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ARTIGO ORIGINAL06/10/2023
Patient-centered care – evidence in the context of professional health practice
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220448
Resumo
ARTIGO ORIGINALPatient-centered care – evidence in the context of professional health practice
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220448
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0448
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Objectives:
to analyze patient-centered attitudes in care and sharing practices of nursing, speech therapy, dentistry and medicine professionals.
Methods:
cross-sectional research was used with 411 professionals, and the Patient-Practitioner Orientation Scale instrument was applied as a measure of outcome.
Results:
physicians presented higher mean scores, reflecting a patient-centered orientation, shared control, and focus on the person, with statistical difference for all domains (p<0.02). Dentists were the professionals who presented lower scores, especially in the sharing domain, with statistical difference in relation to nurses, speech therapists, and physicians (p<0.05).
Conclusions:
finally, the attitudes of professionals in the health areas studied indicated self-reported preference for centrality in patients. In this context, patient-centered care can be an important resource in health care when committed to overcoming the object man.
Palavras-chave: Health Care ProfessionalHealth PersonnelPatient-Centered CarePerson Centered CareProfessional PracticeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL06/10/2023
Enfermagem, história e ortopedia nos manuais (1875-1928)
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220567
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnfermagem, história e ortopedia nos manuais (1875-1928)
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220567
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0567pt
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Objetivos:
discutir os conteúdos dos manuais, com ênfase na ortopedia, em prol do desenvolvimento da cultura dos cuidados de enfermagem.
Métodos:
método histórico-cultural articulado à técnica de análise documental. As fontes foram os manuais de enfermagem – portugueses, franceses, ingleses e espanhóis -, no período de 1875 a 1928.
Resultados:
este estudo apontou para 12 obras – 6 de autoria de médicos, 2 de enfermeiras, 3 institucionais e 1 Irmã de Caridade – que apresentaram, de forma transversal, o processo de profissionalização iniciado na Europa. Os manuais abordaram cuidados nos primeiros socorros e maneiras de imobilização, desde as mais simples, como as talas improvisadas, até a aplicação do aparelho gessado.
Conclusões:
a atuação das enfermeiras, mesmo que de forma limitada, mostrava que elas eram capazes de observar os sinais de alerta para que os médicos pudessem atuar, salvo algumas exceções.
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ARTIGO ORIGINAL06/10/2023
Estratégias de aprendizagem de estudantes de graduação em Enfermagem durante a pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220764
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstratégias de aprendizagem de estudantes de graduação em Enfermagem durante a pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220764
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0764pt
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Objetivos:
analisar as estratégias de aprendizagem utilizadas por graduandos de enfermagem de uma universidade pública, no ensino remoto, durante a pandemia da COVID-19.
Métodos:
estudo transversal, desenvolvido com graduandos de enfermagem que cursaram as aulas no ensino remoto. A amostra foi obtida por conveniência, e os dados foram coletados de forma online com 112 participantes. Realizaram-se os Testes t de Student e Mann-Whitney para análise dos dados.
Resultados:
as estratégias de aprendizagem utilizadas com mais frequência foram as autorregulatórias e cognitivas. Houve uso moderado das estratégias de busca de ajuda interpessoal e de controle emocional. Estudantes do sexo masculino, com ambiente de estudo privativo e boa conexão com a internet, utilizaram mais frequentemente estratégias de controle emocional.
Conclusões:
estratégias de aprendizagem autorregulatórias e cognitivas, apropriadas ao Ensino superior, foram frequentemente utilizadas pelos graduandos de enfermagem, o que se configura importante ferramenta para adaptação desses estudantes ao contexto universitário.
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ANÁLISE06/10/2023
Teorias de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de acidente vascular cerebral: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220791
Resumo
ANÁLISETeorias de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de acidente vascular cerebral: revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220791
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0791pt
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Objetivos:
mapear e sintetizar teorias de enfermagem e estruturas conceituais que foram aplicadas na prática do cuidado de enfermagem ao paciente vítima de Acidente Vascular Cerebral na atenção hospitalar.
Métodos:
revisão de escopo realizada em outubro de 2022 nas bases de dados MEDLINE (acesso via PubMed), CINAHL, Scielo e Web of Science, conforme o The Joanna Briggs Institute.
Resultados:
os nove estudos apresentavam seis teorias de enfermagem e três estruturas conceituais que foram utilizadas para apoiar a assistência ao paciente com Acidente Vascular Cerebral. Essas teorias e estruturas conceituais tinham como objetivo facilitar a identificação das necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais do paciente, esclarecer o papel e ampliar a visão do enfermeiro sobre a reabilitação, e reconhecer o processo de transição do sobrevivente.
Considerações Finais:
este mapeamento permitiu identificar grandes teorias, teorias de médio alcance e estruturas conceituais de enfermagem aplicadas ao cuidado ao paciente com Acidente Vascular Cerebral.
Palavras-chave: Acidente Vascular CerebralCuidados de EnfermagemEnfermagemRevisãoTeoria de EnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL06/10/2023
Qualidade da assistência à saúde na Atenção Primária: perspectiva de pessoas com Diabetes Mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20230008
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade da assistência à saúde na Atenção Primária: perspectiva de pessoas com Diabetes Mellitus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20230008
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0008pt
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Objetivos:
identificar como pessoas com diabetes avaliam a assistência ofertada pelas equipes da Atenção Primária.
Métodos:
estudo seccional, realizado a partir de entrevistas estruturadas com aplicação do instrumento Patient Assessment of Chronic Illness a pessoas com Diabetes Mellitus 2. Os dados foram submetidos à análise estatística.
Resultados:
participaram do estudo 451 indivíduos, sendo mais da metade com 60 anos ou mais (64,0%); 63,9% tinham diagnóstico há mais de cinco anos; e 23,9% faziam uso de insulina. O escore médio obtido foi de 2,5, o que indicou pouco envolvimento no autocuidado e baixo suporte ao cuidado da condição crônica por parte da equipe da Estratégia Saúde da Família, e foi maior entre as mulheres e pessoas com companheiro(a).
Conclusões:
as pessoas com diabetes consideram que não recebem tratamento individualizado, com diálogo e discussão para o estabelecimento de metas, e que não são preparados para a autogestão da condição de saúde.
Palavras-chave: Atenção Primária àAutocuidadoDiabetes Mellitus Tipo 2Qualidade da Assistência à SaúdeSaúdeSegurança do PacienteVer mais -
06/10/2023
Enfermagem de Prática Avançada: Pilar “Formação” na Sustentação da Proposta no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20230118
Resumo
Enfermagem de Prática Avançada: Pilar “Formação” na Sustentação da Proposta no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20230118
DOI 10.1590/0034-7167-2023-0118pt
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Objetivos:
apresentar os pilares que sustentam o que vem sendo nominado como Enfermagem de Prática Avançada e problematizar sobre a formação necessária para sua implementação.
Métodos:
reuniram-se elementos constantes em documentos de avaliação de propostas dos programas de pós-graduação, relatórios de apresentações de docentes internacionais em países e publicações científicas selecionadas para compor a argumentação.
Resultados:
prática/competência (agrega conhecimento amplo e aprofundado sobre os processos de saúde e evidências científicas, raciocínio clínico e capacidades clínicas para indicações terapêuticas); 3) regulação profissional (legislação correspondente e acompanhamento); e 4) financiamento (política ampla de formação e de prática profissional).
Considerações Finais:
a agenda para a implementação da Enfermagem de Prática Avançada no Brasil passa por conjugar esforços na identificação de stakeholders para um trabalho de legitimação sobre sua importância no panorama da saúde e educação do país.
Palavras-chave: Educação de Pós-Graduação em EnfermagemEducação em EnfermagemPolíticas PúblicasPrática Avançada de EnfermagemProgramas de Pós-Graduação em SaúdeVer mais -
06/10/2023
Translational Health Research: where are we going?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e760501
Resumo
Translational Health Research: where are we going?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e760501
DOI 10.1590/0034-7167.2023760501
Visualizações0The contributions of scientific research are undeniable for the advancement of science and for society. Therefore, more and more reflections on the impacts and applicability of studies have permeated the center of discussions at a global level, especially considering the growing increase in knowledge production. In this scenario, research translation (RT) has a notable importance […]Ver mais -
ARTIGO ORIGINAL06/10/2023
Percepção de egressos sobre a formação do Técnico de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220325
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepção de egressos sobre a formação do Técnico de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(5):e20220325
DOI 10.1590/0034-7167-2022-0325pt
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Objetivos:
interpretar a percepção de egressos do curso técnico de enfermagem sobre o processo de aprendizagem desenvolvido durante sua formação.
Métodos:
estudo qualitativo realizado no período de março a setembro de 2021, a partir de entrevistas com 20 egressos do curso técnico de enfermagem de uma escola do Centro-Oeste paulista, por meio da análise temática, utilizando a ferramenta NVivo.
Resultados:
foram identificados os temas: método tradicional de ensino, estratégias ativas de aprendizagem, atribuição de valor à proatividade e às vivências na prática profissional.
Considerações Finais:
para os egressos, o processo de ensino encontra-se essencialmente pautado no método tradicional, embora existam iniciativas de implantação de estratégias ativas e reconhecimento da importância de avançar na proatividade do estudante e aproximação com a prática.
Palavras-chave: AprendizagemCapacitação de Recursos Humanos em SaúdeEducaçãoEducação Técnica em EnfermagemFormação ProfissionalVer mais
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ARTIGO ORIGINAL24/03/2021
Custos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200275
Resumo
ARTIGO ORIGINALCustos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200275
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0275
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar custos de internação hospitalar de pacientes com e sem Infecção Relacionada à Assistência em Saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva.
Métodos:
estudo caso-controle retrospectivo. Os dados foram coletados dos prontuários da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de médio porte em Goiás-Brasil. Para cada caso foram selecionados dois controles. Foram coletadas informações socioeconômicas, clínicas e custos hospitalares. Para verificar associações entre variáveis foram calculados Odds Ratio e regressão linear.
Resultados:
foram avaliados 21 pacientes com diagnóstico de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde e 42 controles. O custo de internação de pacientes com infecção foi quatro vezes maior em relação aos pacientes sem infecção (p-valor<0,001). Houve associação entre infecção e maior mortalidade (p-valor<0,001), maior permanência hospitalar (p-valor=0,021) e maior custo hospitalar (p-valor=0,007).
Conclusões:
custos financeiros de internação de pacientes diagnosticados com Infecção Relacionada à Assistência em Saúde são elevados em relação àqueles sem este diagnóstico.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeCuidados CríticosCustos de Cuidados de SaúdeInfecçãoUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/03/2021
Sentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados e desafios para o enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200392
Resumo
ARTIGO ORIGINALSentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados e desafios para o enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200392
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0392
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Objetivos:
identificar sentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados, gerados desde o diagnóstico de Doença Renal Crônica até o período pós-transplante, destacando os desafios para o enfermeiro na incorporação de cuidados individualizados de enfrentamento durante todo o processo da doença.
Métodos:
pesquisa qualitativa, descritiva, realizada com sete transplantados renais, na cidade de Manaus, Amazonas. A análise dos dados seguiu o referencial metodológico da análise de conteúdo de Bardin.
Resultados:
o diagnóstico da doença foi vivenciado de forma negativa, e a hemodiálise foi descrita como aprisionamento e declínio. O transplante significou melhora da qualidade de vida. As principais dificuldades foram falta de hospital especializado e baixa imunidade.
Conclusões:
a aproximação do enfermeiro com o doente renal crônico e com o transplantado renal favorece o encontro de soluções diante das exigências da doença e permite-lhe maior capacidade para implementar cuidados individualizados, envoltos em uma relação de confiança e respeito.
Palavras-chave: Acontecimentos que Mudam a VidaEnfermagem em NefrologiaEnfermeiras e EnfermeirosTransplanteTransplante de RimVer mais -
ARTIGO ORIGINAL11/06/2021
Trabalho no centro cirúrgico: riscos de sofrimento patogênico da equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190803
Resumo
ARTIGO ORIGINALTrabalho no centro cirúrgico: riscos de sofrimento patogênico da equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190803
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0803
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
avaliar os riscos de sofrimento patogênico relacionados com a vivência de trabalhadores de enfermagem no centro cirúrgico de um hospital universitário.
Métodos:
estudo transversal, quantitativo, realizado de 11/2017 a 01/2018 em hospital universitário do Sul do Brasil. A amostra foi formada por 159 trabalhadores de enfermagem das unidades de um centro cirúrgico, que responderam à Escala de Avaliação de Sofrimento Patogênico no Trabalho. Dados foram submetidos à análise estatística.
Resultados:
os trabalhadores apresentam baixo risco de sofrimento patogênico relacionado com as vivências no trabalho, sendo os resultados dos seus fatores: Inutilidade (1,47±0,761) – risco baixo; Indignidade (2,372±1,035) – risco médio; e Desqualificação (1,74±0,903) – risco baixo.
Conclusões
a avaliação da Escala de Sofrimento Patogênico no Trabalho foi positiva, predominando baixo risco para sofrimento patogênico dos trabalhadores de centro cirúrgico relacionado com as vivências profissionais, pois sentem-se úteis, valorizados e não estão indignados com seu trabalho, sentimentos que refletem na qualidade da assistência prestada.
Palavras-chave: Centro CirúrgicoEnfermagem PerioperatóriaEquipe de EnfermagemSofrimento PsíquicoTrabalhoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Música no alívio do estresse e distress de pacientes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190838
Resumo
ARTIGO ORIGINALMúsica no alívio do estresse e distress de pacientes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190838
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0838
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Objetivos:
avaliar o efeito da música sobre estresse fisiológico e distress de pacientes com câncer em tratamento em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo quase-experimental realizado com pacientes com câncer internados em enfermarias de um hospital público. A intervenção única com música durou 15 minutos e ocorreu individualmente usando fones de ouvido em três músicas escolhidas pelos pacientes. O estresse e o distress foram mensurados antes e depois da intervenção com música mediante análise do cortisol salivar e das respostas ao termômetro de distress. A análise estatística adotou nível de significância de 5% aplicando-se o teste não paramétrico de Wilcoxon.
Resultados:
a idade média dos 26 pacientes foi de 56 anos. A maioria: sexo feminino, cor branca e com câncer de mama. Após a intervenção, houve redução estatisticamente significante no estresse e no distress — p < 0,001.
Conclusões:
o uso da música reduziu o estresse e o distress de pacientes com câncer.
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ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Cirurgia ortognática: dúvidas de pacientes com fissuras orofaciais referentes ao pós-operatório imediato
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200089
Resumo
ARTIGO ORIGINALCirurgia ortognática: dúvidas de pacientes com fissuras orofaciais referentes ao pós-operatório imediato
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200089
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0089
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Objetivos:
identificar as principais dúvidas, referentes aos cuidados do pós-operatório imediato, de pacientes com fissuras orofaciais submetidos à cirurgia ortognática.
Métodos:
estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em um hospital público e terciário, entre novembro de 2017 e maio de 2018. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista durante a consulta de enfermagem préoperatória. Utilizou-se um instrumento para descrever as dúvidas, que, posteriormente, foram agrupadas conforme o assunto.
Resultados:
participaram 48 pacientes. As dúvidas referiram-se à exposição ao sol (56%), alimentação/mastigação (48%), relação entre bloqueio intermaxilar-respiração-vômito (48%), higiene oral (31%), restrição da atividade física (27%), cânula nasofaríngea, retirada dos pontos cirúrgicos, tempo de internação e fala/comunicação (23%), sangramento, crioterapia, massagem facial, resultados estéticos e funcionais, cicatrização, edema/equimose, dor pós-operatória e alterações na sensibilidade facial (21%).
Conclusões:
as dúvidas se relacionaram à alimentação, período de convalescência, cuidados com a ferida operatória, complicações pós-operatórias e medicações.
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ARTIGO ORIGINAL28/05/2021
O trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
Resumo
ARTIGO ORIGINALO trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0116
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Objetivo:
Identificar potencialidades e limites da atuação da equipe de enfermagem na Atenção Primária em Saúde Indígena.
Métodos:
Estudo de abordagem quantitativa orientado pela Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. Participaram 230 profissionais de enfermagem, respondendo um instrumento sobre a frequência das ações realizadas na assistência, gestão, ensino e pesquisa.
Resultados:
Foram 168 técnicos de enfermagem e 62 enfermeiros. Como potencialidades, 80% participam da assistência na maior parte do tempo. Destacam-se: consulta de enfermagem e visita domiciliária realizada por 90,3% e 71% dos enfermeiros, respectivamente. Como limite, o envolvimento na educação e pesquisa é pequeno: apenas 2% dos entrevistados realizaram pesquisa científica, refletindo a necessidade de ampliar e qualificar o cuidado e aprimorar o uso das práticas tradicionais, superando o modelo biomédico.
Considerações finais:
A assistência de enfermagem é essencial na modificação e monitoramento dos perfis epidemiológicos da população indígena, e os resultados permitem o planejamento de ações qualificadas.
Palavras-chave: EnfermagemEquipe de EnfermagemPopulação IndígenaSaúde ColetivaSaúde de Populações IndígenasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL28/05/2021
Protocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200282
Resumo
ARTIGO ORIGINALProtocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200282
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0282
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar o impacto da implementação de protocolo clínico gerenciado de sepse nos indicadores de qualidade do tratamento de pacientes sépticos atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital universitário.
Métodos:
estudo epidemiológico observacional envolvendo pacientes sépticos. O estudo se dividiu em duas fases, pré-intervenção e intervenção, decorrente da implementação do protocolo gerenciado de sepse. As variáveis do estudo contemplaram os indicadores de qualidade do tratamento da sepse. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa Epi InfoTM.
Resultados:
a amostra do estudo contemplou 631 pacientes, 95 da fase pré-intervenção e 536 da fase intervenção. A implementação do protocolo aumentou em 14 vezes as chances de o paciente receber o tratamento recomendado. A implementação do protocolo reduziu em 6 dias o período de hospitalização (p<0,001) e diminuiu a mortalidade (p<0,001).
Conclusões:
o estudo evidenciou que a implementação do protocolo gerenciado impactou na melhoria dos indicadores de qualidade no tratamento da sepse.
Palavras-chave: EnfermagemIndicadores Básicos de SaúdeProtocolos ClínicosSepseTratamento de EmergênciaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL16/06/2021
O sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200364
Resumo
ARTIGO ORIGINALO sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200364
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0364
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Objetivos:
conhecer o significado da enfermagem contemporânea a partir da experiência de enfermeiros da Terapia Intensiva.
Métodos:
pesquisa qualitativa sob o referencial teórico do Interacionismo Simbólico e referencial metodológico do Interacionismo Interpretativo, desenvolvida em um hospital geral da Bahia, com 12 enfermeiros da terapia intensiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicada a técnica desenho-texto-tema, cujos dados foram organizados segundo Miles e Huberman e analisados mediante o referencial.
Resultados:
evidenciou-se o sentido de ser enfermeiro; um ser para o cuidado, tecido no decorrer da experiência na terapia intensiva, capaz de promover a elaboração da autoimagem profissional ao mobilizar, nos enfermeiros, outras habilidades para além das científicas, tais como empatia, criatividade, espiritualidade e compaixão.
Considerações Finais:
o sentido atual de ser enfermeiro expressa desdobramentos herdados da iniciativa nightingaliana, mas transcende a ênfase técnico-gerencial desta para uma perspectiva humanística assistencial convergente com a nossa contemporânea identidade profissional: um ser para o cuidado.
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ARTIGO ORIGINAL09/03/2020
Qualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida no trabalho numa central de materiais e esterilização
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180792
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0792
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Objetivos:
avaliar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam em uma central de materiais e esterilização (CME).
Métodos:
estudo exploratório, descritivo, quantitativo, realizado com 82 profissionais da enfermagem que atuavam na central de materiais e esterilização de um hospital universitário, no período de setembro a novembro de 2017. Foi aplicado um instrumento semiestruturado e um questionário, “Medical Outcomes Study Short-Form 36”.
Resultados:
os participantes eram, em maioria, do sexo feminino, casados, na faixa etária de 31-40 anos; 47,6% tinham de 6-10 anos de profissão e 82,9% referiram tempo de serviço em CME de 1-5 anos. Os domínios de qualidade de vida mais atingidos foram Dor, Vitalidade, Estado Geral de Saúde e Aspectos Sociais.
Conclusões:
O estudo mostrou que é preciso repensar e recriar a dinâmica do trabalho em CME na perspectiva de melhorar a qualidade de vida desses profissionais de enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Estresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180898
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse ocupacional de enfermeiros do Serviço De Atendimento Móvel de Urgência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180898
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0898
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Objetivo:
Avaliar o estresse, associando-o aos aspectos sociodemográficos e clínicos de enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências.
Método:
Trata-se de estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado com 123 enfermeiros, que responderam a um questionário, para conhecer variáveis sociodemográficas e clínicas. Foi utilizada a Job Stress Scale, que avalia o estresse no trabalho.
Resultados:
Os resultados indicaram que a maioria eram mulheres, de 20 a 40 anos, casadas, sem outro vínculo empregatício e com especialização. Possuíam baixo controle, baixa demanda no trabalho e executavam trabalho considerado passivo. As mulheres referiram trabalho passivo e alto desgaste, enquanto os homens dividiram-se igualmente entre o perfil ativo e passivo com baixo desgaste.
Conclusão:
O trabalho passivo é nocivo à saúde e está relacionado à falta de autonomia, de poder de decisão e de suporte social. Pode conduzir à redução da capacidade de produzir soluções para os problemas enfrentados no cotidiano laboral.
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12/07/2021
Estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20210040
Resumo
Estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros no contexto da pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20210040
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0040
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Objetivo:
Descrever estratégias de enfrentamento, preocupações e hábitos de homens brasileiros durante a pandemia da COVID-19.
Método:
Estudo transversal, descritivo e de abrangência nacional, que foi realizado em 2020 com 1.015 homens residentes no Brasil. Empregou-se estatística descritiva.
Resultados:
Predominaram jovens (41,2%), negros (61,4%), com alta escolaridade (66,8%), alta renda (33,2%), residentes com familiares/amigos(as) (49,7%) e trabalhadores formais (65,6%). Como estratégias de enfrentamento predominaram: uso exclusivo do sistema privado de saúde (36,4%), suporte de familiares/amigos(as) (78,2%) e atividades de lazer (97,7%) e domésticas (64,9%). Distanciamento social (59,7%), situações econômica (58,0%) e de trabalho (44,4%) foram os principais motivos de preocupação. Dentre as atitudes de prevenção/controle prevaleceram a lavagem das mãos (94,3%) e o distanciamento social (91,0%). Consumo de mídias (84,6%) e de risco à saúde (65,4%) foram os principais hábitos aumentados.
Conclusão:
Homens brasileiros adotaram estratégias de enfrentamento recomendadas pelas autoridades sanitárias, com preocupações e hábitos de potencial risco à saúde física e mental.
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ARTIGO ORIGINAL14/07/2021
Sistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
Resumo
ARTIGO ORIGINALSistema de Triagem de Manchester: avaliação em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201361
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1361
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Objetivos:
analisar os dados demográficos, perfil clínico e desfechos de pacientes em serviço de emergência segundo o nível de prioridade do Sistema de Triagem de Manchester.
Métodos:
estudo transversal, analítico, realizado com 3.624 prontuários. Para análise estatística, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado.
Resultados:
indivíduos da categoria branca apresentaram idade mais avançada. Nas categorias vermelha e branca, observou-se um maior percentual de homens quando comparados às mulheres (p=0,0018) e maior prevalência de antecedentes pessoais. Pacientes com prioridade amarela apresentaram maior percentual de dor (p<0,0001). Aqueles da categoria vermelha tiveram maior frequência de sinais vitais alterados, causas externas e desfecho óbito. Houve maior percentual de exames realizados e internação na categoria laranja. Pacientes com prioridade azul apresentaram maior percentual de queixas inespecíficas e dispensa após classificação de risco.
Conclusões:
foi evidenciado maior percentual de sinais vitais alterados, número de exames realizados, internação e óbito nas categorias de alta prioridade do protocolo de Manchester.
Palavras-chave: Avaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde)Enfermagem em EmergênciaServiço Hospitalar de EmergênciaSinais VitaisTriagemVer mais -
ANÁLISE05/08/2020
Comunicação de más notícias em pediatria: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190059
Resumo
ANÁLISEComunicação de más notícias em pediatria: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190059
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0059
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar as evidências científicas dos elementos da comunicação no processo de comunicação de más notícias em pediatria.
Métodos:
revisão integrativa nas bases de dados LILACS, PubMed e WoS. Foram incluídos estudos primários, em português, espanhol ou inglês.
Resultados:
as evidências dos 40 estudos foram organizadas de acordo com os elementos da comunicação: emissor (família e/ou profissional), receptor (família e/ou criança), mensagem (notícias ruins, más ou difíceis sobre diagnóstico/prognóstico; de modo empático, honesto, objetivo, esperançoso e disponível), canal (materiais, qualidade, quantidade e velocidade), contexto e efeitos (alterações sociais e emocionais), ruídos (sentimentos e linguagem) e falhas (silenciamento e informações enganosas).
Conclusões:
há necessidade de preparação da instituição e equipe, bem como da família e da criança, de modo a promover a corresponsabilização nesse processo, minimizar o sofrimento e os ruídos de comunicação e evitar as falhas, reconhecendo o direito da criança de saber de sua condição.
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ARTIGO ORIGINAL03/03/2021
Tendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
Resumo
ARTIGO ORIGINALTendência dos transplantes e doações de órgãos e tecidos no Brasil: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200058
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0058
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a tendência temporal das taxas de doadores efetivos de órgãos e tecidos, de notificações e tipos de órgãos transplantados por milhão da população no Brasil.
Métodos:
estudo ecológico, de séries temporais, sobre notificações de doações de órgãos e transplantes. Os dados foram fornecidos pelo Registro Brasileiro de Transplantes e analisados por meio de regressão polinomial.
Resultados
detectou-se tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos, com aumento médio ao ano de 2,33 e 0,92, respectivamente. A Região Sul apresentou a maior taxa de potenciais doadores (83,8) e doadores efetivos (34,1) e a Região Norte, a menor (20,2 e 3,9). A recusa familiar consistiu no principal impedimento para efetivar a doação.
Conclusões
os resultados demonstram tendência crescente de potenciais doadores e doadores efetivos em todo o Brasil, com destaque para a região Sul. Dentre os principais motivos para a não doação, destacam-se a recusa familiar e a contraindicação médica.
Palavras-chave: Bases de Dados como AssuntoBrasilEpidemiologiaObtenção de Tecidos e ÓrgãosTransplanteVer mais -
ANÁLISE29/01/2021
Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
Resumo
ANÁLISEPerfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19: uma revisão de escopo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200624
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0624
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Objetivo:
mapear o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com COVID-19 na literatura mundial.
Métodos:
scoping review sistematizada pelo protocolo Joanna Briggs Institute nas bases de dados PubMed/MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, Science direct e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos com crianças e/ou adolescentes com diagnóstico laboratorial da COVID-19.
Resultados:
trinta e dois artigos foram incluídos na revisão. A maioria das crianças e adolescentes era do sexo masculino, com contaminação pela transmissão familiar. As manifestações clínicas mais frequentes foram febre, tosse e diarreia. Dez estudos citaram condição/doença pré-existentes, e o tempo de internação variou de um a vinte dias. Três óbitos foram referidos e nenhum estudo apresentou a raça/cor, escolaridade e condições socioeconômicas.
Conclusão:
foi possível traçar o perfil epidemiológico com informações sobre faixa etária, sexo, provável contaminação da doença, manifestações clínicas, presença de doença/condição pré-existente, internação e óbitos entre crianças e adolescentes com COVID-19.
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