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01/01/2015
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
Resumo
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
DOI 10.1590/0034-7167.2015680114p
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comparar sinais vitais, expressão facial e sinais eletroneurográfi cos basais com medidas durante os estímulos música, mensagem ou “silêncio” em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado e relacionar a pontuação da Escala de Resultado de Glasgow com a intervenção realizada.
Método:
ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. A alocação foi aleatória nos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Foram realizadas duas avaliações (sessões) com intervalo de 40 minutos no mesmo dia.
Resultados:
a maioria dos 76 pacientes eram homens, entre 18 e 36 anos e internados por trauma. Encontraram-se alterações estatisticamente signifi cantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografi a e Escala de Resultado de Glasgow; alterações mais frequentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no músculo frontal e no grupo experimental.
Conclusões:
a expressão facial e a eletroneurografi a parecem ser variáveis mais confi áveis do que os sinais vitais para mensurar consciência.
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01/01/2015
Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):93-101
Resumo
Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):93-101
DOI 10.1590/0034-7167.2015680113p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
verificar a prevalência e os fatores associados aos distúrbios psíquicos menores (DPM) em agentes socioeducadores.
Método:
trata-se de um estudo transversal, com 381 agentes socioeducadores dos Centros de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizaram-se as versões brasileiras da Job Stress Scale e do Self Reporting Questionnaire-20.
Resultados:
a prevalência de suspeição para DPM foi de 50,1%. Mostraram-se associadas à DPM: ser do sexo feminino (55,7%), ter idade até 44 anos (58,5%), não realizar atividade física (57,4%), não possuir tempo para lazer (75%), fazer uso de medicação (61,4%), necessitar de atendimento médico (56,9%) e de acompanhamento psicológico (72,7%), não estar satisfeito com o local de trabalho (61,7%) e necessitar de afastamento do trabalho (65,6%).
Conclusão:
o estudo traz dados importantes sobre a saúde mental dos agentes, demonstrando a necessidade do envolvimento dos gestores e do serviço de saúde do trabalhador no planejamento de ações de promoção à saúde desses trabalhadores.
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01/01/2015
Fatores associados à imunização contra Hepatite B entre trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):84-92
Resumo
Fatores associados à imunização contra Hepatite B entre trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):84-92
DOI 10.1590/0034-7167.2015680112p
Visualizações0Objetivo:
investigar o relato de vacinação contra Hepatite B, a verificação da imunização e os fatores associados às dosagens de anti-HBs.
Método:
coletaram-se amostras de sangue daqueles que relataram ter recebido uma ou mais doses da vacina. Avaliou-se a associação da dosagem de anti-HBs com condições sociodemográficas, ocupacionais e comportamentais. As associações foram verificadas pelos testes Mann Whitney e Kruskal Wallis e correlação de Spermann seguida pela regressão linear, utilizou-se o SPSS® 17.0.
Resultados:
dentre os 761 entrevistados, 504 (66,1%) foram vacinados, 52,5% tomaram três doses, 30,4% verificaram a imunização. Dos 397 avaliados quanto à dosagem de anti-HBs, 16,4% estavam imunes.
Conclusão:
constatou-se que o maior tempo de trabalho foi associado a níveis mais elevados de anti-HBs, enquanto os níveis de tabagismo foram inversamente associados ao anti-HBs. Há necessidade de campanhas de vacinação entre esses trabalhadores.
Palavras-chave: EpidemiologiaExposição OcupacionalHepatite BSaúde da FamíliaVacinas Contra Hepatite BVer mais -
01/01/2015
Redução do número de cigarros durante internação psiquiátrica: intervenção ou punição?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):76-83
Resumo
Redução do número de cigarros durante internação psiquiátrica: intervenção ou punição?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):76-83
DOI 10.1590/0034-7167.2015680111p
Visualizações0Objetivo:
Identificar a percepção dos portadores de transtorno mental, fumantes, sobre a redução do número de cigarros durante a internação psiquiátrica.
Método:
Estudo exploratório com 96 portadores de transtorno mental, fumantes, internados em hospital geral: G1 (34 sujeitos quando permitido um cigarro/hora) e G2 (62 sujeitos quando reduzido para oito cigarros/dia). Questionário semiestruturado. Análise temática do conteúdo.
Resultados:
O G1 declarou-se satisfeito com a restrição – fumo na internação como direito. O G2 resiste à mudança da restrição que ocorreu sem diálogo ou apoio. Apesar das dificuldades, constataram-se algumas mudanças de atitudes sobre o cigarro tais como aumento responsabilidade, descoberta de capacidade em reduzir o fumo e ressignificação do seu papel.
Conclusão:
Alguns sujeitos entendem a mudança na política de saúde do tabagismo como punição, enquanto outros como oportunidade de repensar o papel do cigarro em sua vida.
Palavras-chave: Áreas Proibidas ao TabagismoEnfermagem PsiquiátricaPolítica de SaúdeTabagismoUnidade Hospitalar de PsiquiatriaVer mais -
01/01/2015
Funcionalidade familiar em longevos residentes em domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):68-75
Resumo
Funcionalidade familiar em longevos residentes em domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):68-75
DOI 10.1590/0034-7167.2015680110p
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identificar os fatores associados à funcionalidade familiar de longevos não institucionalizados residentes em Goiânia (GO), Brasil.
Método:
tratou-se de um estudo epidemiológico, de base populacional, com delineamento transversal. Foram aplicadas escalas de avaliação da capacidade funcional e cognitiva. A dinâmica familiar foi mensurada utilizando o Adaptation, Partnership, Growth, Affection and Resolve (APGAR) por meio de entrevista domiciliar com 131 longevos.
Resultados:
houve prevalência do sexo feminino, média de idade de 83,87 anos, condição de viuvez, residindo em família extensa, escolaridade primária e autopercepção de saúde regular. Grande parcela despontou independência para autocuidado e dependência parcial para Atividades Instrumentais de Vida Diária. A funcionalidade familiar prevaleceu com média do escore de 9,06 pontos.
Conclusão:
concluiu-se que a funcionalidade familiar nos longevos está associada à autopercepção de saúde ruim/péssima, osteoporose e queda. Os resultados permitiram caracterizar a funcionalidade familiar de longevos, com vistas à valorização e à priorização da família como cuidadora.
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01/01/2015
Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):60-67
Resumo
Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):60-67
DOI 10.1590/0034-7167.2015680109p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
verificar a prevalência da não adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo e sua associação com fatores biosócio-econômicos e assistenciais.
Método:
pesquisa descritiva de corte transversal, realizada com 422 indivíduos hipertensos. As informações foram coletadas, por meio de entrevistas domiciliares realizadas entre dezembro de 2011 e março de 2012.
Resultados:
os resultados demonstraram que os entrevistados eram, em sua maioria, do sexo feminino, casados, idosos, com baixa renda familiar e pouco tempo de diagnóstico. Foram considerados não aderentes ao tratamento medicamentoso 42.65% dos participantes. Os hipertensos não brancos, com menos de oito anos de estudo, que não frequentavam as consultas médicas; utilizavam mais de duas medicações anti-hipertensivas e que não possuíam plano de saúde apresentaram maiores chances de não aderirem à farmacoterapia.
Conclusão:
esses achados reforçam que hipertensos com características socioeconômicas desfavoráveis e dificuldade de acesso ao serviço necessitam de intervenções diferenciadas, a fim de estimulá-los a aderirem ao tratamento medicamentoso.
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01/01/2015
Adesão e conhecimento sobre o uso de equipamentos de proteção individual entre manicures e pedicures
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):52-59
Resumo
Adesão e conhecimento sobre o uso de equipamentos de proteção individual entre manicures e pedicures
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):52-59
DOI 10.1590/0034-7167.2015680108p
Visualizações0Objetivo:
avaliar a adesão e o conhecimento das manicures/pedicures acerca do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Método:
tratou-se de um survey, com 235 manicures/pedicures, em salões de beleza, Belo Horizonte/ Brasil. Os dados foram analisados no programa Statistical package for the social sciences (17.0), por estatística descritiva, Qui-quadrado e regressão logística.
Resultados:
a adesão e o conhecimento entre os profissionais foram avaliados a partir da mediana dos resultados, obtendo-se 52% e 63% respectivamente. As profissionais com menos de 31 anos tiveram maior chance (2,54 vezes) de adesão aos EPI e aquelas que afirmaram ter feito curso de biossegurança e utilizar uniforme durante o trabalho mais chance de conhecimento (2,86 e 3,12 vezes, respectivamente). A maioria (83,4%) afirmou que o uso dos EPI deve ocorrer para todos os procedimentos, porém 71,5% citou não utilizá-los.
Conclusão:
os resultados indicam a baixa adesão aos EPI reforçam o risco biológico ocupacional e necessidade de capacitação destes profissionais.
Palavras-chave: Centros de Embelezamento e EstéticaExposição a Agentes BiológicosPodiatriaPrecauções UniversaisVer mais -
01/01/2015
Valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação dos desfechos clínicos de pacientes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):45-51
Resumo
Valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação dos desfechos clínicos de pacientes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):45-51
DOI 10.1590/0034-7167.2015680107p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
analisar o valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester em relação à evolução clínica de pacientes.
Métodos:
estudo observacional prospectivo com 577 pacientes admitidos no Pronto Socorro e submetidos à classificação de risco. Foi utilizado o Therapeutic Intervention Scoring System – 28 (TISS-28) para mensurar a gravidade dos pacientes (desfecho primário) e os desfechos secundários: alta/transferência, óbito e tempo de permanência hospitalar. Análise descritiva e univariada foram conduzidas.
Resultados:
pacientes classificados na cor vermelha têm 10,7 vezes mais chance de ter pontuação acima de 14 no TISS-28 em relação aos demais. Pacientes classificados como vermelho têm 5,9 vezes mais chance de evolução para óbito quando comparados aos demais. Pacientes de alta prioridade de atendimento têm chance 1,5 vezes maior de ficar internado mais de 5 dias do que os de baixa prioridade.
Conclusão:
o STM se mostrou um bom preditor para os desfechos clínicos.
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01/06/2015
Promoção da saúde no setor suplementar: terceirização, microrregulação e implicações no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):482-489
Resumo
Promoção da saúde no setor suplementar: terceirização, microrregulação e implicações no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):482-489
DOI 10.1590/0034-7167.2015680315i
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar programas de promoção da saúde no setor suplementar.
Método:
estudo de caso múltiplo de abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos em entrevistas com coordenadores de prestadoras contratadas pelas operadoras de planos de saúde de Belo Horizonte, submetidos à Análise Crítica do Discurso.
Resultados:
a atenção domiciliar foi apresentada como a principal ação no campo da promoção da saúde transferida para as prestadoras, seguida de gerenciamento de doentes e de casos e dos grupos de educação em saúde. Em todos os programas é questionável a existência dos princípios da promoção da saúde. A terceirização é marcada por um processo micro-regulatório restritivo, com cisão entre a gestão dos custos e a gestão do cuidado. Há implicações desse processo na captação e intervenção sobre as necessidades dos benefi ciários.
Conclusão:
os discursos foram reveladores da racionalização de custos, reestruturação do trabalho e reprodução da lógica de acumulação do capital dominante na saúde suplementar.
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ARTIGO ORIGINAL01/01/2019
Conhecimento e comportamento de profissionais sobre o bundle de cateter venoso central
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):50-56
Resumo
ARTIGO ORIGINALConhecimento e comportamento de profissionais sobre o bundle de cateter venoso central
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):50-56
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0164
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Objetivo:
Investigar os fatores que influenciam o conhecimento e comportamento dos profissionais de unidades neonatais e pediátricas sobre o bundle de inserção do cateter venoso central.
Método:
Estudo transversal, realizado em duas unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica de um hospital público de Belo Horizonte, no período de abril a julho de 2016. A amostra constituiu-se de 255 profissionais, que responderam a um instrumento estruturado. Foram realizadas análises descritivas e comparativas por meio do software SPSS.
Resultados:
A categoria profissional de enfermeiro (p = 0,010), a jornada de trabalho de 12×36 horas (p < 0,001), o treinamento como forma de aquisição do conhecimento (p < 0,001) e a participação em treinamentos (p < 0,001) estão associados ao maior conhecimento sobre o bundle. Quanto ao comportamento, não se observou associações significativas.
Conclusão:
Revelou-se que existem fatores que influenciam o conhecimento sobre o bundle de inserção de cateter central, refletindo a necessidade de considerá-los para a realização de práticas educativas mais efetivas em saúde.
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ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Fatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:297-304
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:297-304
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0924
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Objetivo:
analisar os fatores associados ao Apgar de quinto minuto menor do que sete de recém-nascidos de mulheres selecionadas para a assistência no Centro de Parto Normal (CPN).
Método:
estudo descritivo transversal com dados de 9.135 recém-nascidos, coletados entre julho de 2001 e dezembro de 2012. Na análise foi utilizada a apuração de frequências absolutas e relativas das variáveis e análise bivariada mediante o cálculo dos testes de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher.
Resultados:
53 recém-nascidos (0,6%) tiveram Apgar menor que sete no quinto minuto. A análise multivariada encontrou associação positiva entre baixo Apgar e idade gestacional menor que 37 semanas, patologias na gestação e intercorrências no trabalho de parto. A presença do acompanhante foi um fator protetor.
Conclusão:
o CPN é uma opção viável para recém-nascidos de mulheres de baixo risco desde que o protocolo de seleção das mulheres de baixo risco seja seguido.
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ARTIGO ORIGINAL09/04/2020
Fatores associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de egressos de unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180793
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de egressos de unidades neonatais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20180793
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0793
Visualizações3RESUMO
Objetivos:
identificar fatores predisponentes e capacitantes e necessidades de saúde associados à descontinuidade do seguimento ambulatorial de recém-nascidos egressos de terapia intensiva neonatal.
Métodos:
estudo transversal, utilizando o modelo comportamental de utilização de serviços de saúde. Participaram 358 mães e recém-nascidos encaminhados ao seguimento ambulatorial à alta hospitalar. Foram coletados dados de caracterização, percepção de apoio social, depressão pós-parto e assiduidade às consultas, sendo analisados no software R (3.3.1).
Resultados:
o seguimento ambulatorial foi descontinuado por 31,28% das crianças no primeiro ano após a alta. Em análise de regressão múltipla, a chance da descontinuidade foi maior nos recém-nascidos que utilizaram ventilação mecânica (OR = 1,68; IC 95% 1,04-2,72) e dependiam de tecnologia (OR = 3,54; IC 95% 1,32-9,5).
Conclusões:
fatores predisponentes estiveram associados à descontinuidade do seguimento; fatores capacitantes e necessidades de saúde não apresentaram associação significativa. Crianças com condições de saúde mais complexas requerem suporte adicional para participação nos programas de seguimento e garantia da continuidade do cuidado.
Palavras-chave: Assistência AmbulatorialContinuidade da Assistência ao PacienteDeterminação de Necessidades de Cuidados de SaúdeEnfermagem PediátricaUnidades de Terapia Intensiva NeonatalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL22/02/2021
Análise da perda de vacinas por alteração de temperatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190762
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise da perda de vacinas por alteração de temperatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20190762
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0762
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Objetivos:
analisar as perdas de vacinas em uma Região de Saúde do Noroeste paulista.
Métodos:
estudo transversal retrospectivo, com dados secundários obtidos das fichas de notificação de alteração de temperatura utilizadas pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica XXIX de São José do Rio Preto, entre 2010 e 2017. Foi realizada análise descritiva e inferencial, utilizando regressão linear múltipla e nível de significância de 95%.
Resultados:
foram analisadas 341 notificações de alteração de temperatura, sendo 70,1% causadas por motivos estruturais, 57,8% em refrigeradores industriais e 91,2% em serviços de atenção básica. Das doses que sofreram alteração de temperatura, 41,4% foram perdidas e 58,6% foram administradas na população. O maior percentual de doses perdidas em relação às aplicadas ocorreu em municípios menores, apesar de eles notificarem menos
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ARTIGO ORIGINAL26/09/2022
Desenvolvimento participativo de tecnologia educacional em busca da segurança do paciente na maternidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210701
Resumo
ARTIGO ORIGINALDesenvolvimento participativo de tecnologia educacional em busca da segurança do paciente na maternidade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210701
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0701pt
Visualizações3RESUMO
Objetivos:
desenvolver uma cartilha como tecnologia educacional, juntamente com profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes, visando ao envolvimento destes na segurança do paciente na maternidade.
Métodos:
estudo qualitativo convergente-assistencial, realizado em três etapas em uma maternidade de Belo Horizonte. A construção da cartilha ocorreu entre fevereiro e abril de 2021, com 13 profissionais, 06 acompanhantes e 11 pacientes.
Resultados:
realizou-se análise de conteúdo dos dados, criando-se três categorias: Saberes e experiências sobre a segurança da paciente e do recém-nascido na maternidade; Desafios para o envolvimento da paciente e acompanhante nas ações de segurança; Avaliação das pacientes, acompanhantes e profissionais sobre o processo de construção da cartilha. A construção da cartilha envolveu a participação profissionais de saúde, usuários e acompanhantes em todas as etapas do processo.
Considerações finais:
o processo participativo possibilitou a criação da tecnologia educacional para o envolvimento das pacientes e acompanhantes nas ações de segurança do paciente.
Palavras-chave: Enfermagem Materno-InfantilMaternidadesParticipação do PacienteSegurança do PacienteTecnologia EducacionalVer mais -
08/12/2023
Experiências da enfermagem em serviços especializados em saúde mental infantojuvenil: revisão sistemática de estudos qualitativos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76:e20220550
Resumo
Experiências da enfermagem em serviços especializados em saúde mental infantojuvenil: revisão sistemática de estudos qualitativos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76:e20220550
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0550pt
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Objetivo:
sintetizar as evidências de estudos qualitativos sobre as experiências da enfermagem frente ao cuidado em saúde mental infantojuvenil em serviços especializados.
Método:
revisão sistemática, com metassíntese de estudos qualitativos, segundo as diretrizes do JBI. Utilizaram-se as bases de dados CINAHL, EMBASE, MEDLINE, LILACS, PSYCinfo, Scopus e Web of Science. Os achados foram classificados segundo o nível de confiabilidade e credibilidade, e categorizados pela similaridade entre os conteúdos.
Resultados:
229 artigos foram identificados, e cinco foram incluídos na amostra final e organizados nas categorias: Impacto emocional; e Compreensão do papel da enfermagem. O nível de evidência encontrado foi moderado.
Considerações finais:
as experiências da enfermagem são permeadas por desgaste emocional, sentimento de frustração e dificuldade de compreender o seu lugar profissional. Destaca-se a necessidade de espaços formativos que qualifiquem este cuidado.
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ARTIGO ORIGINAL19/07/2024
Validação de um instrumento para avaliação da assistência em hanseníase em crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230344
Resumo
ARTIGO ORIGINALValidação de um instrumento para avaliação da assistência em hanseníase em crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230344
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0344pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivos:
validar o conteúdo de um instrumento para a avaliação da assistência à hanseníase em menores de 15 anos no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo metodológico de validação de conteúdo, segundo a avaliação de atributos essenciais e derivados na atenção primária, na versão profissional. Para a análise dos dados, foram calculados o Índice de Validação de Conteúdo (IVC ≥ 0,8) e o Alfa de Cronbach.
Resultados:
observou-se um maior percentual de juízes entre enfermeiros (61,5%); com doutorado (46,2%), e que atuavam no ensino e na pesquisa (77%). O Índice de Validação de Conteúdo geral do instrumento foi de 0,98. Na análise do Alfa de Cronbach do instrumento, o valor atribuído foi de 0,717.
Conclusões:
o instrumento representa um avanço na mensuração de políticas avaliativas de saúde e pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade da atenção prestada a crianças e adolescentes com hanseníase.
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ARTIGO ORIGINAL10/07/2020
Qualidade de vida, sintomas depressivos e psiquiátricos menores em estudantes de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190134
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida, sintomas depressivos e psiquiátricos menores em estudantes de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190134
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0134
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar qualidade de vida, prevalência de sintomas depressivos e psiquiátricos menores em estudantes de Enfermagem.
Métodos:
Estudo transversal, realizado de março a abril de 2018, em uma universidade federal. Amostra composta por 242 acadêmicos de Enfermagem, do 1º ao 8º semestre. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos de qualidade de vida, Inventário de Depressão de Beck e Self-Report Questionnaire. Considerou-se nível de significância de 0,05.
Resultados:
A média de idade foi de 22,9±5,1 anos. Verificou-se que 25% dos alunos apresentaram sintomas depressivos graves e 54% dos alunos apresentaram transtornos psiquiátricos menores, com maior prevalência nos primeiros semestres. Observou-se relação inversa entre frequência de sintomas depressivos e escores da qualidade de vida (p = 0,05).
Conclusão:
Os acadêmicos de Enfermagem apresentaram elevada prevalência de sintomas depressivos, indicando a importância da implantação de ações para promoção e prevenção da saúde mental.
Palavras-chave: DepressãoEstudantes de EnfermagemQualidade de VidaSaúde do EstudanteTranstornos MentaisVer mais -
ANÁLISE29/01/2021
Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
Resumo
ANÁLISEPerfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0624
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
mapear o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19 na literatura mundial.
Métodos:
scoping review sistematizada pelo protocolo Joanna Briggs Institute nas bases de dados PubMed/MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Science direct e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos com crianças e/ou adolescentes com diagnóstico laboratorial da COVID-19.
Resultados:
trinta e dois artigos foram incluídos na revisão. A maioria das crianças e adolescentes era do sexo masculino, com contaminação pela transmissão familiar. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre, tosse e diarreia. Dez estudos citaram condição/doença pré-existentes, e o tempo de internação variou de um a vinte dias. Três óbitos foram referidos e nenhum estudo apresentou a raça/cor, escolaridade e condições socioeconômicas.
Conclusão:
foi possível traçar o perfil epidemiológico com informações sobre faixa etária, sexo, provável contaminação da doença, manifestações clínicas, presença de doença/condição pré-existente, internação e óbitos entre crianças e adolescentes com COVID-19.
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ARTIGO ORIGINAL03/03/2021
Tendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
Resumo
ARTIGO ORIGINALTendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0058
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a tendência temporal das taxas de doadores efetivos de órgãos e tecidos, de notificações e tipos de órgãos transplantados por milhão da população no Brasil.
Métodos:
estudo ecológico, de séries temporais, sobre notificações de doações de órgãos e transplantes. Os dados foram fornecidos pelo Registro Brasileiro de Transplantes e analisados por meio de regressão polinomial.
Resultados
detectou-se tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos, com aumento médio ao ano de 2,33 e 0,92, respectivamente. A Região Sul apresentou a maior taxa de potenciais doadores (83,8) e doadores efetivos (34,1) e a Região Norte, a menor (20,2 e 3,9). A recusa familiar consistiu no principal impedimento para efetivar a doação.
Conclusões
os resultados demonstram tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos em todo o Brasil, com destaque para a região Sul. Dentre os principais motivos para a não doação, destacam-se a recusa familiar e a contraindicação médica.
Palavras-chave: Bases de Dados como AssuntoBrasilEpidemiologiaObtenção de Tecidos e ÓrgãosTransplanteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL19/08/2019
Sofrimentos e defesas no trabalho em um serviço de saúde mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):903-909
Resumo
ARTIGO ORIGINALSofrimentos e defesas no trabalho em um serviço de saúde mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):903-909
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0140
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Objetivo:
conhecer o sofrimento e as estratégias de defesa dos trabalhadores que atuam em um CAPS AD III, sob a perspectiva do Teatro do Trabalho proposto por Dejours.
Método:
pesquisa qualitativa descritiva, do tipo estudo de caso, com trabalhadores do CAPS AD III, usando como referencial teórico a Psicodinâmica do Trabalho.
Resultados:
os profissionais que atuam no CAPS AD III identificam que o sofrimento no trabalho surge pela frustração entre o real e o prescrito; pela hegemonia das práticas orientadas pelo modelo biomédico; pela estigmatização e o preconceito com os usuários; e pelas limitações da Rede de Atenção à Saúde. Como estratégia de defesa individual, definiu-se a racionalização, e como estratégia coletiva, a de proteção.
Considerações finais:
o trabalhador utiliza estratégias de defesas para enfrentar o sofrimento e ressignificá-lo, caracterizando-se como modos de apreender, compreender e dar sentidos e novos olhares para o seu trabalho.
Palavras-chave: Adaptação PsicológicaEstresse PsicológicoSaúde do TrabalhadorSaúde MentalServiços de SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL09/03/2020
Qualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0792
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Objetivos:
avaliar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam em uma central de materiais e esterilização (CME).
Métodos:
estudo exploratório, descritivo, quantitativo, realizado com 82 profissionais da enfermagem que atuavam na central de materiais e esterilização de um hospital universitário, no período de setembro a novembro de 2017. Foi aplicado um instrumento semiestruturado e um questionário, “Medical Outcomes Study Short-Form 36”.
Resultados:
os participantes eram, em maioria, do sexo feminino, casados, na faixa etária de 31-40 anos; 47,6% tinham de 6-10 anos de profissão e 82,9% referiram tempo de serviço em CME de 1-5 anos. Os domínios de qualidade de vida mais atingidos foram Dor, Vitalidade, Estado Geral de Saúde e Aspectos Sociais.
Conclusões:
O estudo mostrou que é preciso repensar e recriar a dinâmica do trabalho em CME na perspectiva de melhorar a qualidade de vida desses profissionais de enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL14/07/2021
Sistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
Resumo
ARTIGO ORIGINALSistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1361
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Objetivos:
analisar os dados demográficos, perfil clínico e desfechos de pacientes em serviço de emergência segundo o nível de prioridade do Sistema de Triagem de Manchester.
Métodos:
estudo transversal, analítico, realizado com 3.624 prontuários. Para análise estatística, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado.
Resultados:
indivíduos da categoria branca apresentaram idade mais avançada. Nas categorias vermelha e branca, observou-se um maior percentual de homens quando comparados às mulheres (p=0,0018) e maior prevalência de antecedentes pessoais. Pacientes com prioridade amarela apresentaram maior percentual de dor (p<0,0001). Aqueles da categoria vermelha tiveram maior frequência de sinais vitais alterados, causas externas e desfecho óbito. Houve maior percentual de exames realizados e internação na categoria laranja. Pacientes com prioridade azul apresentaram maior percentual de queixas inespecíficas e dispensa após classificação de risco.
Conclusões:
foi evidenciado maior percentual de sinais vitais alterados, número de exames realizados, internação e óbito nas categorias de alta prioridade do protocolo de Manchester.
Palavras-chave: Avaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde)Enfermagem em EmergênciaServiço Hospitalar de EmergênciaSinais VitaisTriagemVer mais -
REFLEXÃO10/02/2020
Eficiência da limpeza e desinfecção de superfícies clínicas: métodos de avaliação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180623
Resumo
REFLEXÃOEficiência da limpeza e desinfecção de superfícies clínicas: métodos de avaliação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180623
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0623
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Objetivo:
Discutir os métodos empregados para avaliar a eficiência da limpeza e desinfecção (L&D) de superfícies clínicas.
Método:
Trata-se de uma reflexão teórica fundamentada em estudos científicos e experiência dos autores. Foram abordados o conhecimento e as lacunas atuais, a necessidade de futuras investigações e a prática na utilização dos métodos.
Resultados:
São quatro os principais métodos utilizados para avaliar a eficiência da L&D de superfícies clínicas: inspeção visual, marcadores fluorescentes, culturas microbiológicas e teste de adenosina trifosfato por bioluminescência. Os dois primeiros são utilizados para avaliar o processo e preveem a adesão aos protocolos pela equipe, enquanto os dois últimos são empregados para avaliar os resultados, portanto, mais relevantes na avaliação do risco de infecção.
Considerações finais:
Não foi encontrado um método ideal, pois todos apresentaram limitações. São necessárias estratégias que potencializem a precisão desses métodos.
Palavras-chave: Avaliação de Processos (Cuidados de Saúde)Contaminação de EquipamentosDesinfecçãoInfecção HospitalarServiço Hospitalar de LimpezaVer mais
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