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ANÁLISE01/01/2018
Comunicação verbal prejudicada: revisão do diagnóstico em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3063-3073
Resumo
ANÁLISEComunicação verbal prejudicada: revisão do diagnóstico em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3063-3073
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0763
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Objetivo:
Revisar o conteúdo do diagnóstico de enfermagem de Comunicação Verbal Prejudicada em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica.
Método:
Para a revisão do referido diagnóstico, utilizou-se a revisão integrativa. Os 21 artigos selecionados foram submetidos a uma análise de conceito criteriosa para a definição do conceito diagnóstico e revisão de seus elementos.
Resultados:
Recomenda-se, além de uma nova definição para o diagnóstico de Comunicação Verbal Prejudicada, a incorporação de doze Fatores Relacionados, a manutenção de outros três e a realocação de uma Característica Definidora para Fator Relacionado. Recomenda-se também a incorporação de nove Características Definidoras e a modificação da nomenclatura de outras três que já compõem a NANDA-I.
Conclusão:
O processo de revisão de conteúdo subsidiou uma clarificação do conceito escolhido, contribuindo para um futuro refinamento e aprimoramento do diagnóstico em estudo e de seus componentes presentes na NANDA-I.
Palavras-chave: Diagnóstico de EnfermagemEsclerose Amiotrófica LateralEstudos de ValidaçãoRevisãoTranstornos da ComunicaçãoVer mais -
PESQUISA01/01/2018
Manejo de idosos com Acidente Vascular Cerebral: estratégias a partir de pesquisa-ação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3054-3062
Resumo
PESQUISAManejo de idosos com Acidente Vascular Cerebral: estratégias a partir de pesquisa-ação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3054-3062
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0915
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Objetivo:
Elaborar e implementar, através de intervenção educativa com a equipe de enfermagem da Unidade de Emergência, estratégias que contribuam no manejo de idosos com suspeita/acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral.
Método:
Pesquisa-ação com dezoito profissionais de enfermagem atuantes na Unidade de Emergência de um hospital referência. Os dados foram coletados mediante cinco oficinas pedagógicas e sistematizados através da análise temática.
Resultados:
Após análise situacional e identificação das dificuldades no manejo destes idosos, foi elaborado um quadro síntese com ações estratégicas, profissionais responsáveis e perspectivas para implementação em curto, médio e longo prazo. Estratégias de curto prazo tiveram, em sua maioria, implementação imediata; as demais foram pactuadas quanto à necessidade de posterior implementação.
Considerações finais:
A intervenção educativa permitiu construir estratégias que foram implementadas ou pactuadas com a gestão para posterior aplicabilidade, sensibilizando o grupo quanto à importância da qualificação e pronto atendimento no manejo de idosos com suspeita/acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral.
Palavras-chave: Acidente Vascular CerebralEducação ContinuadaEquipe de EnfermagemIdosoServiço Hospitalar de EmergênciaVer mais -
PESQUISA01/01/2018
Impacto da ansiedade e depressão na morbimortalidade de pacientes com síndrome coronariana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3048-3053
Resumo
PESQUISAImpacto da ansiedade e depressão na morbimortalidade de pacientes com síndrome coronariana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3048-3053
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0709
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Objetivo:
Avaliar o impacto da ansiedade e depressão na morbimortalidade de pacientes com síndrome coronariana aguda.
Método:
Estudo de coorte retrospectivo, com seguimento de dois anos, realizado com 94 pacientes. A morbimortalidade (readmissão, revascularização do miocárdio e óbito) foi avaliada imediatamente após a alta hospitalar e depois de um e dois anos. A ansiedade e a depressão foram avaliadas pelo Inventário de Ansiedade Traço e pelo Inventário de Depressão de Beck. Utilizou-se dos gráficos de Kaplan-Meier e do teste Logrank. O nível de significância adotado foi de 0,05.
Resultados:
Observou-se que 76,6% dos pacientes não apresentavam sintomas de depressão ou apresentavam sinais leves e 78,8% tinham ansiedade baixa a moderada. Os sintomas de depressão e ansiedade não se relacionaram à morbidade (necessidade de RM p=0,098 e 0,56, respectivamente; readmissão p=0,962 e 0,369, respectivamente) e à mortalidade (p=0,434 e 0,077, respectivamente).
Conclusão:
Não houve relação entre níveis de ansiedade e depressão com a morbimortalidade dos pacientes.
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PESQUISA01/01/2018
Grau de risco para úlceras nos pés por diabetes: avaliação de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3041-3047
Resumo
PESQUISAGrau de risco para úlceras nos pés por diabetes: avaliação de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3041-3047
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0189
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Objetivo:
Classificar o grau de risco para ulcerações nos pés de pessoas com diabetes mellitus e identificar seus principais fatores de risco preditivos.
Método:
Estudo exploratório, descritivo, onde os pacientes foram avaliados em um ambulatório municipal de São Paulo por meio da consulta de enfermagem, segundo diretrizes do International Consensus on the Diabetic Foot. Os dados foram analisados descritivamente.
Resultados:
a população analisada foi de 50 pessoas, longevos jovens, aposentados, renda familiar de até dois salários mínimos, com fatores de risco dermato-neuro-funcionais e indicadores clínicos desfavoráveis, sendo que 66% apresentaram risco 1; 16% risco 2; 6% risco 3 e 12% risco 4. Dentre estes, 96% nunca tiveram seus pés examinados com o monofilamento de Semmes Weinstein.
Conclusão:
Os dados encontrados apontam a importância da avaliação criteriosa dos pés das pessoas com diabetes pela enfermagem para identificar os riscos futuros de ulcerações, e desta forma trabalhar a prevenção dos mesmos.
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PESQUISA01/01/2018
Fadiga de alarmes e as implicações para segurança do paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3035-3040
Resumo
PESQUISAFadiga de alarmes e as implicações para segurança do paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3035-3040
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0481
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Objetivo:
Mensurar o tempo-resposta dos profissionais de saúde diante ao disparo dos alarmes sonoros e as implicações para a segurança do paciente.
Método:
Pesquisa quantitativa, observacional, em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um Hospital de Ensino. Os três pesquisadores realizaram observações não participativas durante 7 horas. A coleta de dados ocorreu simultaneamente em 20 leitos no período diurno. Ao ouvir o disparo, os pesquisadores acionavam os cronômetros e registravam o motivo, o tempo-resposta e a conduta profissional. Durante a coleta a unidade estava com 90% dos leitos ocupados e as equipes estavam completas.
Resultados:
Verificamos que, dos 103 equipamentos disparados, 66,03% dos alarmes fatigaram. A enfermagem foi a categoria profissional que mais atendeu (31.06%), e o monitor multiparâmetros alarmou (66,09%).
Conclusão:
Os resultados corroboram a ausência ou retardo de resposta da equipe, sugerindo que alarmes relevantes tenham sido menosprezados, comprometendo a segurança dos pacientes.
Palavras-chave: Alarmes ClínicosCuidados CríticosEnfermagemSegurança do PacienteTecnologia BiomédicaVer mais -
PESQUISA01/01/2018
Lesão por Pressão em Unidade de Terapia Intensiva: estudo de caso-controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3027-3034
Resumo
PESQUISALesão por Pressão em Unidade de Terapia Intensiva: estudo de caso-controle
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3027-3034
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0950
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Objetivo:
Avaliar a relação entre a presença/ausência de Lesão por Pressão e fatores sociodemográficos e da internação.
Método:
Estudo de caso-controle, realizado por meio de regressão logística múltipla com base em informações dos sistemas de notificação de eventos adversos e do sistema de informação hospitalar, no período entre setembro/2014 e agosto/2015.
Resultados:
Entre os fatores de risco, destacaram-se, após ajuste, idade maior ou igual 60 anos, internação por doenças infecciosas, parasitárias e neoplasias, períodos de internação maiores que sete dias e estar internado em UTI que não fosse UTI convênio. A maioria das lesões foi notificada com grau de dano leve e classificada em estágio II.
Conclusão:
A idade e os dias de internação apresentaram efeito dose-resposta, quanto maior a idade ou o número de dias de internação, maiores as chances da presença de Lesão por Pressão. Houve associação significativa entre maior ocorrência de óbitos em pacientes com lesão.
Palavras-chave: Cuidados Críticos, Fatores de RiscoLesão por PressãoSegurança do PacienteUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
PESQUISA01/01/2018
Construção e validação de checklist para transfusão sanguínea em crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3020-3026
Resumo
PESQUISAConstrução e validação de checklist para transfusão sanguínea em crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3020-3026
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0098
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Objetivo:
Descrever o processo de construção e validação de conteúdo de um checklist para transfusão sanguínea em crianças.
Método:
Estudo metodológico, realizado de novembro de 2016 a maio de 2017, desenvolvido em duas etapas. O conteúdo dos itens que compõem o instrumento foi fundamentado em evidências científicas e submetido à apreciação de enfermeiros especialistas para validação de conteúdo. Aplicou-se o Índice de Validade de Conteúdo, aceitando-se o valor ≥ 0,80.
Resultados:
O conteúdo foi considerado válido com IVC global de 0,87. As sugestões de ajustes como exclusão, substituição e acréscimo de termos foram inseridas na versão final, que se constituiu de 14 itens e 56 subitens.
Conclusão:
O checklist para transfusão sanguínea em crianças foi considerado tecnologia com conteúdo válido para ser utilizado no ato transfusional desempenhado por enfermeiros, contribuindo, assim, para segurança transfusional em crianças.
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PESQUISA01/01/2018
Influência de variáveis sociodemográficas, clínicas e cirúrgicas no Índice de Aldrete Kroulik
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3013-3019
Resumo
PESQUISAInfluência de variáveis sociodemográficas, clínicas e cirúrgicas no Índice de Aldrete Kroulik
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3013-3019
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0813
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Objetivo:
Identificar a influência das variáveis sexo, idade, tipo de anestesia, ocorrência de complicações intraoperatórias, dor e porte cirúrgico sobre o Índice de Aldrete e Kroulik em pacientes no pós-operatório imediato, na sala de recuperação pós-anestésica.
Método:
Estudo não experimental, longitudinal, de abordagem quantitativa, realizado com 241 pacientes cirúrgicos. Análise descritiva, teste t de Student, Correlações de Pearson e Spearman e regressão linear múltipla foram utilizados para analisar os dados.
Resultados:
Correlações entre o Índice de Aldrete e Kroulik e dor (r=-0,13; p=0,05) e porte cirúrgico (r=-0,12; p=0,05) foram estatisticamente significativas. O tipo de anestesia e a dor (p<0,01) influenciaram a diminuição dos escores do Índice de Aldrete e Kroulik.
Conclusão:
Em virtude da vulnerabilidade dos pacientes no pós-operatório imediato, é fundamental que o enfermeiro conheça os fatores que podem influenciar o Índice de Aldrete e Kroulik para propiciar uma recuperação pós-anestésica segura e de qualidade.
Palavras-chave: Complicações Pós-OperatóriasDor Pós-OperatóriaEnfermagem PerioperatóriaProcedimentos Cirúrgicos EletivosSala de RecuperaçãoVer mais
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01/06/2015
Promoção da saúde no setor suplementar: terceirização, microrregulação e implicações no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):482-489
Resumo
Promoção da saúde no setor suplementar: terceirização, microrregulação e implicações no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):482-489
DOI 10.1590/0034-7167.2015680315i
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Objetivo:
analisar programas de promoção da saúde no setor suplementar.
Método:
estudo de caso múltiplo de abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos em entrevistas com coordenadores de prestadoras contratadas pelas operadoras de planos de saúde de Belo Horizonte, submetidos à Análise Crítica do Discurso.
Resultados:
a atenção domiciliar foi apresentada como a principal ação no campo da promoção da saúde transferida para as prestadoras, seguida de gerenciamento de doentes e de casos e dos grupos de educação em saúde. Em todos os programas é questionável a existência dos princípios da promoção da saúde. A terceirização é marcada por um processo micro-regulatório restritivo, com cisão entre a gestão dos custos e a gestão do cuidado. Há implicações desse processo na captação e intervenção sobre as necessidades dos benefi ciários.
Conclusão:
os discursos foram reveladores da racionalização de custos, reestruturação do trabalho e reprodução da lógica de acumulação do capital dominante na saúde suplementar.
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ARTIGO ORIGINAL01/01/2019
Conhecimento e comportamento de profissionais sobre o bundle de cateter venoso central
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):50-56
Resumo
ARTIGO ORIGINALConhecimento e comportamento de profissionais sobre o bundle de cateter venoso central
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):50-56
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0164
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Objetivo:
Investigar os fatores que influenciam o conhecimento e comportamento dos profissionais de unidades neonatais e pediátricas sobre o bundle de inserção do cateter venoso central.
Método:
Estudo transversal, realizado em duas unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica de um hospital público de Belo Horizonte, no período de abril a julho de 2016. A amostra constituiu-se de 255 profissionais, que responderam a um instrumento estruturado. Foram realizadas análises descritivas e comparativas por meio do software SPSS.
Resultados:
A categoria profissional de enfermeiro (p = 0,010), a jornada de trabalho de 12×36 horas (p < 0,001), o treinamento como forma de aquisição do conhecimento (p < 0,001) e a participação em treinamentos (p < 0,001) estão associados ao maior conhecimento sobre o bundle. Quanto ao comportamento, não se observou associações significativas.
Conclusão:
Revelou-se que existem fatores que influenciam o conhecimento sobre o bundle de inserção de cateter central, refletindo a necessidade de considerá-los para a realização de práticas educativas mais efetivas em saúde.
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ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Fatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:297-304
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:297-304
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0924
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Objetivo:
analisar os fatores associados ao Apgar de quinto minuto menor do que sete de recém-nascidos de mulheres selecionadas para a assistência no Centro de Parto Normal (CPN).
Método:
estudo descritivo transversal com dados de 9.135 recém-nascidos, coletados entre julho de 2001 e dezembro de 2012. Na análise foi utilizada a apuração de frequências absolutas e relativas das variáveis e análise bivariada mediante o cálculo dos testes de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher.
Resultados:
53 recém-nascidos (0,6%) tiveram Apgar menor que sete no quinto minuto. A análise multivariada encontrou associação positiva entre baixo Apgar e idade gestacional menor que 37 semanas, patologias na gestação e intercorrências no trabalho de parto. A presença do acompanhante foi um fator protetor.
Conclusão:
o CPN é uma opção viável para recém-nascidos de mulheres de baixo risco desde que o protocolo de seleção das mulheres de baixo risco seja seguido.
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ARTIGO ORIGINAL09/04/2020
Fatores associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de egressos de unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180793
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de egressos de unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180793
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0793
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Objetivos:
identificar fatores predisponentes e capacitantes e necessidades de saúde associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de recém-nascidos egressos de terapia intensiva neonatal.
Métodos:
estudo transversal, utilizando o modelo comportamental de utilização de serviços de saúde. Participaram 358 mães e recém-nascidos encaminhados ao seguimento ambulatorial à alta hospitalar. Foram coletados dados de caracterização, percepção de apoio social, depressão pós-parto e assiduidade às consultas, sendo analisados no software R (3.3.1).
Resultados:
o seguimento ambulatorial foi descontinuado por 31,28% das crianças no primeiro ano após a alta. Em análise de regressão múltipla, a chance da descontinuidade foi maior nos recém-nascidos que utilizaram ventilação mecânica (OR = 1,68; IC 95% 1,04-2,72) e dependiam de tecnologia (OR = 3,54; IC 95% 1,32-9,5).
Conclusões:
fatores predisponentes estiveram associados à descontinuidade do seguimento; fatores capacitantes e necessidades de saúde não apresentaram associação significativa. Crianças com condições de saúde mais complexas requerem suporte adicional para participação nos programas de seguimento e garantia da continuidade do cuidado.
Palavras-chave: Assistência AmbulatorialContinuidade da Assistência ao PacienteDeterminação de Necessidades de Cuidados de SaúdeEnfermagem PediátricaUnidades de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL22/02/2021
Análise da perda de vacinas por alteração de temperatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190762
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise da perda de vacinas por alteração de temperatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190762
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0762
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Objetivos:
analisar as perdas de vacinas em uma Região de Saúde do Noroeste paulista.
Métodos:
estudo transversal retrospectivo, com dados secundários obtidos das fichas de notificação de alteração de temperatura utilizadas pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica XXIX de São José do Rio Preto, entre 2010 e 2017. Foi realizada análise descritiva e inferencial, utilizando regressão linear múltipla e nível de significância de 95%.
Resultados:
foram analisadas 341 notificações de alteração de temperatura, sendo 70,1% causadas por motivos estruturais, 57,8% em refrigeradores industriais e 91,2% em serviços de atenção básica. Das doses que sofreram alteração de temperatura, 41,4% foram perdidas e 58,6% foram administradas na população. O maior percentual de doses perdidas em relação às aplicadas ocorreu em municípios menores, apesar de eles notificarem menos
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ARTIGO ORIGINAL26/09/2022
Desenvolvimento participativo de tecnologia educacional em busca da segurança do paciente na maternidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210701
Resumo
ARTIGO ORIGINALDesenvolvimento participativo de tecnologia educacional em busca da segurança do paciente na maternidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210701
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0701pt
Visualizações3RESUMO
Objetivos:
desenvolver uma cartilha como tecnologia educacional, juntamente com profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes, visando ao envolvimento destes na segurança do paciente na maternidade.
Métodos:
estudo qualitativo convergente-assistencial, realizado em três etapas em uma maternidade de Belo Horizonte. A construção da cartilha ocorreu entre fevereiro e abril de 2021, com 13 profissionais, 06 acompanhantes e 11 pacientes.
Resultados:
realizou-se análise de conteúdo dos dados, criando-se três categorias: Saberes e experiências sobre a segurança da paciente e do recém-nascido na maternidade; Desafios para o envolvimento da paciente e acompanhante nas ações de segurança; Avaliação das pacientes, acompanhantes e profissionais sobre o processo de construção da cartilha. A construção da cartilha envolveu a participação profissionais de saúde, usuários e acompanhantes em todas as etapas do processo.
Considerações finais:
o processo participativo possibilitou a criação da tecnologia educacional para o envolvimento das pacientes e acompanhantes nas ações de segurança do paciente.
Palavras-chave: Enfermagem Materno-InfantilMaternidadesParticipação do PacienteSegurança do PacienteTecnologia EducacionalVer mais -
08/12/2023
Experiências da enfermagem em serviços especializados em saúde mental infantojuvenil: revisão sistemática de estudos qualitativos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76:e20220550
Resumo
Experiências da enfermagem em serviços especializados em saúde mental infantojuvenil: revisão sistemática de estudos qualitativos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76:e20220550
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0550pt
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Objetivo:
sintetizar as evidências de estudos qualitativos sobre as experiências da enfermagem frente ao cuidado em saúde mental infantojuvenil em serviços especializados.
Método:
revisão sistemática, com metassíntese de estudos qualitativos, segundo as diretrizes do JBI. Utilizaram-se as bases de dados CINAHL, EMBASE, MEDLINE, LILACS, PSYCinfo, Scopus e Web of Science. Os achados foram classificados segundo o nível de confiabilidade e credibilidade, e categorizados pela similaridade entre os conteúdos.
Resultados:
229 artigos foram identificados, e cinco foram incluídos na amostra final e organizados nas categorias: Impacto emocional; e Compreensão do papel da enfermagem. O nível de evidência encontrado foi moderado.
Considerações finais:
as experiências da enfermagem são permeadas por desgaste emocional, sentimento de frustração e dificuldade de compreender o seu lugar profissional. Destaca-se a necessidade de espaços formativos que qualifiquem este cuidado.
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ARTIGO ORIGINAL19/07/2024
Validação de um instrumento para avaliação da assistência em hanseníase em crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230344
Resumo
ARTIGO ORIGINALValidação de um instrumento para avaliação da assistência em hanseníase em crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230344
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0344pt
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Objetivos:
validar o conteúdo de um instrumento para a avaliação da assistência à hanseníase em menores de 15 anos no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo metodológico de validação de conteúdo, segundo a avaliação de atributos essenciais e derivados na atenção primária, na versão profissional. Para a análise dos dados, foram calculados o Índice de Validação de Conteúdo (IVC ≥ 0,8) e o Alfa de Cronbach.
Resultados:
observou-se um maior percentual de juízes entre enfermeiros (61,5%); com doutorado (46,2%), e que atuavam no ensino e na pesquisa (77%). O Índice de Validação de Conteúdo geral do instrumento foi de 0,98. Na análise do Alfa de Cronbach do instrumento, o valor atribuído foi de 0,717.
Conclusões:
o instrumento representa um avanço na mensuração de políticas avaliativas de saúde e pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade da atenção prestada a crianças e adolescentes com hanseníase.
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ARTIGO ORIGINAL13/07/2020
Dermatite associada à incontinência em idosos: prevalência e fatores de risco
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180475
Resumo
ARTIGO ORIGINALDermatite associada à incontinência em idosos: prevalência e fatores de risco
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180475
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0475
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Objetivo:
Determinar prevalência e fatores de risco para dermatite associada à incontinência em idosos.
Método:
Estudo transversal exploratório realizado em hospitais públicos. Obtevese prevalência da dermatite e associações pelo cálculo da razão. A dimensão do efeito foi estimada pela razão de chances com intervalo de confiança de 95% e significância estatística p < 0,05.
Resultados:
Incluíram-se 138 idosos, média de idade 77,2 anos (± 9,3); 69 (50%) com incontinência fecal e urinária combinadas. A prevalência de dermatite foi 36,2% (50); 28% (14) apresentavam lesão por pressão; 14% (7), candidose. Foram fatores de risco: maior tempo de internação (Odds Ratio = 5,8 [2,6-12,9]), obesidade (Odds Ratio = 3,6 [1,2-10,4]), alto nível de dependência (Odds Ratio = 2,4 [1,1-5,0]) e alto risco para lesão por pressão (Odds Ratio = 6,1 [1,4-26,9]).
Conclusão:
Houve alta prevalência de dermatite associada à incontinência. O reconhecimento precoce dos fatores de risco favorece ações preventivas efetivas.
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ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Sistematização da assistência de enfermagem: percepção e conhecimento da enfermagem Brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1547-1553
Resumo
ARTIGO ORIGINALSistematização da assistência de enfermagem: percepção e conhecimento da enfermagem Brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1547-1553
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0606
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Objetivo:
apresentar a percepção e o conhecimento de enfermeiros e acadêmicos de enfermagem brasileiros quanto à Sistematização da Assistência de Enfermagem.
Método:
estudo descritivo, realizado no primeiro semestre de 2018.
Resultados:
dos 596 pesquisados, 86% perceberam a Sistematização da Assistência de Enfermagem como muito importante, mas somente 60,9% a utilizaram em sua prática assistencial. A utilização teve associação estatística com maior nível de formação. Já a não utilização, com a percepção de que esta é irrelevante e com baixo conhecimento sobre o Processo de Enfermagem, mesmo diante do reconhecimento de sua obrigatoriedade. Entre os profissionais que desejam aprender mais sobre o tema, compreender a aplicação do processo, em especial da etapa do planejamento, é percebido como necessidade.
Conclusão:
a percepção da relevância da sistematização e o nível de conhecimento do profissional/acadêmico são diretamente relacionados com o uso ou não dos princípios da Sistematização da Assistência de Enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Cargas de trabalho e os desgastes à saúde dos trabalhadores da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1435-1441
Resumo
ARTIGO ORIGINALCargas de trabalho e os desgastes à saúde dos trabalhadores da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1435-1441
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0659
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar as cargas de trabalho presentes no trabalho da Enfermagem e a sua associação com os desgastes à saúde dos trabalhadores.
Método:
estudo transversal, incluindo 211 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, entre julho e agosto de 2016. Para análise, utilizou-se estatística descritiva e os Testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher e Mann Whitney.
Resultados:
as cargas mais evidenciadas foram as biológicas. Verificou-se associação significativa entre as cargas de trabalho e a função dos trabalhadores, assim como associação significativa entre cargas de trabalho e desgastes à saúde dos trabalhadores. Os desgastes foram dor em membros superiores, dor em região cervical e lombar, dor em membros inferiores, contratura muscular, edema em membros inferiores, cansaço mental, cefaleia, nervosismo e esquecimento.
Conclusão:
a identificação das cargas de trabalho serve de subsídio para promoção de intervenções que minimizem os desgastes gerados à saúde do trabalhador da Enfermagem.
Palavras-chave: Carga de TrabalhoEnfermagemEquipe de EnfermagemEsgotamento ProfissionalSaúde do TrabalhadorVer mais -
ARTIGO ORIGINAL18/10/2022
Percurso metodológico para alcance do grau de saturação na pesquisa qualitativa: teoria fundamentada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20201379
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercurso metodológico para alcance do grau de saturação na pesquisa qualitativa: teoria fundamentada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20201379
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1379
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Objetivos:
alcançar o grau de saturação em estudo que aplicou a teoria fundamentada.
Métodos:
pesquisa qualitativa, realizada em quatro Unidades Saúde da Família, entre junho de 2018 e maio de 2019. Os dados das entrevistas com 30 profissionais de saúde e observação não participante foram codificados nas etapas: aberta, axial e integração.
Resultados:
o grau de saturação foi alcançado por dois modelos conceituais – saturação teórica e temática indutiva. Foram considerados para a saturação teórica: o desenvolvimento dos códigos conceituais e a observação, na coleta e análise dos dados, quando geravam novas categorias/subcategorias ou apenas indicavam instâncias crescentes. Para a saturação temática indutiva, destacou-se a utilização de novos códigos baseados em cada entrevista.
Considerações Finais:
a esquematização visual para a quantidade de códigos, abrangência teórica dos conceitos e delimitação dos grupos amostrais orientou a identificação do grau de saturação para o desenvolvimento do corpo conceitual que sustentou a teoria substantiva.
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ARTIGO ORIGINAL08/06/2020
Usabilidade de um aplicativo móvel sobre o autocuidado com o pé diabético
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180862
Resumo
ARTIGO ORIGINALUsabilidade de um aplicativo móvel sobre o autocuidado com o pé diabético
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180862
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0862
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Objetivos:
avaliar a usabilidade pelo usuário final de um protótipo de aplicativo para o autocuidado com o pé diabético.
Métodos:
estudo descritivo, de avaliação heurística da usabilidade de um aplicativo híbrido. Participaram 15 usuários de um serviço ambulatorial de atenção à pessoa com diabetes de uma capital do Nordeste brasileiro durante o mês de abril de 2018. Foi aplicado o instrumento de mensuração de usabilidade chamado Smartphone Usability questionnaiRE.
Resultados:
obteve-se como menor escore 77 e maior 112, com média de usabilidade geral de 96,1 pontos. A usabilidade foi enquadrada nos dois últimos níveis, 70 e 80. Os usuários passam a concordar fortemente (nível 70) e totalmente (nível 80) com os itens avaliados, o que representa boa usabilidade do protótipo de aplicativo.
Conclus
ões: o produto final desenvolvido tem foco nas necessidades e exigências do usuário, o que pode garantir a usabilidade, com base na tríade eficácia, eficiência e satisfação.
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19/08/2019
Simulação clínica na educação de enfermagem em terapia intensiva: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1061-1070
Resumo
Simulação clínica na educação de enfermagem em terapia intensiva: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1061-1070
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0217
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Objetivo:
analisar as publicações sobre práticas de simulação clínica para a educação em Enfermagem em Terapia Intensiva.
Método:
revisão integrativa realizada através da biblioteca LILACS, PubMed, The Cochrane Library, CINAHL e SciELO, de artigos publicados de 2008 a 2017.
Resultados:
foram selecionados 29 artigos. 76% abordaram o uso da simulação na educação continuada de profissionais de enfermagem, enquanto os outros descrevem seu uso para a educação de estudantes. Há uma maior prevalência de estudos com nível de evidência 6 (17), sendo 28 publicações em âmbito internacional. Verificou-se uma crescente na produção científica, sendo 16 artigos publicados nos três últimos anos.
Conclusão:
as variáveis, após o uso da simulação, como confiança, habilidade de comunicação, eficiência na identificação da piora clínica de pacientes, desenvolvimento de competências técnicas, trabalho em equipe e tomada de decisão clínica, apresentaram um aperfeiçoamento significativo, demonstrando que essa ferramenta é efetiva na qualificação da assistência a pacientes críticos.
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ARTIGO ORIGINAL05/12/2019
Idosos cuidadores de idosos: fragilidade, solidão e sintomas depressivos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:88-96
Resumo
ARTIGO ORIGINALIdosos cuidadores de idosos: fragilidade, solidão e sintomas depressivos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:88-96
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0137
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Objetivo:
investigar a associação entre fragilidade, solidão e sintomas depressivos de idosos que cuidam de idosos.
Método:
estudo transversal, realizado com 341 idosos cuidadores cadastrados em Unidades de Saúde da Família de um município do interior paulista. As entrevistas foram domiciliares e incluíram questionário para caracterização do cuidador, fenótipo de fragilidade de Fried, APGAR de família (funcionalidade familiar), Escala de Depressão Geriátrica (sintomas depressivos) e item 3 da Escala de Esperança de Herth (solidão). A regressão logística foi utilizada para analisar a associação entre sintomas depressivos e solidão (variáveis independentes), e fragilidade e pré-fragilidade (variáveis dependentes).
Resultados:
houve associação entre fragilidade, solidão e sintomas depressivos. Idosos cuidadores solitários tiveram chances aumentadas em 158% de apresentar pré-fragilidade, e 360% de fragilidade. Idosos cuidadores com sintomas depressivos tiveram chances aumentadas em 242% de apresentar fragilidade.
Conclusão:
idosos cuidadores solitários e que apresentam sintomas depressivos têm mais chances de serem frágeis e pré-frágeis.
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