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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/01/2018
Da teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1791-1798
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIADa teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1791-1798
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0180
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Objetivo:
Relatar a experiência da operacionalização da simulação clínica como estratégia pedagógica em uma disciplina de um curso de graduação em Enfermagem.
Método:
Foram realizados ciclos de simulação clínica seguindo os passos da pesquisa-ação, como: planejamento, ação, observação e reflexão, no período de março de 2014 a julho de 2015 com 10 professores e 44 estudantes de uma disciplina de Atenção Básica e Saúde Mental de um curso de graduação em Enfermagem.
Resultados:
Foram realizados 5 ciclos de simulação clínica, ao final de cada ciclo modificações foram sugeridas por estudantes e professores e a operacionalização foi sendo ajustada visando adequar-se às necessidades da disciplina. Os principais pontos de mudança foram: papel do professor, logística, equipamentos, modelo de debriefing e preparo dos “pacientes simulados”.
Considerações finais:
A simulação clínica é um método possível de ser operacionalizado no curso de graduação em Enfermagem, necessita de planejamento pedagógico e logístico bem como, sensibilização de professores e estudantes.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/01/2018
Simulação clínica para ensino da assistência ao paciente com ferida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1785-1790
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIASimulação clínica para ensino da assistência ao paciente com ferida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1785-1790
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0170
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Objetivo:
relatar experiência da construção e aplicação de cenários de simulação clínica para avaliação e tratamento de feridas.
Método:
relato de experiência sobre dois cenários de simulação para assistência de enfermagem ao paciente com feridas aplicados a graduandos em enfermagem. Estruturaram-se simulações no modelo do National League for Nursing/Jeffries Simulation Framework. Avaliaram-se os cenários pelo instrumento Simulation Design Scale e os acadêmicos, pela experiência com a simulação.
Resultado:
cenários reproduziram situações de atendimento, com aplicação de role play e moulage, que permitiram avaliar e discutir o tratamento da ferida. Reflexões no debriefing foram importantes para o processo de ensino-aprendizagem e associação entre teoria e prática, fatores que determinaram satisfação dos alunos com a atividade.
Conclusão:
uso de cenários de simulação clínica no ensino de estudantes favoreceu o raciocínio clínico e a tomada de decisão na avaliação e tratamento de feridas.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/01/2018
Educação para a morte: sensibilização para o cuidar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1779-1784
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAEducação para a morte: sensibilização para o cuidar
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1779-1784
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0018
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Objetivo:
relatar a aplicação de um método participativo de ensino-aprendizagem sobre o tema da morte, morrer e cuidados associados, a fim de evidenciar sua aplicabilidade junto a estudantes.
Método:
relato de aplicação de método participativo com grupo de 22 estudantes do 6º período do curso de Enfermagem e Obstetrícia de uma Universidade Pública Federal. A primeira etapa focou experiências pessoais dos estudantes e a segunda, as perspectivas profissionais. Foram utilizados como recursos para coleta de dados: música, desenho, dramatização e fotografia.
Resultados:
após a aplicação do método, os estudantes atribuíram sentidos à morte e aos cuidados de enfermagem, refletiram, criticaram e ressignificaram experiências e vivências sobre o tema.
Conclusão:
o método mostrou-se aplicável e eficaz para o alcance do objetivo, ou seja, possibilita que os educandos atuem como protagonistas do ensino-aprendizagem, construindo, juntos, uma nova perspectiva do cuidado com a morte e o processo de morrer.
Palavras-chave: Atitude Frente à MorteCuidados de EnfermagemEducação em EnfermagemEstudantes de EnfermagemMorteVer mais -
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/01/2018
Intervenção comunitária na educação em enfermagem: relato de experiência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1774-1778
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAIntervenção comunitária na educação em enfermagem: relato de experiência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1774-1778
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0351
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Objetivo:
Relatar a implementação e resultados de projetos de intervenção comunitária utilizados como estratégia de ensino e desenvolvimento de pessoas e comunidades, na formação de enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde comunitária, no Centro de Formação de Saúde Multiperfil, Angola.
Método:
Relato de experiência da utilização de projetos de intervenção comunitária em enfermagem.
Resultados:
Os projetos de intervenção comunitária contribuíram para a aprendizagem dos estudantes e para a promoção da saúde, cidadania e empoderamento de pessoas e comunidades. A sua implementação está no quarto ano, e já foram desenvolvidos 16 projetos em 2 bairros distintos, sendo que este ano a intervenção abrangerá um terceiro.
Conclusões:
O ensino em enfermagem deve adotar estratégias que conduzam o estudante não só no caminho da autonomia profissional mas, sobretudo, na capacitação das pessoas e comunidades.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEducação em SaúdeEmpoderamentoEnfermagem em Saúde ComunitáriaPlanejamento em Saúde ComunitáriaVer mais -
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA01/01/2018
Efeito pororoca na educação permanente em saúde: sobre a interação pesquisa-trabalho
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1768-1773
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAEfeito pororoca na educação permanente em saúde: sobre a interação pesquisa-trabalho
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1768-1773
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0462
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Objetivo:
construir responsabilidade municipal com a política de educação permanente na saúde a partir da interação entre práticas de pesquisa e inovação no trabalho.
Método:
relato de experiência com estruturação de encontros dialógicos que possibilitaram o diagnóstico participativo e a gestão estratégica articulada à pesquisa em ensino da saúde.
Resultados:
com as atividades e a interação identificamos forças ativas na reinvenção da formação de trabalhadores inseridos na rede de serviços sanitários na esfera municipal, em que foi possível compreender três fluxos: “interações dentro e fora”, “movimentos de encontros” e “arranjos coletivos estratégicos”.
Considerações finais:
a pesquisa-ação colaborativo-crítica possibilitou a construção de movimentos coletivos que apontaram caminhos para produção de novos sentidos na formação em saúde e oportunizaram a criação estratégica do Núcleo de Educação Permanente em Saúde, como tarefa de gestão municipal não dependente da política de governo federal.
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ANÁLISE01/01/2018
Tecnologias e práticas educativas para prevenção da transmissão vertical do HIV
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1759-1767
Resumo
ANÁLISETecnologias e práticas educativas para prevenção da transmissão vertical do HIV
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1759-1767
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0333
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Objetivo:
avaliar as evidências disponíveis sobre as tecnologias e práticas educativas para prevenção da transmissão vertical do HIV.
Método:
revisão integrativa, nas bases LILACS, PubMed, Scopus, BDENF, entre abril e maio de 2016, com os descritores: “Infectious Disease Transmission, Vertical”, “HIV”, “Health Education” e “Technology”.
Resultados:
encontram-se 16 artigos publicados entre 2000 e 2014, a maioria brasileiro e africano, transversal e com baixo nível de evidência. Os estudos abordaram a utilização de tecnologias duras, por meio de vídeo, rádio e uso de telefone, e leves, enfatizando, sobretudo o aconselhamento.
Conclusão:
Os estudos reconhecem a importância das atividades educativas como ferramenta para promoção da saúde no contexto da transmissão vertical do HIV, apesar de relatar a necessidade de capacitação constante dos profissionais e urgência na renovação dos conceitos e práticas educativas. Destarte, recomenda-se a ampliação e consolidação do aconselhamento em saúde e destaca-se o papel do enfermeiro como importante ator desse cenário.
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ANÁLISE01/01/2018
Pedagogia crítica libertadora de Paulo Freire na produção científica da Enfermagem 1990-2017
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1751-1758
Resumo
ANÁLISEPedagogia crítica libertadora de Paulo Freire na produção científica da Enfermagem 1990-2017
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1751-1758
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0699
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Objetivo:
Analisar a aplicação teórica e metodológica da pedagogia crítica libertadora de Paulo Freire na produção científica da Enfermagem.
Método:
Realizou-se uma revisão integrativa com consulta às bases de dados: LILACS, BDENF, MEDLINE, PUDMED e CINHAL. Foram incluídos estudos nos idiomas espanhol, inglês e português, publicados desde 1990 até 2017.
Resultados:
Foram analisados 38 artigos, dos quais apreendeu-se que os principais conceitos adotados do referencial foram: diálogo/dialogicidade, conscientização/consciência crítica e problematização. Em relação à aplicação do método, notou-se a predominância da adoção de elementos como: círculos de cultura, fase de tematização e relação de horizontalidade do enfermeiro com os sujeitos participantes.
Conclusão:
A Enfermagem tem se apropriado parcialmente do referencial freireano. Contudo, revela-se a intencionalidade de uma prática transformadora que exige aprofundamento para a implementação do método na sua integralidade.
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ANÁLISE01/01/2018
O estágio curricular supervisionado na graduação em enfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1740-1750
Resumo
ANÁLISEO estágio curricular supervisionado na graduação em enfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:1740-1750
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0340
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Objetivo:
analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as contribuições do Estágio Curricular Supervisionado na formação em enfermagem no Brasil e os métodos de ensino-aprendizagem empregados.
Método:
revisão integrativa da literatura, com busca de artigos publicados entre os anos de 2002 a 2016, nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Eric.
Resultados:
Dos 4.699 artigos consultados, 14 atenderam aos critérios de inclusão. A análise desses estudos revelou três categorias temáticas: a compreensão acerca do papel do Estágio Curricular Supervisionado; os processos de ensino-aprendizagem empregados; e suas contribuições para a formação do enfermeiro.
Considerações finais:
é um elemento fundamental na formação acadêmica, pois, dependendo da organização didático-pedagógica, possibilita a ressignificação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e concretiza as competências profissionais. Os métodos de ensino-aprendizagem estão estruturados pela pedagogia crítica, sendo as metodologias ativas as principais escolhas dos autores.
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ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Qualidade de vida no climatério de enfermeiras atuantes na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:154-161
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida no climatério de enfermeiras atuantes na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:154-161
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0306
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Objetivo:
avaliar a qualidade de vida de enfermeiras no climatério atuantes na atenção primária.
Método:
estudo descritivo-analítico, de corte transversal, realizado com 98 enfermeiras, com idade entre 40 e 65 anos, utilizando-se o questionário WHOQOL-Bref.
Resultados:
apresentaram pior nível de qualidade de vida as profissionais com idade entre 50 e 59 anos, não brancas, especialistas, divorciadas ou viúvas, com filhos, com menor renda, possuidoras de outro vínculo empregatício, carga horária de trabalho semanal acima de 40 horas, que ingeriam bebida alcoólica semanalmente, portadoras de doença crônica, em uso contínuo de medicamentos, sedentárias, que não menstruavam e não faziam tratamento hormonal, e que apresentaram a menopausa entre 43 e 47 anos.
Conclusão:
apesar das variáveis “realização de atividade física” e “idade” terem uma associação estatisticamente significante com a qualidade de vida, outras variáveis parecem interferir na dessas profissionais, indicando a necessidade de uma reflexão crítica e mais aprofundada sobre essas relações.
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ARTIGO ORIGINAL04/12/2020
“Caneta é a lâmina, minha pele o papel”: fatores de risco da automutilação em adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200578
Resumo
ARTIGO ORIGINAL“Caneta é a lâmina, minha pele o papel”: fatores de risco da automutilação em adolescentes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200578
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0578
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Objetivo:
descrever os fatores de risco que influenciam o comportamento da automutilação de adolescentes em atendimento em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil, na percepção do próprio sujeito.
Método:
estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado por meio de prontuários e grupo focal com 07 adolescentes. Os depoimentos foram submetidos à análise temática de conteúdo.
Resultados:
na categoria Fatores de risco, surgiram quatro subcategorias: Fatores de adversidade familiar; Contágio social; Acontecimentos adversos de vida; Características pessoais. Conflitos, falta de suporte, uso de drogas na família, conhecer alguém que se corta, redes sociais, religiosidade, histórico de violência sexual e bullying foram identificados como fatores de risco que influenciam na automutilação.
Considerações Finais:
as adolescentes apontaram para a necessidade de diálogos livres de preconceitos nas escolas, nos dispositivos de saúde e família, configurando fatores de proteção para evitar essa prática que advém de diversos acontecimentos negativos ao longo da vida.
Palavras-chave: AdolescenteAutomutilaçãoFatores de RiscoSaúde MentalServiços Comunitários de Saúde MentalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Consumo pesado episódico de álcool e excesso de peso em adultos brasileiros – Projeto CUME
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190316
Resumo
ARTIGO ORIGINALConsumo pesado episódico de álcool e excesso de peso em adultos brasileiros – Projeto CUME
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190316
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0316
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Objetivo:
Verificar associação entre consumo pesado episódico de álcool [binge drinking (BD)] e excesso de peso em 2.909 adultos da linha de base da Coorte de Universidades Mineiras (CUME), Brasil.
Método:
Estudo transversal no qual se coletaram dados sociodemográficos, antropométricos (IMC ≥ 25 kg/m2 = excesso de peso) e alimentares. Avaliaram-se presença e frequência mensal do BD (≥4 doses em única ocasião para mulheres; ≥5 doses para homens, nos últimos 30 dias).
Resultados:
As prevalências do BD e excesso de peso foram 41,3% e 40,8%, respectivamente. O BD aumentou em 19% a prevalência do excesso de peso, e a exposição ao BD em ≥5 dias/mês aumentou em 31%.
Conclusão:
O BD em única ou em várias ocasiões no mês se associou à maior prevalência de excesso de peso. Portanto, tal hábito de vida deve ser considerado nas estratégias de prevenção do ganho de peso.
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ARTIGO ORIGINAL30/03/2020
Implicação do processo de formação e educação permanente para atuação interprofissional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180359
Resumo
ARTIGO ORIGINALImplicação do processo de formação e educação permanente para atuação interprofissional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180359
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0359
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Objetivos:
analisar a implicação do processo de formação/educação permanente dos profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) para a sua atuação interprofisisonal.
Métodos:
estudo de caso de abordagem qualitativa, realizado com equipes de Nasf-AB representativas de quatro Macrorregiões de Saúde do Estado de Santa Catarina. Participação de 43 profissionais que responderam entrevistas coletivas. Os resultados foram posteriormente submetidos à análise temática.
Resultados:
identificou-se marcante influência do Modelo Biomédico na formação, que funciona como obstáculo para a atuação interprofissional frente aos desafios no cotidiano do Nasf-AB. A educação permanente emerge, marcantemente, como potência para o sucesso do trabalho colaborativo entre as equipes e destas com os profissionais da Saúde da Família.
Considerações finais:
há limites importantes na formação dos profissionais. Contudo, o desenvolvimento interprofissional constante promovido pelas estratégias de educação permanente contribui para ampliar o apoio e as práticas colaborativas que qualificam os serviços e fortalecem a Atenção Básica.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeCapacitação de Recursos Humanos em SaúdeEducação ContinuadaPessoal de SaúdeSaúde da FamíliaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL29/11/2022
Completude insatisfatória dos registros de enfermeiros nos prontuários dos usuários com tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210316
Resumo
ARTIGO ORIGINALCompletude insatisfatória dos registros de enfermeiros nos prontuários dos usuários com tuberculose
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210316
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0316
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Objetivos:
avaliar a completude dos registros de enfermeiros acerca da execução do processo de enfermagem no cuidado às pessoas com tuberculose na Atenção Primária.
Métodos:
estudo documental, retrospectivo, com 190 prontuários em Unidades de Saúde da Família de uma cidade no estado da Paraíba. Os dados foram analisados segundo estatística descritiva, Diagrama de Pareto e análise de tendência.
Resultados:
a média geral de incompletude dos registros foi de 53,01% (DP=26,13). Classificação de completude muito ruim relativa ao diagnóstico de enfermagem (88,9%), avaliação de enfermagem (66,8%), levantamento de dados (60,5%), enquanto as intervenções de enfermagem se classificaram como regular (11,1%). O diagnóstico de enfermagem foi a única variável com tendência de não completude decrescente. Conclusões: incompletude dos registros de enfermeiros nos prontuários dos usuários com tuberculose. Estratégias de avaliação, educação permanente e continuada são indispensáveis na qualidade da documentação dos enfermeiros, implicando diretamente a Sistematização da Assistência de Enfermagem de qualidade.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeEnfermagemProcesso de EnfermagemRegistros de EnfermagemTuberculoseVer mais -
ARTIGO ORIGINAL05/12/2019
Percepção de trabalhadores de enfermagem sobre o cuidado ao idoso portador de hipertensão arterial sistêmica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:3-13
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepção de trabalhadores de enfermagem sobre o cuidado ao idoso portador de hipertensão arterial sistêmica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:3-13
DOI 10.1590/0034-7167-2016-0681
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Objetivo:
Compreender como os trabalhadores de enfermagem percebem o cuidado ao idoso portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS) no âmbito da Estratégia Saúde da Família.
Método:
Estudo descritivo, de natureza qualitativa, realizado no município de Natal/RN, com 20 trabalhadores de enfermagem que prestam assistência a idosos portadores de HAS. Os dados foram obtidos através de entrevista semiestruturada e tratados pela Análise Temática. Estão fundamentados no suporte teórico da integralidade, com auxílio do software Atlas.ti 7.0.
Resultados:
Foram identificados como elementos que favorecem o cuidado: territorialização, parcerias, proatividade dos profissionais e vínculo do usuário com a equipe. Entre os que dificultam o cuidado: assistência centrada na doença, formação acadêmica pautada no modelo biomédico, inexistência de intersetorialidade e descontinuidade do cuidado na rede assistencial.
Considerações Finais:
Os trabalhadores de enfermagem percebem que as instituições de saúde carecem de práticas articuladas e inovadoras que incorporem novos paradigmas com foco na integralidade do cuidado.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeAtenção Primária à SaúdeDoença CrônicaEnfermeiras de Saúde da FamíliaServiços de Saúde Para IdososVer mais -
ANÁLISE25/02/2022
COVID-19 e o estresse ocupacional vivenciado pelos profissionais de saúde no contexto hospitalar: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200859
Resumo
ANÁLISECOVID-19 e o estresse ocupacional vivenciado pelos profissionais de saúde no contexto hospitalar: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200859
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0859
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Objetivo:
Analisar as publicações científicas brasileiras e internacionais acerca do estresse vivenciado pelos profissionais de saúde no contexto hospitalar durante a pandemia de COVID-19.
Métodos:
Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados SciELO, ScienceDirect, LILACS e em fontes de instituições oficiais brasileiras, com documentos publicados até maio 2020.
Resultados:
Das 26 referências selecionadas, 19 (73,08%) foram artigos indexados e 7 (26,92 %) foram obtidas de instituições oficiais. Verificou-se que o estresse é decorrente sobretudo da sobrecarga dos serviços hospitalares, afastamento de profissionais, insuficiência de equipamentos de proteção individual e rigorosas medidas de biossegurança, desafios na alocação dos recursos disponíveis e risco de contaminação pela COVID-19. Considerações finais: O estresse vivenciado pelos profissionais da saúde nas instituições hospitalares durante a pandemia pode desencadear problemas ocupacionais e psicológicos.
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28/06/2021
Tendência das taxas de fertilidade, proporção de consultas de prénatal e cesarianas entre adolescentes brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200884
Resumo
Tendência das taxas de fertilidade, proporção de consultas de prénatal e cesarianas entre adolescentes brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20200884
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0884
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Objetivo:
Analisar as tendências temporais da taxa de fertilidade, proporção de consultas de prénatal e cesarianas em adolescentes brasileiras de 15 a 19 anos, entre 2000 e 2015.
Métodos:
A taxa de fertilidade, proporção de consultas de pré-natal e proporção de vias de nascimento foram calculadas com dados do DATASUS. A análise de tendência foi realizada utilizando-se o modelo de regressão de Prais-Winsten e a taxa de variação média anual.
Resultados:
Observou-se tendência de redução de 3,5% ao ano da taxa de fertilidade entre as adolescentes (p<0,05), além de tendência crescente de 6% ao ano da proporção de mais de seis consultas de pré-natal (p<0,0001) e tendência crescente de 6,8% ao ano da proporção de cesarianas (p<0,0001).
Conclusão:
Apesar da tendência decrescente da taxa de fertilidade nas adolescentes brasileiras, elas ainda permanecem elevadas. Destaca-se também a tendência crescente de cesarianas, mesmo com a melhoria do acesso ao pré-natal.
Palavras-chave: CesáreaCoeficiente de NatalidadeCuidado Pré-NatalEstudos de Séries TemporaisGravidez na AdolescênciaVer mais
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