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ARTIGO ORIGINAL09/10/2023
Intervenção educativa em habilidades sociais para enfermeiros da Atenção Básica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220503
Resumo
ARTIGO ORIGINALIntervenção educativa em habilidades sociais para enfermeiros da Atenção Básica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220503
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0503pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar uma intervenção educativa em habilidades sociais para enfermeiros que atuam na Atenção Básica à Saúde.
Método:
trata-se de uma investigação qualitativa do tipo pesquisa-intervenção, realizada nos municípios de abrangência da 17ª Regional de Saúde do Paraná. Foi desenvolvida em três etapas inter-relacionadas: exploratória, onde foram realizadas reuniões com os gestores para definição dos grupos e logísticas de funcionamento do curso; intermediária, desenvolvida nos encontros com os grupos distintos de enfermeiros, abordando os temas selecionados; avaliativa, na qual os enfermeiros elaboraram um plano pessoal para aprimorarem suas habilidades sociais.
Resultados:
os participantes foram 57 enfermeiros que atuavam como coordenadores da Atenção Básica. Consideraram a intervenção educativa em habilidades sociais fundamental para mudanças positivas na sua atuação profissional.
Considerações finais:
a intervenção educativa em habilidades sociais foi avaliada como uma estratégia importante para fortalecer o desenvolvimento das competências gerencias e assistenciais do enfermeiro.
Palavras-chave: Atenção Primária àEnfermagemGestão em SaúdeHabilidades SociaisRelações InterpessoaisSaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL09/10/2023
Estresse percebido por mototaxistas e sua relação com características sociodemográficas e ocupacionais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220505
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse percebido por mototaxistas e sua relação com características sociodemográficas e ocupacionais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220505
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0505pt
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Objetivo:
Investigar associação de características sociodemográficas e ocupacionais com alto nível de estresse percebido em mototaxistas.
Método:
Estudo transversal realizado com mototaxistas que responderam a instrumentos sobre variáveis sociodemográficas e ocupacionais – Perceived Stress Scale, Job Content Questionnaire e Effort-Reward Imbalance. Empregou-se a estatística descritiva, teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson com variância robusta. A significância estatística foi 5%.
Resultados:
Dos 800 mototaxistas, 46,8% apresentaram alto nível de estresse percebido. Na análise multivariada, o alto nível de estresse foi associado com baixo controle sobre o trabalho (RP=7,76; IC95%=5,19-11,61), baixo suporte social no trabalho (RP=3,87; IC95%=2,95 5,08), jornada de trabalho maior que oito horas por dia (RP=1,47; IC95%=1,21-1,78) e renda mensal menor ou igual a dois salários mínimos (RP=1,34; IC95%=1,13-2,58).
Conclusão:
Extensa jornada de trabalho, estressores ocupacionais e baixa renda foram associados ao alto nível de estresse percebido. Políticas públicas e intervenções para minimizar estressores ocupacionais são imprescindíveis.
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ARTIGO ORIGINAL09/10/2023
Atuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família na atenção à saúde LGBT+
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220514
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família na atenção à saúde LGBT+
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220514
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0514pt
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Objetivo:
Analisar a atuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família na atenção à saúde de pessoas LGBT+.
Métodos:
Estudo qualitativo baseado na Análise Institucional. Os dados foram coletados em agosto de 2021 por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 14 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família em municípios do Estado de São Paulo. Foram processados pelo software IRaMuTeQ® e analisados lexicalmente.
Resultados:
O corpus textual gerou três temas, que abordam a prática das enfermeiras, as dificuldades e desafios enfrentados por elas no atendimento às pessoas LGBT+ e a associação direta de pessoas LGBT+ às infecções sexualmente transmissíveis.
Considerações finais:
O despreparo, o acesso à informação e o desenvolvimento de uma escuta ampliada ainda são lacunas na atuação de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família no cuidado com pessoas LGBT+, mas o acolhimento e a criação de vínculos têm sido estratégias adotadas para aproximar a assistência de enfermagem das pessoas LGBT+.
Palavras-chave: Atenção Primária àEnfermagemMinorias Sexuais e de GêneroSaúdeSaúde PúblicaSexualidadeVer mais -
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA09/10/2023
Protocolo de organização de serviço para enfrentamento do sofrimento psíquico de universitários: uma construção coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220535
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAProtocolo de organização de serviço para enfrentamento do sofrimento psíquico de universitários: uma construção coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220535
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0535pt
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Objetivo:
relatar experiência sobre o processo de elaboração coletiva de protocolo de organização de serviço para enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes de universidade pública do interior paulista.
Método:
relato de experiência da produção do protocolo, produto de pesquisa-ação, realizada conforme modelo de protocolo de cuidado à saúde e de organização de serviço, viabilizada por encontros remotos com 33 profissionais vinculados à gestão e aos serviços dos departamentos de saúde e assistência social da universidade.
Resultados:
a produção coletiva do protocolo oportunizou a pactuação institucional de ações educativas, terapêuticas e de apoio, para serem desenvolvidas em grupo ou individualmente com os estudantes, sendo previstas as de educação permanente com os servidores.
Considerações finais:
esta experiência possibilitou elencar ações específicas para o enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes universitários, aproximando profissionais da assistência aos da gestão, promovendo intercâmbio de concepções e práticas para ressignificar e transformar o trabalho desenvolvido.
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09/10/2023
Validação de Procedimento Operacional Padrão sobre administração intramuscular de vacina em adultos: estudo metodológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220692
Resumo
Validação de Procedimento Operacional Padrão sobre administração intramuscular de vacina em adultos: estudo metodológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220692
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0692pt
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Objetivo:
validar um Procedimento Operacional Padrão sobre a técnica de administração de vacinas pela via intramuscular em adultos utilizando vibração em alta frequência associada à crioterapia.
Métodos:
revisão de literatura sobre a prática de vacinação intramuscular utilizando dispositivo de vibração associado à crioterapia. Em seguida, elaborou-se um formulário para validação do instrumento, com detalhamento dos itens que foram avaliados por juízes seguindo recomendações da literatura. As respostas dos juízes foram avaliadas pelo Índice de Validade de Conteúdo, sendo validados os itens cujo índice foi maior ou igual a 0,80.
Resultados:
25 enfermeiros participaram da validação, captando o parecer dos juízes quanto à relevância, clareza e precisão dos itens. Os juízes validaram o instrumento segundo os valores, que permaneceram entre 0,88 e 1,0.
Conclusões:
o instrumento desenvolvido e validado é uma ferramenta capaz de garantir a segurança e padronizar a prática de imunização nas salas de vacina.
Palavras-chave: Avaliação de Processos em Cuidados de SaúdeEnfermagemEstudo de ValidaçãoInjeções IntramuscularesVacinasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL09/10/2023
Hábitos alimentares: que alimentos consomem as crianças dos 12 aos 36 meses?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220393
Resumo
ARTIGO ORIGINALHábitos alimentares: que alimentos consomem as crianças dos 12 aos 36 meses?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220393
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0393pt
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Objetivo:
identificar os hábitos alimentares dos toddlers.
Método:
estudo transversal de análise quantitativa, com amostra de 808 toddlers que frequentavam creches do distrito de Viseu, Portugal, entre novembro de 2018 e setembro de 2019. Realizou-se coleta de dados com um questionário direcionado aos pais.
Resultados:
a prevalência de crianças que diariamente realizavam seis refeições era de 42,8%, e 42,5%, as que realizavam cinco refeições. Constatou-se que 2,0% das crianças consumia chocolates, 1,0%, sobremesas doces, e 0,4%, bebidas gaseificadas, diariamente. Em média, o consumo de laticínios (M=5,61; DP=2,62) e de carnes/peixes/ovos (M=4,80; DP=3,57) era superior ao recomendado, enquanto o consumo de gorduras (M=0,48; DP=0,40), leguminosas (M=0,49; DP=0,45), vegetais (M=1,18; DP=0,87) e de água (M=0,51; DP=0,29) era inferior.
Conclusões:
verificou-se um consumo superior ou inferior ao recomendado para alguns alimentos, salientando a necessidade de implementação de programas de intervenção de enfermagem que visam promover hábitos alimentares saudáveis nos toddlers e famílias.
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ARTIGO ORIGINAL09/10/2023
Prevalência das doenças crônicas não transmissíveis: hipertensão arterial, diabetes mellitus e fatores de risco associados em pessoas idosas longevas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220592
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência das doenças crônicas não transmissíveis: hipertensão arterial, diabetes mellitus e fatores de risco associados em pessoas idosas longevas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220592
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0592pt
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Objetivo:
identificar a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis: hipertensão arterial, diabetes mellitus e os fatores de risco associados em pessoas idosas longevas de três regiões brasileiras.
Métodos:
trata-se de um estudo multicêntrico, transversal e comparativo, realizado com pessoas idosas com idade igual ou superior a 80 anos. Resultados: foram observadas maiores prevalências de hipertensão arterial entre aqueles que fazem uso de polifarmácia (75,7%), entre as pessoas idosas com idade entre 80 e 84 anos (33,9%), bem como em pessoas idosas que apresentam sobrepeso (78,2%). A prevalência de diabetes foi 24% (RP: 0,76; IC 95%: 0,59-0,98) menor entre as mulheres quando comparadas aos homens e 2,15 vezes maior entre aqueles que utilizam cinco ou mais medicamentos (RP: 2,15; IC 95%: 1,63-2,85).
Conclusões:
Em nossa amostra, a polifarmácia, o peso corporal e o sexo determinam a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis: hipertensão arterial e diabetes mellitus em pessoas idosas longevas.
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ANÁLISE09/10/2023
Orientações para o autocuidado de pacientes no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220383
Resumo
ANÁLISEOrientações para o autocuidado de pacientes no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(4):e20220383
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0383pt
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Objetivo:
mapear as evidências sobre as orientações realizadas para o autocuidado de pacientes no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH).
Método:
Scoping Review apoiada nas recomendações do Joanna Briggs Institute, com buscas entre março e abril de 2022 em bases de dados e repositórios de teses e dissertações nacionais e internacionais.
Resultados:
dos 11 estudos que compuseram a amostra final, as orientações tinham cunho social e pessoal, visto que o paciente do pós-transplante precisa seguir inúmeras recomendações imprescindíveis para a prevenção de infecções e complicações para o êxito do tratamento e melhoria da qualidade de vida.
Conclusão:
Conhecer as orientações para o autocuidado que devem ser realizadas por pacientes no pós-TCTH é fundamental para que a equipe de Enfermagem forneça as informações necessárias para os cuidados fora do contexto controlado do ambiente hospitalar, além de minimizar os episódios de infecção, morte e aumentar a sobrevida e qualidade de vida dos transplantados.
Palavras-chave: AutocuidadoCuidados de EnfermagemEducação em SaúdeSumários de Alta do Paciente HospitalarTransplante de Células-Tronco HematopoéticasVer mais
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA13/07/2020
Enfermagem Militar na “Operação Regresso ao Brasil”: evacuação aeromédica na pandemia do coronavirus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200297
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAEnfermagem Militar na “Operação Regresso ao Brasil”: evacuação aeromédica na pandemia do coronavirus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200297
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0297
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Objetivo:
descrever a experiência da enfermagem militar na Operação Regresso ao Brasil em uma evacuação aeromédica.
Método:
trata-se de um relato de experiência da equipe de enfermagem, na evacuação aeromédica dos brasileiros potencialmente contaminados que estavam em Wuhan, China, após o surto do novo coronavírus.
Resultado:
o relato foi construído a partir de cuidados de enfermagem realizados em três etapas: pré-voo, triagem e voo. No pré-voo, os cuidados incluíram a configuração da aeronave e a previsão do material. Na triagem, a equipe preocupou-se em estar devidamente aparamentada. Na avaliação de saúde dos repatriados, durante voo, concentrou-se a atenção no manejo dos Equipamentos de Proteção Individual para minimizar o risco de contaminação pelo contato prolongado, com passageiros potencialmente contaminados.
Considerações finais:
a enfermagem empenhou-se no planejamento de todas as ações dessa missão, que foi uma das mais longas, extenuantes e inéditas da história do transporte aeromédico do Brasil.
Palavras-chave: Doenças TransmissíveisEnfermagem MilitarEvacuaçãoInfecçãoInfecções por CoronavirusResgate AéreoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Empreendedorismo entre estudantes de graduação em enfermagem de uma universidade pública
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201388
Resumo
ARTIGO ORIGINALEmpreendedorismo entre estudantes de graduação em enfermagem de uma universidade pública
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201388
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1388
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Objetivos:
identificar a tendência empreendedora de estudantes de graduação em Enfermagem de uma universidade pública.
Métodos:
estudo transversal, de abordagem quantitativa, com 135 acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública do interior do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Dados foram coletados por meio do formulário de caracterização socioprofissional e teste de Tendência Empreendedora Geral, tendo sido analisados mediante estatística descritiva.
Resultados:
entre as cinco tendências empreendedoras, os estudantes apresentaram resultado igual ou acima da média em duas dimensões: Impulso e determinação (82,2%) e Necessidade de sucesso (51,1%). A Tendência criativa foi a dimensão com maior percentual de participantes abaixo da média (68,9%). Porém, estudantes inseridos em grupos de pesquisa ou extensão tiveram pontuação igual ou acima da média nas cinco tendências empreendedoras.
Conclusões:
os estudantes apresentaram baixa tendência empreendedora, o que indica necessidade de uma abordagem mais ampla do tema na formação em Enfermagem.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEmpreendedorismoEscolas de EnfermagemEstudantes de EnfermagemMercado de TrabalhoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/12/2020
Violência física e verbal contra enfermeiros da classificação de risco: características, fatores relacionados e consequências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190882
Resumo
ARTIGO ORIGINALViolência física e verbal contra enfermeiros da classificação de risco: características, fatores relacionados e consequências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190882
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0882
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Objetivo:
analisar as características, os fatores relacionados e as consequências da violência física e verbal contra enfermeiros que atuam na classificação de risco.
Métodos:
estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 80 enfermeiros que atuam na classificação de risco em serviços de emergência. Os dados foram coletados por meio de instrumento adaptado, e analisados por estatística inferencial (uni)bivariada.
Resultados:
os acompanhantes foram os principais perpetradores de violência verbal (86,1%), e os pacientes, de física (100%). Profissionais com até cinco anos de atuação têm 74% menos chances de sofrer violência física (p=0,029). Mulheres sofrerem 5,83 vezes mais violência verbal do que homens (p=0,026). Tristeza (15,8%) e medo do agressor (15,3%) foram as principais consequências da violência verbal; medo do agressor (22,2%) e estresse (22,2%) foram resultado da violência física.
Conclusão:
a violência sofre influência de aspectos institucionais, profissionais e da clientela. Portanto, seu enfrentamento requer estratégias multidimensionais.
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ARTIGO ORIGINAL22/04/2020
Mulheres privadas de liberdade: representações sociais de prisão, violência e suas consequências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180781
Resumo
ARTIGO ORIGINALMulheres privadas de liberdade: representações sociais de prisão, violência e suas consequências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180781
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0781
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Objetivo:
Compreender as representações sociais que mulheres privadas de liberdade têm sobre prisão, violência e suas consequências.
Método:
Estudo qualitativo exploratório-descritivo realizado com 15 mulheres de uma penitenciária feminina do estado de São Paulo, Brasil. Foi utilizada entrevista semiestruturada. Dados submetidos à análise de conteúdo temática e interpretados à luz das Representações Sociais.
Resultados:
Categorias identificadas: “Enclausuradas e abandonadas no ambiente prisional”: perda de contato com familiares, dificuldades de convívio na prisão e direito de serem reinseridas na sociedade. “Aprisionadas em um ciclo de desigualdade social”: falta de apoio, acesso à educação e oportunidades de emprego, levando-as ao envolvimento em novas atividades ilícitas e consequente aprisionamento.
Considerações finais:
As representações sociais das detentas sugerem que elas se percebem duplamente “aprisionadas”, seja do ponto de vista objetivo, como indivíduo privado de liberdade; ou subjetivo, como cidadãs que têm seus direitos desrespeitados e suas possibilidades de reabilitação limitadas pelo sistema prisional.
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ARTIGO ORIGINAL03/04/2020
Análise das normativas orientadoras da prática do técnico de enfermagem no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180322
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise das normativas orientadoras da prática do técnico de enfermagem no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180322
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0322
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Objetivos:
analisar os fundamentos normativos que orientam a prática do profissional técnico de enfermagem, esclarecendo como se dá a atuação dessa categoria.
Métodos:
trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, de natureza exploratório-descritiva, do tipo documental, realizado com base nas resoluções do Conselho Federal de Enfermagem. De um total de 364 resoluções publicadas no período de 1975 a 2018, foram selecionadas 15 que atenderam ao objetivo do estudo.
Resultados:
foram sistematizadas duas categorias analíticas: âmbitos de atuação do técnico de enfermagem, segundo as resoluções do Conselho Federal de Enfermagem, e descrição das atividades do profissional com base nas resoluções.
Considerações Finais:
a análise dos fundamentos normativos que orientam a prática do técnico de enfermagem guia para a conclusão de possível fragilidade de conteúdo teórico e normativo para fundamentar a prática desses profissionais.
Palavras-chave: Área de Atuação ProfissionalAssistência de EnfermagemEnfermagemPrática ProfissionalResoluçõesVer mais -
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA04/12/2020
Pandemia COVID-19: relato do uso de auriculoterapia na otimização da saúde de trabalhadores de urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200507
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAPandemia COVID-19: relato do uso de auriculoterapia na otimização da saúde de trabalhadores de urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200507
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0507
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Objetivo:
Relatar o uso de auriculoterapia na otimização da saúde de trabalhadores de urgência durante a pandemia da COVID-19.
Métodos:
Relata-se a experiência de aplicação da auriculoterapia em 48 trabalhadores de uma base do serviço de atendimento móvel de urgência situada em uma cidade do Nordeste brasileiro.
Resultados:
Realizaram-se seis sessões de auriculoterapia, com duração de oito minutos cada, com base em protocolos específicos da área e da fisiologia energética chinesa. A prática visou contribuir com a melhora dos sintomas físicos (dor) e emocionais (ansiedade, estresse), maior promoção da saúde e aumento da disposição para o trabalho. Além disso, a experimentação dessa prática foi pensada como um piloto para a criação de um serviço de cuidado ao trabalhador.
Considerações Finais:
A auriculoterpia foi relatada, levando em consideração a descrição da sua aplicação e seus pontos positivos e negativos em relação aos trabalhadores atuantes no cenário pandêmico, sendo requisitada sua continuidade.
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ANÁLISE25/11/2020
Intervenções do enfermeiro na prevenção de quedas na criança hospitalizada: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190409
Resumo
ANÁLISEIntervenções do enfermeiro na prevenção de quedas na criança hospitalizada: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190409
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0409
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Objetivos:
mapear tanto as intervenções de enfermagem de prevenção de quedas em idade pediátrica durante o internamento hospitalar quanto os instrumentos de avaliação do risco de queda em pediatria.
Métodos:
scoping review segundo protocolo de Joanna Briggs Institute, com acrónimo PCC (P – crianças, C – intervenções de enfermagem preventivas de queda e instrumentos de avaliação do risco de queda, C – internamento hospitalar), em três fontes de informação (EBSCO, PubMed e SciELO).
Resultados:
a amostra foi constituída por sete artigos. A educação da criança/família é a base das intervenções, e os instrumentos de avaliação do risco de queda identificados foram: Humpty Dumpty Falls Scale, GRAF PIF, CUMMINGS, I’M SAFE e CHAMPS.
Conclus
ões: a educação das crianças/pais sobre as medidas preventivas é importante e deve ser reforçada durante o internamento, sendo utilizadas diferentes metodologias. A escala Humpty Dumpty Falls Scale foi a mais analisada.
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ARTIGO ORIGINAL27/06/2019
Avaliação do processo de feedback para o ensino da prática de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(3):663-670
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação do processo de feedback para o ensino da prática de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(3):663-670
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0539
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Objetivo:
analisar o conhecimento autorreferido de docentes na utilização do processo de feedback no ensino da prática de enfermagem; capacitar professores para utilização deste processo; e avaliar os resultados desta capacitação.
Método:
estudo qualitativo do tipo pesquisa-ação. Foi utilizada a técnica de grupo focal, com sete colaboradoras de uma escola técnica de enfermagem. Para análise do conteúdo, foi utilizado o referencial de Bardin e, para intervenção, a Metodologia da Problematização sustentada pelas Regras de Pendleton.
Resultados:
a maioria apresenta em seus currículos capacitação para educar. Aponta-se que o feedback é uma ferramenta simples e essencial de avaliação, embora o discurso universal não exprima a exata dimensão das potencialidades do processo. A intervenção foi efetiva para solidificação do processo de feedback.
Considerações Finais:
este estudo mostra que o processo de feedback deve ser difundido e consolidado entre os docentes da área do ensino técnico de enfermagem.
Palavras-chave: AprendizagemAvaliação EducacionalAvaliação em SaúdeEducação em EnfermagemRetroalimentação PsicológicaVer mais
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