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ARTIGO ORIGINAL22/11/2024
Bedside rounds in the hospital environment from the perspective of multiprofessional health teams
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230493
Resumo
ARTIGO ORIGINALBedside rounds in the hospital environment from the perspective of multiprofessional health teams
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230493
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0493
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Objective:
To analyze the configuration of power relations among the multiprofessional team in the bedside round process in the hospital.
Methods:
Qualitative research with data analyzed through discourse analysis, based on Michel Foucault’s theoretical framework. From September to December 2022, we conducted interviews and field observations with the multiprofessional team at a hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, as well as qualitative, semi-structured interviews with 37 professionals.
Results:
The participants pointed out that the experiences of the professionals involved in bedside rounds depend on how the physician conducts the process, and the physician-centered process makes it difficult for other professionals in the team to participate.
Final considerations:
The way hospitals organize bedside rounds does not promote knowledge articulation for their professionals. It hinders the circulation of power and harms interdisciplinary work in a process that maintains the physician as the main actor in clinical decisions.
Palavras-chave: Health Knowledge, Attitudes, PracticeHospitalsInterprofessional RelationsPatient Care TeamProfessional PracticeVer mais -
ANÁLISE22/11/2024
Transição para a parentalidade da família face ao primeiro filho: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230487
Resumo
ANÁLISETransição para a parentalidade da família face ao primeiro filho: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230487
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0487pt
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Objetivos:
identificar e sintetizar os elementos caracterizadores do processo de transição da família face ao primeiro filho.
Métodos:
efetuou-se revisão de escopo baseada na metodologia do JBI, em seis bases de dados, seguindo o checklist Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews.
Resultados:
incluíram-se dez artigos com fatores caracterizadores da transição, como condições dificultadoras/facilitadoras que influenciam o processo, as estruturas de apoio importantes na adaptação e estratégias/respostas utilizadas no processo de transição.
Considerações Finais:
foram identificados elementos caracterizadores do processo de transição face ao primeiro filho. No entanto, não foi identificada nenhuma explicação teórica do mesmo. Investigação adicional deverá ser realizada para obter uma compreensão mais profunda desse processo.
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ARTIGO ORIGINAL22/11/2024
Prevalência de prescrição e efetividade da analgesia para o tratamento da dor do parto vaginal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230327
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de prescrição e efetividade da analgesia para o tratamento da dor do parto vaginal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230327
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0327pt
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Objetivos:
avaliar o manejo da dor no trabalho de parto.
Métodos:
estudo transversal realizado mediante revisão de prontuários e entrevistas pós-parto. Avaliaram-se prevalência e efetividade da analgesia.
Resultados:
a prevalência de analgesia não farmacológica foi 61,86% de 215 parturientes do Centro Obstétrico e 82,51% de 62 da ala liderada por enfermeiras. A prevalência de dor intensa, na Escala Visual Analógica, antes e depois da analgesia não farmacológica, foi de 92,16% para 64,04% (p=0,00) no Centro Obstétrico e de 85,96% para 52,63% (p=0,01) na ala das enfermeiras. A prevalência de analgesia farmacológica no Centro Obstétrico foi 15,81%, sem variação na dor intensa (p=0,57). O pedido de analgesia se associou à escolaridade (p=0,00) e à intensidade da dor (p=0,02).
Conclusões:
a analgesia não farmacológica melhorou a intensidade da dor. A prevalência de prescrição analgésica farmacológica foi inferior à de países desenvolvidos. O tratamento da dor precisa considerar preferências e necessidades das parturientes.
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ARTIGO ORIGINAL22/11/2024
Estudo de validação de indicadores avaliativos de registros eletrônicos de saúde em imunização: técnica Delfos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230112
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstudo de validação de indicadores avaliativos de registros eletrônicos de saúde em imunização: técnica Delfos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230112
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0112pt
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Objetivo:
Desenvolver e validar indicadores para avaliação de sistema informatizado em salas de vacina.
Métodos:
Estudo metodológico. A partir da construção de modelo lógico de gestão da informação produzida em sistema informatizado em salas de vacina, foi elaborada matriz de indicadores de avaliação, cujos conteúdos foram validados por especialistas utilizando o método Delphi. Foram julgados grau de relevância e clareza, tendo como parâmetro: percentual de concordância ≥ 90%; índice de validade de conteúdo > 0,78. A consistência interna foi testada pelo coeficiente de Cronbach de 0,93.
Resultados:
Dos 55 indicadores propostos, 48 foram validados e compuseram a matriz final, sendo 13 na dimensão estrutura, 29 na dimensão processo e seis na dimensão resultado.
Considerações finais:
O conjunto de indicadores apresenta validade e alta confiabilidade, podendo ser utilizado para avaliar sistema informatizado em salas de vacina em qualquer parte do país, uma vez que respeitou as recomendações do Programa Nacional de Imunizações.
Palavras-chave: Estudo de ValidaçãoPrograma Nacional de ImunizaçõesRegistros Eletrônicos de SaúdeTécnica DelfosTecnologia da InformaçãoVer mais -
22/11/2024
Rondas a beira leito no ambiente hospitalar na perspectiva de equipes multiprofissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230493
Resumo
Rondas a beira leito no ambiente hospitalar na perspectiva de equipes multiprofissionais de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230493
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0493
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Objetivo:
Analizar la configuración de las relaciones de poder entre el equipo multiprofesional en el proceso de rondas de cabecera en el hospital.
Método:
Investigación cualitativa con datos analizados a través del análisis del discurso, basado en el marco teórico de Michel Foucault. De septiembre a diciembre de 2022, realizamos entrevistas y observaciones de campo con el equipo multiprofesional de un hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, así como entrevistas cualitativas semiestructuradas con 37 profesionales.
Resultados:
Los participantes señalaron que las experiencias de los profesionales involucrados en las rondas de cabecera dependen de cómo el médico conduce el proceso, y el proceso centrado en el médico dificulta la participación de otros profesionales del equipo.
Consideraciones finales:
La forma en que los hospitales organizan las rondas de cabecera no promueve la articulación del conocimiento de sus profesionales. Además, dificulta la circulación del poder y perjudica el trabajo interdisciplinario en un proceso que mantiene al médico como actor principal de las decisiones clínicas.
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ARTIGO ORIGINAL22/11/2024
Compartilhamento do conhecimento: práticas de gestores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230287
Resumo
ARTIGO ORIGINALCompartilhamento do conhecimento: práticas de gestores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230287
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0287pt
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Objetivo:
Analisar como são desenvolvidas, em hospitais públicos, práticas de gestão para o compartilhamento do conhecimento no contexto da enfermagem.
Métodos:
Pesquisa qualitativa, realizada com 15 enfermeiros gestores de seis hospitais públicos, de julho a setembro 2022. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo a análise de conteúdo e em um modelo para compartilhamento do conhecimento no trabalho.
Resultados:
O compartilhamento do conhecimento na enfermagem ocorre mediante capacitação intra e extraorganizacional (treinamentos, cursos e eventos), uso de ferramentas de comunicação digital (mídias e redes sociais) e contato individual e coletivo entre profissionais durante o serviço (vivências, troca de experiências e feedback de avaliações).
Considerações finais:
O compartilhamento do conhecimento é relevante para a atuação da enfermagem. Para aperfeiçoá-lo, deve-se apreender que o compartilhamento efetivo ocorre de pessoa a pessoa, no cotidiano de suas práticas, devendo ser conduzido como um processo estrategicamente planejado pelos enfermeiros gestores.
Palavras-chave: Compartilhamento de ConhecimentoGestão da Prática ProfissionalGestão do ConhecimentoGestão em SaúdeServiço Hospitalar de EnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL22/11/2024
Violência interpessoal no estado do Espírito Santo: análise das notificações compulsórias entre 2011 e 2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230081
Resumo
ARTIGO ORIGINALViolência interpessoal no estado do Espírito Santo: análise das notificações compulsórias entre 2011 e 2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230081
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0081pt
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Objetivo:
Identificar a frequência de notificações de violência interpessoal no Espírito Santo, no período de 2011 a 2018, e os fatores associados a esse agravo.
Métodos:
Trata-se de um estudo transversal, no qual foram analisados todos os casos de violência interpessoal do Sistema de Informação de Agravos de Notificação no estado do Espírito Santo no período de 2011 a 2018. Foram calculadas frequências absolutas e relativas e os intervalos de confiança de 95%, bem como a regressão de Poisson.
Resultados:
No período analisado, foram notificados 27.277 casos no Espírito Santo (P: 75%; IC95%: 74,5-75,4), sendo mais prevalente entre indivíduos do sexo feminino, crianças e idosos, indivíduos de raça/cor preta/parda, pessoas sem deficiência e residentes da zona urbana. Quanto ao perpetrador, verificou-se uma maior prevalência de pessoas com 25 anos ou mais, homens, apresentando vínculo com a vítima de parceiro íntimo atual ou ex, e com suspeita de uso de álcool no momento da agressão. Em relação às características da agressão, ocorreu uma maior prevalência de violências de repetição, com envolvimento de um agressor e a residência como local de ocorrência.
Conclusões:
A notificação de violência interpessoal no Espírito Santo apresentou alta prevalência e esteve associada a características da vítima, agressor e evento. Esse cenário fortalece a necessidade de intervenções, como as de qualificação profissional, de ampliação de ações intersetoriais e de reformulações de políticas públicas.
Palavras-chave: Exposição àNotificaçãoSistemas de Informação em SaúdeViolênciaViolência, EpidemiologiaVer mais
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA18/09/2020
Comitê de Enfermagem para Enfrentamento da COVID-19 na Bahia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200469
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAComitê de Enfermagem para Enfrentamento da COVID-19 na Bahia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200469
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0469
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Objetivo:
Relatar a experiência do Comitê de Enfermagem para Enfrentamento da COVID-19 na Bahia.
Métodos:
O relato de experiência descreve motivação, objetivos, representantes, organização, grupos de trabalhos, atividades e impacto das ações do Comitê.
Resultados:
O Comitê é formado por instituições de ensino e representação de classe. Acolhe demandas, dúvidas e denúncias de trabalhadoras/es em enfermagem, age em prol do cuidado seguro e da fiscalização das condições de saúde e segurança no trabalho. Cinco grupos de trabalho e seis de suporte técnico foram formados. Esses grupos dirigem-se a Comunicação, Revisão de Planos de Contingência de Serviços de Saúde, Assessoria às Instituições de Longa Permanência, Epidemiologia e Atividades Externas. Criou-se conta no instagram, para acesso rápido e confiável à informação, e e-mail, para acolher demandas e monitorar casos da COVID-19.
Conclusão:
Os resultados do trabalho do Comitê contribuem para orientar, apoiar, valorizar e defender trabalhadoras/es em enfermagem no enfrentamento da COVID-19.
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ARTIGO ORIGINAL29/07/2020
Jogo das Atitudes: gerontotecnologia educacional para idosos em tratamento hemodialítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180694
Resumo
ARTIGO ORIGINALJogo das Atitudes: gerontotecnologia educacional para idosos em tratamento hemodialítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180694
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0694
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Desenvolver e aplicar gerontotecnologia educacional por meio da articulação do lúdico, visando à promoção da saúde dos idosos em tratamento hemodialítico.
Método:
Pesquisa Convergente Assistencial, seguindo fases: concepção, estruturação da pesquisa (problema, objetivo e revisão de literatura); instrumentação, envolvendo decisões sobre delimitação/detalhamento do local (clínica de hemodiálise), participantes (dez idosos em hemodiálise), instrumentos coleta de dados (entrevista semiestruturada, observação participante e análise documental/prontuários); perscrutação, investigação rigorosa sobre tratamento hemodialítico e análise, guiada pela apreensão, síntese, teorização e transferência.
Resultados:
Necessidades de saúde dos idosos emergentes: Complicações e agravos da doença renal crônica; Autocuidado; Empoderamento; Déficit de atividades; Promoção da saúde e o cuidado de Enfermagem; e Importância da família. Gerontotecnologia desenvolvida: Jogo das Atitudes; sua aplicação suscitou sentimentos – superação, ocupação e conhecimento.
Considerações finais:
Jogo das atitudes possibilita remodelar o cuidado dos idosos em tratamento hemodialítico; é ferramenta que enriquece a prática, permite inovação, auxiliando no sucesso do tratamento.
Palavras-chave: Diálise RenalIdosoInsuficiência Renal CrônicaPromoção da SaúdeTecnologia EducacionalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL07/12/2020
Conhecimento, atitudes e necessidades de qualificação de profissionais da atenção básica no atendimento às demências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200330
Resumo
ARTIGO ORIGINALConhecimento, atitudes e necessidades de qualificação de profissionais da atenção básica no atendimento às demências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200330
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0330
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar o conhecimento e as atitudes de médicos e enfermeiros no rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das demências e suas necessidades educacionais nesta temática.
Método:
Estudo transversal, realizado com 195 médicos e 274 enfermeiros atuantes nas equipes da Estratégia Saúde da Família, do município de São Paulo. Utilizou-se o instrumento Atenção Sanitária às Demências: a visão da Atenção Básica. Os dados foram submetidos à estatística descritiva.
Resultados:
Dentre os médicos, 64,1% referiram realizar o diagnóstico da demência de forma rotineira, mas apenas 23,1% na fase leve; 89,2% mencionaram dificuldades para identificar casos da doença; 94,9%, dificuldades para tratamento e acompanhamento dos pacientes, incluindo as necessidades de apoio ao cuidador (28,2%); 84,6% dos médicos e 79,2% dos enfermeiros referiram dificuldades no acompanhamento à forma grave da doença.
Conclusão:
Foram identificadas lacunas no conhecimento referentes ao rastreamento e diagnóstico das demências, acompanhamento dos pacientes, informação diagnóstica e suporte ao cuidador.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeDemênciaEducação Profissional em Saúde PúblicaEnfermeiras e EnfermeirosMédicosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL05/08/2020
Situação clínica e obstétrica de gestantes que solicitam o serviço médico de emergência pré-hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190058
Resumo
ARTIGO ORIGINALSituação clínica e obstétrica de gestantes que solicitam o serviço médico de emergência pré-hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190058
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0058
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a situação clínica e obstétrica de gestantes que solicitam atendimento de urgência, considerando-se a pertinência da solicitação.
Métodos:
estudo transversal, desenvolvido na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de um estado nordestino, por intermédio da análise de 558 relatórios de atendimentos obstétricos de 2016. A magnitude das associações foi expressa pela razão de chances e intervalo de confiança, considerando-se nível de significância de 5%.
Resultados:
mais da metade (50,9%) das solicitações de atendimento de urgência deu-se por queixas de trabalho de parto (sem caráter expulsivo), sobretudo entre gestantes no terceiro trimestre gestacional (p < 0,000). Observou-se predominância de parâmetros clínicos e obstétricos dentro da normalidade.
Conclusões:
a demanda não pertinente ao serviço de urgência reflete a medicalização desmedida do processo gestacional, mostrando a importância da discussão sobre sintomas fisiológicos que envolvem a gravidez, para proporcionar um serviço de urgência mais equitativo e eficiente.
Palavras-chave: Assistência Pré-HospitalarComplicações na GravidezEmergênciasGestantesServiços Médicos de EmergênciaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL31/07/2020
Mulheres negras na história da enfermagem: a competência cultural na trajetória de Maria Barbosa Fernandes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190221
Resumo
ARTIGO ORIGINALMulheres negras na história da enfermagem: a competência cultural na trajetória de Maria Barbosa Fernandes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190221
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0221
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer a trajetória profissional da enfermeira negra Maria Barbosa Fernandes e analisar elementos de sua prática profissional a partir do modelo de competência cultural de Campinha-Bacote.
Métodos:
estudo histórico-social com análise dos achados à luz do Modelo de Competência Cultural.
Resultados:
Maria Barbosa foi a primeira mulher negra a diplomar-se enfermeira na Escola de Enfermagem Carlos Chagas (1935-1938), e a documentação sobre a sua história permitiu inferir a vivência de discriminação e invisibilidade. Entretanto, sua trajetória profissional foi marcada por cuidados atentos às singularidades e à realidade sociocultural dos indivíduos, com destaque para a atuação em cenários de vulnerabilidade.
Considerações Finais:
o pareamento da temática da mulher negra na enfermagem ao referencial de Competência Cultural consiste em um convite à valorização da diversidade na profissão e à busca de avançar em direção ao cuidado comprometido com a superação de desigualdades, por meio de práticas inclusivas e cuidados culturalmente sensíveis.
Palavras-chave: Competência CulturalEducação em EnfermagemFatores SocioeconômicosHistória da EnfermagemMulheresVer mais -
ARTIGO ORIGINAL11/11/2020
Crenças, valores e práticas de famílias no cuidado à criança hospitalizada: subsídios à enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190553
Resumo
ARTIGO ORIGINALCrenças, valores e práticas de famílias no cuidado à criança hospitalizada: subsídios à enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190553
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0553
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Objetivo:
Conhecer as crenças, valores e práticas de famílias no cuidado à criança hospitalizada.
Método:
Estudo qualitativo com adoção do referencial metodológico da Etnoenfermagem, desenvolvido na Unidade de Pediatria de Hospital Universitário do sul do Brasil, mediante observação não participante, observação participante e entrevista com familiares das crianças. Os dados foram codificados, classificados e escrutinados para identificar saturação de ideias e padrões semelhantes ou diferentes; e recodificados, realizando-se formulações teóricas e recomendações.
Resultados:
Crenças, valores e práticas das famílias dependem dos referenciais culturais e manifestam-se no cuidado com a alimentação, vestuário e higiene, manutenção do sono e repouso, presença, cuidado com medicação e exercício da crença religiosa.
Conclusão:
A família cuida da criança hospitalizada com base em seu referencial cultural e a consideração deste aspecto pelo enfermeiro durante a prática assistencial é importante. O cuidado cultural agrega saberes, pode ser considerado um novo paradigma para o cuidado de enfermagem e permite uma relação afetiva, reflexiva, humana, empática entre enfermeiro/criança/família.
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ARTIGO ORIGINAL21/09/2020
Classificação de risco de crianças e adolescentes: prioridade do atendimento na emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190679
Resumo
ARTIGO ORIGINALClassificação de risco de crianças e adolescentes: prioridade do atendimento na emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190679
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0679
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Objetivo:
Avaliar as condições clínicas e o risco de urgência de crianças e adolescentes atendidos em emergência hospitalar, conforme o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco.
Métodos:
Estudo transversal, com 200 participantes. Utilizou-se instrumento embasado no Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco em Pediatria, usando para análise a razão de chances.
Resultados:
Predominaram pacientes do sexo masculino, na primeira infância, em creche ou que não estudam. Como condições clínicas, verificou-se maior frequência de alterações dos sinais vitais (24,5%) e respiratórias (20,0%), sendo que a maioria (57,5%) negou dor, 35,5% foram classificados como urgentes e 45,0% como não-urgente. Evidenciou-se maior chance de serem classificados como maior urgente (laranja) quando comparados com o não-urgente (azul).
Conclusão:
Concluiu-se que o protocolo utilizado contribuiu para uma classificação eficaz e foi considerado como tecnologia em saúde válida e confiável para a determinação da prioridade de atendimento.
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