-
ARTIGO ORIGINAL24/06/2022
Preditores de sobrecarga dos trabalhadores de saúde mental durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210762
Resumo
ARTIGO ORIGINALPreditores de sobrecarga dos trabalhadores de saúde mental durante a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210762
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0762pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar os preditores de sobrecarga dos trabalhadores de saúde mental durante a pandemia de COVID-19.
Métodos:
estudo quantitativo, coletado entre outubro e dezembro de 2020 por meio de questionário sociodemográfico e Escala de Avaliação da Sobrecarga de Profissionais em Serviços de Saúde Mental, em quatro serviços de um município do estado de São Paulo, Brasil, com 108 trabalhadores. Realizou-se análise descritiva e regressão linear múltipla de mínimos quadrados ordinários, em busca de preditores para a variação no escore da escala.
Resultados:
evidenciou-se mediana sobrecarga de trabalho (2,03). Preditores: acompanhamento psicológico ou psiquiátrico; desempenho normal das atividades durante a pandemia; atuação direta com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19; e pertencer ao grupo de risco (pessoas acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos, cardiopatas, problemas respiratórios) (p<0,05).
Conclusões:
condições de trabalho observadas durante a pandemia, simultaneamente com necessidades de cuidado à saúde mental dos trabalhadores, predizem sobrecarga no trabalho em saúde.
Palavras-chave: COVID-19Esgotamento ProfissionalPessoal de SaúdeSaúde MentalServiços de Saúde MentalVer mais -
ANÁLISE10/06/2022
Violência autoprovocada e suicídio em pessoas que vivem com HIV/AIDS: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210768
Resumo
ANÁLISEViolência autoprovocada e suicídio em pessoas que vivem com HIV/AIDS: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210768
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0768pt
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar as produções intelectuais sobre a violência autoprovocada e suicídio em pessoas que vivem com HIV/AIDS.
Métodos:
revisão sistemática, realizada entre março e abril de 2021, nas bases PubMed®/MEDLINE®, Web of Science e LILACS, subsidiada no instrumento Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology. O período delineado foi de 2011 a 2020.
Resultados:
identificaram-se 199 estudos, e 16 compuseram a amostra final, sendo agrupados nas categorias: Características sociodemográficas das vítimas de violência autoprovocada/suicídio e seus fatores intervenientes (apontando adultos jovens, especialmente homossexuais, com baixo suporte social e histórico de doenças mentais ou abuso de substâncias como as vítimas usuais); Medidas exitosas para prevenção/controle de suicídio em pessoas vivendo com HIV/AIDS (sugerindo acompanhamento psicossocial e clínico mais frequente daqueles em início de tratamento antirretroviral e imunodeprimidos).
Conclusões:
acompanhamento biopsicossocial, análise do perfil sociodemográfico e dos fatores intervenientes devem ser frequentes nesta população, para prevenção/controle do agravo.
-
ARTIGO ORIGINAL10/06/2022
Efeitos da recessão econômica na mortalidade por suicídio no Brasil: análise com séries temporais interrompidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210778
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da recessão econômica na mortalidade por suicídio no Brasil: análise com séries temporais interrompidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210778
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0778pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar as tendências nas taxas de suicídio no Brasil, no período antes e depois do início da recessão econômica.
Métodos:
estudo de séries temporais interrompidas utilizando dados nacionais de suicídio registrados no período entre 2012 e 2017 com análises por subgrupos socioeconômicos. Modelo de regressão quasi-Poisson foi empregado para analisar as tendências dos dados ajustados sazonalmente.
Resultados:
observou-se aumento abrupto no risco de suicídio após recessão econômica na população com menor escolaridade (12,5%; RR = 1,125; IC95%:1,027; 1,232) e na Região Sul (17,7%; 1,044; 1,328). Após redução abrupta, ocorreu aumento progressivo no risco para a população de pretos e pardos e na de maior escolaridade. Na maioria dos demais estratos populacionais, verificou-se aumento progressivo no risco de suicídio.
Conclusões:
a recessão econômica brasileira produziu efeitos diferentes nas taxas de suicídio, considerando os estratos sociais, o que demanda estratégias de saúde e políticas sensíveis às populações mais vulneráveis.
Palavras-chave: Determinantes Sociais de SaúdeRecessão EconômicaSaúde PúblicaSéries Temporais InterrompidasSuicídioVer mais -
ARTIGO ORIGINAL10/06/2022
Avaliação da dinâmica organizacional em Centro de Atenção Psicossocial na perspectiva da equipe multidisciplinar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210323
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação da dinâmica organizacional em Centro de Atenção Psicossocial na perspectiva da equipe multidisciplinar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210323
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0323pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar a dinâmica organizacional em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas na perspectiva da equipe multidisciplinar.
Métodos:
estudo avaliativo, qualitativo, apoiado no referencial teórico-metodológico da Avaliação de Quarta Geração. Realizado em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, de setembro de 2019 a março 2020. A coleta de dados ocorreu por meio da observação, entrevista aberta individual e sessão de negociação. Os informantes foram 12 profissionais, e a análise se baseou no Método Comparativo Constante.
Resultados:
foram destacadas como potencialidades da dinâmica organizacional ser um serviço ambulatorial, tentar suprir as deficiências da RAPS e entender a importância do matriciamento. Dentre os desafios, estão a fragilidade do trabalho em equipe, do acolhimento, a insuficiência de capacitações, o perfil e sobrecarga do trabalhador.
Considerações Finais:
salienta-se a importância de compreender o processo de trabalho e o fluxograma de atendimentos, a fim de fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial.
Palavras-chave: Avaliação em SaúdeCentros de Tratamento de Abuso de SubstânciasEquipe MultiprofissionalOrganização InstitucionalServiços de Saúde MentalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL06/06/2022
Age, motor dysfunction and neuropsychiatric symptoms impact quality of life in multiple sclerosis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210207
Resumo
ARTIGO ORIGINALAge, motor dysfunction and neuropsychiatric symptoms impact quality of life in multiple sclerosis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210207
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0207
Visualizações0ABSTRACT
Objectives:
to investigate the impact of age, motor dysfunction and neuropsychiatric symptoms on the quality of life of people with multiple sclerosis in comparison to healthy peers.
Methods:
a total of 141 participants were tested in a single session. The assessments were composed by general questionnaires applied in both groups and by specific instruments restricted to multiple sclerosis. Multiple regression models were applied to assess relationships between predictors and outcome.
Results:
age, motor dysfunction and neuropsychiatric symptoms explained 56.6% of quality of life of the multiple sclerosis group. Age and neuropsychiatric symptoms explained 36.6% of quality of life in the control group. Age impacted more the multiple sclerosis group than the control group. Neuropsychiatric symptoms affected both groups similarly. Motor dysfunction impacted 21.9% of the quality of life in multiple sclerosis.
Conclusions:
the predictors explained considerable variance of quality of life in multiple sclerosis, which should guide public health policies.
Palavras-chave: Age FactorsMultiple SclerosisQuality of LifeRegression AnalysisSeverity of Illness IndexVer mais -
ERRATA06/06/2022
ERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e2022n6e05
Resumo
ERRATAERRATA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e2022n6e05
DOI 10.1590/0034-7167.20227506e05pt
Visualizações0No artigo “A família da criança com necessidades especiais de saúde e suas relações sociais”, com número de DOI: publicado no periódico Revista Brasileira de Enfermagem, 75(Suppl 2):e20210031, na página 8:Incluir:[…]Ver mais -
06/06/2022
Idade, disfunção motora e sintomas neuropsiquiátricos impactam a qualidade de vida na esclerose múltipla
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210207
Resumo
Idade, disfunção motora e sintomas neuropsiquiátricos impactam a qualidade de vida na esclerose múltipla
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210207
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0207
Visualizações0Ver maisRESUMEN
Objetivos:
investigar el impacto de edad, disfunción motora y síntomas neuropsiquiátricos en la calidad de vida de personas con esclerosis múltiple en comparación con controles saludables.
Métodos:
141 participantes fueron evaluados en una sesión. Las evaluaciones fueron compuestas por cuestionarios generales aplicados en ambos grupos y por instrumentos específicos a la esclerosis múltiple. Modelos de regresión múltiple fueron utilizados para evaluar relaciones entre predictores y resultado.
Resultados:
edad, disfunción motora y síntomas neuropsiquiátricos explicaron 56,6% de la calidad de vida en la esclerosis múltiple. Edad y síntomas neuropsiquiátricos explicaron 36,6% de la calidad de vida del grupo control. Edad afectó más la esclerosis múltiple que al grupo de control. Síntomas neuropsiquiátricos afectaron los grupos similarmente. La disfunción motora impactó 21,9% de la calidad de vida en la esclerosis múltiple.
Conclusiones:
los predictores explicaron una considerable variación de la calidad de vida en la esclerosis múltiple, lo que debe guiar políticas de salud pública.
-
ARTIGO ORIGINAL06/06/2022
Amamentação e as doenças prevalentes nos primeiros dois anos de vida da criança: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210534
Resumo
ARTIGO ORIGINALAmamentação e as doenças prevalentes nos primeiros dois anos de vida da criança: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(6):e20210534
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0534pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar a associação do aleitamento materno e as doenças prevalentes nos primeiros dois anos de vida da criança.
Métodos:
estudo transversal retrospectivo, que analisou prontuários eletrônicos de 401 crianças. Foram coletados dados sobre nascimento, crescimento, aleitamento materno e atendimentos médicos nos dois primeiros anos de vida. Na análise, utilizou-se Regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
receberam aleitamento exclusivo até os seis meses 27,9% das crianças, e, aos 24 meses de vida, 93,3% já haviam tido alguma doença prevalente da infância. Na análise bruta, apresentaram associação Apgar no 5º minuto, comprimento, peso aos 12 meses, tempo de aleitamento exclusivo e não exclusivo. Na análise ajustada, apenas a variável aleitamento materno aos seis meses manteve a associação com as doenças prevalentes da infância.
Conclusões:
as crianças que não foram amamentadas, exclusivamente ou não, até os seis meses, apresentaram maior prevalência de doenças em relação às amamentadas.
Palavras-chave: Aleitamento MaternoAssistência Integral à Saúde da CriançaAtenção Integrada às Doenças Prevalentes na InfânciaEnfermagem PediátricaServiços de Saúde InfantilVer mais
-
ARTIGO ORIGINAL25/10/2022
Prevenção de acidentes domésticos na infância: conhecimento de cuidadores em uma unidade de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210006
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevenção de acidentes domésticos na infância: conhecimento de cuidadores em uma unidade de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210006
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0006
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar o conhecimento de cuidadores sobre prevenção de acidentes domésticos na primeira infância e sua associação com nível de escolaridade.
Métodos:
Estudo transversal realizado em uma Unidade de Atenção Básica de Niterói com cuidadores (amostra por conveniência) de crianças menores de 6 anos. Para classificar o conhecimento, adotou-se Índice de Positividade; para verificar a associação entre a variável “escolaridade” e o conhecimento, utilizou-se o teste qui quadrado. Resultados estatisticamente significativos: p < 0,05.
Resultados:
Participaram 256 cuidadores; 93,5% apresentaram conhecimento adequado. Nos itens individuais, destacou-se o conhecimento (100%) sobre prevenção de acidentes com brinquedos cortantes, armas de fogo, intoxicação por produtos; e menos frequente (64,5%), o conhecimento das informações contidas na Caderneta de Saúde da Criança. Não houve associação estatística significante (p = 0,237) entre escolaridade e conhecimento. Conclusão: Os cuidadores apresentaram conhecimento sobre prevenção de acidentes domésticos, e este não esteve associado ao nível de escolaridade.
Palavras-chave: Acidentes DomésticosCuidadoresEnfermagem PediátricaPrevenção de AcidentesSaúde da CriançaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL18/10/2022
Adesão à terapia antirretroviral de adultos vivendo com HIV/aids: um estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210019
Resumo
ARTIGO ORIGINALAdesão à terapia antirretroviral de adultos vivendo com HIV/aids: um estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210019
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0019
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Verificar a associação entre a adesão ao tratamento antirretroviral de adultos com HIV/aids e os fatores sociodemográficos, apoio social e clínico.
Métodos:
Estudo transversal, com abordagem quantitativa. Participaram 230 pacientes. Utilizaram-se questionários de caracterização sociodemográfica, apoio social, clínico e avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral. Realizou-se estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
A adesão foi classificada como boa/adequada. Percebeu associação com o sexo, renda, emprego e nível de instrução. No apoio social: ter acesso ao serviço de saúde; comunicação com os profissionais de saúde; educação em saúde; receber apoio para desabafar/conversar; informação sobre HIV/aids; e companhia para o lazer. No perfil clínico: não deixar de tomar os medicamentos por ausência no serviço ou por alteração na prescrição médica.
Conclusão:
A adesão foi classificada como boa/adequada e associada, especialmente, aos fatores de apoio social, os quais devem ser potencializados na prática clínica.
Palavras-chave: Adesão à MedicaçãoApoio SocialHIVSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaTerapia Antirretroviral de Alta AtividadeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Relação entre funcionalidade da família e qualidade de vida do idoso
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210106
Resumo
ARTIGO ORIGINALRelação entre funcionalidade da família e qualidade de vida do idoso
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210106
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0106
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivo:
Analisar a correlação entre a funcionalidade familiar e qualidade de vida de idosos.
Método:
Estudo seccional e correlacional conduzido com 692 idosos brasileiros entre julho e outubro de 2020. Os idosos preencheram três instrumentos: biossociodemográfico, APGAR de família e WHOQOL-Old. Os dados foram analisados com os testes de Kruskal-Wallis, correlação de Pearson e regressão linear. Considerou-se um intervalo de confiança de 95% (p < 0,05) para todas as análises.
Resultados:
Os idosos com disfunção familiar leve e severa apresentaram pior qualidade de vida quando comparados com os idosos de família funcional. Todas as facetas da qualidade de vida se correlacionaram positivamente com a funcionalidade familiar.
Conclusão:
A funcionalidade familiar está correlacionada positivamente com a qualidade de vida dos idosos, necessitando, portanto, da inclusão da família nos planos de cuidados em saúde como forma de identificar precocemente potenciais estressores familiares e planejar intervenções para solução das problemáticas levantadas.
-
ARTIGO ORIGINAL25/10/2022
Significados e sentidos atribuídos por pessoas com HIV/aids sobre a convivência com este vírus/doença
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20201323
Resumo
ARTIGO ORIGINALSignificados e sentidos atribuídos por pessoas com HIV/aids sobre a convivência com este vírus/doença
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20201323
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1323
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
compreender os significados e sentidos atribuídos por pessoas com HIV/aids sobre o processo de conviver com este vírus/doença.
Métodos:
estudo qualitativo, exploratório, realizado no Rio de Janeiro, Brasil. Utilizou-se a Teoria Fundamentada nos Dados e o Interacionismo Simbólico. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e observação não participante, entre agosto de 2017 e maio de 2018. Participaram 29 pacientes.
Resultados:
conviver com o HIV/aids é um fenômeno social, onde não há possibilidade de desvincular o processo de adaptação à doença das relações sociais (re)construídas ao longo da vida, ainda acompanhado de estigmatização, rejeição e isolamento.
Considerações Finais:
compreender os significados deste processo de convivência favorece o comportamento proativo e a resiliência, não só em relação aos cuidados diante da presença do vírus e à necessidade ininterrupta de aderir aos medicamentos, mas também ao lidar com os valores sociais que reproduzem modelos, que em contrapartida, podem ajudar no autoconhecimento.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeCuidado Centrado no PacienteHIVInteracionismo SimbólicoSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL18/10/2022
Conhecimentos sobre drogas antineoplásicas: implicações para a saúde do trabalhador de enfermagem em hospital geral
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210025
Resumo
ARTIGO ORIGINALConhecimentos sobre drogas antineoplásicas: implicações para a saúde do trabalhador de enfermagem em hospital geral
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210025
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0025
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
compreender, na perspectiva da saúde do trabalhador, os conhecimentos dos profissionais de enfermagem sobre a utilização de drogas antineoplásicas em um hospital geral.
Métodos:
estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa. Foi realizado em um hospital universitário, entre abril e agosto de 2018, com 35 profissionais de enfermagem que responderam a uma entrevista semiestruturada. Utilizou-se a análise temática para o tratamento dos dados.
Resultados:
emergiram, dos dados, três categorias temáticas relacionadas aos conhecimentos dos profissionais de enfermagem sobre drogas antineoplásicas e seus efeitos para a saúde do trabalhador; situações em que ocorre a exposição a essas drogas; e mecanismos de proteção ao paciente, ao meio ambiente e ao trabalhador.
Considerações Finais:
os profissionais de enfermagem apresentavam pouco conhecimento sobre as drogas antineoplásicas. As práticas relacionadas ao manuseio e as medidas de proteção necessárias para lidar com essas drogas eram empiricamente determinadas e subsidiavam relativamente o conhecimento adquirido pelos profissionais.
-
ARTIGO ORIGINAL02/02/2022
O Healthcare Failure Mode and Effect Analysis como ferramenta de avaliação de protocolos assistenciais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210153
Resumo
ARTIGO ORIGINALO Healthcare Failure Mode and Effect Analysis como ferramenta de avaliação de protocolos assistenciais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210153
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0153
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
identificar, classificar e analisar modos de falhas no processo de medicação.
Métodos:
pesquisa avaliativa que utilizou o Healthcare Failure Mode and Effect Analysis (HFMEA) em Serviço de Transplante de Medula Óssea, de junho a setembro de 2018, com a participação de 35 profissionais de saúde.
Resultados:
foram identificados 207 modos de falhas, classificados em erros de checagem (14%); aprazamento (25,6%); administração (29%); diluição (16,4%); prescrição (2,4%) e identificação (12,6%). A análise do risco evidenciou a necessidade de intervenção moderada (51,7%) e alta (30,9%), resultando na criação do grupo interno de qualidade e atividades de educação continuada.
Conclusões:
o Healthcare Failure Mode and Effect Analysis demonstrou ser ferramenta para identificar, classificar e analisar, ativamente, falhas no processo de medicação, contribuindo para a proposição de ações com vistas à segurança do paciente.
Palavras-chave: Análise do Modo e do Efeito de Falhas na Assistência à SaúdeEnfermagemErros de MedicaçãoProtocoloSegurança do PacienteVer mais -
ANÁLISE02/02/2022
Envolvimento dos acompanhantes na segurança do paciente em unidades pediátricas e neonatais: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210504
Resumo
ANÁLISEEnvolvimento dos acompanhantes na segurança do paciente em unidades pediátricas e neonatais: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210504
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0504
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
descrever evidências científicas sobre o envolvimento dos acompanhantes na segurança do paciente, na perspectiva desses e dos profissionais de saúde em unidades neonatais e pediátricas.
Métodos:
revisão de escopo realizada segundo recomendações do The Joanna Briggs Institute, em oito bases de dados, seguindo o checklist Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews, entre 2011 e 2021.
Resultados:
os 13 estudos incluídos evidenciaram a importância do envolvimento do acompanhante na segurança do paciente e na prevenção de eventos adversos. Entretanto, apontaram falhas na comunicação e fragilidade na formação dos profissionais, sendo esses dificultadores para o envolvimento. O fortalecimento da educação em saúde, rounds multidisciplinares e tecnologias educativas foram destacadas como estratégias para ampliar o envolvimento dos acompanhantes.
Considerações Finais:
esse estudo direciona elementos para que profissionais de saúde e gestores repensem a atuação do acompanhante na segurança do paciente e desenvolvam estratégias coletivas.
-
ARTIGO ORIGINAL23/09/2022
Comunicação da morte encefálica junto aos pais de crianças e adolescentes: estratégias de cuidados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210943
Resumo
ARTIGO ORIGINALComunicação da morte encefálica junto aos pais de crianças e adolescentes: estratégias de cuidados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210943
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0943pt
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar estratégias de cuidados desenvolvidas pelos profissionais das unidades de pacientes críticos na comunicação da morte encefálica junto aos pais de crianças e adolescentes.
Métodos:
pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa, realizada em duas instituições de saúde entre outubro e dezembro de 2019, por meio de entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados ocorreu através da análise de conteúdo.
Resultados:
participaram 21 profissionais. Foram três estratégias de cuidados identificadas: real situação clínica na suspeita de morte encefálica; sensibilizando a família da real situação clínica após o diagnóstico de morte encefálica; e tempo para assimilar a informação da morte.
Considerações Finais:
as estratégias de cuidados para comunicação de morte encefálica às famílias identificadas neste estudo apresentam a possibilidade de subsidiar gestores de saúde na promoção de capacitações e apoio aos profissionais na prática assistencial. Além disso, podem ser incorporadas e validadas na prática assistencial do contexto estudado.
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Adolescente (85) Atenção Primária à Saúde (239) COVID-19 (91) Criança (91) Cuidados de Enfermagem (269) Educação em Enfermagem (151) Educação em Saúde (139) Enfermagem (930) Enfermagem Pediátrica (86) Estudantes de Enfermagem (77) Estudos de Validação (131) Família (87) Idoso (208) Promoção da Saúde (99) Qualidade de Vida (104) Saúde do Trabalhador (86) Saúde Mental (145) Saúde Pública (82) Segurança do Paciente (150) Tecnologia Educacional (100)