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PESQUISA01/01/2017
Fragilidade em idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):747-752
Resumo
PESQUISAFragilidade em idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):747-752
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0633
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Objetivo:
conhecer a prevalência e fatores associados à fragilidade em idosos assistidos pelo Centro Mais Vida de Referência em Assistência à Saúde do Idoso ao norte de Minas Gerais, Brasil.
Método:
estudo transversal, com amostragem por conveniência. A coleta de dados ocorreu em 2015. Analisaram-se variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
foram avaliados 360 idosos com idade igual ou superior a 65 anos. A prevalência de fragilidade foi 47,2%. As variáveis associadas à fragilidade foram: idosos longevos, que vivem sem companheiro(a), possuem cuidador, apresentam sintomas depressivos, doença osteoarticular, bem como história de internação e de quedas nos últimos 12 meses.
Conclusão:
o conhecimento dos fatores associados à fragilidade permite que ações de saúde destinadas a idosos possam ser desenvolvidas.
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PESQUISA01/01/2017
Queda nas Instituições de Longa Permanência para Idosos: validação de protocolo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):740-746
Resumo
PESQUISAQueda nas Instituições de Longa Permanência para Idosos: validação de protocolo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):740-746
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0109
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Objetivos:
Validar o conteúdo de um protocolo para a gestão do risco de queda em Instituições de Longa Permanência para Idosos.
Método:
Estudo metodológico, de abordagem quantiqualitativa, utilizando a técnica de Delphi. O instrumento, construído com base na literatura, foi enviado por via electrónica, para obter consenso entre os 14 peritos que respeitam os critérios de inclusão definidos.
Resultados:
Os 27 indicadores do protocolo estão organizados em três dimensões: Preparar a Institucionalização (IRA=,88); Gerir o Risco de Queda ao longo da Institucionalização (IRA=,9) e Liderar a comunicação e formação (IRA=1), com um CVI=,91. Foram efetuadas duas rodadas para se obter consenso superior a 80% em todos os itens.
Conclusão:
Os valores obtidos no teste de fidedignidade (>0,8) atestam que o protocolo pode ser utilizado para atingir o fim que se pretende. A próxima etapa é a validação clínica do protocolo com idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos.
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PESQUISA01/01/2017
Óbitos em idosos com infecção adquirida em Unidades de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):733-739
Resumo
PESQUISAÓbitos em idosos com infecção adquirida em Unidades de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):733-739
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0611
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Objetivo:
avaliar o desfecho clínico de idosos que adquiriram infecção hospitalar hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva, correlacionando os achados com variáveis sociodemográficas e clinicas.
Método:
pesquisa descritiva, realizada com 308 pacientes idosos. A coleta deu-se em prontuários e contempla os anos de 2012 a 2015. Realizaram-se análises uni-/bivariadas.
Resultados:
registrou-se associação estatística entre os tipos de desfechos clínicos e as variáveis: faixa etária, tempo de internação, presença de comorbidades prévias, diagnóstico principal, infecção do trato respiratório e urinário, uso de cateteres vesical de demora e venoso central, ventilação mecânica e traqueostomia. A curva de sobrevivência evidenciou maior mortalidade entre idosos a partir de 80 anos.
Conclusão:
o desfecho clínico de idosos que adquirem infecção na Unidade de Terapia Intensiva é influenciado por variáveis sociodemográficas e clínicas, que incrementam as taxas de mortalidade.
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PESQUISA01/01/2017
(Geronto)tecnologia cuidativo-educacional complexa para pessoas idosas/famílias com a doença de Alzheimer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):726-732
Resumo
PESQUISA(Geronto)tecnologia cuidativo-educacional complexa para pessoas idosas/famílias com a doença de Alzheimer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):726-732
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0687
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Objetivo:
Descrever as contribuições do Grupo de Assistência Multidisciplinar Integrada aos Cuidadores de Pessoas com a Doença de Alzheimer como (geronto)tecnologia cuidativo-educacional no contexto da doença de Alzheimer em pessoas idosas, na perspectiva de familiares/cuidadores.
Método:
Pesquisa exploratório-descritiva, qualitativa, realizada com 13 familiares/cuidadores de pessoas idosas, participantes do grupo de apoio de uma instituição universitária do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados coletados entre janeiro a abril/2016, com uma entrevista semiestruturada, foram submetidos à análise textual discursiva.
Resultados:
Os familiares/cuidadores referiram como contribuições do Grupo a educação e o cuidado; a educação para o cuidado e para o futuro; a troca, socialização e construção do conhecimento por meio dos diversos saberes existentes no Grupo.
Conclusão:
O Grupo contribui como (geronto)tecnologia de cuidado e educação para o cuidado; nele, são construídos conhecimentos que, aplicados na prática, auxiliam nas desordens vivenciadas, melhorando o cuidado à pessoa idosa com doença de Alzheimer.
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PESQUISA01/01/2017
Quedas em idosos institucionalizados: riscos, consequências e antecedentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):719-725
Resumo
PESQUISAQuedas em idosos institucionalizados: riscos, consequências e antecedentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):719-725
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0107
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Objetivo:
Analisar a ocorrência de quedas em idosos institucionalizados quanto aos riscos, consequências e antecedentes.
Método:
Estudo transversal, realizado com 45 idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos em João Pessoa/PB, Brasil, em junho e julho de 2016. Aplicou-se questionário sociodemográfico e Escala de Equilíbrio de Berg classificando risco de quedas quando escore inferior a 45. Realizou-se estatística descritiva e testes: t independente, Anova (Tukey), Qui-quadrado, Mann Whitney. Considerado significativamente estatístico p < 0,05 e processados no SPSS versão 19.0.
Resultados:
As quedas ocorreram em 66,7% (30), sendo 20% (9) na área externa, 66,7% (30) com doença prévia hipertensão e como consequência destacou-se fratura com 11,2% (5). A Escala de Berg avaliou pontuações diferentes (p < 0,05) quando comparadas às quedas sofridas pelos idosos, e as doenças prévias influenciaram ocorrência de quedas (p < 0,05).
Conclusão:
Necessita-se implementar políticas públicas de financiamento ou parcerias que possibilitem adaptação dos ambientes visando a redução dos riscos de quedas.
Palavras-chave: Acidentes por QuedasEnfermagemIdosoInstituição de Longa Permanência para IdososRiscoVer mais -
PESQUISA01/01/2017
Fatores associados à capacidade funcional de idosos com hanseníase
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):711-718
Resumo
PESQUISAFatores associados à capacidade funcional de idosos com hanseníase
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):711-718
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0091
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Objetivo:
investigar a associação de fatores sociodemográficos e clínicos à capacidade funcional de idosos com hanseníase.
Método:
estudo transversal, analítico realizado em Fortaleza, Ceará, com 77 idosos com hanseníase acompanhados em serviço de referência, através de entrevista, consulta ao prontuário e aplicação do Índice de Katz e Escala de Lawton e Brody.
Resultados:
a média de idade foi de 68,23 anos, com prevalência de sexo masculino, união estável/casado, renda familiar mensal média de 2,04 salários mínimos, índice baciloscópico positivo, forma clínica dimorfa e Grau de Incapacidade Física zero. Na escala de Lawton e Brody prevaleceu a independência (58,5%) com associação às variáveis “com quem reside” e “escolaridade”. Destacou-se a independência total (87,0%) no índice de Katz, associando-se estatisticamente a variável renda familiar mensal.
Conclusão:
a maioria dos participantes mostrou-se independente nos instrumentos utilizados. Ademais, os instrumentos apontaram mais associações a fatores sociodemográficos e clínicos não relacionados com a hanseníase.
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PESQUISA01/01/2017
Efeitos do suporte telefônico no controle metabólico de idosos com diabetes mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):704-710
Resumo
PESQUISAEfeitos do suporte telefônico no controle metabólico de idosos com diabetes mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):704-710
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0089
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Objetivo:
avaliar a efetividade do suporte telefônico no controle metabólico de idosos com diabetes mellitus.
Método:
estudo pragmático com 63 participantes, alocados em dois grupos, denominados G1(n=36) e G2(n=27), em uma unidade de saúde do interior paulista. O suporte telefônico foi oferecido, durante quatro meses, para o G1, por meio de 16 ligações telefônicas com conteúdo educativo, e, para o G2, foram enviadas correspondências por via postal.
Resultados:
no G1 houve significância estatística na redução dos parâmetros das variáveis glicemia de jejum, pressão arterial sistólica e diastólica. No G2, houve redução discreta de algumas variáveis, mas sem significância estatística.
Conclusão:
o suporte telefônico foi considerado uma estratégia educativa efetiva para idosos com diabetes mellitus e favoreceu a redução da glicemia de jejum e, em conjunto com outras estratégias, pode agregar valor na redução da hemoglobina glicada (NCT 01972412).
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PESQUISA01/01/2017
Estresse e otimismo de idosos cuidadores de idosos que residem com crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):697-703
Resumo
PESQUISAEstresse e otimismo de idosos cuidadores de idosos que residem com crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):697-703
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0088
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Objetivo:
avaliar a relação entre estresse e otimismo de idosos cuidadores informais de idosos e que residem com crianças. Método: estudo transversal com 50 idosos cuidadores de idosos que residem com crianças e são cadastrados na atenção básica. As entrevistas ocorreram no domicílio do participante e foram avaliadas características do idoso dependente de cuidados e das crianças, características sociodemográficas, estresse por meio da Escala de Estresse Percebido e o otimismo por meio da Escala de Espiritualidade de Pinto e Pais-Ribeiro, no idoso cuidador. Para análise estatística foi utilizado o teste correlação de Spearman.
Resultados:
o nível médio de estresse foi de 23,9 pontos e de otimismo foi de 3,3 pontos. A análise de correlação mostrou que quanto maior o nível de otimismo significativamente menor foi o nível de estresse percebido dos idosos cuidadores de idosos que residiam com crianças.
Conclusão:
foi identificada correlação inversamente proporcional entre estresse e otimismo.
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ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201290
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201290
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1290
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem com variáveis sociodemográficas, condições de saúde e trabalho, produtividade e sintomas osteomusculares.
Métodos:
estudo transversal, descritivo e analítico, com 306 trabalhadores de enfermagem de um hospital e pronto-socorro municipal de uma capital brasileira. Utilizaram-se o Stanford Presenteeism Scale, o Work Limitations Questionnaire, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e um questionário demográfico de condições de trabalho e saúde dos profissionais de enfermagem. Realizaram análises bivariadas e multivariadas, respeitando um nível de significância de 5%.
Resultados:
o presenteísmo foi constatado em 43,8% dos profissionais e associações significativas com o regime de trabalho celetista (p=0,002), local de trabalho – Unidades de Terapia Intensiva (p=0,008), prática de exercícios físicos 2 vezes por semana (p=0,008), presença de sintomas osteomusculares, sendo a dor lombar representativa (p=0,001). A perda de produtividade foi de 8,8.
Conclus ões :
o estudo confirma alto índice de presenteísmo entre trabalhadores de enfermagem.
Palavras-chave: EficiênciaEnfermagemPresenteísmoSaúde do TrabalhadorTranstornos Traumáticos CumulativosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Mudanças implementadas no ambiente de trabalho de enfermeiros na pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201381
Resumo
ARTIGO ORIGINALMudanças implementadas no ambiente de trabalho de enfermeiros na pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201381
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1381
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever as mudanças implementadas no ambiente de trabalho de enfermeiros em hospitais universitários diante da pandemia de COVID-19.
Métodos:
pesquisa qualitativa, do tipo descritiva, desenvolvida a partir de um survey online com 75 enfermeiros de três hospitais universitários brasileiros. O processamento dos dados ocorreu por meio de análise textual com auxílio do software IRAMUTEQ.
Resultados:
obtiveram-se cinco classes semânticas: Organização de unidades para atendimento exclusivo de pacientes com COVID-19; Adequações no uso de equipamentos de proteção individual; Adaptação da estrutura física; Instituição de fluxos de atendimento; Aumento do número de leitos e realização de capacitações.
Considerações finais:
os resultados evidenciam o esforço dos profissionais/gestores da área da saúde e enfermagem no desenvolvimento de adaptações estruturais e reorganizações dos processos assistenciais, no contexto hospitalar, para responder com qualidade e eficiência às demandas oriundas da pandemia de COVID-19.
Palavras-chave: Ambiente de TrabalhoEnfermeiras e EnfermeirosHospitais UniversitáriosInfecções por CoronavirusPandemiasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/07/2020
Qualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190054
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190054
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0054
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar qualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária.
Métodos:
estudo descritivo, correlacional e transversal com 85 trabalhadores, utilizando o WHOQOL-Bref e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares.
Resultados:
menor qualidade de vida para domínio Meio Ambiente e maior, para Relações Sociais. Trabalhadores referiram dores na lombar, pescoço, ombros, punhos/mãos/dedos e joelhos. Dor no pescoço influenciou domínios Físico (p=0,015) e Psicológico (p=0,030); dor nos ombros (p=0,004) e região dorsal (p=0,013) influenciaram domínio Físico; dor nos joelhos influenciou domínios Físico (p=0,000) e Meio Ambiente (p=0,032); dor nos tornozelos/pés influenciou domínios Físico (p=0,000), Psicológico (p=0,032) e Meio Ambiente (p=0,007); dor na região dorsal influenciou domínio Físico (p=0,013).
Conclusões:
trabalhadores avaliaram qualidade de vida como boa ou muito boa e referiram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde; referiram dores na região lombar, pescoço, ombros, punhos/mãos/dedos e joelhos. A dor influenciou a qualidade de vida.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEstratégia Saúde da FamíliaPessoal de SaúdeQualidade de VidaTranstornos Traumáticos CumulativosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL03/05/2021
Prevenção de lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes críticos: cuidados de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200062
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevenção de lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes críticos: cuidados de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200062
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0062
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer os cuidados implementados pela equipe de enfermagem para prevenção de lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes críticos.
Métodos:
pesquisa qualitativa, com 15 profissionais de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva. A amostragem foi por saturação teórica. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo.
Resultados:
emergiram seis discursos, que tiveram como ideias centrais intervenções para prevenção das lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos: cuidados na fixação; reposicionamento frequente; proteção e acolchoamento das áreas corpóreas em contato; preferências por materiais flexíveis, quando disponíveis; atenção dos profissionais para que não fiquem sob o paciente; avaliação e remoção precoce, quando clinicamente possível.
Considerações Finais:
os cuidados de enfermagem foram direcionados principalmente a dispositivos respiratórios, cateteres em geral e equipamentos de monitorização, indicando que os profissionais possuem conhecimento para prestar uma assistência segura coerente com a literatura.
Palavras-chave: Cuidados CríticosCuidados de EnfermagemEnfermagemEquipamentos e ProvisõesLesão por PressãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Avaliação do desempenho do escore de alerta precoce modificado em hospital público brasileiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1428-1434
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação do desempenho do escore de alerta precoce modificado em hospital público brasileiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1428-1434
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0537
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar o desempenho do escore de alerta precoce modificado (Mews) em uma enfermaria de pacientes em deterioração clínica.
Método:
Trata-se de um estudo analítico, quantitativo e preditivo. Os parâmetros do Mews (pressão arterial sistólica, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura e nível de consciência) foram avaliados de 6 em 6 horas. Os seguintes eventos foram registrados: óbito, parada cardiorrespiratória e transferência para terapia intensiva. As avaliações foram realizadas em um hospital de referência do interior do estado de São Paulo.
Resultados:
Foram incluídos 300 pacientes (57 ± 18 anos, sexo masculino: 65%). Observou-se número crescente de eventos combinados de acordo com o maior valor do escore (00%; 00%; 01%; 09%; 19%; 28%; 89%, respectivamente, para os Mews 0; 1; 2; 3; 4; 5 e 6; p < 0,0001). Mews ≥ 4 foi o ponto de corte mais adequado para predição destes eventos (sensibilidade: 87%, especificidade: 85% e acurácia: 0,86).
Conclusão:
Mews mensura adequadamente a ocorrência de eventos graves em pacientes hospitalizados em enfermaria de um hospital público brasileiro. Mews ≥ 4 parece ser o ponto de corte mais adequado para predição destes eventos.
Palavras-chave: Cuidados CríticosCuidados de EnfermagemEquipes de Resposta Rápida de HospitaisEscores de Disfunção OrgânicaMedicina de EmergênciaVer mais -
ANÁLISE19/03/2021
Influência da síndrome de burnout na qualidade de vida de profissionais da enfermagem: estudo quantitativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200298
Resumo
ANÁLISEInfluência da síndrome de burnout na qualidade de vida de profissionais da enfermagem: estudo quantitativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200298
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0298
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Objetivos:
Estimar a prevalência e fatores associados à síndrome de burnout e qualidade de vida entre profissionais de enfermagem.
Métodos:
Estudo transversal, analítico, desenvolvido com 83 profissionais nas unidades de pronto atendimento do município de Campina Grande-PB. Utilizou-se um questionário para caracterização da amostra, a escala Maslach Burnout Inventory e a SF-36. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
A maioria dos profissionais apresentou baixa eficácia profissional (78,3; n=65), média despersonalização (53,0%; n=44) e média exaustão emocional (55,4%; n=46). Houve diferença estatística entre os escores da síndrome e da dor (p=0,03), vitalidade (p=0,04) e aspecto social (p=0,03); correlação significativa entre a síndrome e a vitalidade (p<0,001), saúde mental (p=0,01) e qualidade de vida geral (p=0,04).
Conclusão:
A síndrome de burnout apresenta influência no desfecho de qualidade de vida de profissionais da enfermagem, sendo mais prevalente entre profissionais com idade mais avançada, renda elevada e entre enfermeiros.
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ARTIGO ORIGINAL08/07/2020
Associação entre conhecimento sobre HIV e fatores de risco em jovens amazônidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190453
Resumo
ARTIGO ORIGINALAssociação entre conhecimento sobre HIV e fatores de risco em jovens amazônidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190453
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0453
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Objetivos:
analisar a associação entre o nível de conhecimento sobre o HIV de jovens amazônidas e o perfil sociodemográfico e fatores de risco para a infecção.
Métodos:
estudo tipo survey analítico transversal empregando questionário estruturado contendo questões sociodemográficas, comportamentais e de conhecimento sobre o HIV. Os dados foram agrupados por sexo e submetidos à análise de regressão logística ordinal e binária.
Resultados:
os estudantes possuíam déficit de conhecimento sobre o HIV, associado à baixa escolaridade dos pais e à baixa renda familiar. Os fatores de risco mais frequentes foram: desconhecimento do uso correto do preservativo masculino pelas alunas, seu uso infrequente nas relações sexuais pelos estudantes e não testagem anti-HIV. Houve associação entre nível de conhecimento e uso de aplicativos de encontro pelas alunas.
Conclusões:
não houve associação entre nível de conhecimento e fatores de risco preponderantes, porém, o déficit de conhecimento dos estudantes torna-os mais vulneráveis à infecção.
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ARTIGO ORIGINAL25/02/2022
Fatores associados ao estresse, ansiedade e depressão em profissionais de enfermagem no contexto hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210263
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao estresse, ansiedade e depressão em profissionais de enfermagem no contexto hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210263
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0263
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Objetivo:
determinar os fatores associados ao estresse, ansiedade e depressão, concomitantemente, em profissionais de enfermagem que atuam no contexto hospitalar.
Métodos:
estudo quantitativo e transversal, com 353 profissionais de enfermagem de um hospital. Empregou-se um questionário sociodemográfico e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse-21. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, testes de diferença e correlação.
Resultados:
os principais fatores associados ao estresse, ansiedade e depressão, concomitantemente, foram sexo feminino, suporte familiar e social comprometidos, falta de autonomia no trabalho, relação hostil com os colegas, falta de reconhecimento e satisfação profissional, sentimento de estar sobrecarregado e insegurança. Conclusões: fatores demográficos, fisiológicos, sociais e laborais impactam os níveis de estresse, ansiedade e depressão nos profissionais de enfermagem. A adoção de estratégias de enfrentamento dos fatores modificáveis deve ser considerada, a fim de proporcional melhor qualidade de vida desses profissionais.
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