-
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Desnutrição e fatores associados em escolares de escolas primária em Lokossa, Benin: um estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210254
Resumo
ARTIGO ORIGINALDesnutrição e fatores associados em escolares de escolas primária em Lokossa, Benin: um estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210254
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0254
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
estimar a prevalência de baixa estatura e magreza em escolares de Lokossa-Benin e fatores sociodemográficos, domiciliares, familiares, alimentares e da escola associados.
Métodos:
inquérito em amostra probabilística (n=615) de escolares com idade entre 8 e 17 anos usando questionário estruturado e recordatório-24 horas. Baixa estatura e magreza foram definidas como Estatura-para-idade e Índice de Massa Corporal-para-idade inferior a-2 desvios-padrão, respectivamente. Associações foram estimadas pelo Teste do Qui-Quadrado e regressão logística.
Resultados:
prevalências de magreza e baixa estatura foram 13,1% (IC95%: 9,0-18,7) e 25,5% (IC95%: 20,6-31,2). As chances de magreza foram maiores entre escolares mais velhos e que relataram sentir fome na escola. Chances de baixa estatura aumentaram com idade, baixa diversidade alimentar, relatar fome na escola e merenda escolar cinco dias/semana (OR:2,09; IC95%:1,29-3,36).
Conclusões:
a baixa estatura foi o problema mais comum e escolares mais velhos, com privação alimentar ou baixa diversidade alimentar foram os mais afetados.
-
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Ética em enfermagem: categorização de processos legais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210099
Resumo
ARTIGO ORIGINALÉtica em enfermagem: categorização de processos legais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210099
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0099
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
categorizar elementos fáticos dos processos ético-disciplinares de enfermagem no estado de Goiás.
Métodos:
estudo transversal, retrospectivo, com base em dados secundários obtidos de processos ético-disciplinares autuados no Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (CorenGoiás) entre os anos de 2010 e 2019.
Resultados:
o maior número de processos instaurados foi nos anos 2013 e 2014, com maior frequência na capital do estado. A maioria adveio das Comissões de Ética de Enfermagem e das denúncias de ofício. O profissional mais denunciado foi o técnico de enfermagem, na faixa etária entre 31 e 40 anos, no início da carreira. O tipo de denúncia mais comum referiu-se a exercer atribuições que não são competências da enfermagem.
Conclusões:
destaca-se a contribuição deste estudo para a ética profissional em enfermagem e a necessidade clara de consolidação dessas competências no profissional em formação e de educação permanente para aqueles que se encontram em exercício da profissão.
Palavras-chave: EnfermagemÉtica em EnfermagemLegislação de EnfermagemPapel do Profissional de EnfermagemProcesso LegalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Infecção do trato urinário em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210065
Resumo
ARTIGO ORIGINALInfecção do trato urinário em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210065
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0065
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
avaliar a prevalência e os fatores de risco associados para infecção do trato urinário em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador e identificar os microrganismos isolados na urina desses pacientes e o estadiamento da doença renal crônica .
Métodos:
estudo transversal, analítico, realizado no Ambulatório de Tratamento Conservador de um hospital universitário da cidade de São Paulo.
Resultados:
a prevalência de infecção do trato urinário é de 22%. Destacam-se no grupo com infecção os fatores de risco Diabetes Mellitus, hipertensão arterial sistêmica, doença cardíaca, neoplasias e doenças da tireoide e autoimunes (p<0,001). Em sua maioria (87,9%), os microrganismos encontrados nas uroculturas foram Gram-negativos, sendo Escherichia coli (50,70%), seguida de Klebsiella pneumoniae (23,1%) e Enterococcus spp. (9,7%). Conclusões: os achados desta investigação revelam a intrínseca associação entre os fatores de risco e os microrganismos para o desenvolvimento da infecção do trato urinário.
-
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Estresse e resiliência de enfermeiros antes e depois da avaliação para acreditação hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20201341
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse e resiliência de enfermeiros antes e depois da avaliação para acreditação hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20201341
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1341
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar e comparar níveis de estresse e resiliência de enfermeiros antes e depois da avaliação para manutenção da Certificação de Acreditação Hospitalar.
Métodos:
pesquisa quantitativa, observacional e longitudinal, com 53 enfermeiros de um hospital filantrópico, no estado do Rio Grande do Sul. Dados coletados em duas etapas, março e julho de 2019, antes da visita de avaliação e 60 dias depois. Utilizou-se Escala Bianchi de Stress e Escala de Resiliência. Empregouse estatística descritiva e analítica.
Resultados:
a maioria dos participantes apresentou nível médio de estresse antes e depois da avaliação. Maiores escores de estresse foram referentes aos Domínios E (coordenação das atividades da unidade) e C (atividades relacionadas à administração de pessoal). Nos dois momentos do estudo, os participantes encontravam-se com capacidade de resiliência média e alta. Conclusões: gerenciar pessoas, processos e assistência são atividades desgastantes no processo de Acreditação e elevam os níveis de estresse dos enfermeiros.
Palavras-chave: Acreditação HospitalarEnfermeiras AdministradorasEsgotamento ProfissionalResiliência PsicológicaServiço Hospitalar de EnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Ergonomia de modelos anatômicos de sutiã para amamentação: uma contribuição da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210264
Resumo
ARTIGO ORIGINALErgonomia de modelos anatômicos de sutiã para amamentação: uma contribuição da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210264
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0264
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar a ergonomia de duas modelagens de sutiãs para amamentação.
Métodos:
estudo descritivo realizado com 152 lactantes em um hospital universitário brasileiro. Os protótipos foram separados em dois grupos (A e B). Para comparar as duas modelagens de sutiãs, foi utilizado a Odds Ratio (OR) como uma medida de intensidade da associação. Nas percepções subjetivas, utilizaramse a Escala de Borg Modificada e o teste qui-quadrado de independência (χ2). Para comparar os dois protótipos, realizou-se o teste Z e análise de regressão logística. Considerou-se um nível de significância de 5%.
Resultados:
o sutiã do grupo B foi o mais adequado para ergonomia de conforto físico e psicoestético do que o do grupo A (p < 0,0001), segundo os testes de regressão logística.
Conclusões:
a modelagem B foi ergonomicamente adequada, com critérios de usabilidade e avaliação centrada nas lactantes.
-
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Qualidade de vida relacionada à saúde específica de sobreviventes de acidente vascular encefálico: fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210407
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida relacionada à saúde específica de sobreviventes de acidente vascular encefálico: fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210407
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0407
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar os fatores associados à qualidade de vida relacionada à saúde específica de sobreviventes de acidente vascular encefálico.
Métodos:
estudo transversal, realizado com 160 sobreviventes de acidente vascular encefálico. Os dados foram coletados por meio do Índice de Barthel, Escala de Qualidade de Vida Específica para Acidente Vascular Encefálico e instrumento semiestruturado para os dados sociodemográficos e clínicos, analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
a qualidade de vida relacionada à saúde associou-se à atividade laboral (p=0,027), atividade física (p=0,007), capacidade funcional (p=0,001), presença de cuidador (<0,001), alteração motora (p = 0,001) e reabilitação (p=0,003). As pessoas funcionalmente dependentes demonstraram 14,61 vezes mais chance de apresentar baixa qualidade de vida relacionada à saúde; e aquelas com alteração motora demonstraram 3,07 vezes mais chance.
Conclusões:
evidenciou-se que a dependência funcional e a alteração motora elevam a chance de uma baixa qualidade de vida relacionada à saúde em sobreviventes de acidente vascular encefálico.
Palavras-chave: Acidente Vascular CerebralAtividades CotidianasEnfermagemQualidade de VidaSobreviventesVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Conhecimento dos cuidadores e fatores associados ao desenvolvimento neuropsicomotor em crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210402
Resumo
ARTIGO ORIGINALConhecimento dos cuidadores e fatores associados ao desenvolvimento neuropsicomotor em crianças
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210402
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0402
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar o conhecimento dos cuidadores e os fatores associados ao desenvolvimento neuropsicomotor em crianças.
Métodos:
estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 220 binômios criança-cuidador atendidos nos serviços públicos de saúde do município de Parnaíba, estado do Piauí. Foi utilizado o “Teste de Denver II” e o “Inventário do Conhecimento de Desenvolvimento Infantil”.
Resultados:
197 crianças foram classificadas com desenvolvimento normal; e 23, com desenvolvimento suspeito. Cuidadores com maior nível de conhecimento sobre o desenvolvimento infantil foram associados a crianças com melhor desenvolvimento. Mediante o modelo de regressão, encontrou-se conhecimento dos cuidadores, idade gestacional e aleitamento materno exclusivo como fatores protetores para um desenvolvimento neuropsicomotor adequado.
Conclusões:
para a melhora do desenvolvimento infantil, ações destinadas aos indicadores que apresentaram associações positivas devem ser realizadas, como atividades de educação para aumento do nível de conhecimento dos cuidadores, melhora do acompanhamento pré-natal e incentivo ao aleitamento materno.
-
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Validação de cenário para simulação clínica: consulta de enfermagem no pré-natal para adolescente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20200791
Resumo
ARTIGO ORIGINALValidação de cenário para simulação clínica: consulta de enfermagem no pré-natal para adolescente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20200791
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0791
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
validar um cenário para simulação clínica, no ensino de enfermagem, sobre primeira consulta de pré-natal à gestante adolescente.
Métodos:
estudo metodológico desenvolvido de janeiro a dezembro de 2019, em cinco etapas (overview, scenario, scenario design progression, debriefing e assessment). A validação envolveu quatro alunos voluntários, uma docente como facilitadora e quatro juízes. Os juízes preencheram uma escala Likert com quatro respostas. Os dados foram analisados no software Microsoft Excel®, versão 2016. Calcularam-se as frequências absolutas e relativas e o índice de validade de conteúdo, considerando valor mínimo aceitável de 1,0.
Resultados:
a elaboração do cenário partiu dos objetivos de aprendizagem propostos. O cenário foi validado com índice de validade de conteúdo global igual a 1,0.
Considerações Finais:
o estudo alcançou o objetivo proposto. Este cenário pode contribuir para preparar enfermeiros para atuação na atenção às gestantes adolescentes, um público representativo no Brasil e que requer cuidados específicos.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeCuidado Pré-NatalEducação em EnfermagemEnfermagem ObstétricaTreinamento por SimulaçãoVer mais
-
ARTIGO ORIGINAL10/08/2020
Teoria Fundamentada nos Dados: aspectos metodológicos em teses da enfermagem brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190274
Resumo
ARTIGO ORIGINALTeoria Fundamentada nos Dados: aspectos metodológicos em teses da enfermagem brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190274
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0274
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar a aplicação dos aspectos metodológicos da Teoria Fundamentada nos Dados em teses da área da enfermagem brasileira.
Métodos:
estudo qualitativo, descritivo, elaborado, a partir de teses disponíveis no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, localizadas com a busca dos termos “Teoria Fundamentada nos Dados” OR “Grounded Theory”, de 2013 a 2017. Os dados obtidos foram analisados, considerando-se os pressupostos metodológicos da Teoria Fundamentada nos Dados.
Resultados:
a observância dos conceitos básicos da Teoria Fundamentada nos Dados e a articulação com diversos referenciais teóricos na condução das investigações realizadas são aspectos fortalecedores do método. Contudo, o dissenso na descrição da operacionalização das etapas e a nomeação do construto elaborado fragilizam a qualidade metodológica.
Considerações finais:
a consistência metodológica proporcionada pela Teoria Fundamentada nos Dados apresenta potencial para evidenciar o rigor e a confiabilidade dos estudos conduzidos e das teorias geradas, sendo necessário aprofundar estudos de base teórico-conceitual para elucidar discrepâncias da aplicabilidade na pesquisa em enfermagem.
-
ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Vivências do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco: estudo fenomenológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:111-117
Resumo
ARTIGO ORIGINALVivências do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco: estudo fenomenológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:111-117
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0221
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Descrever a vivência do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco.
Método:
Estudo descritivo com abordagem qualitativa, pautado na fenomenologia de Merleau-Ponty e realizado no Hospital Maternidade Fernando Magalhães do estado do Rio de Janeiro, por meio de entrevistas com 30 enfermeiros que atuam no cuidado neonatal, segundo o pensamento fenomenológico de Maurice Merleau-Ponty.
Resultados:
Emergiram três categorias: “corpo vivido do profissional enfermeiro sobre o recém-nascido de alto risco”; “mundo vivido do profissional enfermeiro sobre o recém-nascido de alto risco”; e “tempo vivido do profissional enfermeiro sobre o recém-nascido de alto risco”.
Considerações finais:
O estudo nos permitiu descrever, através das falas dos participantes, que o cuidado ao recém-nascido de alto risco é amplo, ou seja, objetivo, subjetivo e realizado com tecnologias avançadas, suas vivências e aprimoramento científico composto do teórico prático compartilhado com a família, profissionais e iniciantes no universo neonatal favorecendo um cuidado diferenciado e humanizado.
-
ARTIGO ORIGINAL19/08/2019
Promoção da saúde por técnicos em enfermagem, na perspectiva de enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):979-987
Resumo
ARTIGO ORIGINALPromoção da saúde por técnicos em enfermagem, na perspectiva de enfermeiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):979-987
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0552
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a formação e práxis do técnico em enfermagem na promoção da saúde, sob a perspectiva de enfermeiros docentes de curso técnico e da Atenção Primária à Saúde.
Método:
estudo exploratório com análise qualitativa de dados, realizado em município paulista, por meio de entrevistas semiestruturadas com nove docentes de curso técnico público e 16 enfermeiros da rede básica de saúde. Procedeu-se à análise temática dos dados.
Resultados:
configuraram-se três categorias temáticas: Concepções e experiências sobre promoção da saúde; Práxis do técnico em enfermagem na promoção da saúde; e Formação do técnico em enfermagem para promoção da saúde.
Considerações finais:
faz-se necessário rever a centralidade dada ao tecnicismo na formação e práxis do técnico em enfermagem, contemplando a promoção da saúde e buscando o desenvolvimento da competência profissional para construção de práticas transformadoras voltadas para valorização da autonomia e proatividade das pessoas na produção de saúde e qualidade de vida.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEducação em EnfermagemEnfermagemPessoal Técnico de SaúdePromoção da SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Incidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
Resumo
ARTIGO ORIGINALIncidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0118
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada.
Métodos:
Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia.
Resultados:
Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%).
Conclusão:
A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaHipofracionamento da Dose de RadiaçãoNeoplasias da MamaRadiodermatiteRadioterapiaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/08/2020
Equipe interconsultora em cuidados paliativos: alívio de sintomas nas primeiras 48 horas de hospitalização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190391
Resumo
ARTIGO ORIGINALEquipe interconsultora em cuidados paliativos: alívio de sintomas nas primeiras 48 horas de hospitalização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190391
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0391
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Comparar o alívio de sintomas obtido por equipe interconsultora em cuidados paliativos (ICP) ao obtido por equipe de cuidado tradicional (CT), em doentes com câncer avançado nas primeiras 48 horas de hospitalização.
Método:
Alocados nos Grupos ICP e Grupo CT, 290 pacientes foram avaliados pela Escala de Sintomas de Edmonton (ESAS) nas primeiras 48 horas da hospitalização. O desfecho principal foi a redução mínima de 2 pontos na intensidade de sintomas.
Resultados:
Em 48 horas, o Grupo ICP teve redução de 2 pontos nas médias das diferenças (p < 0,001) da dor, náusea, dispneia e depressão; e o Grupo CT, na náusea e prejuízo do sono (p < 0,001). Regressão Logística Múltipla mostrou para o Grupo ICP maior chance de alívio da dor (RC 2,34; CI 1,01-5,43; p = 0,049).
Conclusão:
Houve superioridade do Grupo ICP para alívio da dor, dispneia e depressão. Estudos que ampliem a compreensão sobre modalidades de equipe são necessários.
Palavras-chave: Avaliação de SintomasCuidados a Doentes TerminaisCuidados PaliativosEfetividade de TratamentoManejo da DorVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Ensino de oncologia nos cursos de graduação em Enfermagem de instituições públicas brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200851
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnsino de oncologia nos cursos de graduação em Enfermagem de instituições públicas brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200851
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0851
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a ocorrência de ensino de oncologia nos currículos de graduação em Enfermagem.
Métodos:
estudo descritivo, cujos dados foram obtidos da matriz curricular e do Projeto Pedagógico de Cursos disponíveis nos sites de instituições públicas brasileiras, entre junho e julho de 2020.
Resultados:
foram identificados 143 cursos de graduação em Enfermagem. Destes, 132 cursos de Enfermagem (correspondentes a 89 instituições de ensino) disponibilizavam a matriz curricular e/ou Projeto Pedagógico de Cursos. Apenas 7 (5,3%) deles possuíam disciplina obrigatória de oncologia, sendo 4 na região Centro-Oeste. Somente 35 (26,5%) disponibilizavam disciplina optativa em oncologia, a maioria no Nordeste (45,7%).
Conclusões:
um terço dos cursos de Enfermagem de instituições públicas brasileiras tem o ensino de oncologia no currículo, o que é pouco considerando a alta incidência e mortalidade por câncer no país. Os achados contribuem para discussões, em reformas curriculares, sobre a relevância do ensino de oncologia nos currículos de Enfermagem.
Palavras-chave: CurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorNeoplasiaProgramas de Graduação em EnfermagemVer mais -
24/09/2022
Efeitos da auriculoterapia no tratamento de náuseas e vômitos: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201350
Resumo
Efeitos da auriculoterapia no tratamento de náuseas e vômitos: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201350
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1350
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar a eficácia da auriculoterapia no tratamento de náuseas e vômitos através de uma revisão sistemática da literatura científica.
Métodos:
foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados Scopus, PubMed, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature), Web of Science, LILACS e Cochrane. Foram selecionados artigos de pesquisas completas de ensaios clínicos randomizados controlados e que descrevem o uso da auriculoterapia no tratamento de náuseas e vômitos, sem restrição de data ou idioma.
Resultados:
foram selecionados 11 artigos para análise. A maioria abordou população em situações cirúrgicas, seguidos de pacientes em quimioterapia e gestantes. Quanto aos resultados, 81% (n=8) dos artigos reportaram que náuseas e vômitos foram menores em incidência e/ou intensidade no grupo intervenção.
Conclusão:
a revisão forneceu dados relevantes sobre os efeitos da auriculoterapia no tratamento de náuseas e vômitos, apresentando diminuição de intensidade e frequência desses sintomas em diferentes populações.
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Adolescente (85) Atenção Primária à Saúde (239) COVID-19 (91) Criança (91) Cuidados de Enfermagem (269) Educação em Enfermagem (151) Educação em Saúde (139) Enfermagem (930) Enfermagem Pediátrica (86) Estudantes de Enfermagem (77) Estudos de Validação (131) Família (87) Idoso (208) Promoção da Saúde (99) Qualidade de Vida (104) Saúde do Trabalhador (86) Saúde Mental (145) Saúde Pública (82) Segurança do Paciente (150) Tecnologia Educacional (100)