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01/01/2015
Estrutura, processo e resultado da doação de órgãos e tecidos para transplante
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):837-845
Resumo
Estrutura, processo e resultado da doação de órgãos e tecidos para transplante
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):837-845
DOI 10.1590/0034-7167.2015680511i
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Objetivo:
analisar os fatores relacionados à estrutura, ao processo e resultados da doação de órgãos e tecidos para transplantes.
Método:
estudo analítico, longitudinal e quantitativo, realizado em seis hospitais de Natal (RN), entre agosto de 2010 a fevereiro de 2011, com 65 potenciais doadores (PD), mediante roteiro estruturado de observação não participante.
Resultados:
quanto à estrutura para a doação havia deficiências de recursos físicos (climatização), materiais (radiologia móvel), humanos (técnicos em enfermagem) e falta de registros adequados e protocolos assistenciais. No processo de doação, os problemas relacionaram-se às etapas de avaliação, diagnóstico de morte encefálica, manutenção e documentação, com maior proporção na assistência do não doador.
Conclusão:
possivelmente, a estrutura e o processo determinaram o resultado de que 72,3% dos potenciais doadores não efetivaram a doação, índices compatíveis com os nacionais, mas contraditórios com os da Espanha, que consegue transplantar os órgãos de 86,7% dos seus doadores.
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01/01/2015
O enfermeiro na área da saúde coletiva: concepções e competências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):830-836
Resumo
O enfermeiro na área da saúde coletiva: concepções e competências
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):830-836
DOI 10.1590/0034-7167.2015680510i
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Objetivo:
apreender as concepções de coordenadores e professores da graduação em enfermagem de universidades públicas da Região Norte do Brasil sobre saúde coletiva e conhecer as competências necessárias para atuação na área.
Método:
os dados foram coletados por entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise temática.
Resultados:
os sujeitos consideram a saúde coletiva uma área essencial da atuação profissional do enfermeiro, na qual têm autonomia e segurança. É um campo interdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, de grande abrangência e de estudo do Sistema Único de Saúde (SUS). As competências para atuar na área de saúde coletiva identificadas foram: atuar no SUS, compreender o processo saúde-doença e seus determinantes, desenvolver ações visando à integralidade, realizar educação em saúde e desenvolver pesquisas e sistematização da assistência da enfermagem.
Conclusão:
a variedade de concepções sobre saúde coletiva entre os participantes pode refletir na formação de enfermeiros e na atuação na área.
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01/01/2015
Grau de dependência de pacientes em unidade de internação cirúrgica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):824-829
Resumo
Grau de dependência de pacientes em unidade de internação cirúrgica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):824-829
DOI 10.1590/0034-7167.2015680509i
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Objetivo:
identificar a complexidade do cuidado de enfermagem dos pacientes em unidade de internação cirúrgica, utilizando a escala de classificação de pacientes de Perroca.
Método:
estudo transversal descritivo, com 546 avaliações de 187 pacientes, entre outubro e dezembro de 2012. Os dados foram analisados no programa SPSS 18.0 e teste Kappa, para medir a concordância interavaliadores.
Resultados:
constatou-se predomínio de pacientes nas categorias de cuidados semi-intensivo (46,5%) e intermediário (44,0%), com prevalência de banho sem auxílio (58,4%) no total da amostra e banho de leito (69,3%) entre os pacientes de cuidado semi-intensivo. O grau de concordância entre duas duplas de avaliadores foi considerado bom.
Conclusão:
a sistematização da aplicação do instrumento mostrou-se viável como medida de acompanhamento do grau de dependência dos pacientes, podendo contribuir para o aprimoramento do processo de trabalho, repercutindo na tomada de decisão gerencial quanto à carga de trabalho de enfermagem.
Palavras-chave: Administração de Recursos Humanos em HospitaisCarga de TrabalhoCuidados de EnfermagemVer mais -
01/01/2015
Violência psicológica no trabalho da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):817-823
Resumo
Violência psicológica no trabalho da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):817-823
DOI 10.1590/0034-7167.2015680508i
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Objetivo:
investigar e caracterizar práticas de violência psicológica intraequipe, nas relações entre pacientes, acompanhantes e outros profissionais com os trabalhadores de enfermagem da rede hospitalar pública de Caxias, no Estado do Maranhão.
Método:
estudo descritivo, quantitativo, de corte transversal com dados coletados por formulário entre novembro de 2013 a maio de 2014.
Resultados:
agressão verbal é o subtipo de violência psicológica mais frequente 95%(84), seguida pelo assédio moral 27%(24). A emergência 51%(45) é o setor de maior ocorrência, pacientes 60%(53) são os principais agressores, enfermeiros 76%(19) sofrem mais violência, sendo maioria do sexo feminino, jovens e pouco experientes.
Conclusão:
a maior quantidade de ocorrências foi de agressão verbal perpetrada por pacientes contra enfermeiros no setor de emergência. Os trabalhadores tentam fingir que nada aconteceu ou ficam inertes diante da violência. Os empregadores pouco fazem, remetendo à necessidade de estratégias para controle da violência.
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01/01/2015
Consumo alimentar e estresse em pacientes com síndrome coronariana aguda
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):810-816
Resumo
Consumo alimentar e estresse em pacientes com síndrome coronariana aguda
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):810-816
DOI 10.1590/0034-7167.2015680507i
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Objetivo:
Avaliar se o consumo alimentar de pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) segue as recomendações nacionais e internacionais e se existe relação com níveis de estresse
Método:
Estudo transversal com 150 pacientes com SCA que foram entrevistados utilizando-se os Questionários de Frequência Alimentar e Escala de Estresse Percebido-10.
Resultados:
Consumo diário acima das recomendações: colesterol (92%), fi bras (42,7%) e proteínas (68%); consumo abaixo das recomendações: potássio (88%) e carboidratos (68,7%); consumo conforme recomendações: sódio (53,3%) e lípides (53,3%). A maioria (54%) com consumo alimentar inadequado era estressada ou altamente estressada. Houve associação estatisticamente signifi cante entre menor nível de estresse e maior consumo de fibras.
Conclusão:
Em pacientes com SCA, o consumo alimentar esteve fora do recomendado pelas diretrizes e o menor consumo de fibras ocorre concomitantemente com maior estresse. Esforços educativos podem instrumentalizar os pacientes na adequação do consumo alimentar e no controle do estresse.
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01/01/2015
Ações de enfermagem na Atenção Primária e o controle de doenças imunopreveníveis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):803-809
Resumo
Ações de enfermagem na Atenção Primária e o controle de doenças imunopreveníveis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):803-809
DOI 10.1590/0034-7167.2015680506i
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Objetivo:
discutir as ações desenvolvidas pelo enfermeiro para o controle e a erradicação de doenças imunopreveníveis no cenário assistencial frente à Política Nacional de Atenção Básica.
Método:
pesquisa qualitativa apoiada na abordagem da fenomenologia sociológica de Schutz. Teve como cenário uma Clínica de Saúde da Família na cidade Rio de Janeiro e contou com a participação de dez enfermeiros. A coleta das informações ocorreu mediante entrevista.
Resultados:
as ações dos enfermeiros envolvem a atualização do cartão, a vacinação e a orientação ao usuário do serviço, tendo como propósito evitar doenças. No entanto, a Política Nacional de Atenção Básica e os manuais do Ministério da Saúde enfatizam a importância de deslocar o foco da atenção para o usuário.
Conclusão:
Faz-se relevante considerar o estilo de vida do usuário e favorecer seu acesso aos serviços de saúde, para que seja ampliado o controle de doenças imunopreveníveis.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeControle de Doenças TransmissíveisEnfermagem em Saúde PúblicaVer mais -
01/01/2015
Crianças com retardo do desenvolvimento neuropsicomotor: musicoterapia promovendo qualidade de vida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):797-802
Resumo
Crianças com retardo do desenvolvimento neuropsicomotor: musicoterapia promovendo qualidade de vida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):797-802
DOI 10.1590/0034-7167.2015680505i
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Objetivo:
identificar a influência da musicoterapia no comportamento e qualidade de vida de crianças portadoras de retardo do desenvolvimento neuropsicomotor (RDNPM).
Método:
pesquisa experimental, com aplicações de musicoterapia (em um grupo de crianças) realizada na associação especializada em Cruz das Almas – Bahia, composta por 17 crianças portadoras de RDNPM com idade entre 5 a 12 anos. Foi observado o comportamento das crianças envolvendo aspectos emocionais, físicos, sociais e escolares.
Resultados:
houve evolução em todos os aspectos, sendo esta melhora significativa para os domínios Capacidade Emocional e Capacidade Escolar, mostrando os efeitos benéficos da musicoterapia.
Conclusão:
a terapia através da música torna-se uma opção de tratamento para crianças com RDNPM, melhorando a sua qualidade de vida.
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01/01/2015
Espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais de adolescentes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):791-796
Resumo
Espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais de adolescentes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):791-796
DOI 10.1590/0034-7167.2015680504i
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Objetivo:
analisar a concepção dos adolescentes a respeito da espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais presentes em suas vidas devido ao câncer e como estratégia de enfrentamento da doença.
Método:
pesquisa qualitativa, do tipo descritiva e exploratória. Os dados foram coletados através de um roteiro de entrevista semi-estruturado, as categorias foram definidas segundo a análise de conteúdo.
Resultados:
participaram nove adolescentes que estavam em tratamento oncológico em duas instituições na cidade de Uberaba, Minas Gerais. Os dados foram sistematizados em quatro categorias: história espiritual do indivíduo; fé e crença; importância da espiritualidade em sua vida; e a comunidade enquanto apoio espiritual. A maioria dos adolescentes referiu a espiritualidade importante no enfrentamento a doença, especialmente a partir de rituais religiosos e apoio da comunidade.
Conclusão:
a espiritualidade gera esperança para os adolescentes, auxiliando no enfrentamento das dificuldades relacionadas ao câncer e na busca pelo sentido da vida.
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01/01/2015
Vigilância pós-alta por telefone: validação e aplicação de instrumento para cirurgias vídeo-assistidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):899-905
Resumo
Vigilância pós-alta por telefone: validação e aplicação de instrumento para cirurgias vídeo-assistidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):899-905
DOI 10.1590/0034-7167.2015680519i
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Objetivo:
validar instrumento para vigilância pós-alta por contato telefônico de cirurgias vídeo-assistidas.
Método:
estudo multi-métodos com elaboração, validação e aplicação de instrumento. A validação foi realizada por peritos considerando pertinência, clareza e abrangência do conteúdo, sob cálculo do índice de validade de conteúdo, sendo válidas as questões com 80% de concordância. Para aplicação do instrumento, a amostra foi composta por 68 mulheres submetidas à cirurgia vídeo-assistidas sendo realizada análise descritiva.
Resultados:
houve discordância entre peritos na primeira avaliação e o instrumento foi reformulado obtendo-se concordância na segunda avaliação. A taxa de resposta ao contato telefônico foi de 88,2% (60/68). Queixas de dor abdominal, sangramento e edema incisional foram mais frequentes. Nenhuma apresentou infecção.
Conclusão:
o instrumento foi validado, aplicado e encontra-se disponível para utilização.
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01/01/2015
Competências gerenciais de coordenadoras de cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):890-898
Resumo
Competências gerenciais de coordenadoras de cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):890-898
DOI 10.1590/0034-7167.2015680518i
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Objetivo:
analisar como são vivenciadas as competências gerenciais, ideais e reais, de coordenadores de cursos de graduação em Enfermagem na cidade de Belo Horizonte, Minais Gerais.
Método:
o modelo conceitual consta de oito papéis gerenciais (diretor, produtor, monitor, coordenador, mentor, facilitador, inovador e negociador) e três competências específicas para o exercício de cada um deles. Estudo descritivo qualitativo, com 14 entrevistas feitas com roteiros semi-estruturados, cujos dados foram submetidos à análise de conteúdo.
Resultados:
destacaram-se os papéis de mentor, diretor e facilitador, cujas competências podem ser aprimoradas continuamente em virtude das demandas diferenciadas e permanentes a que estão submetidos os sujeitos, além das ambiguidades e contradições naturais da função gerencial.
Conclusão:
as instituições de ensino superior podem ajustar seus processos seletivos e avaliativos para tal cargo, compreendendo as dificuldades de formação das competências profissionais exigidas no exercício da função gerencial.
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01/01/2015
Participação familiar para a reabilitação de idosos com fratura de fêmur
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):883-889
Resumo
Participação familiar para a reabilitação de idosos com fratura de fêmur
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):883-889
DOI 10.1590/0034-7167.2015680517i
Visualizações1Ver maisRESUMEN
Objetivo:
verificar si el modo de cuidar adoptado por los cuidadores favoreció la recuperación de la independencia funcional de los ancianos con y sin la presencia de enfermedad en el sistema nervioso y trastornos mentales y comportamentales y si enfermedades interfirieron en la independencia funcional.
Método:
estudio trasversal, con seguimiento por 12 meses de 89 ancianos brasileños (≥ 60 años), sometidos a cirugía de fémur proximal y sus cuidadores familiares.
Resultados:
los scores de la Medida de Independencia Funcional disminuyeron 0,7 puntos por año vivido y, en el caso de enfermedad en el sistema nervioso y trastorno mental y comportamental, esa pérdida aumentó para 20,5 puntos. El incentivo a la deambulación aumentó 18,9, al autocuidado 12,8 y al ocio 11,5 puntos de la Medida de Independencia Funcional.
Conclusión:
se recomienda el incentivo al movimiento y a la deambulación, al autocuidado y a las actividades de ocio, principalmente en aquellos ancianos con enfermedades en el sistema nervioso y trastorno mental y comportamental.
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01/01/2015
O absenteísmo – doença da equipe de enfermagem de um hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):876-882
Resumo
O absenteísmo – doença da equipe de enfermagem de um hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):876-882
DOI 10.1590/0034-7167.2015680516i
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Objetivo:
analisar o absenteísmo-doença da equipe de enfermagem.
Método:
estudo retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital universitário, localizado no município de Goiânia, Goiás, Brasil. Os dados foram coletados nos dossiês funcionais dos trabalhadores referentes ao período de 2008 a 2012.
Resultados:
dos 602 trabalhadores, 435 apresentaram 1574 atestados médicos. As doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, seguidas dos transtornos mentais e comportamentais foram as principais causadoras de licenças médicas. A categoria profissional que apresentou maior número de atestados médicos foi a de técnico em enfermagem. Predominou o sexo feminino e a faixa etária de 41 a 50 anos. O ambulatório foi o local com maior frequência, seguido da clínica médica e do Pronto Socorro.
Conclusão:
o absenteísmo-doença compromete o funcionamento do serviço, a equipe de enfermagem e os usuários, promove uma sobrecarga de trabalho e interfere na qualidade da assistência de enfermagem.
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01/01/2015
O enfermeiro frente ao desmame precoce na consulta de enfermagem à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):869-875
Resumo
O enfermeiro frente ao desmame precoce na consulta de enfermagem à criança
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):869-875
DOI 10.1590/0034-7167.2015680515i
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Objetivo:
analisar a atuação do enfermeiro frente ao desmame precoce em crianças menores de 6 meses de idade.
Método:
estudo descritivo de abordagem qualitativa. Participaram do estudo enfermeiros que realizavam consulta de enfermagem à criança de maneira programática em unidades de saúde da família em Cuiabá-MT. Os dados foram coletados nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, por meio da observação participante da consulta de enfermagem. Para análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo.
Resultados:
os enfermeiros, na maioria das vezes, utilizaram estratégias apropriadas para o manejo dos problemas mais comuns na amamentação, apesar de algumas condutas não terem, ainda, evidência científica comprovada, quanto aos benefícios e/ou prejuízos à sua prática.
Conclusão:
os enfermeiros abordaram aspectos importantes do aleitamento materno durante as consultas e trabalharam em prol da promoção e do resgate ao aleitamento materno exclusivo.
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01/01/2015
Desobstrução ineficaz de vias aéreas: acurácia dos indicadores clínicos em crianças asmáticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):862-868
Resumo
Desobstrução ineficaz de vias aéreas: acurácia dos indicadores clínicos em crianças asmáticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):862-868
DOI 10.1590/0034-7167.2015680514i
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Objetivo:
analisar as medidas de acurácia dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Desobstrução ineficaz de vias aéreas.
Método:
estudo transversal, realizado com 205 crianças asmáticas atendidas no setor de emergência de um hospital municipal da cidade de Fortaleza – CE. Utilizou-se roteiro de entrevista e avaliação pulmonar para a coleta de dados.
Resultados:
o diagnóstico Desobstrução ineficaz de vias aéreas esteve presente em 89,3% da amostra. Os indicadores clínicos mais prevalentes foram dispnéia, mudança na frequência respiratória, mudança no ritmo respiratório, ortopnéia, ruídos adventícios e tosse ineficaz. Os indicadores clínicos de maior sensibilidade foram dispnéia, mudança na frequência respiratória, mudança no ritmo respiratório, ortopnéia e ruídos adventícios respiratórios. Tosse ineficaz e ruídos adventícios respiratórios foram os indicadores com melhor especificidade.
Conclusão:
o indicador clínico ruídos adventícios respiratórios foi o melhor preditor para desobstrução ineficaz de vias aéreas em crianças asmáticas atendidas em emergência.
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01/01/2015
Mortalidade por causas externas em Pernambuco, 2001-2003 e 2011-2013
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):855-861
Resumo
Mortalidade por causas externas em Pernambuco, 2001-2003 e 2011-2013
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):855-861
DOI 10.1590/0034-7167.2015680513i
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Objetivo:
descrever a distribuição dos óbitos por causas externas, por Região de Saúde de Pernambuco, nos períodos 2001-2003 e 2011-2013.
Método:
estudo descritivo, cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade. Para análise foram utilizados percentuais, variações percentuais e razões de proporção.
Resultados:
os óbitos por causas externas reduziram em Pernambuco, entretanto aumentaram em algumas Regiões de Saúde do interior. Registrou-se aumento dos óbitos por acidentes e intenção indeterminada. Houve aumento dos óbitos classificados como “outros/não especificados” de intenção indeterminada.
Conclusão:
observou-se alteração da distribuição espacial dos óbitos por causas externas, deslocando-se para o interior de Pernambuco. Verificou-se ainda a necessidade da qualificação dos dados dos óbitos por causas externas e o fortalecimento do monitoramento.
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01/01/2015
Avaliação da produção científica, patentes e formação de recursos humanos da Enfermagem Brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):846-854
Resumo
Avaliação da produção científica, patentes e formação de recursos humanos da Enfermagem Brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):846-854
DOI 10.1590/0034-7167.2015680512i
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Objetivo:
avaliar produção científica, patentes e formação de recursos humanos de pesquisadores da enfermagem com bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) no CNPq na série histórica 2000-2012; verificar a associação entre esta produção e características dos pesquisadores quanto a sexo, formação e origem.
Método:
estudo transversal analítico cujo critério de inclusão foi ser pesquisador PQ/CNPq da enfermagem no período em questão. Foram analisados curriculum lattes de 208 pesquisadores com bolsas entre 2000-2012. Para as análises estatísticas utilizou-se o programa SPSS®.
Resultados:
o estudo aponta predominância do sexo feminino, concentração na região Sudeste e existência de associação entre produção científica, patentes e formação de recursos humanos e a formação, sexo e origem do pesquisador.
Conclusão:
o estudo revela uma expressiva participação dos pesquisadores PQ/CNPq da enfermagem na produção científica e na formação de recursos humanos e tímida participação na produção de patentes.
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01/01/2015
A ABEn na defesa intransigente do SUS
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(2):185-186
Resumo
A ABEn na defesa intransigente do SUS
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(2):185-186
DOI 10.1590/0034-7167.2015680201i
Visualizações0Este título do Editorial de 2015 bem poderia ser de uma revista publicada em décadas passadas, período em que todas as entidades profissionais e a sociedade civil lutaram pela saúde como direito, como conquistado na Constituição de 1988. Vinte e cinco anos depois, com o Sistema Único de Saúde capilarizado por todo o país, mesmo […]Ver mais -
01/01/2015
Eventos adversos e segurança na assistência de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):144-154
Resumo
Eventos adversos e segurança na assistência de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):144-154
DOI 10.1590/0034-7167.2015680120p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
identificar as publicações científicas sobre os eventos adversos na assistência de enfermagem em pacientes adultos hospitalizados e discutir os principais eventos adversos na assistência de enfermagem.
Método:
Revisão integrativa com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados nas bases LILACS, MEDLINE, BDENF e na biblioteca SCIELO, e submetidos à análise temática.
Resultados:
emergiram três categorias: eventos adversos na assistência de enfermagem; principais causas dos eventos adversos na assistência de enfermagem; o posicionamento da equipe de enfermagem frente ao evento adverso. Identificou-se os principais eventos na assistência de enfermagem, destacando-se os erros na administração de medicação, não realização de curativos e as quedas. Salienta-se a importância dos instrumentos de notificação de eventos adversos nas instituições, porém o medo dos profissionais acerca da punição poderá estimular a subnotificação.
Conclusão:
é importante discutir estratégias de prevenção de eventos realmente eficazes, que assegurem a segurança do paciente nas instituições de saúde.
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01/01/2015
Staphylococcus aureus meticilino resistente adquirido na comunidade: um problema mundial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):136-143
Resumo
Staphylococcus aureus meticilino resistente adquirido na comunidade: um problema mundial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):136-143
DOI 10.1590/0034-7167.2015680119p
Visualizações0Objetivo:
descrever a epidemiologia dos casos de CA-MRSA no Brasil de forma a compreender sua ocorrência, fatores de risco associados e formas de manejo em relação à situação mundial.
Método:
revisão integrativa e para seleção dos estudos utilizou-se as bases de dados: Scopus, Science direct, Isi Web of Knowledge, PUBMED e BVS.
Resultados:
foram identificados dez artigos nacionais que descreveram 21 casos de CA-MRSA principalmente em crianças, adolescentes e adultos com quadro de infecção de pele e tecidos moles evoluindo para infecções graves relacionados ao clone Oceania Southwest Pacific Clone (OSPC) que resultaram em hospitalização.
Conclusão:
apesar do CA-MRSA ser considerado um micro-organismo de relevância mundial verificou-se a escassez de dados publicados sobre sua epidemiologia no Brasil, o que dificultam o delineamento da realidade do país frente ao CA-MRSA.
Palavras-chave: Controle de InfecçõesFarmacorresistência BacterianaInfecções Comunitárias AdquiridasStaphylococcus Aureus Resistente à MeticilinaVer mais -
01/01/2015
Prevenção e manejo não farmacológico da dor no recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):131-135
Resumo
Prevenção e manejo não farmacológico da dor no recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):131-135
DOI 10.1590/0034-7167.2015680118p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
apresentar os principais métodos não farmacológicos de alívio da dor no recém-nascido disponíveis para utilização na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal.
Método:
pesquisa bibliográfica do tipo exploratória nas bases de dados online MEDLINE, LILACS e SciELO, no período de 2004 a 2013.
Resultados:
uma variedade de intervenções não farmacológicas se mostra efetiva, apresentando baixo risco para os neonatos e baixo custo operacional, sendo as mais discutidas na literatura: uso de glicose/sacarose via oral, sucção não nutritiva, amamentação, contato pele a pele, contenção facilitada e enrolamento.
Conclusão:
é importante que a equipe de saúde conheça os métodos para melhor utilizá-los no dia a dia da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, garantindo um cuidado qualificado e humanizado ao recém-nascido.
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01/01/2015
BANFISA e (IN)DICA-SUS na graduação em saúde: o lúdico e a construção de aprendizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):124-130
Resumo
BANFISA e (IN)DICA-SUS na graduação em saúde: o lúdico e a construção de aprendizados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):124-130
DOI 10.1590/0034-7167.2015680117p
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analisar os aprendizados construídos durante as partidas dos jogos pelos estudantes da disciplina Gestão de Políticas Públicas em Saúde da Universidade de Brasília.
Método:
pesquisa de caráter exploratório, descritivo, abordagem qualitativa, com 26 estudantes de diversos cursos de graduação em saúde, uso de questionário e observação participante.
Resultados:
os participantes reinventaram regras, relacionaram assuntos tratados nos jogos à realidade, interagiram com colegas e se divertiram ao longo da partida. Na comparação dos jogos quanto à ludicidade, o BANFISA se mostrou mais atrativo que o (IN)DICA-SUS, embora se complementem.
Conclusão:
Compreendeu-se que os aprendizados construídos pelos alunos vão além dos conteúdos da disciplina, envolvem a participação ativa em grupo e a criatividade.
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01/01/2015
Auriculoterapia Chinesa para melhoria de qualidade de vida de equipe de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):117-123
Resumo
Auriculoterapia Chinesa para melhoria de qualidade de vida de equipe de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):117-123
DOI 10.1590/0034-7167.2015680116p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
avaliar a efi cácia da auriculoterapia para melhoria de qualidade de vida e redução de estresse em equipe de Enfermagem.
Método:
ensaio clínico randomizados 175 sujeitos em Controle (G1), Grupo Protocolo(G2) e sem Protocolo(G3). Foram avaliados pela Lista de Sintomas de Stress e SF36v2 no início, após 12 sessões e follow up (30 dias), entre janeiro/julho de 2012.
Resultados:
os dois grupos de intervenção reduziram o estresse (p<0.05), com efeito superior para o G3 (d=1,15). O G3 também foi superior na melhoria de qualidade de vida, especialmente no domínio físico (p=0.05).
Conclusão:
a auriculoterapia individualizada (G3) foi superior em efeito do que a auriculoterapia com protocolo (G2) para redução de estresse e melhoria de qualidade de vida.
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01/01/2015
Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):111-116
Resumo
Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):111-116
DOI 10.1590/0034-7167.2015680115p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
analisar o autocuidado de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família, em Teresina-PI.
Método:
pesquisa transversal selecionou, por amostragem probabilística simples, 331 pessoas com diabetes mellitus. A coleta de dados aconteceu de agosto a dezembro de 2012, com uso de questionário de atividades de autocuidado com o diabetes e instrumento estruturado para registro de informações socioeconômicas e orientações recebidas pelo profissional enfermeiro.
Resultados:
os dados revelaram que os pacientes têm baixa adesão à automonitorização glicêmica, à prática de exercícios físicos e cuidados com os pés, porém com boa aderência ao uso da medicação. Apenas 38,7% da amostra examinavam os pés de cinco a sete dias na semana. Houve associação estatisticamente signifi cativa entre as atividades de autocuidado com os pés e as orientações do enfermeiro (p < 0,05).
Conclusão:
conclui-se que há necessidade de sensibilização no concernente ao desenvolvimento de habilidades para o autocuidado.
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01/01/2015
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
Resumo
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
DOI 10.1590/0034-7167.2015680114p
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comparar sinais vitais, expressão facial e sinais eletroneurográfi cos basais com medidas durante os estímulos música, mensagem ou “silêncio” em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado e relacionar a pontuação da Escala de Resultado de Glasgow com a intervenção realizada.
Método:
ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. A alocação foi aleatória nos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Foram realizadas duas avaliações (sessões) com intervalo de 40 minutos no mesmo dia.
Resultados:
a maioria dos 76 pacientes eram homens, entre 18 e 36 anos e internados por trauma. Encontraram-se alterações estatisticamente signifi cantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografi a e Escala de Resultado de Glasgow; alterações mais frequentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no músculo frontal e no grupo experimental.
Conclusões:
a expressão facial e a eletroneurografi a parecem ser variáveis mais confi áveis do que os sinais vitais para mensurar consciência.
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