012 a 2015. Realizaram-se análises uni-/bivariadas.
Resultados:
registrou-se associação estatística entre os tipos de desfechos clínicos e as variáveis: faixa etária, tempo de internação, presença de comorbidades prévias, diagnóstico principal, infecção do trato respiratório e urinário, uso de cateteres vesical de demora e venoso central, ventilação mecânica e traqueostomia. A curva de sobrevivência evidenciou maior mortalidade entre idosos a partir de 80 anos.
Conclusão:
o desfecho clínico de idosos que adquirem infecção na Unidade de Terapia Intensiva é influenciado por variáveis sociodemográficas e clínicas, que incrementam as taxas de mortalidade.
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PESQUISA01/01/2017
(Geronto)tecnologia cuidativo-educacional complexa para pessoas idosas/famílias com a doença de Alzheimer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):726-732
Resumo
PESQUISA(Geronto)tecnologia cuidativo-educacional complexa para pessoas idosas/famílias com a doença de Alzheimer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):726-732
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0687
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Objetivo:
Descrever as contribuições do Grupo de Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores de Pessoas com a Doença de Alzheimer como (geronto)tecnologia cuidativo-educacional no contexto da doença de Alzheimer em pessoas idosas, na perspectiva de familiares/cuidadores.
Método:
Pesquisa exploratório-descritiva, qualitativa, realizada com 13 familiares/cuidadores de pessoas idosas, participantes do grupo de apoio de uma instituição universitária do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados coletados entre janeiro a abril/2016, com uma entrevista semiestruturada, foram submetidos à análise textual discursiva.
Resultados:
Os familiares/cuidadores referiram como contribuições do Grupo a educação e o cuidado; a educação para o cuidado e para o futuro; a troca, socialização e construção do conhecimento por meio dos diversos saberes existentes no Grupo.
Conclusão:
O Grupo contribui como (geronto)tecnologia de cuidado e educação para o cuidado; nele, são construídos conhecimentos que, aplicados na prática, auxiliam nas desordens vivenciadas, melhorando o cuidado à pessoa idosa com doença de Alzheimer.
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PESQUISA01/01/2017
Quedas em idosos institucionalizados: riscos, consequências e antecedentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):719-725
Resumo
PESQUISAQuedas em idosos institucionalizados: riscos, consequências e antecedentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):719-725
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0107
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Objetivo:
Analisar a ocorrência de quedas em idosos institucionalizados quanto aos riscos, consequências e antecedentes.
Método:
Estudo transversal, realizado com 45 idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos em João Pessoa/PB, Brasil, em junho e julho de 2016. Aplicou-se questionário sociodemográfico e Escala de Equilíbrio de Berg classificando risco de quedas quando escore inferior a 45. Realizou-se estatística descritiva e testes: t independente, Anova (Tukey), Qui-quadrado, Mann Whitney. Considerado significativamente estatístico p < 0,05 e processados no SPSS versão 19.0.
Resultados:
As quedas ocorreram em 66,7% (30), sendo 20% (9) na área externa, 66,7% (30) com doença prévia hipertensão e como consequência destacou-se fratura com 11,2% (5). A Escala de Berg avaliou pontuações diferentes (p < 0,05) quando comparadas às quedas sofridas pelos idosos, e as doenças prévias influenciaram ocorrência de quedas (p < 0,05).
Conclusão:
Necessita-se implementar políticas públicas de financiamento ou parcerias que possibilitem adaptação dos ambientes visando a redução dos riscos de quedas.
Palavras-chave: Acidentes por QuedasEnfermagemIdosoInstituição de Longa Permanência para IdososRiscoVer mais -
PESQUISA01/01/2017
Fatores associados à capacidade funcional de idosos com hanseníase
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):711-718
Resumo
PESQUISAFatores associados à capacidade funcional de idosos com hanseníase
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):711-718
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0091
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Objetivo:
investigar a associação de fatores sociodemográficos e clínicos à capacidade funcional de idosos com hanseníase.
Método:
estudo transversal, analítico realizado em Fortaleza, Ceará, com 77 idosos com hanseníase acompanhados em serviço de referência, através de entrevista, consulta ao prontuário e aplicação do Índice de Katz e Escala de Lawton e Brody.
Resultados:
a média de idade foi de 68,23 anos, com prevalência de sexo masculino, união estável/casado, renda familiar mensal média de 2,04 salários mínimos, índice baciloscópico positivo, forma clínica dimorfa e Grau de Incapacidade Física zero. Na escala de Lawton e Brody prevaleceu a independência (58,5%) com associação às variáveis “com quem reside” e “escolaridade”. Destacou-se a independência total (87,0%) no índice de Katz, associando-se estatisticamente a variável renda familiar mensal.
Conclusão:
a maioria dos participantes mostrou-se independente nos instrumentos utilizados. Ademais, os instrumentos apontaram mais associações a fatores sociodemográficos e clínicos não relacionados com a hanseníase.
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PESQUISA01/01/2017
Efeitos do suporte telefônico no controle metabólico de idosos com diabetes mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):704-710
Resumo
PESQUISAEfeitos do suporte telefônico no controle metabólico de idosos com diabetes mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):704-710
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0089
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Objetivo:
avaliar a efetividade do suporte telefônico no controle metabólico de idosos com diabetes mellitus.
Método:
estudo pragmático com 63 participantes, alocados em dois grupos, denominados G1(n=36) e G2(n=27), em uma unidade de saúde do interior paulista. O suporte telefônico foi oferecido, durante quatro meses, para o G1, por meio de 16 ligações telefônicas com conteúdo educativo, e, para o G2, foram enviadas correspondências por via postal.
Resultados:
no G1 houve significância estatística na redução dos parâmetros das variáveis glicemia de jejum, pressão arterial sistólica e diastólica. No G2, houve redução discreta de algumas variáveis, mas sem significância estatística.
Conclusão:
o suporte telefônico foi considerado uma estratégia educativa efetiva para idosos com diabetes mellitus e favoreceu a redução da glicemia de jejum e, em conjunto com outras estratégias, pode agregar valor na redução da hemoglobina glicada (NCT 01972412).
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PESQUISA01/01/2017
Estresse e otimismo de idosos cuidadores de idosos que residem com crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):697-703
Resumo
PESQUISAEstresse e otimismo de idosos cuidadores de idosos que residem com crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):697-703
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0088
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Objetivo:
avaliar a relação entre estresse e otimismo de idosos cuidadores informais de idosos e que residem com crianças. Método: estudo transversal com 50 idosos cuidadores de idosos que residem com crianças e são cadastrados na atenção básica. As entrevistas ocorreram no domicílio do participante e foram avaliadas características do idoso dependente de cuidados e das crianças, características sociodemográficas, estresse por meio da Escala de Estresse Percebido e o otimismo por meio da Escala de Espiritualidade de Pinto e Pais-Ribeiro, no idoso cuidador. Para análise estatística foi utilizado o teste correlação de Spearman.
Resultados:
o nível médio de estresse foi de 23,9 pontos e de otimismo foi de 3,3 pontos. A análise de correlação mostrou que quanto maior o nível de otimismo significativamente menor foi o nível de estresse percebido dos idosos cuidadores de idosos que residiam com crianças.
Conclusão:
foi identificada correlação inversamente proporcional entre estresse e otimismo.
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03/03/2021
Análise de conceito da Sede Perioperatória para o desenvolvimento de um novo diagnóstico de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200065
Resumo
Análise de conceito da Sede Perioperatória para o desenvolvimento de um novo diagnóstico de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200065
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0065
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Objetivos:
analisar o conceito de sede perioperatória para o desenvolvimento de uma nova estrutura diagnóstica segundo a NANDA Internacional.
Métodos:
estudo de análise de conceito baseado no referencial proposto por Walker e Avant, instrumentalizada por meio de uma revisão integrativa da literatura nas bases SCOPUS, CINAHL, PUBMED, LILACS e WOS. A elaboração da estrutura diagnóstica seguiu as diretrizes da NANDA Internacional.
Resultados:
foram analisados 41 estudos revelando que a sede perioperatória é prevalente e intensa, tendo como núcleo do conceito atributos viscerais e comportamentais. Antecedentes indicam que o paciente cirúrgico é vulnerável à sede, e como consequentes, 16 sinais e sintomas foram organizados e casos modelo foram desenvolvidos. Foi desenvolvido uma estrutura diagnóstica para a sede perioperatória.
Considerações Finais:
a análise de conceito permitiu a padronização da linguagem que descreve o paciente com sede, auxiliando a identificação, planejamento de ações e comunicação da assistência de enfermagem perioperatória.
Palavras-chave: Assistência PerioperatóriaDiagnóstico de EnfermagemFormação de ConceitoSedeTerminologia Padronizada em EnfermagemVer mais -
20/08/2021
Historicidade da pós-graduação em enfermagem no Brasil: uma análise da sociologia das profissões
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20190827
Resumo
Historicidade da pós-graduação em enfermagem no Brasil: uma análise da sociologia das profissões
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20190827
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0827
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Objetivos:
analisar as produções científicas acerca da história da pós-graduação em enfermagem brasileira à luz da Sociologia das Profissões de Eliot Freidson.
Métodos:
revisão integrativa, realizada nas bases indexadas na Biblioteca Virtual da Saúde. Seguiram-se as recomendações da Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Adotaram-se a Análise de Conteúdo Temática e as concepções de Eliot Freidson.
Resultados:
elencaram-se duas categorias: “Institucionalização da pós-graduação em enfermagem brasileira”, ressaltando o processo histórico da profissionalização da enfermagem pela transição de um cuidado empírico para o profissional, subsidiado pelo monopólio da construção de saber próprio; “A produção científica da pós-graduação em enfermagem no Brasil”, evidenciando o fortalecimento da nova geração de enfermeiros pesquisadores no país, visto a maior cientificidade no ensino pela implantação da pós-graduação.
Considerações Finais:
as análises apresentam a historicidade da institucionalização da pós-graduação subsidiando a compreensão dos delineamentos da profissionalização da enfermagem brasileira.
Palavras-chave: BrasilEducação de Pós-Graduação em EnfermagemEnfermagemHistória da EnfermagemRevisãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL05/12/2019
O cuidado da enfermeira à dimensão espiritual da pessoa idosa hospitalizada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:236-242
Resumo
ARTIGO ORIGINALO cuidado da enfermeira à dimensão espiritual da pessoa idosa hospitalizada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:236-242
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0685
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Objetivo:
analisar o cuidado da enfermeira à dimensão espiritual da pessoa idosa hospitalizada.
Método:
estudo qualitativo, fundamentado na Teoria do Cuidado Humano Transpessoal de Jean Watson. Fizeram parte do estudo 17 enfermeiras que trabalham em um centro geriátrico de Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de depoimentos ocorreu entre janeiro e abril de 2018, através de entrevista.
Resultados:
os cuidados espirituais desvelados foram: diálogo, estímulos e respeito às atividades religiosas, acolhimento, empatia. Um dos obstáculos à prestação desses cuidados foi o despreparo em acessar a dimensão espiritual da pessoa idosa.
Considerações finais:
a espiritualidade é uma dimensão do cuidado humano e holístico de enfermagem. Cuidar do espírito contribui para fomentar o cuidado transpessoal. A dificuldade pode estar na falta de preparo de enfermeiras e enfermeiros, sendo necessário que cultivem e vivam sua própria espiritualidade, transmitindo a compreensão em cada relação de cuidado.
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ARTIGO ORIGINAL06/09/2022
Avaliação das propriedades psicométricas do instrumento eHealth Literacy Scale em adultos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201320
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação das propriedades psicométricas do instrumento eHealth Literacy Scale em adultos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201320
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1320
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Objetivo:
Traduzir e adaptar a eHealth Literacy Scale para a realidade cultural do Brasil e avaliar suas propriedades psicométricas da versão em português brasileiro.
Métodos:
O instrumento foi traduzido e adaptado ao português brasileiro e, em seguida, aplicado em uma amostra de 502 indivíduos entre 18 e 80 anos residentes em áreas circunvizinhas a seis Unidades de Saúde da Família de um município do interior do estado de São Paulo, Brasil. Os dados foram avaliados mediante análises fatorial exploratória e confirmatória, Teoria de Resposta ao Item e confiabilidade do instrumento (alfa de Cronbach e ômega de McDonald).
Resultados:
O instrumento eHealth Literacy Scale – versão brasileira (eHEALS-Br) apresentou excelente consistência interna (α = 0,95 e ω = 0,95), apenas uma dimensão e variância explicada de 81,79%.
Conclusões:
A versão brasileira do instrumento mostrou excelentes propriedades psicométricas para aferição dos níveis de letramento digital em saúde em adultos do nosso país.
Palavras-chave: Alfabetização DigitalAtenção Primária à SaúdeEstudos de ValidaçãoLetramento em SaúdeSistema Único de SaúdeVer mais -
14/04/2021
Fatores associados à ansiedade em residentes multiprofissionais em saúde durante a pandemia por COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200961
Resumo
Fatores associados à ansiedade em residentes multiprofissionais em saúde durante a pandemia por COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200961
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0961
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Objetivo:
Estimar a prevalência e os fatores associados à ansiedade entre residentes multiprofissionais em saúde durante a pandemia da COVID-19.
Métodos:
Estudo transversal, realizado em julho de 2020 com residentes multiprofissionais em saúde (n = 67) de um hospital universitário. Utilizou-se a Beck Anxiety Inventory para avaliação da ansiedade. Analisaram-se os dados usando teste qui-quadrado, razão de verossimilhança e análise múltipla mediante regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
A proporção de ansiedade moderada/grave foi de 31,30%, que apresentou associação significante com trabalhar em setores envolvendo COVID-19 e diretamente com casos suspeitos/confirmados de COVID-19. Na análise múltipla, observou-se prevalência de ansiedade nos participantes que precisaram de acompanhamento psicológico após entrada na residência e que usavam psicotrópicos.
Conclusão:
Os resultados parecem indicar que os residentes tiveram sua saúde mental prejudicada durante a pandemia, porém a manutenção das variáveis no modelo também sugere que buscaram ajuda para o controle da ansiedade.
Palavras-chave: AnsiedadeHospitais UniversitáriosInfecções por CoronavirusInternato e ResidênciaPandemiaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL20/08/2021
Risco de suicídio entre estudantes de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20200867
Resumo
ARTIGO ORIGINALRisco de suicídio entre estudantes de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(6):e20200867
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0867
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Objetivos:
identificar o risco e o grau de risco de suicídio em estudantes de enfermagem de uma instituição pública do interior de Pernambuco, Brasil.
Métodos:
tratou-se de uma pesquisa transversal, quantitativa, realizada com 150 estudantes. Para a coleta de dados utilizou-seum questionário sociodemográfico e o instrumento, M.I.N.I. – versão brasileira 5.0.0- Módulo C – Risco de Suicídio. As análises estatísticasforam realizadas no IBM® SPSS®, versão 23.
Resultados:
53,3% dos estudantes de enfermagem apresentaram risco de suicídio; desses, 20,7% tinham alto risco. Ademais, 22,67% relataram tentativa de suicídio anterior. Destaca-se que os estudantes sem companheiro apresentam maior percentual de risco de suicídio (56,8%) do que os com companheiro (29,4%).
Conclusões:
percebe-se a necessidade do desenvolvimento de programas que identifiquem estudantes com risco de suicídio nas instituições de ensino superior, para a conscientização do problema e a implementação de políticas de promoção da saúde mental no meio acadêmico.
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REFLEXÃO05/02/2021
Escuta empática: estratégia de acolhimento aos profissionais de enfermagem no enfrentamento da pandemia por coronavírus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200721
Resumo
REFLEXÃOEscuta empática: estratégia de acolhimento aos profissionais de enfermagem no enfrentamento da pandemia por coronavírus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200721
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0721
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Objetivo:
refletir sobre a utilização da escuta empática como estratégia de acolhimento aos profissionais de enfermagem no enfrentamento dos desafios durante a pandemia pelo novo coronavírus.
Métodos:
estudo do tipo reflexão, realizado com base em levantamentos de dados atualizados e aspectos teórico-conceituais da Comunicação Não Violenta e escuta empática.
Resultados:
na atuação durante a pandemia de COVID-19, o profissional de enfermagem está exposto a violências de diferentes naturezas relacionadas ao estresse ocupacional, sobrecarga de trabalho, angústias e sofrimentos silenciados, com implicações na saúde do trabalhador, que pode ser beneficiado e fortalecido com a escuta empática.
Considerações finais:
a crise sanitária tem evidenciado as fragilidades do sistema de saúde. A enfermagem atua como o maior contingente da força de trabalho em saúde no enfrentamento da pandemia. A escuta empática é uma estratégia potente na atenção e fortalecimento dos profissionais de enfermagem.
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14/04/2021
Trabalho emocional de enfermeiros da linha de frente do combate à pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200660
Resumo
Trabalho emocional de enfermeiros da linha de frente do combate à pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200660
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0660
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Objetivo:
Analisar as experiências de enfermeiros da linha de frente do combate à pandemia de COVID-19 quanto ao desempenho do trabalho emocional (TE) visando à sua caracterização e identificação de estratégias de suporte e oportunidades de desenvolvimento dos enfermeiros e das práticas.
Métodos:
Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, com análise de conteúdo de 11 narrativas escritas e relatos de um grupo focal composto por enfermeiros com experiência de cuidados a pacientes com COVID 19, de diferentes Centros Hospitalares de Lisboa, Portugal.
Resultados:
Extraíram-se cinco temas: 1) Desafios vividos pelos enfermeiros na linha de frente; 2) Emoções experienciadas por enfermeiros na prestação de cuidados; 3) Respostas emocionais de enfermeiros e pacientes: impacto nos cuidados; 4) Trabalho Emocional de enfermeiros no processo de cuidados ao paciente; 5) Oportunidades de desenvolvimento face ao desafio emocional exigido dos enfermeiros no combate à COVID-19.
Considerações finais:
Os enfermeiros demonstraram capacidade de transformar positivamente esta experiência profundamente emocional.
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