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01/01/2016
Capacitação on-line para profissionais da saúde em três regiões do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):981-985
Resumo
Capacitação on-line para profissionais da saúde em três regiões do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):981-985
DOI 10.1590/0034-7167.2016690506
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever experiência de capacitação on-line direcionada aos profissionais atuantes no serviço público de saúde em 27 Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, refletir sobre a capacitação e possíveis melhorias nesse processo.
Método:
trata-se de relato de experiência sobre a oferta on-line de conteúdos multidisciplinares, planejados a partir do diagnóstico situacional das 27 instituições. A meta de capacitação estabelecida foi 10 participantes por instituição e por módulo, sendo os temas: Indicadores de Qualidade como Ferramenta de Gestão, Higienização das Mãos, Segurança do Paciente, Terapia Intravenosa e Registros no Prontuário do Paciente.
Resultado:
total de alunos ativos nos módulos foi 2.071, com 1.046 aprovados. A média de 76 alunos por módulo superou a meta.
Conclusão:
a experiência demonstrou que a capacitação on-line constitui ferramenta com potencial abrangente para o desenvolvimento técnico profissional e inclusão digital. O sistema on-line de aprendizagem se torna fragilizado se os participantes desconhecem os recursos tecnológicos.
Palavras-chave: CapacitaçãoEducação a DistânciaEnfermagem NeonatalEnfermagem PediátricaTecnologia da InformaçãoVer mais -
01/01/2016
Tecnologias na terapia intensiva: causas dos eventos adversos e implicações para a Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):972-980
Resumo
Tecnologias na terapia intensiva: causas dos eventos adversos e implicações para a Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):972-980
DOI 10.1590/0034-7167.2016690505
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar as causas de eventos adversos no cliente relacionados aos equipamentos presentes no cenário de terapia intensiva; indicar as principais recomendações à prática clínica para minimizar tais eventos e, então, discutir as implicações na assistência de enfermagem.
Método:
revisão integrativa, descritiva, realizada nas bases SciELO, Medline, Lilacs e Pubmed. Para seleção dos artigos, foram adotados critérios de inclusão e aplicado instrumento estruturado.
Resultados:
captou-se um total de 11 artigos, nos quais sobressaem três unidades de evidência: falha do equipamento, uso inapropriado do equipamento e falha da equipe. Recomendam-se: educação permanente dos profissionais; avaliação da produção e disponibilidade dos equipamentos; e uso de checklists.
Conclusão:
a prevenção de eventos adversos com equipamentos é uma das responsabilidades da enfermagem e, nesse sentido, é relevante a criação de barreiras defensivas para evitá-los.
Palavras-chave: Cuidados de EnfermagemEnfermagemSegurança do PacienteTecnologia BiomédicaUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
01/01/2016
Pistas para potencializar grupos na Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):964-971
Resumo
Pistas para potencializar grupos na Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):964-971
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0102
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar os aspectos que potencializam grupos na Atenção Primária à Saúde segundo seus coordenadores e participantes.
Método:
Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado com um grupo de promoção da saúde vinculado a uma Unidade de Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio de grupos focais com participantes e agentes comunitários, submetidos à análise temática de conteúdo.
Resultados:
três categorias temáticas emergiram da análise: O grupo é o nosso remédio; Vida saudável e aprendizado; e Liderança que vale ouro.
Conclusão:
as pistas identificadas destacam: organização do grupo que envolve investimentos de motivação e liderança por parte de quem coordena; a produção da grupalidade e coesão é resultado do encontro entre participantes e coordenadores, tecida pelos diálogos, ditos e não ditos que se expressam no movimento grupal; o sentimento de pertença garante a permanência no grupo pelo reconhecimento de seus saberes e necessidades afetivas, sociais e de saúde.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEnfermagem em Saúde ComunitáriaEstrutura de GrupoProcessos GrupaisPromoção da SaúdeVer mais -
01/01/2016
A trajetória da dependência do crack: percepções de pessoas em tratamento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):956-963
Resumo
A trajetória da dependência do crack: percepções de pessoas em tratamento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):956-963
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0045
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
o objetivo foi compreender os significados do uso nocivo de crack por pessoas em tratamento da dependência.
Método:
utilizou-se abordagem qualitativa da pesquisa social na modalidade estratégica. Foram realizados observação do campo, confecção de diário de campo e grupos focais, e análise dos dados por meio do método de interpretação de sentidos.
Resultados:
os resultados constituíram a construção de três categorias temáticas: “Descoberta do crack e outras drogas” que diferencia a experimentação do crack da de outras drogas; “A dor do prazer”, categoria principal que descreve o momento que sucede a experimentação do crack em que, muitas vezes, se instala a dependência, o que leva a pessoa a um ciclo de períodos curtos de tentativa de abstinência, recaída e consumo incessante; e “Retomar a vida”.
Conclusão:
a abordagem de pessoas em tratamento da dependência do crack deve ser realizada no sentido de reduzir a distância entre essas pessoas e a família, a sociedade e os serviços de saúde.
Palavras-chave: Cocaína CrackEnfermagemTranstornos Relacionados ao Uso de CocaínaTranstornos Relacionados ao Uso de SubstânciasVulnerabilidade em SaúdeVer mais -
01/01/2016
Violência por parceiro íntimo na adolescência: uma análise de gênero e geração
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):946-955
Resumo
Violência por parceiro íntimo na adolescência: uma análise de gênero e geração
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):946-955
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0408
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar a violência por parceiro íntimo na adolescência na perspectiva de gênero e geração.
Método:
Pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória. Participaram 111 adolescentes, com idades de 15 a 19 anos.
Resultados:
Constatou-se que 91% dos participantes perpetraram e 90,1% sofreram, no mínimo, uma das naturezas de violência. A violência por parceiro íntimo na adolescência constitui uma forma de violência de gênero, e as construções de gênero determinaram as agressões sofridas e perpetradas, possivelmente determinando também a naturalização e legitimação de tais agressões. A desigualdade de poder entre as gerações pode determinar maior vulnerabilidade dos mais jovens ao fenômeno.
Conclusão:
A construção histórica e social da masculinidade e da feminilidade e as desigualdades de poder estabelecidas por essas construções confluem com a desigualdade de poder entre as gerações. Assim, gênero e geração são determinantes da violência por parceiro íntimo na adolescência, bem como da vulnerabilidade de adolescentes a esse fenômeno.
Palavras-chave: AdolescenteGênero e SaúdeSaúde do AdolescenteViolência Contra a MulherViolência por Parceiro ÍntimoVer mais -
01/01/2016
Ansiedade da hospitalização em crianças: análise conceitual
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):940-945
Resumo
Ansiedade da hospitalização em crianças: análise conceitual
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):940-945
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0116
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar o conceito de “ansiedade da hospitalização em crianças”, identificando seus antecedentes, atributos e consequências, tendo em vista a clarificação do seu significado.
Método:
utilizou-se um modelo de análise conceitual cujo objetivo incide na perspectiva de favorecer o esclarecimento de significados dos termos.
Resultados:
identificaram-se os antecedentes do conceito bem como seus atributos, classificados em necessidades biológicas e psicológicas, os quais compõem as características essenciais da “ansiedade da hospitalização em crianças”, além das consequências deste processo. Procedeu-se à análise das referidas características com ênfase nos aspectos que permeiam os impactos do processo de hospitalização para a criança e família.
Conclusão:
tomando como base a análise conceitual do fenômeno, foi possível identificar os antecedentes, atributos e consequências do conceito Ansiedade da Hospitalização em crianças. Recomenda-se a continuidade do estudo com a validação das características essenciais ora identificadas como forma de conectar o conhecimento levantado com a prática profissional.
Palavras-chave: AnsiedadeCriança HospitalizadaDiagnóstico de EnfermagemFormação de ConceitoHospitalizaçãoVer mais -
01/01/2016
Acidente vascular encefálico: características do paciente e qualidade de vida de cuidadores
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):933-939
Resumo
Acidente vascular encefálico: características do paciente e qualidade de vida de cuidadores
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):933-939
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0064
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Objetivo:
investigar a associação entre os domínios da qualidade de vida relacionada à saúde dos cuidadores familiares e as características sociodemográficas dos indivíduos com sequelas de AVE.
Método:
pesquisa descritiva, transversal, quantitativa, realizada com 136 cuidadores familiares de indivíduos com sequelas de AVE, mediante entrevistas domiciliárias de abril a junho de 2013.
Resultados:
verificou-se que os cuidadores de indivíduos com idade inferior a 65 anos, casados, com dez a 12 anos de escolaridade, apresentaram maiores escores, respectivamente nos domínios ‘Aspectos sociais’, ‘Aspectos emocionais’ e ‘Saúde mental’. Entretanto, os cuidadores de pacientes com maior grau de incapacidade obtiveram menor escore no domínio ‘Saúde mental’.
Conclusão:
os resultados permitem refletir acerca da necessidade de inserir os cuidadores familiares de indivíduos com sequelas de AVE no planejamento de cuidados prestados pelos profissionais de saúde.
Palavras-chave: Acidente Vascular EncefálicoCaracterísticas da PopulaçãoCuidadoresEnfermagemQualidade de VidaVer mais -
01/01/2016
Uma pesquisa quase experimental em enfermagem sobre dor em pacientes em coma
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):927-932
Resumo
Uma pesquisa quase experimental em enfermagem sobre dor em pacientes em coma
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):927-932
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0121
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
verificar se pacientes em coma sentem dor durante a intervenção de enfermagem banho no leito.
Método:
19 pacientes com 61 ± 17,39 anos de idade participaram do estudo. Realizou-se, pelo método ELISA, a análise quantitativa de substância P (SP) na saliva coletada antes e durante o banho no leito. Utilizou-se o programa Graph Pad Prisma 6 para análise dos dados. A verificação da normalidade foi feita pelo teste de Shapiro Wilk que determinou a escolha do teste não paramétrico de Wilcoxon.
Resultados:
o estudo apresentou aumento estatístico significativo (∆= 5.62%, p<0,001) no nível de SP dos pacientes estudados durante a intervenção de enfermagem.
Conclusão:
conclui-se que quando cuidamos de pacientes em coma, durante o banho no leito, provocamos ou acrescentamos estímulos dolorosos, logo, eles sentem dor.
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ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
Resumo
ARTIGO ORIGINALAutocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1257
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Objetivo:
Analisar as atividades de autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e sua correlação com a relação interpessoal enfermeiro-paciente.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com 144 idosos acompanhados em Unidades de Saúde da Família, sendo os dados coletados pelo Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes e Questionário de Relação Interpessoal no Cuidado de Enfermagem, sendo analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
Houve maior realização das atividades Tomar as injeções de insulina conforme recomendado (6,74), Tomar os medicamentos do diabetes conforme recomendado (6,55) e Tomar o número indicado de comprimidos do diabetes (6,52). A relação interpessoal apresentou moderada efetividade (80,6%). A correlação entre o autocuidado com o diabetes e o relacionamento interpessoal apresentou valor positivo e significante na dimensão Alimentação específica.
Conclusões:
A efetividade da relação interpessoal no cuidado de enfermagem resultou em maior cumprimento das atividades referentes à alimentação específica.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
Resumo
ARTIGO ORIGINALDeterminantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0012
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Objetivos:
analisar os determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo realizado em um hospital universitário da Região Nordeste do Brasil, com 55 cuidadores. Utilizou-se de instrumento semiestruturado, adaptado do Modelo de Promoção da Saúde, de Nola Pender, do qual derivaram as categorias dedutivas.
Resultados:
o comportamento geral incluiu higiene das mãos antes das refeições e após utilizar o banheiro. Observou-se sensibilidade para higienizar as mãos, porém as barreiras e a autoeficácia consistiram na disponibilidade de sabão ou álcool em gel, no desconhecimento acerca da importância e no esquecimento da prática. O reforço da importância da prática e estar em ambiente contaminado foram influenciadores, sendo imprescindíveis compromissos, avisos e treinamentos.
Conclusões:
identificaram-se determinantes positivos para adesão da higiene das mãos como benefícios relacionados à proteção de infecção. Para não adesão, destacaram-se fatores como ausência de insumos, desconhecimento da importância e esquecimento.
Palavras-chave: CuidadoresHigiene das MãosPesquisa em EnfermagemPromoção da SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Atuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0029
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Objetivos:
analisar a atuação de enfermeiros na assistência a pacientes em cuidados paliativos, com destaque para a dimensão espiritual, à luz da Teoria do Cuidado Humano.
Métodos:
estudo exploratório, qualitativo, realizado em um hospital localizado em João Pessoa, Paraíba, entre agosto e dezembro de 2019, com 10 enfermeiros. Para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para análise, optou-se pela técnica de análise de conteúdo.
Resultados:
a dimensão espiritual do cuidado é contemplada por diversas práticas religiosas e espirituais. Essas são respeitadas e incentivadas pelos enfermeiros, embora exista dificuldade para realizar o atendimento da dimensão espiritual.
Considerações Finais:
os enfermeiros possuem atitudes congruentes com a Teoria de Jean Watson e aplicam os elementos do Processo Caritas durante a assistência à dimensão espiritual do paciente em cuidados paliativos.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0049
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Objetivos:
analisar os efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa.
Métodos:
estudo seccional conduzido com 662 pessoas idosas entre julho e outubro de 2020. Utilizaram-se quatro instrumentos autoaplicáveis para coleta das variáveis biossociodemográficas, sexualidade, fragilidade e qualidade de vida. Realizou-se uma análise de correlação e modelagem de equações estruturais.
Resultados:
dentre as dimensões que avaliam a sexualidade, o ato sexual exerceu efeito fraco e positivo sobre a qualidade de vida (CP: 0,134, IC95%:0,153 – 0,254, p = 0,027), enquanto as relações afetivas tiveram efeito forte e positivo (CP:0,556, IC95%:0,442 – 0,670, p < 0,001). A fragilidade só foi significantemente relacionada a um efeito negativo, de fraco a moderado, com o ato sexual (CP: -0,216, IC95%:-0,385 - -0,047, p = 0,012).
Conclusões:
constatouse que duas dimensões da sexualidade, Ato sexual e Relações afetivas, exerceram efeitos sobre a qualidade de vida e fragilidade das pessoas idosas investigadas.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Incidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
Resumo
ARTIGO ORIGINALIncidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0118
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Objetivo:
Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada.
Métodos:
Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia.
Resultados:
Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%).
Conclusão:
A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaHipofracionamento da Dose de RadiaçãoNeoplasias da MamaRadiodermatiteRadioterapiaVer mais -
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA24/09/2022
Cuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
Resumo
INOVAÇÃO TECNOLÓGICACuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0123
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
Avaliar a conformidade da implementação de melhores evidências no cuidado transicional da pessoa com insuficiência cardíaca do hospital para o domicílio.
Métodos:
Projeto de implementação de evidências conforme metodologia do JBI em um hospital cardiológico em São Paulo. Seis critérios foram auditados antes e depois da implementação de estratégias para aumentar a conformidade com as melhores práticas. Participaram das auditorias 14 enfermeiros e 22 pacientes.
Resultados:
Na auditoria de base, a conformidade foi nula com cinco dos seis critérios. Estratégias: capacitação dos enfermeiros; reformulação da ficha de alta hospitalar e orientações sobre autocuidado nos contextos de cuidado; e realização de contato telefônico no 7º, 14º e 21º dias após alta. Na auditoria de seguimento, houve 100% de conformidade com cinco dos seis critérios.
Conclusão:
O projeto permitiu aumentar a conformidade das práticas de cuidado transicional em pessoas com insuficiência cardíaca com as recomendações baseadas nas melhores evidências.
Palavras-chave: AutocuidadoCuidado TransicionalEducação em EnfermagemInsuficiência CardíacaPrática Clínica Baseada em EvidênciasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Análise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0131
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Objetivo:
Analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de aids no Maranhão.
Métodos:
Estudo ecológico dos casos de aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 2011-2018. Calcularam-se as incidências bruta e ajustada pelo método bayseano; em seguida, os Índices de Moran Global e Local para observar a existência de autocorrelação espacial dos casos e para delimitação de aglomerados de Alto e Baixo Risco.
Resultados:
Foram notificados 6.349 casos, que se distribuíram de forma heterogênea. Houve o avanço de casos para novas áreas e persistência nas áreas antigas, como na capital São Luís e seu entorno. A disseminação não ocorreu de forma aleatória, existindo autocorrelação espacial positiva, com evidência da formação de aglomerados nos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Conclusão:
Foram identificadas áreas de alto risco, devendo ser consideradas prioridade para o investimento em saúde, gestão e organização dos serviços de saúde.
Palavras-chave: Análise EspacialEpidemiologiaEstudos EcológicosRiscoSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0399
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Objetivos:
avaliar fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos.
Método:
estudo transversal, com 384 idosos em Fortaleza, estado do Ceará. Utilizou-se o Vulnerable Elders Survey e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional – 20. Empregaram-se testes qui-quadrado e exato de Fisher para associações. Na análise da influência conjunta dos fatores de risco, adotou-se o método de regressão logística stepwise e multinomial stepwise.
Resultados:
251 (65,4%) não vulneráveis e 133 (34,6%) vulneráveis. Dos vulneráveis analisados, 42 (30,9%) têm alto risco para fragilidade. Fatores associados à vulnerabilidade: idade, sexo, presença de comorbidades, hipertensão, diabetes, osteoporose e uso de polifarmácia. Há aumento de 30% na chance de vulnerabilidade para cada medicamento adicional. A atividade física reduz em 60% a chance de vulnerabilidade. Fatores associados à fragilidade: escolaridade; autopercepção de saúde; comorbidades; polifarmácia.
Conclusões:
atentar-se para a presença em idosos de hipertensão arterial, osteoporose, polifarmácia e incentivar a prática de atividade física.
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ARTIGO ORIGINAL21/09/2020
Julgamento clínico e raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem em simulação clínica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180878
Resumo
ARTIGO ORIGINALJulgamento clínico e raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem em simulação clínica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180878
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0878
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Objetivos:
conhecer o grau de associação entre o julgamento clínico e o raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem em simulação clínica.
Métodos:
estudo correlacional de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 41 estudantes de enfermagem, que realizaram atendimento a paciente em crise vaso-oclusiva, em cenário de simulação clínica de alta fidelidade. Os instrumentos utilizados compreenderam o Lasater Clinical Judgment Rubric – Brazilian Version e o Inventário de Raciocínio Diagnóstico.
Resultados:
o julgamento clínico apresentou associação com o raciocínio diagnóstico (r=0,313; p=0,046), bem como o aspecto “reconhecimento do julgamento clínico” com o raciocínio diagnóstico (r=0,312; p=0,047).
Conclusões:
os resultados evidenciam que as habilidades para interpretar os dados do paciente estão associadas às habilidades de raciocínio diagnóstico. O ensino das habilidades de julgamento clínico é necessário para o desenvolvimento do raciocínio diagnóstico dos estudantes de enfermagem.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemJulgamento ClínicoRaciocínio ClínicoSimulação ClínicaSimulação de PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL15/05/2020
Estresse e qualidade do sono em alunos de graduação em Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180227
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse e qualidade do sono em alunos de graduação em Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180227
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0227
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Objetivo:
analisar o nível de estresse e a qualidade do sono em estudantes de enfermagem por períodos do curso.
Método:
pesquisa descritiva e transversal desenvolvida em uma instituição de ensino superior do Nordeste brasileiro com 167 estudantes. Utilizaram-se, para coleta de dados, informações sociodemográficas e uma escala de avaliação do estresse e qualidade do sono em estudantes de enfermagem.
Resultados:
identificou-se diferença estatística significante entre os domínios da escala de estresse e os períodos do curso de graduação, e entre a qualidade do sono e os períodos do curso, como no quarto e sexto períodos. Conclusão: os diferentes escores do estresse demonstram que o semestre do estudante que mais o preocupa é o quinto. A qualidade de sono mostrou-se de boa qualidade para o primeiro, terceiro, quinto, sétimo e oitavo períodos; e qualidade ruim de sono para o quarto e sexto períodos.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA26/10/2020
Práticas colaborativas em equipe de saúde diante da pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200470
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAPráticas colaborativas em equipe de saúde diante da pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200470
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0470
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Objetivo:
Relatar a vivência de práticas colaborativas no enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Métodos:
Trata-se de um relato de experiência acerca das práticas colaborativas das equipes de saúde nos cuidados emergenciais em Unidades de Pronto Atendimento diante da pandemia de COVID-19 em Fortaleza, Ceará, no primeiro semestre de 2020.
Resultados:
Ações de colaboração, cooperação e de comunicação efetiva entre equipe de enfermagem e equipe médica contribuem para manejo de casos leves e complexos de COVID-19, bem como qualificam-se em medidas de cuidados e enfrentamentos adequados e necessários.
Considerações finais:
O relato mostra a necessidade de práticas colaborativas para minimização de efeitos negativos na população diante da pandemia do novo coronavírus.
Palavras-chave: EmergênciasEquipe de Assistência ao PacienteEquipe de EnfermagemInfecções por CoronavirusPráticas InterdisciplinaresVer mais -
ARTIGO ORIGINAL05/10/2020
Fatores associados à realização de episiotomia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190899
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à realização de episiotomia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190899
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0899
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivo:
Avaliar os fatores associados à realização de episiotomia.
Métodos:
Estudo transversal, desenvolvido com dados da pesquisa “Nascer em Belo Horizonte: Inquérito sobre o parto e nascimento”, realizada com 577 mulheres que tiveram seus filhos por via vaginal. Para verificar a magnitude da associação entre a realização de episiotomia e seus possíveis determinantes, foram construídos modelos de regressão logística para estimar a odds ratio.
Resultados:
A episiotomia foi realizada em 26,34% das mulheres; e, destas, 59,21% sabiam que haviam sido submetidas a ela. Observou-se que mulheres mais jovens, primigestas, mulheres assistidas por profissional que não o enfermeiro obstetra e mulheres que tiveram seus bebês em hospital privado apresentam aumento na chance de serem submetidas a esse procedimento.
Conclusão:
Considerando as taxas do uso da episiotomia, este estudo destaca a necessidade de contraindicação absoluta de sua realização indiscriminada.
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05/12/2019
Reality and challenges of ageing
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:1-2
Resumo
Reality and challenges of ageing
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:1-2
DOI 10.1590/0034-7167.2019-72suppl201
Visualizações1The global population ageing has aroused growing interest, a search for an understanding of the situational consequences and possible adjustments that society will have to make. According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), in 2025, the country will place the 6th position in the world […]Ver mais -
ARTIGO ORIGINAL08/07/2020
Espiritualidade e religiosidade no vivido do sofrimento, culpa e morte da pessoa idosa com cancer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190034
Resumo
ARTIGO ORIGINALEspiritualidade e religiosidade no vivido do sofrimento, culpa e morte da pessoa idosa com cancer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190034
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0034
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Objetivo:
compreender a espiritualidade e a religiosidade na vivido do sofrimento, culpa e morte da pessoa idosa com câncer.
Método:
pesquisa qualitativa fundamentada na Análise Existencial de Viktor Frankl. Foram realizadas 20 entrevistas fenomenológicas com pessoas acima de 60 anos, submetidas a tratamento quimioterápico na Unidade de Oncologia de um hospital da cidade de Salvador, Bahia, Brasil, no período entre agosto e outubro de 2018.
Resultados:
desvelaram-se as seguintes categorias: Vivencia a espiritualidade e a religiosidade face à tríade trágica e ao vazio existencial; Utiliza a espiritualidade e a religiosidade como estratégias de resiliência. Após apreensão dos aspectos ônticos, foi possível a compreensão ontológica da espiritualidade e da religiosidade diante do sofrimento, culpa e morte vivenciadas no cotidiano da pessoa idosa com câncer.
Considerações finais:
a espiritualidade e a religiosidade foram compreendidas como estratégias de enfrentamento utilizadas no vivido instável da pessoa idosa com câncer, proporcionando conforto e resiliência.
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ARTIGO ORIGINAL10/08/2020
Liderança transformacional na prática de enfermeiros: desafios e estratégias
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190364
Resumo
ARTIGO ORIGINALLiderança transformacional na prática de enfermeiros: desafios e estratégias
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190364
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0364
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Objetivo:
compreender os desafios e quais as estratégias adotadas por enfermeiros para o exercício da Liderança Transformacional em um hospital universitário.
Métodos:
estudo qualitativo e exploratório, do qual participaram 25 enfermeiros atuantes em um hospital universitário no estado da Bahia, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e categorizados conforme Análise Temática, com auxílio do software Nvivo.
Resultados:
os desafios prevalentes envolveram: pouco incentivo da instituição para a formação de líderes; inexperiência profissional e jovialidade; resistência à liderança e insubordinação. As estratégias adotadas pelos enfermeiros consistem em atuar como exemplos da equipe e estabelecer relações dialógicas.
Considerações finais:
a prática da Liderança Transformacional demonstrou ser relevante no cotidiano dos enfermeiros e contribui para a qualidade da assistência.
Palavras-chave: EnfermagemHospitais UniversitáriosLiderançaRecursos Humanos de EnfermagemServiços de SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/09/2020
Ansiedade e depressão em cuidadores informais de idosos dependentes: um estudo analítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190851
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnsiedade e depressão em cuidadores informais de idosos dependentes: um estudo analítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190851
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0851
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Objetivo:
Analisar os sintomas de ansiedade e depressão em cuidadores informais de idosos dependentes em domicílio.
Métodos:
Estudo analítico, transversal, realizado no município de Teresina (PI), com cuidadores informais de idosos dependentes. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2017 a fevereiro de 2018, por meio de um formulário de caracterização do idoso dependente e seu cuidador, Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Utilizou-se o modelo de regressão linear forward para identificação das variáveis preditoras de ansiedade e depressão.
Resultados:
Constatou-se que 18,4% dos cuidadores apresentaram sintomas de depressão; e 14%, ansiedade moderada a severa. Houve correlação entre ansiedade e depressão (p = 0,000).
Conclusão:
Os achados deste estudo possibilitam a avaliação da ansiedade e depressão nos cuidadores de idosos dependentes, sendo possível, mediante tais parâmetros, visualizar o perfil e as demandas de cuidado dessa população.
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