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ARTIGO ORIGINAL11/03/2024
Vivências de mulheres com deficiência física na assistência ao trabalho de parto e parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230290
Resumo
ARTIGO ORIGINALVivências de mulheres com deficiência física na assistência ao trabalho de parto e parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230290
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0290pt
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Compreender o significado atribuído por mulheres com deficiência física à assistência de saúde recebida e esperada durante o trabalho de parto e parto.
Métodos:
Estudo qualitativo, fundamentado na Teoria de Rede Social, realizado por meio de uma oficina online em abril de 2022, com a participação de seis mulheres com deficiência física. Os dados, coletados por meio da técnica de grupo focal, foram submetidos à análise de conteúdo temático com o auxílio da ferramenta IRaMuTeQ.
Resultados:
Três categorias temáticas emergiram: Problemas vivenciados na gravidez; A experiência dentro da maternidade; e A importância das redes sociais. A assistência prestada pelos profissionais de saúde, por vezes, diferiu entre o esperado e o recebido pelas mulheres com deficiência física durante o trabalho de parto e parto.
Considerações Finais:
As vivências foram predominantemente negativas, resultantes de condutas profissionais inadequadas devido a atitudes capacitistas. O apoio dos membros das redes sociais é fundamental para a prevenção de fatores estressores.
Palavras-chave: PartoPessoal de SaúdePessoas com DeficiênciaTrabalho de PartoTranstornos de Estresse Pós-TraumáticosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL11/03/2024
Populações etnicamente distintas e o enfrentamento da violência contra crianças na pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230350
Resumo
ARTIGO ORIGINALPopulações etnicamente distintas e o enfrentamento da violência contra crianças na pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230350
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0350pt
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Identificar políticas e programas adotados por um município brasileiro para o enfrentamento da violência contra crianças durante a pandemia de COVID-19.
Método:
Estudo qualitativo do tipo documental. O cenário de estudo foi Ananindeua, Pará, Brasil. A coleta de dados foi realizada em sites oficiais, de novembro de 2021 a fevereiro de 2022. Utilizou-se a análise de conteúdo temática apoiada pelo software webQDA.
Resultados:
Emergiram três categorias empíricas: a) Impactos da pandemia de COVID-19 na violência contra crianças; b) Estratégias de enfrentamento desta violência; c) Indicadores de avaliação e metas das estratégias para este enfrentamento
Considerações finais:
Há poucas menções diretas às crianças, especialmente às de populações tradicionais; apresentaram avaliações ineficazes das políticas, apenas qualitativamente.
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11/03/2024
The use of point-of-care ultrasound in nurses’ clinical practice as a foundation for patient safety
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl0201
Resumo
The use of point-of-care ultrasound in nurses’ clinical practice as a foundation for patient safety
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl0201
DOI 10.1590/0034-7167.202477suppl0201
Visualizações0Recently, another case of serious harm associated with healthcare was reported by the media. A young pregnant woman had her hand and wrist amputated after giving birth to her third child in a hospital in Rio de Janeiro(). After the incident caused by vascular access, the woman suffered hemorrhage and was readmitted.The harm caused to […]Ver mais -
11/03/2024
O uso da ultrassonografia point-of-care na prática clínica do enfermeiro como alicerce para a segurança do paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl0201
Resumo
O uso da ultrassonografia point-of-care na prática clínica do enfermeiro como alicerce para a segurança do paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl0201
DOI 10.1590/0034-7167.202477suppl0201pt
Visualizações0Recentemente, mais um caso de dano grave associado ao cuidado em saúde foi reportado pela mídia. Uma jovem grávida teve a mão e o punho amputados depois de dar à luz ao terceiro filho em um hospital do Rio de Janeiro(). Após o incidente ocasionado pelo acesso vascular, a mulher apresentou hemorragia e foi reinternada.Os […]Ver mais -
ARTIGO ORIGINAL11/03/2024
Uso de um aplicativo sobre a vacina antissarampo para os indígenas Warao refugiados no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230253
Resumo
ARTIGO ORIGINALUso de um aplicativo sobre a vacina antissarampo para os indígenas Warao refugiados no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230253
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0253pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
avaliar a necessidade de desenvolver um aplicativo com informações sobre a vacina antissarampo para indígenas Warao.
Métodos: Estudo quantitativo, realizado no abrigo de refugiados chamado Espaço de Acolhimento Tapanã, na cidade de Belém, Pará, Brasil. Amostra do estudo foi por conveniência.
Os dados foram analisados de forma descritiva, por meio do software Bioestat 5.0.
Resultados:
foram entrevistados 21 indígenas Warao. Identificou-se que 91% (n=20) perderam o cartão de vacina; 91% (n=20) afirmaram que perderam o cartão de vacina mais de 3 vezes e 91% afirmaram que gostariam de um aplicativo para guardar suas informações de vacina.
Conclusões:
A pesquisa ofereceu informações importantes para a construção de um aplicativo em saúde chamado WaraoMedI (Warao Mesles Diversity Indigenous), assim como disponibilizou aos profissionais de enfermagem evidências sobre as dificuldades de os indígenas Warao refugiados autogerenciarem informações sobre vacina.
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08/03/2024
Nursing as a player in tackling vaccine hesitancy and refusal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl101
Resumo
Nursing as a player in tackling vaccine hesitancy and refusal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl101
DOI 10.1590/0034-7167.202477suppl101
Visualizações1Since the 1970s, the Brazilian Ministry of Health established the Brazilian National Immunization Program (PNI – Programa Nacional de Imunização), which preceded the Brazilian Health System and which was incorporated and strengthened due to the decentralized model to municipalities, but under single command at central level. Its objective was and still is to coordinate vaccination […]Ver mais -
08/03/2024
A enfermagem como protagonista no enfrentamento da hesitação e recusa vacinal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl101
Resumo
A enfermagem como protagonista no enfrentamento da hesitação e recusa vacinal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e77suppl101
DOI 10.1590/0034-7167.202477suppl101pt
Visualizações0Desde a década de 1970, o Ministério da Saúde do Brasil instituiu o Programa Nacional de Imunização (PNI), que precedeu o Sistema Único de Saúde e que lhe foi incorporado e fortalecido, devido ao modelo descentralizado aos municípios, mas de comando único ao nível central. Seu objetivo era e ainda é coordenar as ações de […]Ver mais -
26/02/2024
Enfermeiro Navegador de Pacientes com Câncer: contribuições para a discussão no cenário nacional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e770201
Resumo
Enfermeiro Navegador de Pacientes com Câncer: contribuições para a discussão no cenário nacional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e770201
DOI 10.1590/0034-7167.2024770201pt
Visualizações0A prática profissional da navegação de pacientes é algo incipiente no Brasil e, sendo assim, é indispensável uma ampla discussão com vários setores da sociedade, sendo essa a principal propositura deste editorial. Comecemos pela história.A navegação de pacientes foi definida em 1989 como uma intervenção de prestação de serviços baseada na comunidade, com o objetivo […]Ver mais
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Nem anjos, nem heróis: discursos da enfermagem durante a pandemia por coronavírus na perspectiva foucaultiana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201329
Resumo
ARTIGO ORIGINALNem anjos, nem heróis: discursos da enfermagem durante a pandemia por coronavírus na perspectiva foucaultiana
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201329
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1329
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Objetivo:
analisar os processos de produção de sentidos, com base nos discursos dos profissionais de enfermagem, acerca de como se sentem em relação aos títulos de “anjos e heróis” dados pela sociedade durante a pandemia da COVID-19.
Métodos:
pesquisa qualitativa, do tipo documental. Os dados foram coletados em outubro e novembro de 2020 e analisados na perspectiva da Análise do Discurso proposta por Michel Foucault.
Resultados:
foram organizados em duas categorias temáticas: “Anjos e heróis? A realidade (nada) heroica da enfermagem durante a pandemia” e “A busca pelo reconhecimento do trabalho profissional da enfermagem: entre o dito e o não dito”.
Considerações finais:
os discursos da enfermagem enunciam a busca por condições dignas para execução do cuidado, salários justos e reconhecimento do trabalho profissional pela sociedade.
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ANÁLISE18/10/2022
Tomada de decisões dos profissionais de saúde na COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210067
Resumo
ANÁLISETomada de decisões dos profissionais de saúde na COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210067
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0067
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Objetivo:
Analisar as produções científicas sobre a tomada de decisões dos profissionais de saúde na pandemia COVID-19.
Métodos:
Revisão integrativa nas bases CINAHL, MEDLINE, Scopus, ScienceDirect e WoS e na BVS. Critérios de inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, em qualquer idioma, relacionados ao objeto investigado.
Resultados:
Os profissionais de saúde nesta pandemia têm tomado decisões baseadas em princípios éticos/bioéticos (utilitarismo, beneficência, não maleficência, autonomia, justiça, proporcionalidade, flexibilidade, prognóstico clínico, duração de uma necessidade e atendimento justo), valores (solidariedade, igualdade, equidade, utilidade, autonomia relacional, confiança, reciprocidade, maximização dos benefícios dos recursos e priorização daqueles em pior situação), crenças e motivações pessoais, protocolos, diretrizes, ferramentas, algoritmos, recomendações e critérios.
Considerações finais:
A tomada de decisões nunca se fez tão necessária como nesta pandemia. Este artigo não fornece uma receita pronta aos profissionais, pois a tomada de decisões envolve múltiplos fatores, todavia apresenta várias bases capazes de auxiliá-los neste difícil processo.
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ARTIGO ORIGINAL18/07/2022
Crianças e adolescentes vítimas de violência sexual: aspectos do desenvolvimento físico e emocional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200584
Resumo
ARTIGO ORIGINALCrianças e adolescentes vítimas de violência sexual: aspectos do desenvolvimento físico e emocional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200584
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0584pt
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
identificar a percepção da equipe multiprofissional de saúde sobre os aspectos do desenvolvimento físico e emocional de crianças e adolescentes que sofreram violência sexual.
Métodos:
estudo qualitativo, realizado com 30 profissionais de saúde em hospital da Bahia, Brasil, entre junho e julho de 2019. Os dados foram coletados a partir de entrevista norteada por questionário semiestruturado. Os resultados foram interpretados conforme o Interacionismo Simbólico.
Resultados:
algumas crianças violadas sexualmente tinham menos de cinco anos e aspecto saudável, outras portavam deficiências físicas/mentais. Adolescentes vitimizadas estavam em fase pré-púbere, com estrutura corporal frágil, pouco amadurecidas emocionalmente e desconheciam sobre sexualidade.
Considerações finais:
aspectos físicos e emocionais infantojuvenis vulnerabilizam crianças para a vitimização sexual, pois facilitam o controle e domínio que o agressor necessita ter sobre elas. Como estratégia de proteção, recomenda-se o uso da educação sexual e em saúde atreladas a maior vigilância de familiares, da equipe multiprofissional e educadores.
Palavras-chave: Abuso Sexual na InfânciaAdolescenteCriançaDesenvolvimento do AdolescenteDesenvolvimento InfantilVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/11/2022
Cuidado de manutenção da vida de criança com gastrostomia no domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200699
Resumo
ARTIGO ORIGINALCuidado de manutenção da vida de criança com gastrostomia no domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200699
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0699
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Objetivos:
descrever as práticas de cuidados domiciliares realizados por familiares para manutenção da vida de criança com gastrostomia.
Métodos:
pesquisa qualitativa, método Criativo Sensível, com a dinâmica de Criatividade e Sensibilidade Corpo Saber. Participaram dez familiares cuidadores de criança com gastrostomia. Foi cenário o ambulatório de um hospital federal do Rio de Janeiro. Empregou-se a análise lexical usando-se o software IRaMuTeQ®.
Resultados:
analisou-se o Tema 1, denominado “O cuidado para manutenção da vida realizado pelos familiares de crianças com gastrostomia no domicílio”, englobando três classes: “A rotina de cuidados com a sonda de gastrostomia no domicílio”; “O cuidado com a gastrostomia/estoma” e “A rotina de cuidados referentes à alimentação e medicação em criança com gastrostomia no domicílio”.
Considerações Finais:
os familiares cuidadores utilizaram estratégias para manutenção do dispositivo e adquiriram novos aprendizados do campo e competência da enfermagem quanto aos cuidados com o estoma, administração da alimentação, medicação e seringa.
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ARTIGO ORIGINAL14/01/2022
Elementos da estrutura hospitalar demarcando (in)visibilidades da violência institucional à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200785
Resumo
ARTIGO ORIGINALElementos da estrutura hospitalar demarcando (in)visibilidades da violência institucional à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200785
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0785
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Objetivos:
analisar os elementos da estrutura hospitalar que demarcam (in)visibilidades da violência institucional em crianças hospitalizadas.
Métodos:
estudo qualitativo descritivo-exploratório, que utilizou aproximações com o pensamento foucaultiano. Participaram 10 acompanhantes e 39 profissionais de saúde de um hospital universitário em Salvador, Bahia. A coleta de dados ocorreu de novembro 2018 a junho 2019 através de entrevista semiestruturada. Utilizou-se o método da análise do discurso. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados:
a violência institucional foi compreendida nas violações e invisibilidades da estrutura dos serviços de saúde através dos problemas: na infraestrutura (estrutura física, falta de recursos humanos e materiais, sucateamento de equipamentos); administrativos e de gestão; peregrinação.
Considerações Finais:
é necessário perceber as invisibilidades da infraestrutura para atuar no enfrentamento da violência institucional à criança hospitalizada.
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ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
A família da criança com necessidades especiais de saúde e suas relações sociais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210031
Resumo
ARTIGO ORIGINALA família da criança com necessidades especiais de saúde e suas relações sociais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210031
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0031
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Objetivos:
identificar aspectos que podem influenciar os tipos de vínculos estabelecidos na rede de apoio social de familiares de crianças com necessidades especiais de saúde.
Métodos:
pesquisa qualitativa, realizada mediante entrevista com 15 familiares/responsáveis residentes no município do Rio de Janeiro, no período de janeiro a fevereiro de 2020. Utilizaram-se o referencial teórico-metodológico de Sanicola e a técnica de análise temática de Bardin.
Resultados:
o distanciamento social, a desresponsabilização pela coordenação do cuidado, a falta de insumos e de um acolhimento singular evidenciaram as fragilidades nas relações sociais familiares. No entanto, os vínculos foram fortalecidos pela relação de familiaridade e disponibilidade dos profissionais no cuidado à criança com uma necessidade especial de saúde.
Considerações Finais:
compreender a configuração das redes sociais primária e secundária e os tipos de apoios ofertados pode contribuir para a melhoria do cuidado às crianças e fortalecer laços que geram segurança às famílias.
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ARTIGO ORIGINAL18/07/2022
Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados em pessoas surdas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210205
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados em pessoas surdas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210205
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0205pt
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar a prevalência e os fatores associados às doenças crônicas não transmissíveis em pessoas surdas.
Métodos:
Estudo transversal com 110 pessoas surdas, em Maringá-Paraná, selecionadas com a técnica snowball sampling. Coletaram-se dados de fevereiro a agosto de 2019, mediante aplicação de instrumento estruturado; e, na análise, utilizou-se regressão logística múltipla.
Resultados:
A prevalência autorreferida de doenças crônicas foi de 43,6%, sendo as mais frequentes: hipertensão arterial (12,7%), depressão (6,4%), diabetes mellitus (5,4%), doença respiratória (5,4%) e hipotireoidismo (4,5%). Utilizar os serviços de saúde para consulta de rotina apresentou associação significante com ser bilíngue bimodal. O único comportamento de risco associado significantemente com doenças crônicas foi consumo excessivo de alimentos doces
Conclusão:
A prevalência de doenças crônicas nessa população pode ser maior do que o encontrado, pois há a possibilidade do subdiagnóstico decorrente da pouca procura por consultas de rotina e da dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde.
Palavras-chave: Barreiras de ComunicaçãoComportamentos Relacionados com a SaúdeDoença CrônicaPrevalênciaSurdezVer mais -
ARTIGO ORIGINAL03/06/2022
Representações sociodiscursivas sobre a hanseníase em campanhas educativas: implicações na redução do estigma
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210410
Resumo
ARTIGO ORIGINALRepresentações sociodiscursivas sobre a hanseníase em campanhas educativas: implicações na redução do estigma
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210410
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0410pt
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Objetivos:
analisar as representações sociodiscursivas sobre hanseníase produzidas em cartazes de campanhas educativas do Ministério da Saúde do Brasil.
Métodos:
pesquisa documental e discursiva acerca de cartazes de campanhas sobre hanseníase produzidas pelo Ministério da Saúde do Brasil e disponibilizadas no Google Search Imagens. Para análise, usou-se a abordagem da Análise Crítica do Discurso e a Gramática do Design Visual.
Resultados:
as representações sociodiscursivas sobre hanseníase se pautam na ideologia biomédica, mediante um discurso normativo-curativista que focaliza as manifestações dermatológicas da doença. Com relação à construção do espaço composicional, há cartazes que enfatizam a significação de que a doença não impede relações de afeto, e outros remarcam como “novo” as manifestações clínicas da doença.
Considerações Finais:
o discurso normativo-curativista produzido nas campanhas não é suficiente para enfrentar estigma relacionado à doença. Para a hanseníase ser compreendida como uma doença crônica comum, é necessário, antes, combater a “lepra social”: o estigma.
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REFLEXÃO10/07/2020
Em defesa do Sistema Único de Saúde no contexto da pandemia por SARS-CoV-2
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200247
Resumo
REFLEXÃOEm defesa do Sistema Único de Saúde no contexto da pandemia por SARS-CoV-2
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200247
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0247
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Objetivo:
Discutir as condições político-estruturais de efetivação do SUS no enfrentamento da pandemia por SARS-CoV-2.
Métodos:
Estudo teórico-reflexivo.
Resultados:
No primeiro momento, intitulado, “O global e o local no enfrentamento da pandemia por SARS-CoV-2”, apresenta-se a crise sanitária que se instalou no mundo e as ações governamentais para o combate à COVID-19. Em um segundo momento, intitulado, “Entre ações de desmonte e de resistência, o SUS é o melhor caminho para o enfrentamento da pandemia por SARS-CoV-2”, reflete-se sobre os ataques neoliberais ao sistema e como este resiste, sendo a principal estratégia de resposta à pandemia.
Conclusão:
O fortalecimento da democracia e a defesa do SUS são a saída para o enfrentamento da crise. Acredita-se que esta reflexão gere — em todos que lidam com o cuidado — o agir político, a atitude ética, o desejo de valorização e espírito de luta em defesa do SUS e da vida humana.
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ARTIGO ORIGINAL28/10/2020
“A saúde não discute corpos trans”: História Oral de transexuais e travestis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190228
Resumo
ARTIGO ORIGINAL“A saúde não discute corpos trans”: História Oral de transexuais e travestis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190228
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0228
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
compreender as histórias de vida e o itinerário de travestis e transexuais nos serviços de saúde.
Métodos:
estudo de abordagem qualitativa, ancorada no referencial metodológico da História Oral. Foram realizadas entrevistas, sendo tematicamente analisadas.
Resultados:
emergiram dois temas: 1) gênero e sexualidade nas histórias de vida; e 2) as trajetórias nos serviços de saúde. Estes revelaram os desafios no processo de reconhecimento da identidade de gênero perante a família e sociedade. Os relatos mostram os dilemas que transexuais e travestis enfrentam no atendimento à saúde, o que acaba por gerar o afastamento dessa população dos serviços.
Considerações Finais:
demonstrou-se que a História Oral pode ampliar o conhecimento, especialmente, sobre as histórias de vida e trajetórias nos serviços de saúde de travestis e transexuais; além disso, foram oferecidas informações que podem auxiliar gestores e profissionais de saúde na tomada de decisão ou no cuidado em relação a essas pessoas.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeIdentidade de GêneroPessoas TransgêneroSaúde das MinoriasSistema Único de SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/02/2020
Intervenção breve grupal: efetividade na motivação para a mudança do uso de álcool
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180138
Resumo
ARTIGO ORIGINALIntervenção breve grupal: efetividade na motivação para a mudança do uso de álcool
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180138
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0138
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Verificar a efetividade da intervenção breve grupal (IBG), realizada por enfermeiros, nos estágios motivacionais para a mudança do padrão de consumo de álcool.
Método:
Ensaio clínico randomizado controlado com follow-up de 3 meses. Foi aplicada a régua de prontidão, para a mudança em 180 indivíduos com padrão de uso de risco ou nocivo de álcool em uma unidade básica de saúde. Somente o grupo experimental (GE) foi submetido à intervenção. Ambos os grupos (experimental e controle-GC) participaram do follow-up.
Resultados:
O GE apresentou escore médio antes da IBG=6,55 (dp=3,41) pontos (preparação). Após, a IBG=8,00 (dp=2,88) pontos (ação) e no seguimento 7,92 (dp=3,06) pontos (ação). O GC apresentou escore médio antes=5,42 (dp=3,26) pontos (preparação); após=6,67 (dp=3,05) pontos (preparação) e, no seguimento, o escore médio de 4,80 (dp=2,86) pontos (contemplação). Houve diferença entre os dois grupos, nos estágios motivacionais, estatisticamente, significativa (p≤ 0,03).
Conclusão:
Evidenciou-se que a IBG foi efetiva ao aumento da motivação para a mudança do consumo nocivo de álcool.
Palavras-chave: AlcoolismoAtenção Primária à SaúdeEnfermagem em Saúde ComunitáriaEstudos de IntervençãoMotivaçãoVer mais -
26/03/2021
Competência profissional para o cuidado ao idoso: percepção entre docentes, estudantes de enfermagem e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200446
Resumo
Competência profissional para o cuidado ao idoso: percepção entre docentes, estudantes de enfermagem e enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200446
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0446
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer a percepção de enfermeiros, graduandos e docentes sobre as competências para o profissional enfermeiro no cuidado ao idoso.
Métodos:
estudo qualitativo analítico, desenvolvido junto a seis docentes, quatro enfermeiros e 12 estudantes de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados por meio da técnica de Discurso de Fiorin, com apoio do software MAXQDA.
Resultados:
as competências identificadas incluíram conhecimentos sobre teorias e conceitos gerais da gerontologia, comunicação, escuta, liderança, trabalho em equipe, proatividade, respeito e empatia.
Considerações finais:
conhecer as competências contribui para a compreensão do processo de envelhecimento e qualificação dos enfermeiros diante dos cuidados prestados aos idosos.
Palavras-chave: Competência ProfissionalEducação em EnfermagemEnfermagem GeriátricaEstudantes de EnfermagemIdosoVer mais -
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA13/11/2020
Mediações pedagógicas de ensino não formal da enfermagem durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200499
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAMediações pedagógicas de ensino não formal da enfermagem durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200499
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0499
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Objetivo:
relatar a experiência do desenvolvimento de mediações pedagógicas em Ambiente Virtual de Aprendizagem implementadas em uma faculdade de enfermagem durante a pandemia de COVID-19.
Métodos:
relato de experiência da construção de um curso a distância voltado para graduandos e residentes de uma faculdade de enfermagem de uma universidade pública situada no município do Rio de Janeiro.
Resultados:
a concepção, operacionalização e implementação do curso foi fruto de um trabalho coletivo que culminou em um processo de ensino não formal, virtual e problematizador, o qual alcançou taxa de participação de 82% dos educandos inscritos.
Considerações finais:
mesmo em tempos de isolamento social, o curso promoveu a aprendizagem colaborativa de conhecimentos acerca da COVID-19, estreitando as relações entre docentes e educandos. Ressalta-se a possibilidade de realizar atividades a distância baseadas em propostas metodológicas sólidas que contrariam a lógica conteudista frequentemente observada na Educação a Distância.
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ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Protocolo de enfermagem na prevenção de trauma vascular: bundle de cateterismo periférico em urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1512-1518
Resumo
ARTIGO ORIGINALProtocolo de enfermagem na prevenção de trauma vascular: bundle de cateterismo periférico em urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1512-1518
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0457
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Objetivo:
criar e aplicar um bundle na prática clínica e analisar sua efetividade para prevenção de trauma vascular periférico para abordagem do processo de punção venosa periférica.
Método:
pesquisa-ação com 435 participantes adultos num serviço de urgência, no período de 2011 a 2013. Criação do bundle para prevenção de trauma vascular baseada em evidências científicas, com facilidade de operacionalização, observação, mensuração e implantação por meio de uma intervenção educativa da equipe de enfermagem. Efetividade analisada por estatística descritiva e inferencial, usando o qui-quadrado. Amostra consecutiva com intervalo de confiança de 95%.
Resultados:
foram realizadas cinco etapas do bundle relacionadas ao processo de fixação, permanência e remoção do cateter. Houve redução de 46,41% na incidência de traumas vasculares após a implantação do bundle para prevenção de trauma vascular associado ao cateterismo periférico em urgência.
Conclusão:
o bundle, na prática clínica, reduziu a ocorrência de traumas vasculares decorrentes de punção venosa.
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ARTIGO ORIGINAL10/02/2020
Atendimento móvel às urgências e emergências psiquiátricas: percepção de trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180214
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtendimento móvel às urgências e emergências psiquiátricas: percepção de trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180214
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0214
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Compreender como os trabalhadores de enfermagem percebem o cuidado às pessoas em situações de urgências e emergências psiquiátricas no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Método:
Estudo descritivo, de natureza qualitativa, realizado no Nordeste do Brasil com 34 trabalhadores de enfermagem do SAMU. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada e tratados pela Análise Temática.
Resultados:
A análise das entrevistas permitiu a identificação de três categorias: prática mecanicista, necessidade de qualificação e (des)humanização da assistência. Foi possível identificar que o cuidado ofertado aos usuários em situação de urgência ou emergência psiquiátrica é baseado em ações mecanicistas e pontuais.
Considerações finais:
Os trabalhadores de enfermagem percebem que o cuidado às pessoas em situações de urgências e emergências psiquiátricas no SAMU é baseado principalmente em medidas de contenção física e química, tornando a assistência pouco resolutiva e desumanizada e suscitando a necessidade de qualificação profissional.
Palavras-chave: Atendimento Pré-HospitalarEnfermagemPesquisa QualitativaSaúde MentalServiços de Emergência PsiquiátricaVer mais -
REFLEXÃO03/04/2020
Saúde ambiental: desafios e possibilidades para o cuidado emancipador pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180478
Resumo
REFLEXÃOSaúde ambiental: desafios e possibilidades para o cuidado emancipador pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180478
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0478
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
discutir os desafios e as possibilidades para a construção de práticas emancipatórias de cuidado em Saúde Ambiental pelo enfermeiro.
Métodos:
análise reflexiva baseada em aspectos conceituais, teóricos e metodológicos do processo de cuidar pelo enfermeiro sob a perspectiva emancipatória e crítica.
Resultados:
as questões ambientais contemporâneas envolvem complexos determinantes do processo saúde-doença. Este fato exige a realização de ações educativas que estimulem a mudança de atitudes ambientais relacionadas às situações de riscos à saúde. Nesse sentido, há significativas demandas de práticas emancipatórias de cuidado primário em Saúde Ambiental pelo enfermeiro que precisam ser sistematizadas pelas instituições formadoras e de saúde.
Considerações finais:
o enfermeiro como agente educador e ator social deve oferecer práticas emancipatórias de gerenciamento de riscos, empoderamento e responsabilidade socioambiental compartilhada, com vistas ao resgate de um ideário de bem-estar ecológico e da transformação social, para melhoramento da qualidade ambiental e de vida humana.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeCuidado de EnfermagemEnfermeiras e EnfermeirosPromoção da SaúdeSaúde AmbientalVer mais
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