-
01/01/2015
Mestrado profissional: potencial contribuição para a Enfermagem de Prática Avançada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1186-1189
Resumo
Mestrado profissional: potencial contribuição para a Enfermagem de Prática Avançada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1186-1189
DOI 10.1590/0034-7167.2015680626i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Texto de reflexão acerca da contribuição dos Programas de Mestrado Profissional para a Enfermagem de Prática Avançada e a Cobertura Universal de Saúde e Acesso Universal à Saúde, temas que estão sendo discutidos pela Organização Pan-Americana de Saúde e dos quais a Enfermagem brasileira necessita não apenas se apropriar, mas aprofundar reflexões para definir os rumos para a nossa profissão.
-
01/01/2015
Conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa: análise crítica da literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1176-1185
Resumo
Conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa: análise crítica da literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1176-1185
DOI 10.1590/0034-7167.2015680625i
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivo:
identificar na literatura os atributos do conceito “insuficiência familiar” na pessoa idosa.
Método:
análise crítica da literatura.
Resultados:
insuficiência familiar se caracteriza como um processo de interação psicossocial de estrutura complexa, fundado especialmente no baixo apoio social da pessoa idosa e no vínculo familiar prejudicado. Tem como antecedentes as transformações contemporâneas no sistema familiar, os conflitos intergeracionais, o comprometimento das relações familiares e a vulnerabilidade social da família. As consequências da insuficiência familiar incluem a vulnerabilidade social da pessoa idosa, o declínio da saúde psicológica e funcional, a menor qualidade de vida e o envelhecimento mal sucedido. Elaborou-se uma proposta teórica inédita para o conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa com os atributos, antecedentes e consequentes identificados.
Conclusão:
os achados deste estudo constituem avanço teórico em relação à Síndrome Insuficiência Familiar na pessoa idosa, oferecendo dados para futuras pesquisas de campo no desenvolvimento do conceito.
-
01/01/2015
Baixo peso ao nascer em município da região sudeste do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1169-1175
Resumo
Baixo peso ao nascer em município da região sudeste do Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1169-1175
DOI 10.1590/0034-7167.2015680624i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
identificar a prevalência de baixo peso ao nascer no município de São Paulo.
Método:
estudo epidemiológico do tipo transversal, a partir de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos, referentes aos nascimentos ocorridos no município de São Paulo, nos anos entre 2007 – 2013. As variáveis maternas, gestacionais, do parto e neonatais foram analisadas descritivamente e por associação.
Resultados:
do total de nascidos vivos (1.342.655), 9,65% apresentaram baixo peso (média de 3234,55 gramas no grupo a termo e 2312,17 no grupo pré-termo) e média de idade materna de 27,53 anos. Os fatores de riscos identificados incluem idade materna, ausência de companheiro, baixo nível de escolaridade materno, raça não branca; gestação pré-termo, gemelaridade, baixo número de consultas no pré-natal e parto cesáreo.
Conclusão:
o conhecimento destas evidências favorece o planejamento da assistência com a definição de estratégias para sua redução e consequentemente melhoria na atenção à saúde materno infantil.
-
01/01/2015
Velocidade da marcha e escore cognitivo em idosos usuários da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1163-1168
Resumo
Velocidade da marcha e escore cognitivo em idosos usuários da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1163-1168
DOI 10.1590/0034-7167.2015680623i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
investigar a associação entre velocidade da marcha e o escore cognitivo de idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde.
Método:
estudo quantitativo transversal realizado com amostra calculada de 203 idosos. Os dados foram coletados mediante questionário sociodemográfico e clínico, teste de Velocidade da Marcha (VM) e do Mini exame do Estado Mental (MEEM).
Resultados:
os analfabetos obtiveram média no MEEM=19,33 (±3,7) e VM = 0.76 m/s (±0,3); os de baixa/média escolaridade MEEM = 25,43 (±2,8) e VM = 0,92 m/s (±0,2); e idosos com ensino superior MEEM = 27,33 (±2,9) e VM=1,12 m/s (±0,3). Houve correlação fraca (R2 = 0,0354) entre velocidade da marcha e escore cognitivo, com significância estatística (Prob>F = 0,0072) e tendência linear positiva.
Conclusão:
quanto melhor o escore cognitivo, maior a velocidade de marcha, portanto, os idosos analfabetos são os que possuem menor velocidade da marcha, o que indica pior desempenho físico.
-
01/01/2015
Eficácia das restrições hídrica e dietética em pacientes renais crônicos em hemodiálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1154-1162
Resumo
Eficácia das restrições hídrica e dietética em pacientes renais crônicos em hemodiálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1154-1162
DOI 10.1590/0034-7167.2015680622i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
identificar as medidas de autocuidado usadas na restrição hídrica e dietética e para avaliar a eficácia do autocuidado.
Método:
estudo descritivo-correlacional e análise de clusters com 254 pacientes renais crônicos tratados por hemodiafiltração. A eficácia do autocuidado foi avaliada pelo ganho de peso interdialítico (GPI) e pelos níveis de potássio e de fósforo pré-diálise.
Resultados:
várias medidas de autocuidado estavam significativamente correlacionadas com o menor GPI e um nível baixo de fósforo. Os sujeitos usam mais vezes as medidas para reduzir o consumo de sal do que as medidas para restringir o potássio e o fósforo da dieta. O cônjuge presta importante apoio na gestão da dieta. Os sujeitos que usam mais vezes as medidas de autocuidado são maioritariamente do sexo feminino, têm mais idade, menor GPI e maior Kt/V.
Conclusão:
estes resultados podem contribuir para o aconselhamento de enfermagem.
-
01/01/2015
Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1147-1153
Resumo
Validação de protocolo de posicionamento de recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1147-1153
DOI 10.1590/0034-7167.2015680621i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
verificar as indicações de posicionamento dos recém-nascidos (RN) e construir um protocolo de procedimento operacional padrão (POP) para posicionamento de RN em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
Método:
para validação do POP utilizou-se a técnica Delphi, em que enfermeiros especialistas na área avaliaram o procedimento proposto.
Resultados:
apresentam-se os resultados dessa validação na forma de protocolo, para contribuir com a discussão sobre o posicionamento do RN na UTIN e padronização da assistência de enfermagem relacionada ao posicionamento. Foram avaliados dez indicadores, em sete dos quais houve concordância de 100,0% e, em três, de 80%, acima dos 60% preconizados pela técnica de validação.
Conclusão:
dada a importância do posicionamento dos recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal para seu desenvolvimento neuromuscular, o estudo contribui para adoção de uma prática baseada em evidência para a enfermagem.
-
01/01/2015
Cultura de segurança do paciente em unidade de Transplante de Medula Óssea
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1139-1146
Resumo
Cultura de segurança do paciente em unidade de Transplante de Medula Óssea
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1139-1146
DOI 10.1590/0034-7167.2015680620i
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
avaliar a cultura de segurança do paciente sob a ótica dos profissionais da área de saúde da unidade de Transplante de Medula Óssea do Centro de Pesquisas Oncológicas, hospital de referência no tratamento do câncer em Santa Catarina, Brasil.
Método:
pesquisa de abordagem quantitativa, do tipo survey transversal, desenvolvida a partir do Questionário de Atitudes de Segurança, entre agosto e setembro de 2013. Foram incluídos 33 inquéritos de profissionais. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
entre as dimensões analisadas, somente a “satisfação no trabalho” alcançou a média de escore acima de 75, avaliada como positiva para a cultura de segurança do paciente.
Conclusão:
as dimensões da cultura de segurança presentes no inquérito necessitam ser valorizadas por profissionais e gestores para o alcance de um cuidado seguro ao paciente.
-
01/01/2015
Satisfação no trabalho da equipe de enfermagem em um hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1130-1138
Resumo
Satisfação no trabalho da equipe de enfermagem em um hospital universitário
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1130-1138
DOI 10.1590/0034-7167.2015680619i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar os determinantes da satisfação no trabalho da equipe de enfermagem de um hospital público universitário.
Método:
estudo secundário, com abordagem mista dos dados e análise de regressão linear simples e múltipla. Participaram da pesquisa 115 sujeitos, sendo 41 enfermeiros e 74 técnicos e auxiliares de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em 2013, mediante a aplicação do questionário QST-Caism.
Resultados:
escolaridade, cargo e local de trabalho constituem determinantes da satisfação. Já idade, sexo, função e período de trabalho não apresentaram essa relação. Trabalhadores mais escolarizados detinham baixa satisfação no trabalho se exercessem funções de técnico e de auxiliares de enfermagem.
Conclusão:
trabalhadores graduados desempenhando funções de ensino médio estão mais insatisfeitos do que aqueles com função e formação de ensino médio.
Palavras-chave: Condições de TrabalhoRecursos Humanos de Enfermagem no HospitalSatisfação no TrabalhoVer mais
-
01/06/2015
Promoção da saúde no setor suplementar: terceirização, microrregulação e implicações no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):482-489
Resumo
Promoção da saúde no setor suplementar: terceirização, microrregulação e implicações no cuidado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):482-489
DOI 10.1590/0034-7167.2015680315i
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar programas de promoção da saúde no setor suplementar.
Método:
estudo de caso múltiplo de abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos em entrevistas com coordenadores de prestadoras contratadas pelas operadoras de planos de saúde de Belo Horizonte, submetidos à Análise Crítica do Discurso.
Resultados:
a atenção domiciliar foi apresentada como a principal ação no campo da promoção da saúde transferida para as prestadoras, seguida de gerenciamento de doentes e de casos e dos grupos de educação em saúde. Em todos os programas é questionável a existência dos princípios da promoção da saúde. A terceirização é marcada por um processo micro-regulatório restritivo, com cisão entre a gestão dos custos e a gestão do cuidado. Há implicações desse processo na captação e intervenção sobre as necessidades dos benefi ciários.
Conclusão:
os discursos foram reveladores da racionalização de custos, reestruturação do trabalho e reprodução da lógica de acumulação do capital dominante na saúde suplementar.
-
ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Fatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:297-304
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos em centro de parto
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:297-304
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0924
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar os fatores associados ao Apgar de quinto minuto menor do que sete de recém-nascidos de mulheres selecionadas para a assistência no Centro de Parto Normal (CPN).
Método:
estudo descritivo transversal com dados de 9.135 recém-nascidos, coletados entre julho de 2001 e dezembro de 2012. Na análise foi utilizada a apuração de frequências absolutas e relativas das variáveis e análise bivariada mediante o cálculo dos testes de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher.
Resultados:
53 recém-nascidos (0,6%) tiveram Apgar menor que sete no quinto minuto. A análise multivariada encontrou associação positiva entre baixo Apgar e idade gestacional menor que 37 semanas, patologias na gestação e intercorrências no trabalho de parto. A presença do acompanhante foi um fator protetor.
Conclusão:
o CPN é uma opção viável para recém-nascidos de mulheres de baixo risco desde que o protocolo de seleção das mulheres de baixo risco seja seguido.
-
ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
A produção de cuidados paliativos por profissionais de saúde no contexto da assistência domiciliary
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210030
Resumo
ARTIGO ORIGINALA produção de cuidados paliativos por profissionais de saúde no contexto da assistência domiciliary
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210030
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0030
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar a produção dos cuidados paliativos desenvolvidas por profissionais de saúde a pacientes da atenção domiciliar.
Métodos:
estudo exploratório, de abordagem qualitativa, utilizando o referencial teórico do cuidado transpessoal. Foram realizadas 13 entrevistas a profissionais de saúde e 18 observações a casos distintos. Realizou-se análise de conteúdo, utilizando-se MAXQDA© software.
Resultados:
ações realizadas: medidas de manutenção e acompanhamento às pessoas elegíveis aos cuidados paliativos em atos de diálogo e “escuta” aos cuidadores e usuário, realização de orientações para o processo de cuidado e autocuidado, realização de procedimentos técnicos, entrega de materiais, encaminhamentos e receitas médicas aos usuários.
Considerações Finais:
percebe-se a necessidade de avanços na implementação de políticas governamentais no Brasil que insiram os cuidados paliativos na Rede de Atenção à Saúde por meio de ações educacionais, gerenciais e assistenciais que assegurem a dignidade humana, permitindo desenvolver essas e outras intervenções de cuidados paliativos.
-
08/12/2023
Experiências da enfermagem em serviços especializados em saúde mental infantojuvenil: revisão sistemática de estudos qualitativos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76:e20220550
Resumo
Experiências da enfermagem em serviços especializados em saúde mental infantojuvenil: revisão sistemática de estudos qualitativos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76:e20220550
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0550pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivo:
sintetizar as evidências de estudos qualitativos sobre as experiências da enfermagem frente ao cuidado em saúde mental infantojuvenil em serviços especializados.
Método:
revisão sistemática, com metassíntese de estudos qualitativos, segundo as diretrizes do JBI. Utilizaram-se as bases de dados CINAHL, EMBASE, MEDLINE, LILACS, PSYCinfo, Scopus e Web of Science. Os achados foram classificados segundo o nível de confiabilidade e credibilidade, e categorizados pela similaridade entre os conteúdos.
Resultados:
229 artigos foram identificados, e cinco foram incluídos na amostra final e organizados nas categorias: Impacto emocional; e Compreensão do papel da enfermagem. O nível de evidência encontrado foi moderado.
Considerações finais:
as experiências da enfermagem são permeadas por desgaste emocional, sentimento de frustração e dificuldade de compreender o seu lugar profissional. Destaca-se a necessidade de espaços formativos que qualifiquem este cuidado.
-
ARTIGO ORIGINAL22/04/2024
Adesão à vacinação contra a Covid-19 durante a pandemia: influência de fake news
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230284
Resumo
ARTIGO ORIGINALAdesão à vacinação contra a Covid-19 durante a pandemia: influência de fake news
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(1):e20230284
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0284pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivoss:
apreender como as fake news influenciaram na adesão à imunização contra a Covid-19, na perspectiva dos profissionais de saúde.
Métodos:
estudo qualitativo, descritivo-exploratório, realizado em Campo Grande – MS. Participaram 20 profissionais de enfermagem atuantes em sala de vacina ou gestão de imunobiológicos, por meio de entrevista semiestruturada. As entrevistas foram audiogravadas, transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo, na modalidade temática.
Resultados:
emergiram duas categorias nas quais os profissionais destacaram o aumento da hesitação vacinal por parte da população, a influência das fake news e de ações negacionistas que interferiram negativamente na confiança da população nas vacinas e nos profissionais que as aplicam.
Considerações Finais:
questionamentos em relação à segurança vacinal e ações negacionistas realizadas por autoridades e veículos midiáticos podem gerar o fenômeno da não vacinação. A valorização da ciência, a promoção de ações de educação e a conscientização populacional quanto à imunização foram apresentadas como estratégias para aumento da cobertura vacinal.
-
ARTIGO ORIGINAL19/07/2024
Validação de um instrumento para avaliação da assistência em hanseníase em crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230344
Resumo
ARTIGO ORIGINALValidação de um instrumento para avaliação da assistência em hanseníase em crianças e adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(2):e20230344
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0344pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivos:
validar o conteúdo de um instrumento para a avaliação da assistência à hanseníase em menores de 15 anos no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo metodológico de validação de conteúdo, segundo a avaliação de atributos essenciais e derivados na atenção primária, na versão profissional. Para a análise dos dados, foram calculados o Índice de Validação de Conteúdo (IVC ≥ 0,8) e o Alfa de Cronbach.
Resultados:
observou-se um maior percentual de juízes entre enfermeiros (61,5%); com doutorado (46,2%), e que atuavam no ensino e na pesquisa (77%). O Índice de Validação de Conteúdo geral do instrumento foi de 0,98. Na análise do Alfa de Cronbach do instrumento, o valor atribuído foi de 0,717.
Conclusões:
o instrumento representa um avanço na mensuração de políticas avaliativas de saúde e pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade da atenção prestada a crianças e adolescentes com hanseníase.
-
ARTIGO ORIGINAL06/09/2024
Teoria de médio alcance do diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário em jovens adultos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20230516
Resumo
ARTIGO ORIGINALTeoria de médio alcance do diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário em jovens adultos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(4):e20230516
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0516pt
Visualizações3RESUMO
Objetivo:
Construir uma teoria de médio alcance para o diagnóstico de enfermagem Estilo de vida sedentário em jovens adultos.
Métodos:
Estudo metodológico de validação de diagnóstico de enfermagem a partir de uma Teoria de Médio Alcance, realizado em seis etapas: definição da abordagem; definição dos modelos teórico-conceituais; definição dos conceitos principais; desenvolvimento do esquema pictorial; construção de proposições; estabelecimento das relações de causalidade e de evidência para a prática. A construção da teoria foi operacionalizada por meio de uma revisão integrativa e subsidiada pelo modelo teórico adaptativo de Roy.
Resultados:
Foram identificados três atributos essenciais; 10 antecedentes; 7 consequentes clínicos; um pictograma, 9 proposições e 11 relações de causalidade e evidências para a prática.
Conclusão:
A teoria de médio alcance para o diagnóstico de enfermagem estilo de vida sedentário em adultos jovens foi construída, ampliando o conhecimento desse fenômeno, a fim de ser aplicado na prática clínica pelo enfermeiro.
Palavras-chave: Adulto JovemComportamento SedentárioDiagnóstico de EnfermagemPromoção da SaúdeTeoria de EnfermagemVer mais -
ANÁLISE22/11/2024
Transição para a parentalidade da família face ao primeiro filho: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230487
Resumo
ANÁLISETransição para a parentalidade da família face ao primeiro filho: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230487
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0487pt
Visualizações3Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar e sintetizar os elementos caracterizadores do processo de transição da família face ao primeiro filho.
Métodos:
efetuou-se revisão de escopo baseada na metodologia do JBI, em seis bases de dados, seguindo o checklist Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews.
Resultados:
incluíram-se dez artigos com fatores caracterizadores da transição, como condições dificultadoras/facilitadoras que influenciam o processo, as estruturas de apoio importantes na adaptação e estratégias/respostas utilizadas no processo de transição.
Considerações Finais:
foram identificados elementos caracterizadores do processo de transição face ao primeiro filho. No entanto, não foi identificada nenhuma explicação teórica do mesmo. Investigação adicional deverá ser realizada para obter uma compreensão mais profunda desse processo.
-
ARTIGO ORIGINAL31/07/2020
Modelos explicativos das famílias de crianças com diabetes mellitus tipo 1
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180975
Resumo
ARTIGO ORIGINALModelos explicativos das famílias de crianças com diabetes mellitus tipo 1
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180975
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0975
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar como crianças com diabetes mellitus tipo 1 e suas famílias explicam a patologia, a partir da compreensão que possuem sobre os fatores relacionados à descoberta do diabetes, etiologia, tratamento e prognóstico da doença.
Métodos:
abordagem metodológica qualitativa, fundamentada na antropologia médica e método narrativo. Realizaram-se entrevistas em profundidade com 12 famílias de crianças com diabetes mellitus tipo 1 em seguimento em um centro especializado. Submeteram-se as narrativas à análise temática indutiva.
Resultados:
os modelos explicativos identificados descrevem a busca das famílias pelo esclarecimento dos sinais e sintomas que a criança apresentava. Diante da doença, as famílias se reorganizaram para atender às novas necessidades de cuidados de saúde das crianças, como alimentação adequada, prática de exercícios físicos e monitorização glicêmica.
Considerações Finais:
conhecer os modelos explicativos permite compreender como as famílias dão sentido à experiência do adoecimento da criança, favorecendo o cuidado diário de enfermagem e o efetivo controle da doença.
Palavras-chave: Antropologia MédicaDiabetes Mellitus Tipo 1Enfermagem PediátricaFamíliaPesquisa QualitativaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/07/2020
Taxonomias de enfermagem no planejamento de alta hospitalar: estudo quase experimental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180896
Resumo
ARTIGO ORIGINALTaxonomias de enfermagem no planejamento de alta hospitalar: estudo quase experimental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180896
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0896
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar o efeito de um planejamento de alta baseado nas taxonomias NANDA-I, Classificação das intervenções de enfermagem (NIC) e Classificação dos resultados de enfermagem (NOC), implementado para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) ou diabetes mellitus (DM).
Método:
Estudo quantitativo quase-experimental realizado em hospital público e universitário do Sul do Brasil. Amostragem por conveniência com 28 pacientes internados por IC ou DM com Diagnóstico de enfermagem Controle ineficaz da saúde, que receberam as intervenções Ensino: processo de doença, Ensino: medicação prescrita e Ensino: dieta prescrita. Antes e após, foram avaliados os Resultados Conhecimento: controle do diabetes e Conhecimento: controle da insuficiência cardíaca congestiva.
Resultados:
O NOC Conhecimento: controle da insuficiência cardíaca congestiva passou de 2,05±0,28 a 2,54±0,30 (P=0,002) e o Resultado Conhecimento: controle do diabetes passou de 2,61±0,55 a 3,21±0,57 (P=0,000).
Conclusão:
O planejamento de alta utilizando as intervenções NIC melhora a pontuação dos resultados NOC e pode interferir nos desfechos de saúde.
Palavras-chave: Alta do PacienteDiabetes MellitusEnfermagemInsuficiência CardíacaProcesso de Enfermagem/ClassificaçãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Continuidade do cuidado às crianças com necessidades especiais de saúde durante a pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210150
Resumo
ARTIGO ORIGINALContinuidade do cuidado às crianças com necessidades especiais de saúde durante a pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210150
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0150
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Descrever a continuidade do cuidado às crianças com necessidades especiais de saúde durante a pandemia da COVID-19, na percepção de suas cuidadoras no interior do Nordeste brasileiro.
Métodos:
Pesquisa qualitativa descritivo-exploratória realizada entre junho e setembro de 2020, em município do Nordeste brasileiro. Participaram 11 cuidadoras por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas no domicílio. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática.
Resultados:
Período de isolamento social e suspensão dos serviços de saúde afetaram a continuidade do cuidado, configurando a categoria “Implicações da pandemia da COVID-19 para a continuidade do cuidado”. As cuidadoras expressaram medo de a criança contrair o coronavírus, caracterizando a categoria “Medos e incertezas da pandemia da COVID-19 diante da vulnerabilidade das crianças com necessidades especiais de saúde”.
Considerações finais:
Os discursos revelaram problemas na continuidade do cuidado do público estudado. Portanto, as práticas de atenção à saúde devem ser repensadas em tempos de pandemia.
Palavras-chave: Continuidade da Assistência ao PacienteCOVID-19Crianças com DeficiênciaCuidado da CriançaDoença CrônicaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL25/10/2022
Prevenção de acidentes domésticos na infância: conhecimento de cuidadores em uma unidade de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210006
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevenção de acidentes domésticos na infância: conhecimento de cuidadores em uma unidade de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210006
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0006
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar o conhecimento de cuidadores sobre prevenção de acidentes domésticos na primeira infância e sua associação com nível de escolaridade.
Métodos:
Estudo transversal realizado em uma Unidade de Atenção Básica de Niterói com cuidadores (amostra por conveniência) de crianças menores de 6 anos. Para classificar o conhecimento, adotou-se Índice de Positividade; para verificar a associação entre a variável “escolaridade” e o conhecimento, utilizou-se o teste qui quadrado. Resultados estatisticamente significativos: p < 0,05.
Resultados:
Participaram 256 cuidadores; 93,5% apresentaram conhecimento adequado. Nos itens individuais, destacou-se o conhecimento (100%) sobre prevenção de acidentes com brinquedos cortantes, armas de fogo, intoxicação por produtos; e menos frequente (64,5%), o conhecimento das informações contidas na Caderneta de Saúde da Criança. Não houve associação estatística significante (p = 0,237) entre escolaridade e conhecimento. Conclusão: Os cuidadores apresentaram conhecimento sobre prevenção de acidentes domésticos, e este não esteve associado ao nível de escolaridade.
Palavras-chave: Acidentes DomésticosCuidadoresEnfermagem PediátricaPrevenção de AcidentesSaúde da CriançaVer mais -
ANÁLISE18/06/2021
Perfil microbiológico das infecções de úlceras de perna: estudo de revisão
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20190763
Resumo
ANÁLISEPerfil microbiológico das infecções de úlceras de perna: estudo de revisão
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20190763
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0763
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar o perfil microbiológico de úlceras de perna de pacientes atendidos em ambulatório e hospital quanto ao tipo de microrganismo, seleção microbiológica aos antibióticos e técnicas de coleta de material para cultura.
Métodos:
revisão da literatura realizada nas bases LILACS, IBECS, MEDLINE e CINAHL, resultando em 27 estudos analisados descritivamente.
Resultados:
ocorreram em ambulatório, 35,7% dos estudos; e em hospitais, 64,2%. Predominaram swab (100%) em ambulatório e biópsia (55,5%) no hospital. Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e o Staphylococcus aureus foram mais comuns nos dois níveis de assistência. Houve o isolamento de Staphylococcus aureus resistente à meticilina em ambos.
Conclusões:
o perfil microbiológico das infecções foi semelhante, com presença de bactérias resistentes nos dois ambientes. Esse fato causa preocupação e suscita necessidade de pesquisas para elucidá-lo. Os estudos não compararam a efetividade entre biópsia e swab.
-
ANÁLISE05/12/2019
Problemas relacionados a medicamentos na transição de idosos do hospital para casa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:345-353
Resumo
ANÁLISEProblemas relacionados a medicamentos na transição de idosos do hospital para casa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:345-353
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0848
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar o conhecimento produzido sobre Problemas Relacionados a Medicamentos na transição de idosos do hospital para casa.
Método:
revisão integrativa da literatura, organizada em seis etapas: pergunta norteadora; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; extração dos dados; análise; interpretação dos resultados; e apresentação da revisão. Consideraram-se artigos entre 2002 e 2017, nos idiomas português, inglês e espanhol, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, CINAHL e EMBASE.
Resultados:
foram selecionados e analisados 10 estudos. Categorizaram-se por assunto e identificaram-se três temas: Discrepância e Reconciliação de Medicamentos (40%); Adesão ao Medicamento (30%); e Eventos Adversos a Medicamentos (30%).
Considerações finais:
os Problemas Relacionados a Medicamentos na transição de idosos do hospital para casa, apresentou-se como um tema relevante para a Enfermagem, envolvendo questões complexas relacionadas ao cuidado. A reconciliação de medicamentos foi evidenciada como estratégia coerente e eficaz nas transições de cuidado do idoso para casa.
Palavras-chave: Conduta do Tratamento MedicamentosoCuidado TransicionalCuidados de EnfermagemPlanejamento de Assistência ao PacienteSaúde do IdosoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL31/07/2020
Desigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190099
Resumo
ARTIGO ORIGINALDesigualdades sociais e obstétricas e vacinação em gestantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190099
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0099
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar a associação do nível socioeconômico e características obstétricas com registro vacinal de gestantes.
Métodos:
estudo transversal, realizado com 480 puérperas. Foi considerada, como variável dependente, a vacinação de gestantes; e como variáveis independentes: idade, cor de pele, escolaridade, união estável, trabalho remunerado e número de consultas no pré-natal. Associação entre as variáveis foi verificada por meio de modelo de regressão de Poisson.
Resultados:
das 480 cadernetas de gestantes, 10,63% possuíam informações da vacinação contra hepatite B; 31,46% para o tétano; e, para influenza, observou-se ausência de registro em 90% das cadernetas. Houve associação de trabalho remunerado e número de consultas realizadas no prénatal com vacinação contra hepatite B.
Conclusões:
menores proporções de ausência de vacinação ocorreram em mulheres que estavam no mercado de trabalho e que realizaram maior número de consultas de pré-natal. Isso sugere que desigualdades socioeconômicas podem interferir na vacinação de gestantes nos serviços de saúde.
-
ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Independência funcional de idosos que sofreram queda: estudo de seguimento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1715-1722
Resumo
ARTIGO ORIGINALIndependência funcional de idosos que sofreram queda: estudo de seguimento
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1715-1722
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0845
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar, em serviço hospitalar de urgência e no domicílio, a independência funcional de idosos que sofreram queda.
Método:
estudo longitudinal com 151 idosos. Utilizou-se a Medida da Independência Funcional (MIF). Foram realizados testes estatísticos com análise univariada e bivariada.
Resultados:
a média da MIF total no hospital foi 70,4; e no domicílio 84,3 (p<0,001). A independência foi menor no domínio motor, nas dimensões “autocuidados”, “mobilidade” e “locomoção”, nas duas avaliações (p<0,001). A dependência reduziu de 97,3% idosos, no hospital, para 82,8%, no domicílio (p<0,001). Houve correlação negativa entre MIF total e idade, número de medicamentos, número de doenças e tempo de internação em ambas as avaliações. As fraturas de fêmur e quadril associaram-se a menores valores da MIF total (p<0,001).
Conclusão:
os idosos apresentaram menor independência no hospital em comparação ao domicílio, com maior comprometimento no domínio motor e dimensões “autocuidados”, “mobilidade” e “locomoção”, nos dois momentos avaliados.
Palavras-chave: Acidentes por QuedasAtividades CotidianasEnfermagem GeriátricaEstudos LongitudinaisIdosoVer mais
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Adolescente (85) Atenção Primária à Saúde (239) COVID-19 (91) Criança (91) Cuidados de Enfermagem (269) Educação em Enfermagem (151) Educação em Saúde (139) Enfermagem (930) Enfermagem Pediátrica (86) Estudantes de Enfermagem (77) Estudos de Validação (131) Família (87) Idoso (208) Promoção da Saúde (99) Qualidade de Vida (104) Saúde do Trabalhador (86) Saúde Mental (145) Saúde Pública (82) Segurança do Paciente (150) Tecnologia Educacional (100)