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ARTIGO ORIGINAL03/10/2022
Prognóstico de pacientes cardiopatas com injuria renal aguda submetidos a tratamento dialítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20220022
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrognóstico de pacientes cardiopatas com injuria renal aguda submetidos a tratamento dialítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20220022
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0022pt
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Objetivos:
verificar a relação de patologias cardíacas com injuria renal aguda e avaliar o prognóstico do paciente em terapia de substituição renal.
Métodos:
estudo de coorte, realizado em hospital público especializado em cardiologia. O tratamento, comorbidades, tempo de tratamento, exames laboratoriais, alta e óbitos foram analisados.
Resultados:
dos 101 pacientes, 75 (74,3%) receberam tratamento não dialítico. Os diagnósticos cardiológicos mais frequentes foram hipertensão arterial, miocardiopatias e síndrome coronariana. A internação nos pacientes dialíticos foi de 18 dias, a hemoglobina <10,5g/dl e a anuria nos primeiros dias de internação contribuíram para o tipo de tratamento. Cada aumento de unidade de hemoglobina a partir do primeiro dia de internação diminui em 19,2% a chance de diálise. Não houve diferença na mortalidade.
Conclusões:
as principais doenças cardiológicas não foram preditivas de indicação de diálise, e o tratamento clínico foi o mais frequente. Anuria e anemia foram preditores para o tratamento dialítico.
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ARTIGO ORIGINAL03/10/2022
Avaliação das intercorrências respiratórias em coorte de prematuros não contemplados com o anticorpo monoclonal palivizumabe
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210362
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação das intercorrências respiratórias em coorte de prematuros não contemplados com o anticorpo monoclonal palivizumabe
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210362
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0362pt
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Objetivos:
investigar intercorrências respiratórias no primeiro ano de vida de prematuros não contemplados com anticorpo monoclonal palivizumabe.
Métodos:
estudo de coorte retrospectivo, analítico, com prematuros nascidos entre 2012 e 2016, em Uberlândia, MG. Coleta realizada de janeiro a novembro de 2018, em prontuários hospitalar e da atenção básica. Utilizou-se modelo de regressão de Poisson; considerou-se p<0.05.
Resultados:
de 5.213 nascimentos prematuros, 504 (9,7%) atenderam os critérios; esses prematuros tiveram 2.899 atendimentos na atenção básica; 1.098 (37,5%) com diagnóstico médico, 803 (78,5%) do trato respiratório. Prematuros com fórmula láctea na alta hospitalar tiveram mais diagnósticos de doenças respiratórias. Idade materna (p=0,039), diagnóstico respiratório na alta (p=0,028), número de consultas eventuais (p<0,001) apresentaram associação significativa com bronquiolite. Consultas eventuais foram significantes para doenças respiratórias; o aleitamento materno mostrou-se protetor para bronquiolite.
Conclusões:
prematuros sem palivizumabe apresentaram elevado percentual de doenças respiratórias; observou-se efeito protetor do aleitamento materno. Recomenda-se vigilância desses prematuros na atenção primária.
Palavras-chave: Doenças RespiratóriasEnfermagem NeonatalPalivizumabeRecém-Nascido PrematuroVírus Sinciciais RespiratóriosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL03/10/2022
Boas práticas na manutenção do cateter venoso central em tempos de COVID-19: um estudo observacional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210397
Resumo
ARTIGO ORIGINALBoas práticas na manutenção do cateter venoso central em tempos de COVID-19: um estudo observacional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210397
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0397pt
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Objetivos:
avaliar a adesão às boas práticas de manutenção do cateter venoso central pela equipe de enfermagem durante a pandemia de COVID-19.
Métodos:
pesquisa observacional, transversal, quantitativa com observação não participante. A coleta de dados foi orientada por instrumento desenvolvido para este estudo, constituído por cinco dimensões. Ocorreu em unidade de terapia intensiva de um hospital universitário na cidade do Rio de Janeiro.
Resultados:
foram realizadas 700 observações, que resultaram, no geral, em 402 (57,4%) procedimentos de adesão às boas práticas. Higiene das mãos (8%) e Realização de curativos (10%) foram as dimensões com menor adesão.
Conclusões:
as boas práticas de manutenção do cateter venoso central mostraram-se parcialmente presentes na rotina da equipe de enfermagem durante a pandemia de COVID-19. Em momentos críticos, intensificar a qualificação das equipes para uma melhor adaptação aos novos processos de trabalho é uma estratégia para sustentar a cultura de segurança do paciente.
Palavras-chave: Enfermagem de Cuidados CríticosInfecções por CoronavirusInfecções Relacionadas a CateterPrograma de Controle de Infecção HospitalarSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0399
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Objetivos:
avaliar fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos.
Método:
estudo transversal, com 384 idosos em Fortaleza, estado do Ceará. Utilizou-se o Vulnerable Elders Survey e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional – 20. Empregaram-se testes qui-quadrado e exato de Fisher para associações. Na análise da influência conjunta dos fatores de risco, adotou-se o método de regressão logística stepwise e multinomial stepwise.
Resultados:
251 (65,4%) não vulneráveis e 133 (34,6%) vulneráveis. Dos vulneráveis analisados, 42 (30,9%) têm alto risco para fragilidade. Fatores associados à vulnerabilidade: idade, sexo, presença de comorbidades, hipertensão, diabetes, osteoporose e uso de polifarmácia. Há aumento de 30% na chance de vulnerabilidade para cada medicamento adicional. A atividade física reduz em 60% a chance de vulnerabilidade. Fatores associados à fragilidade: escolaridade; autopercepção de saúde; comorbidades; polifarmácia.
Conclusões:
atentar-se para a presença em idosos de hipertensão arterial, osteoporose, polifarmácia e incentivar a prática de atividade física.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/10/2022
Atuação do enfermeiro regulador no gerenciamento de listas de espera cirúrgicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20201233
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAAtuação do enfermeiro regulador no gerenciamento de listas de espera cirúrgicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20201233
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1233
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Objetivos:
descrever a atuação do enfermeiro regulador no gerenciamento das listas de espera para cirurgias eletivas de um hospital público.
Métodos:
trata-se de um relato de experiência que discorre sobre a atuação do enfermeiro regulador no gerenciamento das listas de espera para cirurgias eletivas.
Resultados:
os resultados desta iniciativa foram: redução do tempo de espera; eliminação de discrepâncias que promoviam iniquidade de acesso; promoção de maior segurança nos tratamentos; atuação do enfermeiro como gestor para conduzir e mediar situações entre serviços; concessão da autonomia da alta gestão do hospital ao gestor de listas de espera; e comunicação efetiva pelo feedback constante com as equipes médicas.
Considerações Finais:
o gerenciamento das listas de espera de cirurgias precisa ser contínuo e sistemático, assim como ampliado para as equipes ainda não envolvidas. Essa iniciativa pode ser replicada e aprimorada em outras organizações de saúde.
Palavras-chave: Administração de Serviços de SaúdeListas de EsperaProcedimentos Cirúrgicos EletivosSistema Único de SaúdeTecnologia Aplicada a Listas de EsperaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Perfil formativo-profissional dos enfermeiros docentes das Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20201142
Resumo
ARTIGO ORIGINALPerfil formativo-profissional dos enfermeiros docentes das Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20201142
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1142
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Objetivo:
descrever o perfil formativo-profissional dos enfermeiros docentes do curso técnico em enfermagem das Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde.
Métodos:
pesquisa quantitativa, do tipo descritiva, realizada com 61 enfermeiros professores de cursos técnicos em enfermagem de cinco escolas técnicas de três regiões brasileiras. Os dados foram coletados por questionário online e submetidos à análise descritiva.
Resultados:
destaca-se que apenas 36% dos enfermeiros docentes eram licenciados e 80% tinham especialização na área de enfermagem ou saúde. Apesar de 95,1% dos participantes considerar necessária a formação para o ensino, 44,2% não tinha qualificação para este trabalho. O tempo médio de atuação na assistência foi de 8 anos, concentrando-se na rede hospitalar.
Conclusão:
evidencia-se a necessidade de formação docente e o investimento nesta, pois está em pauta a formação de trabalhadores essenciais para o cuidado em enfermagem e consolidação do Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave: DocentesDocentes de EnfermagemEducação Técnica em EnfermagemEnfermagemSistema Único de SaúdeVer mais -
01/10/2022
Sintomas musculoesqueléticos em cuidadores formais e informais de idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210249
Resumo
Sintomas musculoesqueléticos em cuidadores formais e informais de idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210249
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0249
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Objetivo:
Evaluar los síntomas musculoesqueléticos en cuidadores formales e informales de los ancianos y verificar la asociación con factores personales y laborales. Métodos: Estudio transversal. Los instrumentos para la evaluación fueron el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ), Self-Reporting Questionnaire-20, Escala de Percepción del Esfuerzo de Borg y el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos.
Resultados:
Los cuidadores informales trabajaron más tiempo (60,2% vs. 41%), tuvieron más horas de trabajo (37,4% >12h por día), menos tiempo libre (85,4% vs. 2,5%) y falta de pautas de atención (90,2%). La región con más síntomas musculoesqueléticos fue la columna vertebral y, cuanto mayor la dependencia de los ancianos, mayores son las posibilidades de desarrollar síntomas musculoesqueléticos (OR= 1.3, 95% CI= 1.1-1.6, p <0.05).
Conclusión:
Factores personales y relacionados con el trabajo fueron más frecuentes en los cuidadores informales y la dependencia de los ancianos interfiere con el aumento de los síntomas musculoesqueléticos en cuidadores.
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ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
Resumo
ARTIGO ORIGINALAutocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1257
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Objetivo:
Analisar as atividades de autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e sua correlação com a relação interpessoal enfermeiro-paciente.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com 144 idosos acompanhados em Unidades de Saúde da Família, sendo os dados coletados pelo Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes e Questionário de Relação Interpessoal no Cuidado de Enfermagem, sendo analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
Houve maior realização das atividades Tomar as injeções de insulina conforme recomendado (6,74), Tomar os medicamentos do diabetes conforme recomendado (6,55) e Tomar o número indicado de comprimidos do diabetes (6,52). A relação interpessoal apresentou moderada efetividade (80,6%). A correlação entre o autocuidado com o diabetes e o relacionamento interpessoal apresentou valor positivo e significante na dimensão Alimentação específica.
Conclusões:
A efetividade da relação interpessoal no cuidado de enfermagem resultou em maior cumprimento das atividades referentes à alimentação específica.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
Resumo
ARTIGO ORIGINALDeterminantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0012
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Objetivos:
analisar os determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo realizado em um hospital universitário da Região Nordeste do Brasil, com 55 cuidadores. Utilizou-se de instrumento semiestruturado, adaptado do Modelo de Promoção da Saúde, de Nola Pender, do qual derivaram as categorias dedutivas.
Resultados:
o comportamento geral incluiu higiene das mãos antes das refeições e após utilizar o banheiro. Observou-se sensibilidade para higienizar as mãos, porém as barreiras e a autoeficácia consistiram na disponibilidade de sabão ou álcool em gel, no desconhecimento acerca da importância e no esquecimento da prática. O reforço da importância da prática e estar em ambiente contaminado foram influenciadores, sendo imprescindíveis compromissos, avisos e treinamentos.
Conclusões:
identificaram-se determinantes positivos para adesão da higiene das mãos como benefícios relacionados à proteção de infecção. Para não adesão, destacaram-se fatores como ausência de insumos, desconhecimento da importância e esquecimento.
Palavras-chave: CuidadoresHigiene das MãosPesquisa em EnfermagemPromoção da SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Atuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0029
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Objetivos:
analisar a atuação de enfermeiros na assistência a pacientes em cuidados paliativos, com destaque para a dimensão espiritual, à luz da Teoria do Cuidado Humano.
Métodos:
estudo exploratório, qualitativo, realizado em um hospital localizado em João Pessoa, Paraíba, entre agosto e dezembro de 2019, com 10 enfermeiros. Para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para análise, optou-se pela técnica de análise de conteúdo.
Resultados:
a dimensão espiritual do cuidado é contemplada por diversas práticas religiosas e espirituais. Essas são respeitadas e incentivadas pelos enfermeiros, embora exista dificuldade para realizar o atendimento da dimensão espiritual.
Considerações Finais:
os enfermeiros possuem atitudes congruentes com a Teoria de Jean Watson e aplicam os elementos do Processo Caritas durante a assistência à dimensão espiritual do paciente em cuidados paliativos.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0049
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Objetivos:
analisar os efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa.
Métodos:
estudo seccional conduzido com 662 pessoas idosas entre julho e outubro de 2020. Utilizaram-se quatro instrumentos autoaplicáveis para coleta das variáveis biossociodemográficas, sexualidade, fragilidade e qualidade de vida. Realizou-se uma análise de correlação e modelagem de equações estruturais.
Resultados:
dentre as dimensões que avaliam a sexualidade, o ato sexual exerceu efeito fraco e positivo sobre a qualidade de vida (CP: 0,134, IC95%:0,153 – 0,254, p = 0,027), enquanto as relações afetivas tiveram efeito forte e positivo (CP:0,556, IC95%:0,442 – 0,670, p < 0,001). A fragilidade só foi significantemente relacionada a um efeito negativo, de fraco a moderado, com o ato sexual (CP: -0,216, IC95%:-0,385 - -0,047, p = 0,012).
Conclusões:
constatouse que duas dimensões da sexualidade, Ato sexual e Relações afetivas, exerceram efeitos sobre a qualidade de vida e fragilidade das pessoas idosas investigadas.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Incidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
Resumo
ARTIGO ORIGINALIncidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0118
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada.
Métodos:
Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia.
Resultados:
Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%).
Conclusão:
A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaHipofracionamento da Dose de RadiaçãoNeoplasias da MamaRadiodermatiteRadioterapiaVer mais -
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA24/09/2022
Cuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
Resumo
INOVAÇÃO TECNOLÓGICACuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0123
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
Avaliar a conformidade da implementação de melhores evidências no cuidado transicional da pessoa com insuficiência cardíaca do hospital para o domicílio.
Métodos:
Projeto de implementação de evidências conforme metodologia do JBI em um hospital cardiológico em São Paulo. Seis critérios foram auditados antes e depois da implementação de estratégias para aumentar a conformidade com as melhores práticas. Participaram das auditorias 14 enfermeiros e 22 pacientes.
Resultados:
Na auditoria de base, a conformidade foi nula com cinco dos seis critérios. Estratégias: capacitação dos enfermeiros; reformulação da ficha de alta hospitalar e orientações sobre autocuidado nos contextos de cuidado; e realização de contato telefônico no 7º, 14º e 21º dias após alta. Na auditoria de seguimento, houve 100% de conformidade com cinco dos seis critérios.
Conclusão:
O projeto permitiu aumentar a conformidade das práticas de cuidado transicional em pessoas com insuficiência cardíaca com as recomendações baseadas nas melhores evidências.
Palavras-chave: AutocuidadoCuidado TransicionalEducação em EnfermagemInsuficiência CardíacaPrática Clínica Baseada em EvidênciasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Análise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0131
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de aids no Maranhão.
Métodos:
Estudo ecológico dos casos de aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 2011-2018. Calcularam-se as incidências bruta e ajustada pelo método bayseano; em seguida, os Índices de Moran Global e Local para observar a existência de autocorrelação espacial dos casos e para delimitação de aglomerados de Alto e Baixo Risco.
Resultados:
Foram notificados 6.349 casos, que se distribuíram de forma heterogênea. Houve o avanço de casos para novas áreas e persistência nas áreas antigas, como na capital São Luís e seu entorno. A disseminação não ocorreu de forma aleatória, existindo autocorrelação espacial positiva, com evidência da formação de aglomerados nos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Conclusão:
Foram identificadas áreas de alto risco, devendo ser consideradas prioridade para o investimento em saúde, gestão e organização dos serviços de saúde.
Palavras-chave: Análise EspacialEpidemiologiaEstudos EcológicosRiscoSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0399
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
avaliar fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos.
Método:
estudo transversal, com 384 idosos em Fortaleza, estado do Ceará. Utilizou-se o Vulnerable Elders Survey e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional – 20. Empregaram-se testes qui-quadrado e exato de Fisher para associações. Na análise da influência conjunta dos fatores de risco, adotou-se o método de regressão logística stepwise e multinomial stepwise.
Resultados:
251 (65,4%) não vulneráveis e 133 (34,6%) vulneráveis. Dos vulneráveis analisados, 42 (30,9%) têm alto risco para fragilidade. Fatores associados à vulnerabilidade: idade, sexo, presença de comorbidades, hipertensão, diabetes, osteoporose e uso de polifarmácia. Há aumento de 30% na chance de vulnerabilidade para cada medicamento adicional. A atividade física reduz em 60% a chance de vulnerabilidade. Fatores associados à fragilidade: escolaridade; autopercepção de saúde; comorbidades; polifarmácia.
Conclusões:
atentar-se para a presença em idosos de hipertensão arterial, osteoporose, polifarmácia e incentivar a prática de atividade física.
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ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Tecnologia educativa para manejo da fadiga relacionada à quimioterapia antineoplásica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1519-1525
Resumo
ARTIGO ORIGINALTecnologia educativa para manejo da fadiga relacionada à quimioterapia antineoplásica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1519-1525
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0505
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Construir e validar tecnologia educativa (TE) sobre fadiga e estratégias não farmacológicas para manejo desse sintoma em pessoas com câncer em tratamento quimioterápico antineoplásico ambulatorial.
Método:
Estudo metodológico composto por três etapas: 1) elaboração da TE, utilizando o modelo teórico-metodológico de Doak, Doak e Root; 2) validação de conteúdo e aparência por sete juízes enfermeiros, por meio do índice de validade de conteúdo (IVC); e 3) realização de teste piloto com 10 pacientes.
Resultados:
A TE “Conhecendo e lidando com a fadiga” contempla a definição de fadiga, suas causas e as intervenções de prática de exercícios físicos, higiene do sono, conservação de energia e intervenção comportamental. O IVC global obtido com os juízes foi de 0,95.
Conclusão:
A TE apresentou validade de conteúdo e aparência para a educação em saúde com relação à fadiga relacionada à quimioterapia antineoplásica em pacientes oncológicos ambulatoriais.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaEstudos de ValidaçãoFadigaPacotes de Assistência ao PacienteTecnologia EducacionalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Consumo de álcool e drogas e absenteísmo escolar em estudantes do ensino médio público
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1692-1698
Resumo
ARTIGO ORIGINALConsumo de álcool e drogas e absenteísmo escolar em estudantes do ensino médio público
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1692-1698
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0828
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a relação do consumo de álcool e outras drogas com o absenteísmo escolar em estudantes do ensino médio público nos 30 dias anteriores à coleta.
Método:
Estudo transversal, quantitativo, realizado de maio a setembro de 2017, com 282 adolescentes, estudantes de escolas públicas de ensino médio de Mossoró-RN. Utilizou-se um questionário fechado com questões sobre o uso de drogas. Realizou-se regressão logística binária hierarquizada com o apoio do SPSS 20.0.
Resultados:
Na análise bivariada, a relação entre o absenteísmo escolar e os padrões de consumo de drogas se mostrou significativa para aqueles com prática de beber pesado episódico de álcool e uso de tabaco, inalantes e maconha. O modelo de regressão ajustado incluiu apenas as variáveis beber pesado episódico de álcool e tabaco.
Conclusão:
A análise da regressão logística binária hierarquizada se mostrou ajustada para o desfecho do absenteísmo escolar, explicando-o em 12,3% dos casos.
Palavras-chave: AbsenteísmoAdolescenteConsumo de Álcool por MenoresEstudantesTranstornos Relacionados ao Uso de SubstânciasVer mais -
05/07/2021
Fatores associados à infecção de trato urinário em Instituição de Longa Permanência para idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200813
Resumo
Fatores associados à infecção de trato urinário em Instituição de Longa Permanência para idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200813
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0813
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar os fatores associados à ocorrência de infecção do trato urinário em idosos institucionalizados.
Métodos:
estudo transversal, analítico, de abordagem quantitativa, com 116 idosos de uma Instituição de Longa Permanência. O diagnóstico de infecção urinária foi por meio de urocultura e avaliação clínica. Os dados demográficos e fatores associados foram obtidos dos prontuários. A análise estatística compreendeu análise bivariada e modelos de regressão logística.
Resultados:
os fatores associados à infecção de trato urinário (p<0,05) foram: sexo feminino; cadeirante; uso de fraldas; uso de diuréticos; incontinência urinária e fecal; diabetes tipo 1; hiperplasia benigna de próstata; desidratação.
Conclusão:
o estudo revelou que é importante considerar os fatores não modificáveis como sexo e comorbidades clínicas, mas a presença de desidratação, um fator modificável, aumentou em 40 vezes a chance de desenvolver infecções de trato urinário entre os idosos institucionalizados e demanda maior atenção da equipe de saúde.
Palavras-chave: Fatores de RiscoIdosoInfecções UrináriasInstituição de Longa Permanência para IdososSaúde do Idoso InstitucionalizadoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL22/04/2020
Coordenação e longitudinalidade da atenção primária à saúde na Amazônia brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180841
Resumo
ARTIGO ORIGINALCoordenação e longitudinalidade da atenção primária à saúde na Amazônia brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180841
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0841
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar os atributos da atenção básica, longitudinalidade e coordenação do cuidar, a partir da percepção do profissional e dos pacientes no estado do Amazonas, Brasil.
Métodos:
pesquisa avaliativa quantitativa em que foi utilizado um instrumento de avaliação externa com 469 profissionais e 1.888 pacientes de 367 unidades básicas de saúde, que aderiram ao Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade da Atenção Primária à Saúde padronizados pelo Ministério da Saúde do Brasil. Os dados foram agrupados por análise multivariada de cluster para encontrar uma classificação da atenção primária à saúde sob o ponto de vista de profissionais e pacientes.
Resultados:
os atributos de coordenação e longitudinalidade ainda são expressos de forma fraca e pouco desenvolvida no cenário da Amazônia brasileira.
Conclusões:
é necessário reconhecer as barreiras organizacionais e o que pode promover condições para que as equipes de atenção primária à saúde atuem sob a perspectiva de um cuidado contínuo, integral e coordenado.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeAvaliação em SaúdeContinuidade da Assistência ao PacienteIntegralidade em SaúdePolítica de SaúdeVer mais -
ANÁLISE22/04/2020
Advocacia em saúde e atenção primária à saúde: evidências para enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180987
Resumo
ANÁLISEAdvocacia em saúde e atenção primária à saúde: evidências para enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180987
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0987
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Objetivos:
analisar as ações de enfermagem que envolvem advocacia em saúde no âmbito da atenção primária à saúde e a consolidação deste direito à saúde.
Métodos:
trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura com análise de conteúdo dos resultados sobre a advocacia em saúde e sua relação com a enfermagem no contexto de atenção primária à saúde.
Resultados:
da análise de conteúdo dos sete estudos selecionados, originaram-se duas categorias do tema: “Direito à saúde – um movimento complexo e progressivo de consolidação no Brasil” e “Advocacia em saúde e Enfermagem”.
Conclus
ões: apesar das dificuldades de definição do conceito de advocacia em saúde, os enfermeiros, em sua prática, atuam com alternativas inovadoras aos conflitos diários, exercendo o direito à saúde dos usuários em suas relações com membros da equipe de saúde e a comunidade.
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REFLEXÃO26/10/2020
Novo coronavírus: o que a enfermagem tem a aprender e ensinar em tempos de pandemia?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200259
Resumo
REFLEXÃONovo coronavírus: o que a enfermagem tem a aprender e ensinar em tempos de pandemia?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200259
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0259
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Objetivo:
Promover uma análise teórico-reflexiva sobre o que a enfermagem tem a aprender e ensinar à sociedade global em tempos de pandemia da COVID-19.
Métodos:
Ensaio teóricoreflexivo que visa contribuir com novos conhecimentos e suscitar novos questionamentos, com base nos pressupostos do pensamento da complexidade de Edgar Morin, subsidiado por leituras de textos extraídos de bases de dados eletrônicas, bem como de discursos de profissionais de saúde disponíveis em ferramentas de comunicação aberta.
Resultados:
A COVID-19 reitera que a guerra biológica da pandemia em curso não se combate com armas nucleares ou de fogo, mas com o cuidado em suas múltiplas dimensões: física, emocional, espiritual, familiar, social, política e econômica.
Considerações finais:
A enfermagem tem a aprender e ensinar à sociedade global que seu principal objeto de trabalho, o cuidado, está relacionado à ampliação das interações e associações sistêmicas e à capacidade de fortalecer a interlocução com a realidade complexa.
Palavras-chave: CoronavírusCuidados de EnfermagemEnfermagemPandemiasPapel do Profissional de EnfermagemVer mais -
08/02/2021
Violência contra o idoso: ações e sugestões dos profissionais da Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200263
Resumo
Violência contra o idoso: ações e sugestões dos profissionais da Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200263
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0263
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Objetivo:
analisar as ações e sugestões dos profissionais da Atenção Primária em relação à violência contra o idoso.
Método:
pesquisa com abordagem qualitativa a partir da realização de grupos focais com profissionais da Atenção Primária à Saúde de um município do interior paulista. Adotou-se a postura metodológica do pensamento Hermenêutico-Dialético (HD).
Resultados:
foram elencadas duas temáticas: Ações realizadas pelos profissionais de saúde e Sugestões para melhoria da atenção ao idoso vítima de violência.
Considerações finais:
os profissionais enfatizaram a necessidade de implementar novos recursos e de melhoria no funcionamento dos já existentes, para que seja possível o atendimento integral, com vistas a prevenir e intervir no importante problema social e de saúde pública que a violência representa.
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