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01/01/2015
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
Resumo
Pacientes com desordem de consciência: respostas vitais, faciais e musculares frente música ou mensagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):102-110
DOI 10.1590/0034-7167.2015680114p
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comparar sinais vitais, expressão facial e sinais eletroneurográfi cos basais com medidas durante os estímulos música, mensagem ou “silêncio” em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado e relacionar a pontuação da Escala de Resultado de Glasgow com a intervenção realizada.
Método:
ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. A alocação foi aleatória nos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Foram realizadas duas avaliações (sessões) com intervalo de 40 minutos no mesmo dia.
Resultados:
a maioria dos 76 pacientes eram homens, entre 18 e 36 anos e internados por trauma. Encontraram-se alterações estatisticamente signifi cantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografi a e Escala de Resultado de Glasgow; alterações mais frequentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no músculo frontal e no grupo experimental.
Conclusões:
a expressão facial e a eletroneurografi a parecem ser variáveis mais confi áveis do que os sinais vitais para mensurar consciência.
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01/01/2015
Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):93-101
Resumo
Prevalência de distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores do Rio Grande do Sul
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):93-101
DOI 10.1590/0034-7167.2015680113p
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verificar a prevalência e os fatores associados aos distúrbios psíquicos menores (DPM) em agentes socioeducadores.
Método:
trata-se de um estudo transversal, com 381 agentes socioeducadores dos Centros de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizaram-se as versões brasileiras da Job Stress Scale e do Self Reporting Questionnaire-20.
Resultados:
a prevalência de suspeição para DPM foi de 50,1%. Mostraram-se associadas à DPM: ser do sexo feminino (55,7%), ter idade até 44 anos (58,5%), não realizar atividade física (57,4%), não possuir tempo para lazer (75%), fazer uso de medicação (61,4%), necessitar de atendimento médico (56,9%) e de acompanhamento psicológico (72,7%), não estar satisfeito com o local de trabalho (61,7%) e necessitar de afastamento do trabalho (65,6%).
Conclusão:
o estudo traz dados importantes sobre a saúde mental dos agentes, demonstrando a necessidade do envolvimento dos gestores e do serviço de saúde do trabalhador no planejamento de ações de promoção à saúde desses trabalhadores.
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01/01/2015
Fatores associados à imunização contra Hepatite B entre trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):84-92
Resumo
Fatores associados à imunização contra Hepatite B entre trabalhadores da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):84-92
DOI 10.1590/0034-7167.2015680112p
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investigar o relato de vacinação contra Hepatite B, a verificação da imunização e os fatores associados às dosagens de anti-HBs.
Método:
coletaram-se amostras de sangue daqueles que relataram ter recebido uma ou mais doses da vacina. Avaliou-se a associação da dosagem de anti-HBs com condições sociodemográficas, ocupacionais e comportamentais. As associações foram verificadas pelos testes Mann Whitney e Kruskal Wallis e correlação de Spermann seguida pela regressão linear, utilizou-se o SPSS® 17.0.
Resultados:
dentre os 761 entrevistados, 504 (66,1%) foram vacinados, 52,5% tomaram três doses, 30,4% verificaram a imunização. Dos 397 avaliados quanto à dosagem de anti-HBs, 16,4% estavam imunes.
Conclusão:
constatou-se que o maior tempo de trabalho foi associado a níveis mais elevados de anti-HBs, enquanto os níveis de tabagismo foram inversamente associados ao anti-HBs. Há necessidade de campanhas de vacinação entre esses trabalhadores.
Palavras-chave: EpidemiologiaExposição OcupacionalHepatite BSaúde da FamíliaVacinas Contra Hepatite BVer mais -
01/01/2015
Redução do número de cigarros durante internação psiquiátrica: intervenção ou punição?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):76-83
Resumo
Redução do número de cigarros durante internação psiquiátrica: intervenção ou punição?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):76-83
DOI 10.1590/0034-7167.2015680111p
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Identificar a percepção dos portadores de transtorno mental, fumantes, sobre a redução do número de cigarros durante a internação psiquiátrica.
Método:
Estudo exploratório com 96 portadores de transtorno mental, fumantes, internados em hospital geral: G1 (34 sujeitos quando permitido um cigarro/hora) e G2 (62 sujeitos quando reduzido para oito cigarros/dia). Questionário semiestruturado. Análise temática do conteúdo.
Resultados:
O G1 declarou-se satisfeito com a restrição – fumo na internação como direito. O G2 resiste à mudança da restrição que ocorreu sem diálogo ou apoio. Apesar das dificuldades, constataram-se algumas mudanças de atitudes sobre o cigarro tais como aumento responsabilidade, descoberta de capacidade em reduzir o fumo e ressignificação do seu papel.
Conclusão:
Alguns sujeitos entendem a mudança na política de saúde do tabagismo como punição, enquanto outros como oportunidade de repensar o papel do cigarro em sua vida.
Palavras-chave: Áreas Proibidas ao TabagismoEnfermagem PsiquiátricaPolítica de SaúdeTabagismoUnidade Hospitalar de PsiquiatriaVer mais -
01/01/2015
Funcionalidade familiar em longevos residentes em domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):68-75
Resumo
Funcionalidade familiar em longevos residentes em domicílio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):68-75
DOI 10.1590/0034-7167.2015680110p
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identificar os fatores associados à funcionalidade familiar de longevos não institucionalizados residentes em Goiânia (GO), Brasil.
Método:
tratou-se de um estudo epidemiológico, de base populacional, com delineamento transversal. Foram aplicadas escalas de avaliação da capacidade funcional e cognitiva. A dinâmica familiar foi mensurada utilizando o Adaptation, Partnership, Growth, Affection and Resolve (APGAR) por meio de entrevista domiciliar com 131 longevos.
Resultados:
houve prevalência do sexo feminino, média de idade de 83,87 anos, condição de viuvez, residindo em família extensa, escolaridade primária e autopercepção de saúde regular. Grande parcela despontou independência para autocuidado e dependência parcial para Atividades Instrumentais de Vida Diária. A funcionalidade familiar prevaleceu com média do escore de 9,06 pontos.
Conclusão:
concluiu-se que a funcionalidade familiar nos longevos está associada à autopercepção de saúde ruim/péssima, osteoporose e queda. Os resultados permitiram caracterizar a funcionalidade familiar de longevos, com vistas à valorização e à priorização da família como cuidadora.
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01/01/2015
Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):60-67
Resumo
Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):60-67
DOI 10.1590/0034-7167.2015680109p
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verificar a prevalência da não adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo e sua associação com fatores biosócio-econômicos e assistenciais.
Método:
pesquisa descritiva de corte transversal, realizada com 422 indivíduos hipertensos. As informações foram coletadas, por meio de entrevistas domiciliares realizadas entre dezembro de 2011 e março de 2012.
Resultados:
os resultados demonstraram que os entrevistados eram, em sua maioria, do sexo feminino, casados, idosos, com baixa renda familiar e pouco tempo de diagnóstico. Foram considerados não aderentes ao tratamento medicamentoso 42.65% dos participantes. Os hipertensos não brancos, com menos de oito anos de estudo, que não frequentavam as consultas médicas; utilizavam mais de duas medicações anti-hipertensivas e que não possuíam plano de saúde apresentaram maiores chances de não aderirem à farmacoterapia.
Conclusão:
esses achados reforçam que hipertensos com características socioeconômicas desfavoráveis e dificuldade de acesso ao serviço necessitam de intervenções diferenciadas, a fim de estimulá-los a aderirem ao tratamento medicamentoso.
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01/01/2015
Adesão e conhecimento sobre o uso de equipamentos de proteção individual entre manicures e pedicures
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):52-59
Resumo
Adesão e conhecimento sobre o uso de equipamentos de proteção individual entre manicures e pedicures
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):52-59
DOI 10.1590/0034-7167.2015680108p
Visualizações0Objetivo:
avaliar a adesão e o conhecimento das manicures/pedicures acerca do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Método:
tratou-se de um survey, com 235 manicures/pedicures, em salões de beleza, Belo Horizonte/ Brasil. Os dados foram analisados no programa Statistical package for the social sciences (17.0), por estatística descritiva, Qui-quadrado e regressão logística.
Resultados:
a adesão e o conhecimento entre os profissionais foram avaliados a partir da mediana dos resultados, obtendo-se 52% e 63% respectivamente. As profissionais com menos de 31 anos tiveram maior chance (2,54 vezes) de adesão aos EPI e aquelas que afirmaram ter feito curso de biossegurança e utilizar uniforme durante o trabalho mais chance de conhecimento (2,86 e 3,12 vezes, respectivamente). A maioria (83,4%) afirmou que o uso dos EPI deve ocorrer para todos os procedimentos, porém 71,5% citou não utilizá-los.
Conclusão:
os resultados indicam a baixa adesão aos EPI reforçam o risco biológico ocupacional e necessidade de capacitação destes profissionais.
Palavras-chave: Centros de Embelezamento e EstéticaExposição a Agentes BiológicosPodiatriaPrecauções UniversaisVer mais -
01/01/2015
Valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação dos desfechos clínicos de pacientes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):45-51
Resumo
Valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação dos desfechos clínicos de pacientes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):45-51
DOI 10.1590/0034-7167.2015680107p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
analisar o valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester em relação à evolução clínica de pacientes.
Métodos:
estudo observacional prospectivo com 577 pacientes admitidos no Pronto Socorro e submetidos à classificação de risco. Foi utilizado o Therapeutic Intervention Scoring System – 28 (TISS-28) para mensurar a gravidade dos pacientes (desfecho primário) e os desfechos secundários: alta/transferência, óbito e tempo de permanência hospitalar. Análise descritiva e univariada foram conduzidas.
Resultados:
pacientes classificados na cor vermelha têm 10,7 vezes mais chance de ter pontuação acima de 14 no TISS-28 em relação aos demais. Pacientes classificados como vermelho têm 5,9 vezes mais chance de evolução para óbito quando comparados aos demais. Pacientes de alta prioridade de atendimento têm chance 1,5 vezes maior de ficar internado mais de 5 dias do que os de baixa prioridade.
Conclusão:
o STM se mostrou um bom preditor para os desfechos clínicos.
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18/03/2024
Direitos da enfermagem em quadrinhos: relato de inovação tecnológica educacional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230438
Resumo
Direitos da enfermagem em quadrinhos: relato de inovação tecnológica educacional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230438
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0438pt
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
relatar a construção de uma tecnologia educacional sobre os direitos dos profissionais de enfermagem.
Métodos:
relato de experiência sobre a construção de tecnologia educacional durante a creditação de horas de extensão universitária em uma disciplina da graduação em enfermagem de uma universidade pública brasileira, entre março e junho de 2023. Utilizou-se o ciclo de Deming como método processual.
Resultados:
foram realizados quatro encontros entre estudantes e extensionistas. Oito histórias em quadrinhos foram produzidas pautadas no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem abordando autonomia profissional, remuneração justa, trabalho sem riscos, negação à exposição em mídias e outros. O ciclo de Deming mostrou-se importante estratégia para construção dos produtos.
Conclusões:
os direitos dos profissionais de enfermagem devem ser discutidos e aprimorados. Tecnologias educacionais, como histórias em quadrinhos, proporcionam aprendizagem lúdica e reflexiva.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEnfermagemÉtica em EnfermagemHistória em QuadrinhosProjetos de Desenvolvimento Tecnológico e InovaçãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/01/2024
Os estudantes de enfermagem e a internet: uma reflexão da ética digital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230459
Resumo
ARTIGO ORIGINALOs estudantes de enfermagem e a internet: uma reflexão da ética digital
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230459
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0459pt
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar como acadêmicos de enfermagem do primeiro período usam o ciberespaço e propor um guia de orientação com critérios norteadores do uso do ciberespaço.
Métodos:
pesquisa qualitativa e descritiva, realizada com 24 acadêmicos de enfermagem de instituição pública federal do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada. Análise dos dados ocorreu pelo IRAMUTEQ®. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição.
Resultados:
os estudantes usam o ciberespaço para se comunicar, estudar, achar “coisas legais”, compartilhar fotos e memórias. Além disso, preocupam-se com discursos de ódio, intolerância e fake news. Também foram retratados o lado bom e o ruim e os tipos de tecnologias mais usadas.
Considerações finais:
os valores morais e éticos da convivência física, juntamente com a consciência de responsabilidade individual, são os pilares para o uso do ciberespaço. O guia vem como um instrumento de conscientização.
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ARTIGO ORIGINAL10/08/2020
Análise da correlação entre fatores socioeconômicos, sanitários, demográficos e óbitos por homicídio – Bahia, Brasil, 2013-2015
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190346
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise da correlação entre fatores socioeconômicos, sanitários, demográficos e óbitos por homicídio – Bahia, Brasil, 2013-2015
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190346
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0346
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar a associação entre fatores socioeconômicos, sanitários e demográficos e os homicídios na Bahia, no triênio de 2013-2015.
Métodos:
Estudo ecológico, usando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais. A variável dependente é a taxa de homicídio corrigida, e as variáveis explicativas foram categorizadas em quatro eixos. Utilizaram-se modelos de regressão binomial negativa simples e múltipla.
Resultados:
Houve associação positiva entre homicídio e Índice de Economia e Finanças (IEF), Índice de Desenvolvimento Humano, Índice de Gini, densidade demográfica, taxa de morte por intervenção legal (TxILe). As variáveis Índice de Educação (INE), taxa de óbito de intenção indeterminada (TxInd) e proporção de causas mal definidas (CMD) apresentaram associação negativa com a taxa de homicídio.
Conclusão:
As especificidades dos contextos comunitários bem como os fatores socioeconômicos municipais mais amplos interferem diretamente nas condições de vida e alteram o risco de morrer por homicídio.
Palavras-chave: Análise de RegressãoFatores EpidemiológicosFatores SocioeconômicosHomicídioMortalidadeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL07/09/2020
Clima de segurança do paciente na perspectiva da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190606
Resumo
ARTIGO ORIGINALClima de segurança do paciente na perspectiva da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190606
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0606
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar o clima de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva na perspectiva da enfermagem.
Métodos:
Estudo transversal desenvolvido com 87 profissionais de enfermagem que atuam em três Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público de urgência do Piauí no período de outubro a novembro de 2018. Utilizou-se um questionário validado de Atitudes de Segurança – Safety Attitudes Questionnaire (SAQ). Na análise inferencial, foram realizados o Teste t de Student, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis.
Resultados:
O escore do SAQ total obteve média de 68,57. Em análise dos escores obtidos para cada domínio no SAQ geral, os domínios Satisfação no Trabalho e Clima de Trabalho em Equipe foram os que obtiveram os escores mais altos e o escore mais baixo foi para o domínio Percepção da Gerência do Hospital.
Conclusão:
As atitudes de segurança avaliadas sob a perspectiva da equipe de enfermagem mostraram-se desfavoráveis.
Palavras-chave: EnfermagemGestão da SegurançaQualidade da Assistência à SaúdeSegurança do PacienteUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Rede de atenção psicossocial: percepção de gestores e tensionamentos do campo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180844
Resumo
ARTIGO ORIGINALRede de atenção psicossocial: percepção de gestores e tensionamentos do campo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180844
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0844
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a percepção de trabalhadores e gestores sobre a rede de atenção psicossocial em município de médio porte do interior de Minas Gerais.
Método:
estudo qualitativo, descritivo e exploratório envolvendo doze participantes dos diferentes pontos da rede. As entrevistas semiestruturadas foram analisadas com o referencial do estruturalismo construcionista de Pierre Bourdieu.
Resultados:
as ações oferecidas pelos serviços estavam pautadas na perspectiva de ressocialização, acolhimento, atendimento grupal, multiprofissional, bem como abordagens de redução de danos, recreação e organização do cotidiano e se configuraram em recursos/capitais da rede. Foram identificadas tensões no acolhimento das famílias e nas relações entre famílias e usuários, além do preconceito em relação à pessoa com transtorno mental.
Considerações finais:
os agentes sociais mostraram-se dispostos a contribuir em processos de mudanças para superar o foco nas especialidades, a falta de capacitação de algumas equipes, falta de infraestrutura e de alguns dispositivos, sobretudo aqueles relacionados ao lazer e convivência.
Palavras-chave: Assistência à Saúde MentalDesinstitucionalizaçãoPesquisa sobre Serviços de SaúdeSaúde MentalServiços de Saúde MentalVer mais -
REFLEXÃO18/09/2020
Novo Coronavírus: (re)pensando o processo de cuidado na Atenção Primária à Saúde e a Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200256
Resumo
REFLEXÃONovo Coronavírus: (re)pensando o processo de cuidado na Atenção Primária à Saúde e a Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200256
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0256
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
refletir sobre desafios e potências do processo de cuidado de enfermagem na Atenção Primária à Saúde diante do Novo Coronavírus, COVID-19, no contexto brasileiro.
Método:
estudo reflexivo, fundamentado na formulação discursiva no contexto da COVID-19 na Atenção Primária à Saúde, com base em fundamentos teóricos e efeitos práticos da política neoliberal, do processo de cuidado e da Enfermagem.
Resultados e Discussão:
a COVID-19, no Brasil, tem imposto os desafios do fortalecimento da atenção primária em face à política neoliberal, mas apresenta como potência o diálogo com as comunidades e a (re)criação do processo de cuidado de enfermagem por meio das redes colaborativas solidárias.
Considerações finais:
refletir sobre o processo de cuidado de enfermagem na atenção primária restabelece a força presente na cooperação entre equipes de saúde e redes solidárias comunitárias para mudar situações sociais e de saúde, a despeito do desafio imposto pelo subfinanciamento agravado pelo neoliberalismo.
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ARTIGO ORIGINAL13/07/2020
Fatores condicionantes à defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180857
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores condicionantes à defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida pelo enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180857
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0857
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
compreender os significados atribuídos pelos enfermeiros acerca das condições que interferem na defesa da autonomia do idoso em terminalidade da vida no contexto da internação hospitalar.
Método:
estudo qualitativo e exploratório, que aplicou a Teoria Fundamentada nos Dados. Os dados foram coletados entre novembro de 2016 e maio de 2017, nas enfermarias de clínica médica de um hospital no Rio de Janeiro, Brasil, por observação não participante e entrevista semiestruturada. Investigaram-se três grupos amostrais compostos por dez enfermeiros, oito médicos e 15 técnicos de enfermagem.
Resultados:
as condições relacionam-se com o poder médico; subordinação do enfermeiro; influências da família; declínio funcional do idoso; e modelo biomédico.
Considerações finais:
a autonomia do idoso é velada e violada, uma vez que suas capacidades são subjugadas, podendo prevalecer a vontade da família e o paternalismo profissional. Entretanto, esse direito deve guiar os modelos assistenciais contemporâneos e estar integrado aos cuidados paliativos.
Palavras-chave: Autonomia PessoalCuidados Paliativos na Terminalidade da VidaDireitos dos IdososEnfermagemHospitalizaçãoVer mais -
ANÁLISE08/07/2020
Política pública e de saúde para o idoso na África ao Sul do Saara
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190313
Resumo
ANÁLISEPolítica pública e de saúde para o idoso na África ao Sul do Saara
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190313
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0313
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Conhecer as respostas sociais e de saúde para os idosos na África Subsaariana.
Métodos:
Revisão integrativa da literatura.
Resultados:
Há falta de cuidados de saúde especializados e direcionados às reais necessidades dos idosos, sendo que a escassez de profissionais de saúde não contribui favoravelmente para essa situação. Verifica-se baixa oferta de instalações destinadas aos idosos, e a maioria delas são básicas. Apesar de existirem modelos de cuidados para os idosos e políticas de apoio social e de saúde, ainda há iniquidades/desigualdades no acesso a elas, sobretudo para as populações mais desfavorecidas.
Conclusão:
As políticas sociais e de saúde para os idosos na África Subsaariana estão aquém das necessidades, sendo preciso garantir uma intervenção econômica, política e social adequada.
Palavras-chave: África ao Sul do SaaraAssistência a IdososIdosoPolítica PúblicaServiços de Saúde Para IdososVer mais -
ARTIGO ORIGINAL07/12/2020
Fatores associados ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados por idosos com hipertensão
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200078
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados por idosos com hipertensão
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200078
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0078
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar os fatores associados ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados por idosos com hipertensão.
Método:
estudo transversal, realizado no primeiro semestre de 2016, com idosos em tratamento da hipertensão, residentes no município de Maringá. Realizou-se entrevista, análise de prontuário e aferição de parâmetros clínicos e antropométricos dos participantes. Utilizou-se análise inferencial para tratamento das variáveis.
Resultados:
participaram do estudo 260 idosos, que faziam uso de medicamentos potencialmente inapropriados. O uso elevado dessas medicações se associou às condições clínicas e antropométricas, como obesidade (p=0,022), tabagismo (p=0,004), polifarmácia (p=0,034) e aos serviços de saúde ofertados, como tratamento organizacionalmente acessível (p=0,027) e tempo de consulta (p=0,007), predisponente à baixa aderência às consultas de rotina (p=0,003).
Conclusão:
evidenciou-se que os fatores associados ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados se associaram a variáveis antropométricas, clínicas e organizacionais, intrínsecas a estratégia saúde da família.
Palavras-chave: AntropometriaEstratégia Saúde da FamíliaHipertensãoIdososLista de Medicamentos Potencialmente InapropriadosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/09/2020
Demandas de cuidados vivenciadas por cuidadores familiares de crianças com Imunodeficiência Primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180795
Resumo
ARTIGO ORIGINALDemandas de cuidados vivenciadas por cuidadores familiares de crianças com Imunodeficiência Primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180795
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0795
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
compreender as vivências dos cuidadores familiares de crianças com Imunodeficiência Primária frente às demandas de cuidados.
Métodos:
pesquisa de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi subsidiada por entrevista aberta com cinco cuidadores familiares, e os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, modalidade temática. Utilizou-se o Modelo de Adaptação de Callista Roy para interpretação dos dados.
Resultados:
a partir dos relatos dos participantes, emergiram as seguintes categorias: Maternidade: enfrentamento das adversidades; Remodelação do cotidiano; O recurso da Rede de Apoio Social.
Considerações finais:
os cuidadores familiares vivenciam múltiplos sentimentos, como angústia e baixa autoestima pelo medo da perda do filho e pela rotina de adoecimentos e hospitalizações, além de necessidades, muitas vezes, não alcançadas pela incompatibilidade em relação ao orçamento familiar. A Rede de Apoio Social mostra-se fortalecida para a maioria dos cuidadores, exercendo papel essencial enquanto estratégia de enfrentamento para os cuidadores.
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