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ARTIGO ORIGINAL02/02/2022
Concepções dos estudantes de pós-graduação em Enfermagem sobre integridade científica e ética na pesquisa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210060
Resumo
ARTIGO ORIGINALConcepções dos estudantes de pós-graduação em Enfermagem sobre integridade científica e ética na pesquisa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210060
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0060
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer as concepções dos estudantes de pós-graduação em Enfermagem sobre integridade em pesquisa científica.
Métodos:
estudo qualitativo, descritivo e exploratório realizado em outubro de 2020, com 40 estudantes de um programa de pós-graduação em Enfermagem de uma universidade pública do Sul do Brasil. As entrevistas tiveram ênfase na integridade científica e sua importância para as pesquisas científicas; foram realizadas usando ferramenta síncrona de comunicação e analisadas pela análise textual discursiva.
Resultados:
emergiram duas categorias: “Integridade científica: a dimensão ética da pesquisa” e “Implicações do produtivismo acadêmico para a integridade científica”. Tal integridade mostra-se intrinsecamente relacionada aos elementos éticos de suporte, bem como às nuances do produtivismo e seus impactos para a integridade.
Considerações Finais:
é necessária a transversalização de práticas éticas nos âmbitos de produção da ciência, para que o conhecimento seja perpetuado em harmonia com a integridade e suas representações para a comunidade.
Palavras-chave: Educação de Pós-Graduação de EnfermagemEstudantes de EnfermagemÉtica em PesquisaPesquisa em EnfermagemRevisão de Integridade CientíficaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL02/02/2022
Estágio Curricular Supervisionado: atribuições e limitações na perspectiva do enfermeiro supervisor, docente orientador e gestor
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210098
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstágio Curricular Supervisionado: atribuições e limitações na perspectiva do enfermeiro supervisor, docente orientador e gestor
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210098
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0098
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
descrever as atribuições e limitações na atuação dos enfermeiros supervisores de estágio, docentes orientadores e gestores no processo de realização do Estágio Curricular Supervisionado na formação do enfermeiro.
Métodos:
pesquisa qualitativa exploratória-descritiva. Foram realizadas entrevistas, entre fevereiro e julho de 2018, com 26 participantes, como quatro gestores, nove docentes orientadores, seis enfermeiros supervisores da atenção básica e sete enfermeiros supervisores da atenção hospitalar. A análise dos dados ocorreu pela técnica de Análise de Conteúdo.
Resultados:
dentre as principais atribuições, destacaram-se a participação na organização do campo, mediação entre instituição de ensino e de saúde, apresentação do mundo do trabalho; como limitações, o elevado número de instituições no campo, a sobrecarga de trabalho, descompromisso ou falta de preparo didático para com a formação discente.
Considerações Finais:
evidenciou-se a necessidade de (re)definir e clarificar os papéis de todos e (re)pensar as estratégias de integração para o acompanhamento dos discentes.
Palavras-chave: Apoio ao Desenvolvimento de Recursos HumanosCapacitação de Recursos Humanos em SaúdeEducação em EnfermagemEnfermagemPesquisa em Educação de EnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL02/02/2022
A influência das condutas da equipe de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210132
Resumo
ARTIGO ORIGINALA influência das condutas da equipe de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210132
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0132
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Objetivos:
analisar os efeitos das condutas dos profissionais de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação.
Métodos:
estudo transversal, com 384 participantes que receberam vacinas. Analisadas informações de antecedentes vacinais, vacinas administradas e orientações sobre vacinação. Realizadas análises descritivas e bivariada, por meio de regressão logística simples (Odds Ratio não ajustada).
Resultados:
as orientações sobre os eventos (RP=1.8; p=0,001) e as condutas frente a sua ocorrência (RP=1.7; p=0,001) são atividades que influenciam a vigilância dos eventos adversos pós-vacinação. Mais da metade dos participantes não recebeu orientações sobre as vacinas administradas, os eventos e as condutas em caso de ocorrência. Somente 38,5% foram orientados sobre as vacinas administradas e 40,6%, sobre os eventos adversos. Na presença do evento, 29,9% relataram que procuraram os serviços para notificação.
Conclusões:
realizar triagem adequada, orientar a respeito das vacinas e dos eventos adversos são medidas preventivas essenciais para fortalecer a vigilância de eventos adversos pós-vacinação.
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ANÁLISE02/02/2022
Armazenamento de endoscópios gastrointestinais: qual o tempo seguro para o reúso?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210216
Resumo
ANÁLISEArmazenamento de endoscópios gastrointestinais: qual o tempo seguro para o reúso?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210216
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0216
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar o tempo de armazenamento seguro para utilização de endoscópios flexíveis gastrointestinais após a desinfecção de alto nível, bem como os critérios definidores desse tempo.
Métodos:
realizou-se uma revisão integrativa da literatura na Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed, Scopus e Web of Science, considerando artigos originais publicados desde 2000.
Resultados:
foram selecionados 11 artigos, cujos tempos de armazenamento variaram entre 1 e 56 dias, com predomínio de um a sete dias (73%). Utilizaram-se diversos critérios para definição desse tempo, sendo predominantes a premissa do processamento eficiente (100%), uso de flush de álcool (64%), uso de armários de secagem (18%), entre outros.
Conclusões:
os critérios para determinação do tempo de armazenamento não evidenciaram um consenso para prática clínica. Ampliar a discussão dessa temática com definição das condições mínimas necessárias é de fundamental importância para a redução de riscos e segurança do procedimento e do paciente.
Palavras-chave: Armazenamento de ProdutosContaminação de EquipamentosDesinfecçãoEndoscópiosSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL14/01/2022
Conhecimentos, atitudes e práticas relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis de homens em situação prisional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201273
Resumo
ARTIGO ORIGINALConhecimentos, atitudes e práticas relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis de homens em situação prisional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201273
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1273
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Objetivos:
analisar os conhecimentos, as atitudes e práticas relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis de homens em situação prisional.
Métodos:
estudo qualitativo, baseado na metodologia Conhecimento, Atitude e Prática, realizado com 30 homens em situação prisional. Aplicou-se entrevista individual submetida à Análise do Discurso.
Resultados:
o conhecimento incipiente dos homens esteve associado ao: adoecimento próprio e do outro, diagnóstico e percepção do comportamento de risco, perpassado pela desconfiança ou não entendimento do teste rápido para detecção. As atitudes envolveram culpabilização das parcerias; não adesão aos insumos de prevenção; resistência na procura por serviços de saúde. As práticas vinculam-se ao cuidado à saúde após a identificação da doença, uso de preservativo peniano e cuidado com as parcerias.
Conclusões:
o reduzido conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis torna as atitudes estereotipadas, estigmatizadas, comprometidas pelo nível de instrução. As práticas são fragilizadas pelo nível de assistência à saúde e pelos limites da privação de liberdade.
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ARTIGO ORIGINAL14/01/2022
Elementos da estrutura hospitalar demarcando (in)visibilidades da violência institucional à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200785
Resumo
ARTIGO ORIGINALElementos da estrutura hospitalar demarcando (in)visibilidades da violência institucional à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200785
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0785
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Objetivos:
analisar os elementos da estrutura hospitalar que demarcam (in)visibilidades da violência institucional em crianças hospitalizadas.
Métodos:
estudo qualitativo descritivo-exploratório, que utilizou aproximações com o pensamento foucaultiano. Participaram 10 acompanhantes e 39 profissionais de saúde de um hospital universitário em Salvador, Bahia. A coleta de dados ocorreu de novembro 2018 a junho 2019 através de entrevista semiestruturada. Utilizou-se o método da análise do discurso. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados:
a violência institucional foi compreendida nas violações e invisibilidades da estrutura dos serviços de saúde através dos problemas: na infraestrutura (estrutura física, falta de recursos humanos e materiais, sucateamento de equipamentos); administrativos e de gestão; peregrinação.
Considerações Finais:
é necessário perceber as invisibilidades da infraestrutura para atuar no enfrentamento da violência institucional à criança hospitalizada.
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ARTIGO ORIGINAL14/01/2022
Adolescentes, áreas de pobreza, violência e saúde pública: um enfoque interseccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20190685
Resumo
ARTIGO ORIGINALAdolescentes, áreas de pobreza, violência e saúde pública: um enfoque interseccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20190685
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0685
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Objetivos:
discutir a influência da pobreza urbana no contexto da violência entre adolescentes sob a perspectiva da interseccionalidade.
Métodos:
a pesquisa original, de tipo pesquisa-ação, analisou dados produzidos em 13 oficinas. Participaram adolescentes de ambos os sexos, entre 15 e 17 anos, de uma escola pública de um bairro de periferia de São Paulo, SP. A proposta metodológica de análise interseccional orientou a interpretação do material empírico.
Resultados:
a intersecção de classe com gênero pode potencializar em alguns homens a (re)produção das violências. A intersecção de raça/cor, classe social, gênero e território contribui na construção de narrativas que naturalizam as desigualdades e, assim, justificam as discriminações.
Considerações Finais:
são necessárias e oportunas políticas públicas que considerem os contextos sociais e experiências dos sujeitos resultantes das articulações dos marcadores sociais.
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ARTIGO ORIGINAL14/01/2022
Rede intersetorial de atendimento às mulheres em situação de violência: trabalho artesanal construído pelas pessoas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210142
Resumo
ARTIGO ORIGINALRede intersetorial de atendimento às mulheres em situação de violência: trabalho artesanal construído pelas pessoas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210142
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0142
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
discutir os sentidos atribuídos por profissionais à construção da rede de atendimento às mulheres em situação de violência.
Métodos:
Pesquisa Convergente Assistencial desenvolvida com aplicação de grupo de convergência com 32 participantes de setores da saúde, assistência social ou segurança pública, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Os dados foram produzidos durante dez encontros, pautados na metodologia da problematização, submetidos à análise de conteúdo temática e interpretados com o referencial de redes.
Resultados:
a construção da rede é um trabalho artesanal realizado pelas pessoas continuamente, permeado por vínculo, comunicação e parcerias entre os serviços e conhecimento dos processos de trabalho. As amarrações exigem movimento permanente.
Considerações Finais:
construir rede implica definir linhas que se entrelaçam; formar nós que criam conexões intersetoriais. Há necessidade de institucionalização dos processos por meio de protocolos de continuidade do cuidado, associados a um sistema de comunicação eficiente entre os setores.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeColaboração IntersetorialEnfermagemViolência de GêneroViolência por Parceiro ÍntimoVer mais
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ARTIGO ORIGINAL09/03/2020
Qualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0792
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Objetivos:
avaliar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam em uma central de materiais e esterilização (CME).
Métodos:
estudo exploratório, descritivo, quantitativo, realizado com 82 profissionais da enfermagem que atuavam na central de materiais e esterilização de um hospital universitário, no período de setembro a novembro de 2017. Foi aplicado um instrumento semiestruturado e um questionário, “Medical Outcomes Study Short-Form 36”.
Resultados:
os participantes eram, em maioria, do sexo feminino, casados, na faixa etária de 31-40 anos; 47,6% tinham de 6-10 anos de profissão e 82,9% referiram tempo de serviço em CME de 1-5 anos. Os domínios de qualidade de vida mais atingidos foram Dor, Vitalidade, Estado Geral de Saúde e Aspectos Sociais.
Conclusões:
O estudo mostrou que é preciso repensar e recriar a dinâmica do trabalho em CME na perspectiva de melhorar a qualidade de vida desses profissionais de enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Estresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180898
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180898
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0898
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Objetivo:
Avaliar o estresse, associando-o aos aspectos sociodemográficos e clínicos de enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências.
Método:
Trata-se de estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado com 123 enfermeiros, que responderam a um questionário, para conhecer variáveis sociodemográficas e clínicas. Foi utilizada a Job Stress Scale, que avalia o estresse no trabalho.
Resultados:
Os resultados indicaram que a maioria eram mulheres, de 20 a 40 anos, casadas, sem outro vínculo empregatício e com especialização. Possuíam baixo controle, baixa demanda no trabalho e executavam trabalho considerado passivo. As mulheres referiram trabalho passivo e alto desgaste, enquanto os homens dividiram-se igualmente entre o perfil ativo e passivo com baixo desgaste.
Conclusão:
O trabalho passivo é nocivo à saúde e está relacionado à falta de autonomia, de poder de decisão e de suporte social. Pode conduzir à redução da capacidade de produzir soluções para os problemas enfrentados no cotidiano laboral.
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12/07/2021
Estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20210040
Resumo
Estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20210040
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0040
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Objetivo:
Descrever estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros durante a pandemia da COVID-19.
Método:
Estudo transversal, descritivo e de abrangência nacional, que foi realizado em 2020 com 1.015 homens residentes no Brasil. Empregou-se estatística descritiva.
Resultados:
Predominaram jovens (41,2%), negros (61,4%), com alta escolaridade (66,8%), alta renda (33,2%), residentes com familiares/amigos(as) (49,7%) e trabalhadores formais (65,6%). Como estratégias de enfrentamento predominaram: uso exclusivo do sistema privado de saúde (36,4%), suporte de familiares/amigos(as) (78,2%) e atividades de lazer (97,7%) e domésticas (64,9%). Distanciamento social (59,7%), situações econômica (58,0%) e de trabalho (44,4%) foram os principais motivos de preocupação. Dentre as atitudes de prevenção/controle prevaleceram a lavagem das mãos (94,3%) e o distanciamento social (91,0%). Consumo de mídias (84,6%) e de risco à saúde (65,4%) foram os principais hábitos aumentados.
Conclusão:
Homens brasileiros adotaram estratégias de enfrentamento recomendadas pelas autoridades sanitárias, com preocupações e hábitos de potencial risco à saúde física e mental.
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ARTIGO ORIGINAL14/07/2021
Sistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
Resumo
ARTIGO ORIGINALSistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1361
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar os dados demográficos, perfil clínico e desfechos de pacientes em serviço de emergência segundo o nível de prioridade do Sistema de Triagem de Manchester.
Métodos:
estudo transversal, analítico, realizado com 3.624 prontuários. Para análise estatística, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado.
Resultados:
indivíduos da categoria branca apresentaram idade mais avançada. Nas categorias vermelha e branca, observou-se um maior percentual de homens quando comparados às mulheres (p=0,0018) e maior prevalência de antecedentes pessoais. Pacientes com prioridade amarela apresentaram maior percentual de dor (p<0,0001). Aqueles da categoria vermelha tiveram maior frequência de sinais vitais alterados, causas externas e desfecho óbito. Houve maior percentual de exames realizados e internação na categoria laranja. Pacientes com prioridade azul apresentaram maior percentual de queixas inespecíficas e dispensa após classificação de risco.
Conclusões:
foi evidenciado maior percentual de sinais vitais alterados, número de exames realizados, internação e óbito nas categorias de alta prioridade do protocolo de Manchester.
Palavras-chave: Avaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde)Enfermagem em EmergênciaServiço Hospitalar de EmergênciaSinais VitaisTriagemVer mais -
ANÁLISE05/08/2020
Comunicação de más notícias em pediatria: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190059
Resumo
ANÁLISEComunicação de más notícias em pediatria: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190059
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0059
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar as evidências científicas dos elementos da comunicação no processo de comunicação de más notícias em pediatria.
Métodos:
revisão integrativa nas bases de dados LILACS, PubMed e WoS. Foram incluídos estudos primários, em português, espanhol ou inglês.
Resultados:
as evidências dos 40 estudos foram organizadas de acordo com os elementos da comunicação: emissor (família e/ou profissional), receptor (família e/ou criança), mensagem (notícias ruins, más ou difíceis sobre diagnóstico/prognóstico; de modo empático, honesto, objetivo, esperançoso e disponível), canal (materiais, qualidade, quantidade e velocidade), contexto e efeitos (alterações sociais e emocionais), ruídos (sentimentos e linguagem) e falhas (silenciamento e informações enganosas).
Conclusões:
há necessidade de preparação da instituição e equipe, bem como da família e da criança, de modo a promover a corresponsabilização nesse processo, minimizar o sofrimento e os ruídos de comunicação e evitar as falhas, reconhecendo o direito da criança de saber de sua condição.
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ARTIGO ORIGINAL03/03/2021
Tendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
Resumo
ARTIGO ORIGINALTendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0058
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a tendência temporal das taxas de doadores efetivos de órgãos e tecidos, de notificações e tipos de órgãos transplantados por milhão da população no Brasil.
Métodos:
estudo ecológico, de séries temporais, sobre notificações de doações de órgãos e transplantes. Os dados foram fornecidos pelo Registro Brasileiro de Transplantes e analisados por meio de regressão polinomial.
Resultados
detectou-se tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos, com aumento médio ao ano de 2,33 e 0,92, respectivamente. A Região Sul apresentou a maior taxa de potenciais doadores (83,8) e doadores efetivos (34,1) e a Região Norte, a menor (20,2 e 3,9). A recusa familiar consistiu no principal impedimento para efetivar a doação.
Conclusões
os resultados demonstram tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos em todo o Brasil, com destaque para a região Sul. Dentre os principais motivos para a não doação, destacam-se a recusa familiar e a contraindicação médica.
Palavras-chave: Bases de Dados como AssuntoBrasilEpidemiologiaObtenção de Tecidos e ÓrgãosTransplanteVer mais -
ANÁLISE29/01/2021
Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
Resumo
ANÁLISEPerfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0624
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
mapear o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19 na literatura mundial.
Métodos:
scoping review sistematizada pelo protocolo Joanna Briggs Institute nas bases de dados PubMed/MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Science direct e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos com crianças e/ou adolescentes com diagnóstico laboratorial da COVID-19.
Resultados:
trinta e dois artigos foram incluídos na revisão. A maioria das crianças e adolescentes era do sexo masculino, com contaminação pela transmissão familiar. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre, tosse e diarreia. Dez estudos citaram condição/doença pré-existentes, e o tempo de internação variou de um a vinte dias. Três óbitos foram referidos e nenhum estudo apresentou a raça/cor, escolaridade e condições socioeconômicas.
Conclusão:
foi possível traçar o perfil epidemiológico com informações sobre faixa etária, sexo, provável contaminação da doença, manifestações clínicas, presença de doença/condição pré-existente, internação e óbitos entre crianças e adolescentes com COVID-19.
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