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01/01/2015
Da frustração ao enfrentamento do cuidado para a morte por técnicos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1013-1019
Resumo
Da frustração ao enfrentamento do cuidado para a morte por técnicos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1013-1019
DOI 10.1590/0034-7167.2015680603i
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Objetivo:
compreender a experiência de técnicos de enfermagem com o cuidado para a morte de pacientes terminais em UTI e configurar um modelo teórico.
Método:
estudo qualitativo, com saturação teórica mediante a análise da 10ª entrevista não diretiva, tendo como referenciais a Teoria Fundamentada nos Dados, o Interacionismo Simbólico e a Bioética.
Resultados:
a categoria central – da frustração ao enfrentamento do cuidado digno de enfermagem para a finitude: a aceitação da morte como componente terapêutico e interveniente – emergiu da comparação dos subprocessos: não se sentindo preparado para o cuidado para a morte, aceitando a morte como um fenômeno terapêutico, desenvolvendo estratégias de enfrentamento.
Conclusão:
segundo o Interacionismo Simbólico, a frustração do profissional iniciante em cuidar da pessoa para a morte está relacionada à sua interação e interpretação da situação, por sentir-se preparado somente para assistir a pessoa para a vida.
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01/01/2015
Estilo de vida sedentário em indivíduos com hipertensão arterial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1005-1012
Resumo
Estilo de vida sedentário em indivíduos com hipertensão arterial
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):1005-1012
DOI 10.1590/0034-7167.2015680602i
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Objetivo:
identificar a prevalência do diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário (EVS) e analisar sua associação com os indicadores clínicos (IC) e fatores relacionados (FR) em indivíduos com hipertensão arterial (HA).
Método:
estudo transversal com 285 pacientes com HAS em um centro de referência em atendimento ambulatorial no nordeste do Brasil. Para a coleta de dados, utilizou-se instrumento baseado nas definições operacionais dos IC e FR validados anteriormente. Quatro enfermeiros classificaram EVS como presente ou ausente. Para avaliar a associação entre IC e FR com a presença de EVS aplicou-se o Teste de Qui-quadrado. Calculou-se a razão de prevalência e intervalo de confiança para verificar a magnitude do efeito entre FR e EVS.
Resultados:
identificou-se EVS em 55,8% da amostra. Cinco IC e seis FR apresentaram associação estatística significante com EVS.
Conclusão:
o estudo identificou os principais indicadores para inferência de EVS, bem como seus possíveis fatores causais entre pessoas com HAS.
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01/01/2015
Tecnologias em saúde para análise espacial e diagnóstico situacional dos territórios: contribuições para a enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):999-1000
Resumo
Tecnologias em saúde para análise espacial e diagnóstico situacional dos territórios: contribuições para a enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):999-1000
DOI 10.1590/0034-7167.2015680601i
Visualizações0Para a constituição de uma base organizativa dos processos de trabalho na Atenção Primária à Saúde em direção a uma nova prática social é importante o reconhecimento dos territórios e seus contextos, pois estes materializam as interações humanas, os conflitos, os problemas de saúde e necessidades humanas.Nesse processo de reconhecimento e diagnóstico situacional dos territórios, […]Ver mais -
01/01/2015
Health technologies for spatial analysis and situational diagnosis of the territories: contributions to nursing
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):999-1000
Resumo
Health technologies for spatial analysis and situational diagnosis of the territories: contributions to nursing
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(6):999-1000
DOI 10.1590/0034-7167.2015680601i
Visualizações0In order to establish an organizational basis for work processes in primary health care geared towards a new social practice, it is important to recognize territories and their contexts, as these materialize human interactions, conflicts, health problems and human needs.In the process of recognition and situational diagnosis of territories, technologies for spatial analysis can facilitate […]Ver mais -
01/01/2015
CARTA DE FORTALEZA PARA A ENFERMAGEM BRASILEIRA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):961-962
Resumo
CARTA DE FORTALEZA PARA A ENFERMAGEM BRASILEIRA
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):961-962
DOI 10.1590/0034-7167.2015680527
Visualizações0APRESENTAÇÃOOs participantes do 18º Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem (SENPE), promovido pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e realizado pela ABEn Seção Ceará, aprovaram, em Sessão Plenária de Encerramento, no dia 03 de junho de 2015, a “Carta de Fortaleza para a Enfermagem Brasileira”. A ABEn vem a público divulgá-la, ao mesmo tempo em […]Ver mais -
01/01/2015
Recuperação cirúrgica retardada: análise do conceito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):953-960
Resumo
Recuperação cirúrgica retardada: análise do conceito
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):953-960
DOI 10.1590/0034-7167.2015680526i
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Objetivo:
analisar o conceito de recuperação cirúrgica retardada.
Método:
o modelo de análise de conceito de Rodgers guiou os mecanismos processuais do estudo. Revisão integrativa foi conduzida para alcançar a segunda atividade do modelo adotado. As bases de dados PubMed, CINAHL, EMBASE e LILACS foram selecionadas para a busca dos estudos primários.
Resultados:
Foram incluídos 66 estudos primários e sua a análise permitiu identificar seis atributos, os quais se inter-relacionam e subsidiam a definição do conceito investigado. Experiência prévia (relacionada à cirurgia, fatores fisiológicos, psíquicos ou ambientais), foi o antecedente identificado. Os consequentes foram expressos por manifestações clínicas, reintervenções, dependência de cuidados e redução na qualidade de vida.
Conclusão:
a definição do conceito foi construída e identificados os antecedentes e consequentes. O uso e significado do conceito recuperação cirúrgica retardada apontam para o uso do qualificador “prejudicada” em substituição ao termo “retardada”.
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01/01/2015
Gestão da Qualidade Total e enfermagem hospitalar: uma revisão integrativa de literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):945-952
Resumo
Gestão da Qualidade Total e enfermagem hospitalar: uma revisão integrativa de literatura
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):945-952
DOI 10.1590/0034-7167.2015680525i
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Objetivo:
identificar evidências disponíveis na literatura sobre a Gestão da Qualidade Total, no contexto do gerenciamento de enfermagem.
Método:
revisão integrativa de literatura nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SciELO e PubMed, de artigos publicados entre 2000 e 2011, em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra nos meios eletrônicos.
Resultados:
compuseram a amostra 24 artigos de periódicos, agrupados nas categorias temáticas: Pressupostos teóricos; Aplicação prática e Indicadores de qualidade. Apesar das críticas aos modelos derivados das teorias administrativas clássicas, experiências de sucesso com a implantação da GQT já marcam o cenário de saúde e de enfermagem no Brasil.
Conclusão:
a Gestão da Qualidade Total no gerenciamento da assistência de enfermagem tem sido utilizada integralmente em algumas instituições de saúde, enquanto outras adotam vários de seus princípios. Dos vinte e quatro artigos analisados, dois são estudos de intervenção, caracterizando a necessidade do desenvolvimento de pesquisas clínicas nesta área.
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01/01/2015
Associação entre fadiga e capacidade funcional em pacientes com claudicação intermitente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):937-944
Resumo
Associação entre fadiga e capacidade funcional em pacientes com claudicação intermitente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):937-944
DOI 10.1590/0034-7167.2015680524i
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Objetivo:
caracterizar fadiga e fadiga ao esforço em pacientes com claudicação intermitente (CI) e testar sua associação com variáveis sociodemográficas e clínicas, capacidade de locomoção e nível de atividade física.
Método:
foram avaliados 49 participantes (66,6 anos; 70% do sexo masculino). Foram utilizados instrumentos validados para avaliar fadiga (DUFS), fadiga ao esforço (DEFS), nível de atividade física (BASIC) e capacidade de locomoção (WIQ).
Resultados:
os participantes apresentaram fadiga substancial (DUFS = 20,4 + 8,8) e fadiga substancial ao esforço (DEFS = 20,4 + 10,8). Observou-se associação da DUFS com convivência marital (p = 0,008). Houve associação estatisticamente significativa da DEFS com escores da BASIC (r = 0,331; p = 0,02) e dos domínios distância caminhada (r = 0,359; p = 0,011) e subir escadas (r = 0,331; p = 0,02) do WIQ.
Conclusão:
pacientes com CI apresentam fadiga e fadiga ao esforço. É possível que a fadiga ao esforço comprometa o engajamento desses pacientes na prática de atividade física, um dos principais componentes do tratamento da CI.
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ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
Resumo
ARTIGO ORIGINALAutocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1257
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Objetivo:
Analisar as atividades de autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e sua correlação com a relação interpessoal enfermeiro-paciente.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com 144 idosos acompanhados em Unidades de Saúde da Família, sendo os dados coletados pelo Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes e Questionário de Relação Interpessoal no Cuidado de Enfermagem, sendo analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
Houve maior realização das atividades Tomar as injeções de insulina conforme recomendado (6,74), Tomar os medicamentos do diabetes conforme recomendado (6,55) e Tomar o número indicado de comprimidos do diabetes (6,52). A relação interpessoal apresentou moderada efetividade (80,6%). A correlação entre o autocuidado com o diabetes e o relacionamento interpessoal apresentou valor positivo e significante na dimensão Alimentação específica.
Conclusões:
A efetividade da relação interpessoal no cuidado de enfermagem resultou em maior cumprimento das atividades referentes à alimentação específica.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
Resumo
ARTIGO ORIGINALDeterminantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0012
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
analisar os determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo realizado em um hospital universitário da Região Nordeste do Brasil, com 55 cuidadores. Utilizou-se de instrumento semiestruturado, adaptado do Modelo de Promoção da Saúde, de Nola Pender, do qual derivaram as categorias dedutivas.
Resultados:
o comportamento geral incluiu higiene das mãos antes das refeições e após utilizar o banheiro. Observou-se sensibilidade para higienizar as mãos, porém as barreiras e a autoeficácia consistiram na disponibilidade de sabão ou álcool em gel, no desconhecimento acerca da importância e no esquecimento da prática. O reforço da importância da prática e estar em ambiente contaminado foram influenciadores, sendo imprescindíveis compromissos, avisos e treinamentos.
Conclusões:
identificaram-se determinantes positivos para adesão da higiene das mãos como benefícios relacionados à proteção de infecção. Para não adesão, destacaram-se fatores como ausência de insumos, desconhecimento da importância e esquecimento.
Palavras-chave: CuidadoresHigiene das MãosPesquisa em EnfermagemPromoção da SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Atuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0029
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Objetivos:
analisar a atuação de enfermeiros na assistência a pacientes em cuidados paliativos, com destaque para a dimensão espiritual, à luz da Teoria do Cuidado Humano.
Métodos:
estudo exploratório, qualitativo, realizado em um hospital localizado em João Pessoa, Paraíba, entre agosto e dezembro de 2019, com 10 enfermeiros. Para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para análise, optou-se pela técnica de análise de conteúdo.
Resultados:
a dimensão espiritual do cuidado é contemplada por diversas práticas religiosas e espirituais. Essas são respeitadas e incentivadas pelos enfermeiros, embora exista dificuldade para realizar o atendimento da dimensão espiritual.
Considerações Finais:
os enfermeiros possuem atitudes congruentes com a Teoria de Jean Watson e aplicam os elementos do Processo Caritas durante a assistência à dimensão espiritual do paciente em cuidados paliativos.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0049
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Objetivos:
analisar os efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa.
Métodos:
estudo seccional conduzido com 662 pessoas idosas entre julho e outubro de 2020. Utilizaram-se quatro instrumentos autoaplicáveis para coleta das variáveis biossociodemográficas, sexualidade, fragilidade e qualidade de vida. Realizou-se uma análise de correlação e modelagem de equações estruturais.
Resultados:
dentre as dimensões que avaliam a sexualidade, o ato sexual exerceu efeito fraco e positivo sobre a qualidade de vida (CP: 0,134, IC95%:0,153 – 0,254, p = 0,027), enquanto as relações afetivas tiveram efeito forte e positivo (CP:0,556, IC95%:0,442 – 0,670, p < 0,001). A fragilidade só foi significantemente relacionada a um efeito negativo, de fraco a moderado, com o ato sexual (CP: -0,216, IC95%:-0,385 - -0,047, p = 0,012).
Conclusões:
constatouse que duas dimensões da sexualidade, Ato sexual e Relações afetivas, exerceram efeitos sobre a qualidade de vida e fragilidade das pessoas idosas investigadas.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Incidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
Resumo
ARTIGO ORIGINALIncidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0118
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Objetivo:
Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada.
Métodos:
Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia.
Resultados:
Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%).
Conclusão:
A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaHipofracionamento da Dose de RadiaçãoNeoplasias da MamaRadiodermatiteRadioterapiaVer mais -
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA24/09/2022
Cuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
Resumo
INOVAÇÃO TECNOLÓGICACuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0123
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
Avaliar a conformidade da implementação de melhores evidências no cuidado transicional da pessoa com insuficiência cardíaca do hospital para o domicílio.
Métodos:
Projeto de implementação de evidências conforme metodologia do JBI em um hospital cardiológico em São Paulo. Seis critérios foram auditados antes e depois da implementação de estratégias para aumentar a conformidade com as melhores práticas. Participaram das auditorias 14 enfermeiros e 22 pacientes.
Resultados:
Na auditoria de base, a conformidade foi nula com cinco dos seis critérios. Estratégias: capacitação dos enfermeiros; reformulação da ficha de alta hospitalar e orientações sobre autocuidado nos contextos de cuidado; e realização de contato telefônico no 7º, 14º e 21º dias após alta. Na auditoria de seguimento, houve 100% de conformidade com cinco dos seis critérios.
Conclusão:
O projeto permitiu aumentar a conformidade das práticas de cuidado transicional em pessoas com insuficiência cardíaca com as recomendações baseadas nas melhores evidências.
Palavras-chave: AutocuidadoCuidado TransicionalEducação em EnfermagemInsuficiência CardíacaPrática Clínica Baseada em EvidênciasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Análise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0131
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de aids no Maranhão.
Métodos:
Estudo ecológico dos casos de aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 2011-2018. Calcularam-se as incidências bruta e ajustada pelo método bayseano; em seguida, os Índices de Moran Global e Local para observar a existência de autocorrelação espacial dos casos e para delimitação de aglomerados de Alto e Baixo Risco.
Resultados:
Foram notificados 6.349 casos, que se distribuíram de forma heterogênea. Houve o avanço de casos para novas áreas e persistência nas áreas antigas, como na capital São Luís e seu entorno. A disseminação não ocorreu de forma aleatória, existindo autocorrelação espacial positiva, com evidência da formação de aglomerados nos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Conclusão:
Foram identificadas áreas de alto risco, devendo ser consideradas prioridade para o investimento em saúde, gestão e organização dos serviços de saúde.
Palavras-chave: Análise EspacialEpidemiologiaEstudos EcológicosRiscoSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0399
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Objetivos:
avaliar fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos.
Método:
estudo transversal, com 384 idosos em Fortaleza, estado do Ceará. Utilizou-se o Vulnerable Elders Survey e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional – 20. Empregaram-se testes qui-quadrado e exato de Fisher para associações. Na análise da influência conjunta dos fatores de risco, adotou-se o método de regressão logística stepwise e multinomial stepwise.
Resultados:
251 (65,4%) não vulneráveis e 133 (34,6%) vulneráveis. Dos vulneráveis analisados, 42 (30,9%) têm alto risco para fragilidade. Fatores associados à vulnerabilidade: idade, sexo, presença de comorbidades, hipertensão, diabetes, osteoporose e uso de polifarmácia. Há aumento de 30% na chance de vulnerabilidade para cada medicamento adicional. A atividade física reduz em 60% a chance de vulnerabilidade. Fatores associados à fragilidade: escolaridade; autopercepção de saúde; comorbidades; polifarmácia.
Conclusões:
atentar-se para a presença em idosos de hipertensão arterial, osteoporose, polifarmácia e incentivar a prática de atividade física.
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ARTIGO ORIGINAL22/04/2020
Atenção à saúde do homem: construção e validação de instrumento para consulta de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20190013
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtenção à saúde do homem: construção e validação de instrumento para consulta de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(3):e20190013
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0013
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
elaborar e validar um instrumento de coleta de dados para consulta de enfermagem junto ao homem no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo metodológico, desenvolvido em quatro etapas. A primeira consistiu na elaboração do instrumento, utilizando-se bases de dados e o modelo teórico de Dorothea Orem. Na segunda e terceira etapas, ocorreu a validação de conteúdo e aparência do instrumento por 23 juízes enfermeiros. Para avaliação, foi utilizado o Índice de Concordância. Na quarta etapa, foi realizado o teste piloto com 20 homens usuários da Atenção Primária à Saúde.
Resultados:
dos 145 indicadores elaborados, organizados e submetidos ao processo de validação, foram excluídos os itens com Índice de Concordância menor que 0,80. O instrumento final foi composto por 156 itens. Obteve-se o cálculo de Índice de Concordância global de 0,88.
Conclusões:
o instrumento final apresentou validade de conteúdo para a coleta de dados junto a homens no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Palavras-chave: Enfermagem no ConsultórioEstudos de ValidaçãoSaúde do HomemSaúde PúblicaTeoria de EnfermagemVer mais -
ANÁLISE21/12/2020
Aquisição de competências para administração segura de medicamentos por meio da simulação realística: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190880
Resumo
ANÁLISEAquisição de competências para administração segura de medicamentos por meio da simulação realística: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190880
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0880
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
investigar as evidências que indiquem a contribuição da simulação realística de alta, média ou baixa fidelidade para aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes na administração segura de medicamentos por estudantes de enfermagem.
Métodos:
revisão integrativa de estudos experimentais das bases de dados MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus e Science Direct. Utilizaram-se os descritores “estudantes de enfermagem”, “simulação”, “treinamento por simulação de alta fidelidade”, “erros de medicação” e “farmacologia” para identificar 14 estudos que respondiam à questão de pesquisa, e foram avaliados quanto ao rigor metodológico e nível de evidência.
Resultados:
amostra de estudos quase-experimentais, (nível 3 de evidência; 78,6%) e ensaios clínicos randomizados (nível 2 de evidência; 21,4%), cuja expressiva maioria evidenciou superioridade da estratégia de simulação em relação à metodologia tradicional (71,4%).
Conclusão:
o uso de simuladores de baixa e alta fidelidade, pacientes padronizados e simulação virtual pode promover ganho de competências essenciais para a segurança do paciente.
Palavras-chave: AprendizagemConduta do Tratamento MedicamentosoEducação em EnfermagemSegurança do PacienteTreinamento por SimulaçãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/10/2019
Violência na infância e adolescência: história oral de mulheres que tentaram suicídio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1450-1456
Resumo
ARTIGO ORIGINALViolência na infância e adolescência: história oral de mulheres que tentaram suicídio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1450-1456
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0814
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Desvelar as expressões da violência intrafamiliar vivenciadas na infância e/ou adolescência por mulheres que tentaram suicídio.
Método:
Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, fundamentada na História Oral. Participaram dez mulheres com história de tentativa de suicídio, que experienciaram violência intrafamiliar na infância e/ou adolescência. A pesquisa foi realizada no Núcleo de Estudo e Prevenção do Suicídio, vinculado a um Centro de Informação Toxicológica na cidade de Salvador, Bahia, Brasil.
Resultados:
A partir da oralidade das mulheres, o estudo permitiu emergir as seguintes categorias representativas da expressão de abuso intrafamiliar vivenciada na infância e/ou adolescência: violência psicológica (rejeição, negligência), violência física e violência sexual.
Considerações finais:
O estudo alerta para a violência intrafamiliar enquanto agravo relacionado ao comportamento suicida, oferecendo elementos que auxiliam na identificação de suas expressões, o que possibilitará atenção para o comportamento suicida e consequentemente prevenção do suicídio.
Palavras-chave: AdolescenteMaus-Tratos InfantisTentativa de suicídioViolência Contra a MulherViolência DomésticaVer mais -
11/06/2021
Prevenção de lesões faciais causadas pelos equipamentos de proteção individual durante a pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20201219
Resumo
Prevenção de lesões faciais causadas pelos equipamentos de proteção individual durante a pandemia da COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74:e20201219
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1219
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Desenvolver e validar um folheto para orientar os profissionais da saúde nas medidas preventivas relacionadas às lesões causadas pelo uso dos equipamentos de proteção individual durante a pandemia da COVID-19.
Métodos:
Para a construção do folheto, realizou-se revisão integrativa nas principais bases de dados. A avaliação do folheto foi feita por 59 profissionais da saúde (enfermeiros, fisioterapeutas e médicos), utilizando-se a técnica Delphi.
Resultados:
No primeiro ciclo de avaliação, os itens do folheto foram considerados pelos juízes de “inadequados” a “adequados”; o Índice de Validade de Conteúdo foi de 0,80-1,0. Após implementados os ajustes sugeridos pelos juízes, o folheto foi reenviado para o segundo ciclo de avaliação, no qual todos os itens foram julgados “adequados”, resultando em um Índice de Validade do Conteúdo de 1,0.
Conclusão:
O folheto desenvolvido apresenta validade de conteúdo e pode auxiliar profissionais de saúde na prevenção das lesões causadas pelo uso dos equipamentos de proteção individual.
Palavras-chave: COVID-19Equipamento de Proteção IndividualEquipamentos e ProvisõesLesão por PressãoPandemiasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Estresse e níveis de cortisol capilar entre a equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180953
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse e níveis de cortisol capilar entre a equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180953
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0953
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar características de trabalhadores de enfermagem da área hospitalar com a presença de estresse e associar com o cortisol capilar.
Método:
Estudo de corte transversal, exploratório e correlacional, realizado em um hospital paulista, Brasil. Participaram 164 trabalhadores de enfermagem, nos quais foi aplicada a Perceived Stress Scale e obtidas amostras de cabelos para análise laboratorial. Os dados foram inseridos em planilha do MS-Excel (2010) e, após, no programa Microsoft Office e no software R, versão 3.2.2.
Resultados:
Elevados níveis de cortisol capilar em 47% dos participantes sugerem a presença de estresse, mas não houve significância estatística entre níveis de cortisol e de estresse.
Conclusões:
níveis de estresse e de cortisol capilar foram indicativos de presença de estresse entre trabalhadores de enfermagem; entretanto, não houve associação entre eles, embora estivessem acima dos recomendados.
Palavras-chave: Equipe de EnfermagemEstresse OcupacionalHidrocortisonaSaúde do TrabalhadorServiço Hospitalar de EnfermagemVer mais -
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA31/07/2020
(In)visibilidade de crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190071
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA(In)visibilidade de crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias na atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190071
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0071
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
discutir a (in)visibilidade de crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
relato de experiência acerca das dificuldades enfrentadas por pesquisadoras de diferentes regiões do Brasil para localizar crianças com necessidades especiais de saúde no âmbito da atenção primária.
Resultados:
a principal justificativa para essas crianças e suas famílias serem “desconhecidas” e, por conseguinte, não assistidas na atenção primária, é o fato de serem acompanhadas por instituições/ambulatórios e clínicas especializadas e/ou de reabilitação públicas, ou ainda, por terem plano de saúde privado.
Considerações Finais:
a transferência de responsabilidade do cuidado das equipes da atenção primária para instituições especializadas e de reabilitação pode estar relacionada à falta de conhecimento das demandas de cuidados deste grupo, bem como à valorização do cuidado centrado na reabilitação e na especialidade em detrimento da longitudinalidade do cuidado, um dos atributos da atenção primária à saúde.
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