-
PESQUISA01/01/2017
Avaliação da segurança do idoso hospitalizado quanto ao risco de quedas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):860-867
Resumo
PESQUISAAvaliação da segurança do idoso hospitalizado quanto ao risco de quedas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):860-867
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0098
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a segurança do idoso hospitalizado quanto ao risco para quedas segundo os parâmetros da Morse Fall Scale.
Método:
Estudo epidemiológico, transversal, prospectivo, descritivo com n = 75.
Resultados:
Média de idade de 71,3 anos (DP±8,2); 58,7% do sexo masculino; 44% com baixa escolaridade; 38,7% internados por doenças cardiovasculares; média de internação de 10 dias (DP±9,38); 78,7% com comorbidades; 61,3% com a circunferência da panturrilha ≥ 31cm; 62,7% eram ex-fumantes havia mais de 10 anos; 65% não ingeriam bebida alcoólica; 100% não possuíam pulseira de identificação; 22,7% possuíam nomes similares na enfermaria; 48% ingeriam até cinco medicamentos; 93,3% receberam algum procedimento invasivo, principalmente a punção de vaso (65,3%). Houve risco elevado para quedas em 52% dos idosos.
Conclusão:
Os resultados apontaram risco iminente da quebra de segurança do paciente, ressaltando a necessidade de implementação de protocolos e escalas preditivas, como a escala de Morse.
Palavras-chave: Acidentes por QuedasCuidados de EnfermagemEnfermagem GeriátricaIdosoSegurança do PacienteVer mais -
PESQUISA01/01/2017
Qualidade de vida de idosos com doença renal crônica em tratamento conservador
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):851-859
Resumo
PESQUISAQualidade de vida de idosos com doença renal crônica em tratamento conservador
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):851-859
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0103
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Descrever a qualidade de vida (QV) de idosos com Doença Renal Crônica (DRC) em tratamento conservador, correlacionando-a com aspectos sociodemográficos e de saúde.
Método:
Pesquisa quantitativa, transversal e descritiva que utilizou: um instrumento pré-validado para coleta dos dados de caracterização; as escalas de QV WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD; e o Mini Exame do Estado Mental.
Resultados:
Participaram 35 idosos (54,30% mulheres) com média de 68,26 anos. Referiram em média 3,70 comorbidades e 5,60 complicações relacionadas à DRC. Na QV, demonstraram-se mais prejudicados o domínio “psicológico” (54,40±16,29) e a faceta “morte e morrer” (37,32±23,79); e mais fortalecidos o domínio “relações sociais” (70,36±18,32) e a faceta “intimidade” (66,61±16,80). Verificou-se correlação positiva entre número de comorbidades e de complicações (p = 0,015), e correlação inversa entre número de complicações e a QV (p = 0,004).
Conclusão:
Se levados em consideração durante o planejamento de cuidados, tais resultados podem auxiliar na melhoria da qualidade da assistência ao idoso com DRC.
Palavras-chave: Doença CrônicaEnvelhecimento da PopulaçãoIdosoInsuficiência Renal CrônicaQualidade de VidaVer mais -
PESQUISA01/01/2017
Hospitalização de pessoas com 50 anos ou mais vivendo com HIV/Aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):845-850
Resumo
PESQUISAHospitalização de pessoas com 50 anos ou mais vivendo com HIV/Aids
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):845-850
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0113
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar a taxa e os fatores preditores para a hospitalização de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), com idade igual ou superior a 50 anos.
Método:
Estudo quantitativo, transversal, realizado em duas unidades de internação especializadas em cuidados às doenças infecciosas, de um hospital universitário. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual, no período de agosto de 2011 a fevereiro de 2015. Todos os preceitos éticos foram contemplados.
Resultados:
Das 532 internações, 95 eram de PVHA com idade igual ou superior a 50 anos; 56,8% receberam o diagnóstico de HIV/Aids antes de terem completado 50 anos de idade; 30,5% foram hospitalizadas de 3 a 4 vezes após o diagnóstico da infecção pelo HIV/Aids.
Conclusão:
A taxa de hospitalização foi de 17,8%, e a faixa etária de 50 a 60 anos foi fator de proteção para a hospitalização.
Palavras-chave: HIVHospitalizaçãoInfecções OportunistasInfecções por HIVSobreviventes de Longo Prazo ao HIVVer mais -
PESQUISA01/01/2017
Infecção do trato urinário: uma coorte de idosos com incontinência urinária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):838-844
Resumo
PESQUISAInfecção do trato urinário: uma coorte de idosos com incontinência urinária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):838-844
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0141
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar aspectos epidemiológicos da infecção do trato urinário em pacientes idosos com incontinência urinária, residentes em instituições de longa permanência, de Belo Horizonte.
Método:
Coorte concorrente realizada no período de 01 de abril a 01 de outubro de 2015. O estudo foi realizado em duas instituições de longa permanência, na cidade de Belo Horizonte, MG, com 84 idosos incontinentes.
Resultados:
A incidência acumulada de infecção do trato urinário foi de 19% (IC 95%: 7,83-23,19) e a densidade de incidência foi de 3,6 casos/100 pessoas-mês de seguimento. As variáveis Bacteriúria e Instituição apresentaram associação estatística com a ocorrência de infecção do trato urinário.
Conclusão:
Observa-se que a incidência de infecção do trato urinário no estudo foi menor que em outros estudos nacionais e internacionais semelhantes, no entanto trata-se de um importante problema de saúde mundial para os idosos, com impacto na mortalidade desses indivíduos.
Palavras-chave: EnfermagemIdosoIncontinência UrináriaInfecções UrináriasInstituição de Longa Permanência para IdososVer mais -
PESQUISA01/01/2017
O cuidado geriátrico: modos e formas de confortar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):830-837
Resumo
PESQUISAO cuidado geriátrico: modos e formas de confortar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):830-837
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0636
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Conhecer os modos e formas de confortar percecionadas pelos idosos hospitalizados num serviço de medicina.
Método:
Estudo etnográfico com abordagem qualitativa. Realizamos entrevistas semiestruturadas com 22 doentes idosos e observação participante nas situações de cuidados.
Resultados:
Os modos e formas de confortar centram-se em estratégias promotoras de conforto mobilizadas pelo enfermeiro e reconhecidas pelos doentes (informação/esclarecimento, interação/comunicação positiva, toque, sorriso, presença incondicional, integração do idoso/família nos cuidados e o alívio de desconfortos através da massagem/mobilização/terapêutica) e em momentos particulares de conforto (contato inaugural, visita da família., cuidados de higiene e arranjo pessoal), que se constituem como alicerces do cuidar/cuidado confortador.
Considerações finais:
O cuidado geriátrico edifica-se na relação que se desenvolve, atribuída de sentido, e assenta-se num encontro/interação entre os atores sob influência do contexto em que está inserido. Os diferentes modos e formas de confortar objetivam facilitar/aumentar o conforto, aliviar o desconforto e/ou investir no conforto potencial.
-
01/01/2017
Effects of a Health Education program on cognition, mood and functional capacity
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):814-821
Resumo
Effects of a Health Education program on cognition, mood and functional capacity
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):814-821
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0638
Visualizações0Ver maisABSTRACT
Objective:
Assess the effect of a Health Education (HE) program on cognition, mood and functional capacity of participants in a University of The Third Age (U3A).
Method:
Controlled clinical trial. The HE Program consisted of 10 sessions with group dynamics, including orientations on disease prevention and cognitive stimulation exercises, lasting four months. Intervention Group (IG) n=13; and Control Group (CG) n=15. All were assessed at the start and end of the study, using Addenbrook´s Cognitive Examination-Revised (ACE-R), Beck Depression and Anxiety Inventory (BDI/BAI) and Functional Independence Measure (FIM).
Results:
Significant improvements were observed for the IG when comparing the total ACE-R score (p=0.001) and memory domain (p=0.011) before and after the intervention. For the CG, improvement was found in the memory domain only (p=0.027).
Conclusion:
a HE intervention program benefits the improvement in cognitive performance, particularly the memory of adults and active elderly who participated in a U3A.
-
01/01/2017
Efeitos de um programa de Educação em Saúde na cognição, humor e capacidade funcional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):814-821
Resumo
Efeitos de um programa de Educação em Saúde na cognição, humor e capacidade funcional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):814-821
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0638
Visualizações0Ver maisRESUMEN
Objetivo:
Evaluar los efectos de la Educación para la Salud (ES) en la cognición, humor y capacidad funcional de participantes de una Universidad Abierta de la Tercera Edad.
Método:
Se trata de un ensayo clínico controlado. El Programa de Educación para la Salud consistió en 10 sesiones con dinámicas de grupo, con orientaciones sobre prevención de enfermedades y ejercicios de estimulación cognitiva, con duración de 4 meses. Participaron 13 personas en el grupo de intervención (GI) y 15 en el grupo control (GC). Todos fueron evaluados al inicio y al término del estudio con los instrumentos Addenbrook´s Cognitive Examination-Revised (ACE-R), Inventario de Depresión y Ansiedad de Beck (BDI/BAI) y con la Medida de la Independencia Funcional (FIM).
Resultados:
se observaron mejoras significativas en el GI cuando se compararon los resultados del ACE-R (p=0,001) y el dominio de la memoria (p=0,001) antes y después de la intervención. Para el GC fue encontrada una mejora significativa solamente en el dominio de la memoria (p=0.027).
Conclusión:
Los resultados sugieren que la intervención educativa estudiada tiene efecto beneficioso en el desempeño cognitivo de los participantes de la Universidad Abierta de la Tercera Edad.
-
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201290
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201290
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1290
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem com variáveis sociodemográficas, condições de saúde e trabalho, produtividade e sintomas osteomusculares.
Métodos:
estudo transversal, descritivo e analítico, com 306 trabalhadores de enfermagem de um hospital e pronto-socorro municipal de uma capital brasileira. Utilizaram-se o Stanford Presenteeism Scale, o Work Limitations Questionnaire, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e um questionário demográfico de condições de trabalho e saúde dos profissionais de enfermagem. Realizaram análises bivariadas e multivariadas, respeitando um nível de significância de 5%.
Resultados:
o presenteísmo foi constatado em 43,8% dos profissionais e associações significativas com o regime de trabalho celetista (p=0,002), local de trabalho – Unidades de Terapia Intensiva (p=0,008), prática de exercícios físicos 2 vezes por semana (p=0,008), presença de sintomas osteomusculares, sendo a dor lombar representativa (p=0,001). A perda de produtividade foi de 8,8.
Conclus ões :
o estudo confirma alto índice de presenteísmo entre trabalhadores de enfermagem.
Palavras-chave: EficiênciaEnfermagemPresenteísmoSaúde do TrabalhadorTranstornos Traumáticos CumulativosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Mudanças implementadas no ambiente de trabalho de enfermeiros na pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201381
Resumo
ARTIGO ORIGINALMudanças implementadas no ambiente de trabalho de enfermeiros na pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20201381
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1381
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever as mudanças implementadas no ambiente de trabalho de enfermeiros em hospitais universitários diante da pandemia de COVID-19.
Métodos:
pesquisa qualitativa, do tipo descritiva, desenvolvida a partir de um survey online com 75 enfermeiros de três hospitais universitários brasileiros. O processamento dos dados ocorreu por meio de análise textual com auxílio do software IRAMUTEQ.
Resultados:
obtiveram-se cinco classes semânticas: Organização de unidades para atendimento exclusivo de pacientes com COVID-19; Adequações no uso de equipamentos de proteção individual; Adaptação da estrutura física; Instituição de fluxos de atendimento; Aumento do número de leitos e realização de capacitações.
Considerações finais:
os resultados evidenciam o esforço dos profissionais/gestores da área da saúde e enfermagem no desenvolvimento de adaptações estruturais e reorganizações dos processos assistenciais, no contexto hospitalar, para responder com qualidade e eficiência às demandas oriundas da pandemia de COVID-19.
Palavras-chave: Ambiente de TrabalhoEnfermeiras e EnfermeirosHospitais UniversitáriosInfecções por CoronavirusPandemiasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/07/2020
Qualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190054
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190054
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0054
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar qualidade de vida e sintomas osteomusculares em trabalhadores da atenção primária.
Métodos:
estudo descritivo, correlacional e transversal com 85 trabalhadores, utilizando o WHOQOL-Bref e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares.
Resultados:
menor qualidade de vida para domínio Meio Ambiente e maior, para Relações Sociais. Trabalhadores referiram dores na lombar, pescoço, ombros, punhos/mãos/dedos e joelhos. Dor no pescoço influenciou domínios Físico (p=0,015) e Psicológico (p=0,030); dor nos ombros (p=0,004) e região dorsal (p=0,013) influenciaram domínio Físico; dor nos joelhos influenciou domínios Físico (p=0,000) e Meio Ambiente (p=0,032); dor nos tornozelos/pés influenciou domínios Físico (p=0,000), Psicológico (p=0,032) e Meio Ambiente (p=0,007); dor na região dorsal influenciou domínio Físico (p=0,013).
Conclusões:
trabalhadores avaliaram qualidade de vida como boa ou muito boa e referiram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde; referiram dores na região lombar, pescoço, ombros, punhos/mãos/dedos e joelhos. A dor influenciou a qualidade de vida.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEstratégia Saúde da FamíliaPessoal de SaúdeQualidade de VidaTranstornos Traumáticos CumulativosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL03/05/2021
Prevenção de lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes críticos: cuidados de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200062
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevenção de lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes críticos: cuidados de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200062
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0062
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer os cuidados implementados pela equipe de enfermagem para prevenção de lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos em pacientes críticos.
Métodos:
pesquisa qualitativa, com 15 profissionais de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva. A amostragem foi por saturação teórica. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo.
Resultados:
emergiram seis discursos, que tiveram como ideias centrais intervenções para prevenção das lesões por pressão relacionadas a dispositivos médicos: cuidados na fixação; reposicionamento frequente; proteção e acolchoamento das áreas corpóreas em contato; preferências por materiais flexíveis, quando disponíveis; atenção dos profissionais para que não fiquem sob o paciente; avaliação e remoção precoce, quando clinicamente possível.
Considerações Finais:
os cuidados de enfermagem foram direcionados principalmente a dispositivos respiratórios, cateteres em geral e equipamentos de monitorização, indicando que os profissionais possuem conhecimento para prestar uma assistência segura coerente com a literatura.
Palavras-chave: Cuidados CríticosCuidados de EnfermagemEnfermagemEquipamentos e ProvisõesLesão por PressãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Avaliação do desempenho do escore de alerta precoce modificado em hospital público brasileiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1428-1434
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação do desempenho do escore de alerta precoce modificado em hospital público brasileiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1428-1434
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0537
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar o desempenho do escore de alerta precoce modificado (Mews) em uma enfermaria de pacientes em deterioração clínica.
Método:
Trata-se de um estudo analítico, quantitativo e preditivo. Os parâmetros do Mews (pressão arterial sistólica, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura e nível de consciência) foram avaliados de 6 em 6 horas. Os seguintes eventos foram registrados: óbito, parada cardiorrespiratória e transferência para terapia intensiva. As avaliações foram realizadas em um hospital de referência do interior do estado de São Paulo.
Resultados:
Foram incluídos 300 pacientes (57 ± 18 anos, sexo masculino: 65%). Observou-se número crescente de eventos combinados de acordo com o maior valor do escore (00%; 00%; 01%; 09%; 19%; 28%; 89%, respectivamente, para os Mews 0; 1; 2; 3; 4; 5 e 6; p < 0,0001). Mews ≥ 4 foi o ponto de corte mais adequado para predição destes eventos (sensibilidade: 87%, especificidade: 85% e acurácia: 0,86).
Conclusão:
Mews mensura adequadamente a ocorrência de eventos graves em pacientes hospitalizados em enfermaria de um hospital público brasileiro. Mews ≥ 4 parece ser o ponto de corte mais adequado para predição destes eventos.
Palavras-chave: Cuidados CríticosCuidados de EnfermagemEquipes de Resposta Rápida de HospitaisEscores de Disfunção OrgânicaMedicina de EmergênciaVer mais -
ANÁLISE19/03/2021
Influência da síndrome de burnout na qualidade de vida de profissionais da enfermagem: estudo quantitativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200298
Resumo
ANÁLISEInfluência da síndrome de burnout na qualidade de vida de profissionais da enfermagem: estudo quantitativo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200298
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0298
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
Estimar a prevalência e fatores associados à síndrome de burnout e qualidade de vida entre profissionais de enfermagem.
Métodos:
Estudo transversal, analítico, desenvolvido com 83 profissionais nas unidades de pronto atendimento do município de Campina Grande-PB. Utilizou-se um questionário para caracterização da amostra, a escala Maslach Burnout Inventory e a SF-36. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
A maioria dos profissionais apresentou baixa eficácia profissional (78,3; n=65), média despersonalização (53,0%; n=44) e média exaustão emocional (55,4%; n=46). Houve diferença estatística entre os escores da síndrome e da dor (p=0,03), vitalidade (p=0,04) e aspecto social (p=0,03); correlação significativa entre a síndrome e a vitalidade (p<0,001), saúde mental (p=0,01) e qualidade de vida geral (p=0,04).
Conclusão:
A síndrome de burnout apresenta influência no desfecho de qualidade de vida de profissionais da enfermagem, sendo mais prevalente entre profissionais com idade mais avançada, renda elevada e entre enfermeiros.
-
ARTIGO ORIGINAL08/07/2020
Associação entre conhecimento sobre HIV e fatores de risco em jovens amazônidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190453
Resumo
ARTIGO ORIGINALAssociação entre conhecimento sobre HIV e fatores de risco em jovens amazônidas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190453
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0453
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
analisar a associação entre o nível de conhecimento sobre o HIV de jovens amazônidas e o perfil sociodemográfico e fatores de risco para a infecção.
Métodos:
estudo tipo survey analítico transversal empregando questionário estruturado contendo questões sociodemográficas, comportamentais e de conhecimento sobre o HIV. Os dados foram agrupados por sexo e submetidos à análise de regressão logística ordinal e binária.
Resultados:
os estudantes possuíam déficit de conhecimento sobre o HIV, associado à baixa escolaridade dos pais e à baixa renda familiar. Os fatores de risco mais frequentes foram: desconhecimento do uso correto do preservativo masculino pelas alunas, seu uso infrequente nas relações sexuais pelos estudantes e não testagem anti-HIV. Houve associação entre nível de conhecimento e uso de aplicativos de encontro pelas alunas.
Conclusões:
não houve associação entre nível de conhecimento e fatores de risco preponderantes, porém, o déficit de conhecimento dos estudantes torna-os mais vulneráveis à infecção.
-
ARTIGO ORIGINAL25/02/2022
Fatores associados ao estresse, ansiedade e depressão em profissionais de enfermagem no contexto hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210263
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao estresse, ansiedade e depressão em profissionais de enfermagem no contexto hospitalar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210263
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0263
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
determinar os fatores associados ao estresse, ansiedade e depressão, concomitantemente, em profissionais de enfermagem que atuam no contexto hospitalar.
Métodos:
estudo quantitativo e transversal, com 353 profissionais de enfermagem de um hospital. Empregou-se um questionário sociodemográfico e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse-21. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, testes de diferença e correlação.
Resultados:
os principais fatores associados ao estresse, ansiedade e depressão, concomitantemente, foram sexo feminino, suporte familiar e social comprometidos, falta de autonomia no trabalho, relação hostil com os colegas, falta de reconhecimento e satisfação profissional, sentimento de estar sobrecarregado e insegurança. Conclusões: fatores demográficos, fisiológicos, sociais e laborais impactam os níveis de estresse, ansiedade e depressão nos profissionais de enfermagem. A adoção de estratégias de enfrentamento dos fatores modificáveis deve ser considerada, a fim de proporcional melhor qualidade de vida desses profissionais.
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Adolescente (85) Atenção Primária à Saúde (239) COVID-19 (91) Criança (91) Cuidados de Enfermagem (269) Educação em Enfermagem (151) Educação em Saúde (139) Enfermagem (930) Enfermagem Pediátrica (86) Estudantes de Enfermagem (77) Estudos de Validação (131) Família (87) Idoso (208) Promoção da Saúde (99) Qualidade de Vida (104) Saúde do Trabalhador (86) Saúde Mental (145) Saúde Pública (82) Segurança do Paciente (150) Tecnologia Educacional (100)