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ARTIGO ORIGINAL08/12/2024
Lesões mamilares precoces decorrentes da amamentação: análise de imagens fotográficas e associações clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20220773
Resumo
ARTIGO ORIGINALLesões mamilares precoces decorrentes da amamentação: análise de imagens fotográficas e associações clínicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20220773
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0773pt
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Objetivo:
analisar o grau de comprometimento tecidual das lesões mamilares precoces decorrentes da amamentação e associar achados com as manifestações clínicas de mulheres em amamentação.
Métodos:
estudo retrospectivo, transversal, envolvendo o uso de dados primários e de banco de imagens fotográficas provenientes de dois ensaios clínicos randomizados. Imagens fotográficas foram analisadas por duas avaliadoras independentes a partir do instrumento Nipple Trauma Score. Para análise, aplicou-se os testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney e coeficiente Kappa.
Resultados:
foram analisadas 115 lactantes e respectivas 186 imagens fotográficas. O grau de concordância das avaliadoras pelo instrumento Nipple Trauma Score foi de 93,6%. O nível de dor mamilar encontrado durante as mamadas é moderado e há presença de lesões mamilares com mais de 25% de área da superfície do mamilo comprometida.
Conclusões:
a assistência a mulheres que amamentam deve priorizar o nível de dor apresentado em detrimento do tamanho da lesão mamilar.
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ARTIGO ORIGINAL08/12/2024
Práticas seguras para banho no leito na unidade de terapia intensiva: validação de um checklist
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230135
Resumo
ARTIGO ORIGINALPráticas seguras para banho no leito na unidade de terapia intensiva: validação de um checklist
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230135
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0135pt
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Objetivo:
Validar uma lista de verificação para o banho seguro em pacientes críticos.
Métodos:
Estudo metodológico e quantitativo. Elaborou-se uma lista de verificação para banho seguro no paciente crítico composta por 41 itens, que foi submetida ao processo de validação aparente e de conteúdo, avaliada por 11 juízes, e confiabilidade interobservadores. Para a análise de confiabilidade, o instrumento foi aplicado em 54 procedimentos de banho no leito em UTI; utilizaram-se os testes de Kappa e ICC.
Resultados:
Na validação aparente e de conteúdo, foram realizados ajustes conforme sugestões dos juízes. Os valores de Kappa variaram de moderado a quase perfeito (0,462 a 0,962); e, em alguns itens, houve 100% de concordância; a confiabilidade do instrumento foi excelente (ICC = 0,962).
Conclusão:
O instrumento demonstrou-se confiável e de fácil aplicação. Sua utilização contribuirá para o banho no leito seguro e subsidiará intervenções que visem aumentar a qualidade assistencial.
Palavras-chave: BanhoLista de VerificaçãoPaciente AcamadoSegurança do PacienteUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
ANÁLISE29/11/2024
Avaliação do conhecimento em oncologia acerca do atendimento às pessoas transgênero: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230532
Resumo
ANÁLISEAvaliação do conhecimento em oncologia acerca do atendimento às pessoas transgênero: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20230532
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0532
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Objetivo:
identificar as evidências disponíveis na literatura sobre os instrumentos e as metodologias utilizadas para avaliar o conhecimento de profissionais de saúde acerca do atendimento oncológico à população transgênero.
Métodos:
revisão de escopo, conduzida em sete bases de dados, incluindo estudos que respondessem à pergunta: qual o nível de conhecimento dos profissionais de saúde acerca do atendimento oncológico à população transgênero?
Resultados:
foram selecionados 41 artigos que tratavam especificamente do conhecimento dos profissionais de saúde em relação ao atendimento à população LGBTQIAPN+, especialmente à população trans. Dezoito estudos avaliaram a percepção dos pacientes a respeito do conhecimento dos profissionais, enquanto que outros estudos utilizaram instrumentos próprios para avaliação, considerando o contexto global da saúde LGBTQIAPN+.
Conclusões:
não há um instrumento testado e validado que avalie o conhecimento sobre saúde oncológica da população transgênero, evidenciando a necessidade da construção e validação de um instrumento focado nas necessidades dessa população.
Palavras-chave: Capacitação ProfissionalNeoplasiasOncologiaPessoas TransgêneroServiços de Saúde para Pessoas TransgêneroVer mais -
ANÁLISE22/11/2024
Transição para a parentalidade da família face ao primeiro filho: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230487
Resumo
ANÁLISETransição para a parentalidade da família face ao primeiro filho: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230487
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0487pt
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Objetivos:
identificar e sintetizar os elementos caracterizadores do processo de transição da família face ao primeiro filho.
Métodos:
efetuou-se revisão de escopo baseada na metodologia do JBI, em seis bases de dados, seguindo o checklist Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews.
Resultados:
incluíram-se dez artigos com fatores caracterizadores da transição, como condições dificultadoras/facilitadoras que influenciam o processo, as estruturas de apoio importantes na adaptação e estratégias/respostas utilizadas no processo de transição.
Considerações Finais:
foram identificados elementos caracterizadores do processo de transição face ao primeiro filho. No entanto, não foi identificada nenhuma explicação teórica do mesmo. Investigação adicional deverá ser realizada para obter uma compreensão mais profunda desse processo.
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ARTIGO ORIGINAL22/11/2024
Prevalência de prescrição e efetividade da analgesia para o tratamento da dor do parto vaginal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230327
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de prescrição e efetividade da analgesia para o tratamento da dor do parto vaginal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230327
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0327pt
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Objetivos:
avaliar o manejo da dor no trabalho de parto.
Métodos:
estudo transversal realizado mediante revisão de prontuários e entrevistas pós-parto. Avaliaram-se prevalência e efetividade da analgesia.
Resultados:
a prevalência de analgesia não farmacológica foi 61,86% de 215 parturientes do Centro Obstétrico e 82,51% de 62 da ala liderada por enfermeiras. A prevalência de dor intensa, na Escala Visual Analógica, antes e depois da analgesia não farmacológica, foi de 92,16% para 64,04% (p=0,00) no Centro Obstétrico e de 85,96% para 52,63% (p=0,01) na ala das enfermeiras. A prevalência de analgesia farmacológica no Centro Obstétrico foi 15,81%, sem variação na dor intensa (p=0,57). O pedido de analgesia se associou à escolaridade (p=0,00) e à intensidade da dor (p=0,02).
Conclusões:
a analgesia não farmacológica melhorou a intensidade da dor. A prevalência de prescrição analgésica farmacológica foi inferior à de países desenvolvidos. O tratamento da dor precisa considerar preferências e necessidades das parturientes.
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ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
Resumo
ARTIGO ORIGINALAutocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1257
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Objetivo:
Analisar as atividades de autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e sua correlação com a relação interpessoal enfermeiro-paciente.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com 144 idosos acompanhados em Unidades de Saúde da Família, sendo os dados coletados pelo Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes e Questionário de Relação Interpessoal no Cuidado de Enfermagem, sendo analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
Houve maior realização das atividades Tomar as injeções de insulina conforme recomendado (6,74), Tomar os medicamentos do diabetes conforme recomendado (6,55) e Tomar o número indicado de comprimidos do diabetes (6,52). A relação interpessoal apresentou moderada efetividade (80,6%). A correlação entre o autocuidado com o diabetes e o relacionamento interpessoal apresentou valor positivo e significante na dimensão Alimentação específica.
Conclusões:
A efetividade da relação interpessoal no cuidado de enfermagem resultou em maior cumprimento das atividades referentes à alimentação específica.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
Resumo
ARTIGO ORIGINALDeterminantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0012
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Objetivos:
analisar os determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo realizado em um hospital universitário da Região Nordeste do Brasil, com 55 cuidadores. Utilizou-se de instrumento semiestruturado, adaptado do Modelo de Promoção da Saúde, de Nola Pender, do qual derivaram as categorias dedutivas.
Resultados:
o comportamento geral incluiu higiene das mãos antes das refeições e após utilizar o banheiro. Observou-se sensibilidade para higienizar as mãos, porém as barreiras e a autoeficácia consistiram na disponibilidade de sabão ou álcool em gel, no desconhecimento acerca da importância e no esquecimento da prática. O reforço da importância da prática e estar em ambiente contaminado foram influenciadores, sendo imprescindíveis compromissos, avisos e treinamentos.
Conclusões:
identificaram-se determinantes positivos para adesão da higiene das mãos como benefícios relacionados à proteção de infecção. Para não adesão, destacaram-se fatores como ausência de insumos, desconhecimento da importância e esquecimento.
Palavras-chave: CuidadoresHigiene das MãosPesquisa em EnfermagemPromoção da SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Atuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0029
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Objetivos:
analisar a atuação de enfermeiros na assistência a pacientes em cuidados paliativos, com destaque para a dimensão espiritual, à luz da Teoria do Cuidado Humano.
Métodos:
estudo exploratório, qualitativo, realizado em um hospital localizado em João Pessoa, Paraíba, entre agosto e dezembro de 2019, com 10 enfermeiros. Para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para análise, optou-se pela técnica de análise de conteúdo.
Resultados:
a dimensão espiritual do cuidado é contemplada por diversas práticas religiosas e espirituais. Essas são respeitadas e incentivadas pelos enfermeiros, embora exista dificuldade para realizar o atendimento da dimensão espiritual.
Considerações Finais:
os enfermeiros possuem atitudes congruentes com a Teoria de Jean Watson e aplicam os elementos do Processo Caritas durante a assistência à dimensão espiritual do paciente em cuidados paliativos.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0049
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Objetivos:
analisar os efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa.
Métodos:
estudo seccional conduzido com 662 pessoas idosas entre julho e outubro de 2020. Utilizaram-se quatro instrumentos autoaplicáveis para coleta das variáveis biossociodemográficas, sexualidade, fragilidade e qualidade de vida. Realizou-se uma análise de correlação e modelagem de equações estruturais.
Resultados:
dentre as dimensões que avaliam a sexualidade, o ato sexual exerceu efeito fraco e positivo sobre a qualidade de vida (CP: 0,134, IC95%:0,153 – 0,254, p = 0,027), enquanto as relações afetivas tiveram efeito forte e positivo (CP:0,556, IC95%:0,442 – 0,670, p < 0,001). A fragilidade só foi significantemente relacionada a um efeito negativo, de fraco a moderado, com o ato sexual (CP: -0,216, IC95%:-0,385 - -0,047, p = 0,012).
Conclusões:
constatouse que duas dimensões da sexualidade, Ato sexual e Relações afetivas, exerceram efeitos sobre a qualidade de vida e fragilidade das pessoas idosas investigadas.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Incidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
Resumo
ARTIGO ORIGINALIncidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0118
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Objetivo:
Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada.
Métodos:
Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia.
Resultados:
Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%).
Conclusão:
A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaHipofracionamento da Dose de RadiaçãoNeoplasias da MamaRadiodermatiteRadioterapiaVer mais -
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA24/09/2022
Cuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
Resumo
INOVAÇÃO TECNOLÓGICACuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0123
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
Avaliar a conformidade da implementação de melhores evidências no cuidado transicional da pessoa com insuficiência cardíaca do hospital para o domicílio.
Métodos:
Projeto de implementação de evidências conforme metodologia do JBI em um hospital cardiológico em São Paulo. Seis critérios foram auditados antes e depois da implementação de estratégias para aumentar a conformidade com as melhores práticas. Participaram das auditorias 14 enfermeiros e 22 pacientes.
Resultados:
Na auditoria de base, a conformidade foi nula com cinco dos seis critérios. Estratégias: capacitação dos enfermeiros; reformulação da ficha de alta hospitalar e orientações sobre autocuidado nos contextos de cuidado; e realização de contato telefônico no 7º, 14º e 21º dias após alta. Na auditoria de seguimento, houve 100% de conformidade com cinco dos seis critérios.
Conclusão:
O projeto permitiu aumentar a conformidade das práticas de cuidado transicional em pessoas com insuficiência cardíaca com as recomendações baseadas nas melhores evidências.
Palavras-chave: AutocuidadoCuidado TransicionalEducação em EnfermagemInsuficiência CardíacaPrática Clínica Baseada em EvidênciasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Análise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0131
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de aids no Maranhão.
Métodos:
Estudo ecológico dos casos de aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 2011-2018. Calcularam-se as incidências bruta e ajustada pelo método bayseano; em seguida, os Índices de Moran Global e Local para observar a existência de autocorrelação espacial dos casos e para delimitação de aglomerados de Alto e Baixo Risco.
Resultados:
Foram notificados 6.349 casos, que se distribuíram de forma heterogênea. Houve o avanço de casos para novas áreas e persistência nas áreas antigas, como na capital São Luís e seu entorno. A disseminação não ocorreu de forma aleatória, existindo autocorrelação espacial positiva, com evidência da formação de aglomerados nos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Conclusão:
Foram identificadas áreas de alto risco, devendo ser consideradas prioridade para o investimento em saúde, gestão e organização dos serviços de saúde.
Palavras-chave: Análise EspacialEpidemiologiaEstudos EcológicosRiscoSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0399
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Objetivos:
avaliar fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos.
Método:
estudo transversal, com 384 idosos em Fortaleza, estado do Ceará. Utilizou-se o Vulnerable Elders Survey e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional – 20. Empregaram-se testes qui-quadrado e exato de Fisher para associações. Na análise da influência conjunta dos fatores de risco, adotou-se o método de regressão logística stepwise e multinomial stepwise.
Resultados:
251 (65,4%) não vulneráveis e 133 (34,6%) vulneráveis. Dos vulneráveis analisados, 42 (30,9%) têm alto risco para fragilidade. Fatores associados à vulnerabilidade: idade, sexo, presença de comorbidades, hipertensão, diabetes, osteoporose e uso de polifarmácia. Há aumento de 30% na chance de vulnerabilidade para cada medicamento adicional. A atividade física reduz em 60% a chance de vulnerabilidade. Fatores associados à fragilidade: escolaridade; autopercepção de saúde; comorbidades; polifarmácia.
Conclusões:
atentar-se para a presença em idosos de hipertensão arterial, osteoporose, polifarmácia e incentivar a prática de atividade física.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/09/2021
Modelagem de processos: inovação tecnológica para controle do risco de lesão por posicionamento perioperatório
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200145
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAModelagem de processos: inovação tecnológica para controle do risco de lesão por posicionamento perioperatório
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200145
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0145
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Objetivos:
relatar a construção de um modelo de processos para dar suporte à tomada de decisão do enfermeiro de centro cirúrgico para controle do risco de lesão por posicionamento perioperatório.
Métodos:
relato de experiência sobre a modelagem de um processo que auxilia o enfermeiro a tomar decisões sobre o cliente com risco de lesão por posicionamento perioperatório. As etapas percorridas permitiram identificar as variáveis intrínsecas e extrínsecas da literatura e dos fluxos de trabalho das equipes envolvidas no posicionamento do cliente para cirurgia. Na modelagem, utilizaram-se a notação Business Process Model and Notation, o software Bizagi Modeler e termos da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.
Resultados:
a experiência permitiu observar a integração de saberes entre distintas áreas, o que viabilizou a modelagem do processo e sua validação.
Conclusões:
a modelagem de processos é uma opção inovadora para desenvolvimento de sistemas de apoio às decisões clínicas da enfermagem.
Palavras-chave: Enfermagem de Centro CirúrgicoFluxo de TrabalhoProcesso de EnfermagemTecnologia BiomédicaTomada de DecisõesVer mais -
ANÁLISE06/09/2022
Religiosidade e saúde mental como aspecto da integralidade no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201011
Resumo
ANÁLISEReligiosidade e saúde mental como aspecto da integralidade no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201011
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1011
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
compreender como a religiosidade pode influenciar a saúde dos indivíduos diagnosticados com transtornos mentais, com base no cuidado integral.
Métodos:
trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com inclusão de artigos em português, inglês e espanhol, no período entre 2010 e 2018.
Resultados:
a análise crítica e síntese qualitativa dos 24 estudos selecionados foram categorizados em dois subtópicos: A influência da religiosidade na promoção do cuidado integral em saúde mental; Saúde mental versus religiosidade: condicionantes influenciadores para efetivação do acesso ao cuidado integral.
Considerações finais:
identificou-se uma influência positiva da religiosidade na vida dos indivíduos diagnosticados com transtornos mentais, no entanto as evidências demonstram que as equipes de saúde não se sentem confortáveis e preparados para trabalhar a religiosidade como expressão da espiritualidade. Sendo este um dos aspectos dimensionais de saúde, pode-se inferir, sobre os resultados, a existência desta lacuna na abordagem integral do cuidado.
Palavras-chave: Assistência Integral à SaúdeIntegralidade em SaúdeReligiãoSaúde MentalTranstornos MentaisVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Alterações na temperatura corporal de pacientes críticos submetidos ao banho no leito: ensaio clínico crossover
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200969
Resumo
ARTIGO ORIGINALAlterações na temperatura corporal de pacientes críticos submetidos ao banho no leito: ensaio clínico crossover
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200969
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0969
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Objetivos:
comparar os valores de temperatura corporal timpânica e axilar dos pacientes críticos antes e depois da realização do banho no leito tradicional e a seco.
Métodos:
ensaio clínico randomizado crossover, aberto, realizado com 50 pacientes críticos adultos. Todos os pacientes receberam os dois tipos de banho no leito. Os valores da temperatura timpânica e axilar foram mensurados no início e fim dos banhos. Utilizou-se o Teste de Wilcoxon ou t de Student pareado.
Resultados:
predominaram os pacientes idosos e do sexo masculino. Não houve diferença significativa entre as medianas de temperatura timpânica aferidas durante o banho no leito tradicional (p=0,707) e a seco (p=0,101). As médias da temperatura axilar reduziram ao final dos banhos (p=0,001), sendo 36,12ºC no banho tradicional e 35,92ºC no banho a seco.
Conclusões:
o banho no leito, independentemente do método utilizado, provocou redução na temperatura axilar dos pacientes críticos.
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ARTIGO ORIGINAL06/09/2022
Avaliação do nível de saúde dos idoso: olhares da equipe de assistência ao paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201277
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação do nível de saúde dos idoso: olhares da equipe de assistência ao paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201277
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1277
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Objetivo:
Compreender as diferenças dos médicos, enfermeiros e assistentes sociais na avaliação do nível de saúde dos idosos.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com uso de estatística descritiva. Amostra não probabilística, constituída por 291 participantes provenientes de três categorias profissionais: 71 (24,4%) médicos, 192 (66%) enfermeiros e 28 (9,6%) assistentes sociais. Utilizouse questionário contemplando as variáveis: características sociodemográficas e instrumentos utilizados para avaliação.
Resultados:
Instrumentos com maior utilidade para avaliação dos idosos: para médicos, Mini Exame do Estado Mental; para enfermeiros, Escala de Braden; e para assistentes sociais, Genograma. No exame físico, os dados mais coletados pelos médicos e enfermeiros são os sinais vitais; e pelos assistentes sociais, a condição para executar as Atividades de Vida Diária.
Conclusões:
A avaliação dos idosos tem por base uma diversidade de instrumentos e apresenta-se como área em que os profissionais de saúde e sociais necessitam compartilhar informações.
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ARTIGO ORIGINAL04/06/2021
Perfil epidemiológico de mulheres com câncer ginecológico em braquiterapia: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20200695
Resumo
ARTIGO ORIGINALPerfil epidemiológico de mulheres com câncer ginecológico em braquiterapia: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20200695
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0695
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Objetivo:
analisar o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres com câncer ginecológico em braquiterapia.
Método:
estudo transversal incluindo registros de 1.930 atendimentos de mulheres em braquiterapia assistidas entre 2006-2016 em Santa Catarina (Brasil). Coleta foi realizada em 2019, em banco institucional, submetida às medidas de frequência, Teste Qui-Quadrado, intervalos de 95% de confiança, nível de significância de 0,05.
Resultados:
predominaram as mulheres entre 40-59 anos (47,2%),brancas (93,3%); com ensino fundamental (65%); câncer do colo do útero (78,5%); nos estádios II-III (73,3%). Na comparação das proporções dos estadiamentos na variável topografia, encontrou-se uma maior proporção da neoplasia maligna do colo do útero não especificada nos estadiamentos III-IV agrupados (84,6%).
Conclusão:
a análise do perfil mostra a necessidade do rastreamento e educação em saúde para prevenção e/ou detecção precoce dos cânceres ginecológicos e a formação de enfermeiros especialistas em radioterapia para atendimento da saúde da mulher.
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ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Prevalência e fatores associados à lesão renal aguda em pacientes nas unidades de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200790
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência e fatores associados à lesão renal aguda em pacientes nas unidades de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200790
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0790
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a prevalência e fatores associados ao desenvolvimento de lesão renal aguda em pacientes graves.
Métodos:
estudo transversal, realizado entre junho de 2018 e agosto de 2019. Para classificação da lesão renal aguda, utilizou-se o Kidney Disease Improving Global Outcomes. O valor p<0,05 foi considerado significante.
Resultados:
incluíram-se 212 pacientes, destes 35,8% evoluíram para lesão renal aguda. Os pacientes com lesão renal aguda tinham hipertensão, maior pontuação nos scores de gravidade e maior taxa de creatinina basal > 1,5 mg/dl, além de, quando aplicada a regressão logística, apresentarem sete vezes mais chances de desenvolver lesão renal aguda, Odds Ratio 7,018. Mais de metade (56,6%) dos pacientes com lesão renal aguda foram a óbito. Além disso, 26,7% desses pacientes desenvolveram lesão por pressão.
Conclusões:
a prevalência de lesão renal foi elevada (35,8%). Os pacientes que a desenvolveram apresentaram maior índice de gravidade, mortalidade e índice de lesão por pressão.
Palavras-chave: Cuidados CríticosLesão Renal AgudaMortalidadePrevalênciaUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
11/06/2021
Influência dos determinantes sociais da saúde no contato pele a pele entre mãe e recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200138
Resumo
Influência dos determinantes sociais da saúde no contato pele a pele entre mãe e recém-nascido
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200138
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0138
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a associação do contato pele a pele e os Determinantes Sociais da Saúde.
Métodos:
estudo transversal, com 187 prontuários de recém-nascido do alojamento conjunto de maternidade de referência no nordeste, Brasil. Utilizou-se um instrumento com dados maternos e neonatais. A análise foi estatística descritiva e inferencial. Para as associações, usou-se teste qui-quadrado, para medir a força, calculou-se Razão de Chance, com intervalo de confiança a 95%.
Resultados:
62% dos recém-nascidos que fizeram contato pele a pele ao nascer eram eutróficos, a termo, Apgar > 7, mães com pré-natal e sem aborto. Os determinantes associados com a não realização do contato pele a pele: pré-termo (RC=3,2;IC95%: 2,72-18,98), Apgar 1º minuto < 7 (RC:2,9;IC95%: 2,38-3,06), cesárea (RC:8,4;IC95%: 4,29-16,57) e RN não saudável (RC 12,7;IC95%: 4,9-32,67). Sob diretrizes do STROBE.
Conclusão:
o contato pele a pele foi influenciado por variáveis dos determinantes: idade gestacional, Apgar, parto e a saúde do recém-nascido.
Palavras-chave: Aleitamento MaternoDeterminantes Sociais da SaúdePolíticas Públicas de SaúdeRecém-NascidoSaúde Materno-InfantilVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
O uso da simulação em cursos de bacharelado em enfermagem de instituições de ensino brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20190730
Resumo
ARTIGO ORIGINALO uso da simulação em cursos de bacharelado em enfermagem de instituições de ensino brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20190730
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0730
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Caracterizar práticas de simulação nos Cursos de Enfermagem do Brasil, considerando os atributos desenvolvidos.
Métodos:
Estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa. Participaram do estudo 91 coordenadores de cursos de graduação. Foi utilizado questionário eletrônico com questões abertas e fechadas.
Resultados:
A modalidade de simulação mais utilizada foi a de Habilidades Específicas. Cursos privados e os cursos com currículos integrados utilizam com maior frequência a Simulação de Alta Fidelidade. A compreensão sobre a mobilização dos atributos afetivos ainda é insuficiente.
Conclusão:
É importante que os gestores dos cursos de graduação sejam sensibilizados e apropriem-se dos elementos que permeiam a realização da simulação e invistam para oportunizar um ambiente favorável para sua efetivação.
Palavras-chave: Bacharelado em EnfermagemEnsino de EnfermagemRealidade VirtualSimulação de PacienteTreinamento com Simulação de Alta FidelidadeVer mais
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