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ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
Adaptação e validação do Inventario para Evaluación de Competencias en Enfermeras de Práctica Avanzada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210582
Resumo
ARTIGO ORIGINALAdaptação e validação do Inventario para Evaluación de Competencias en Enfermeras de Práctica Avanzada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(5):e20210582
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0582
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Adaptar e validar o conteúdo do Inventario para la Evaluación de Competencias en Enfermeras de Práctica Avanzada para a cultura brasileira.
Métodos:
Estudo metodológico que seguiu os estágios de tradução, síntese, retrotradução, avaliação por um comitê de cinco especialistas, pré-teste com 31 enfermeiros e avaliação pelo autor do instrumento original. Para avaliar o conteúdo, foram calculados o Índice de Validade de Conteúdo (mínimo 0,90) e o Kappa modificado (mínimo 0,74).
Resultado:
Na primeira rodada de avaliação do conteúdo, 18 itens foram alterados, pois não alcançaram os valores mínimos estabelecidos. Na segunda rodada, três itens não obtiveram consenso e foram encaminhados para o autor da versão original. No pré-teste, 13 itens retornaram aos especialistas, pois sofreram alteração de conteúdo.
Conclusão:
O Instrumento para Avaliação de Competências do Enfermeiro de Prática Avançada – versão brasileira foi adaptado transculturalmente e teve seu conteúdo validado.
Palavras-chave: Competência ClínicaEstudos de ValidaçãoPapel do Profissional de EnfermagemPrática Avançada de EnfermagemTraduçãoVer mais -
07/03/2022
A formação do enfermeiro licenciado: a valorização da docência na educação profissional técnica de nível médio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e750201
Resumo
A formação do enfermeiro licenciado: a valorização da docência na educação profissional técnica de nível médio
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e750201
DOI 10.1590/0034-7167.2022750201
Visualizações0Alguns profissionais da enfermagem, no Brasil, têm a formação como enfermeiro e licenciado, contemplando a possibilidade de atuação como enfermeiro na Rede de Atenção à Saúde e em qualquer cenário, no qual haja a inserção de atividades que requerem a sua atuação, e como professor na educação profissional técnica de nível médio (EPTNM), modalidade da […]Ver mais -
07/03/2022
La formación de enfermeras tituladas: la valoración de la docencia en la educación técnica profesional de nivel secundario
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e750201
Resumo
La formación de enfermeras tituladas: la valoración de la docencia en la educación técnica profesional de nivel secundario
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e750201
DOI 10.1590/0034-7167.2022750201
Visualizações0Algunos profesionales de enfermería en Brasil están capacitados como enfermeros y licenciados, contemplando la posibilidad de actuar como enfermero en la Red de Atención de Salud y en cualquier escenario, en el que se da la inserción de actividades que requieran de su desempeño, y como docente, en la educación técnica profesional de nivel secundario […]Ver mais -
ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
Pacientes críticos com COVID-19: perfil sociodemográfico, clínico e associações entre variáveis e carga de trabalho
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210119
Resumo
ARTIGO ORIGINALPacientes críticos com COVID-19: perfil sociodemográfico, clínico e associações entre variáveis e carga de trabalho
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210119
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0119
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com COVID-19; mensurar carga de trabalho e realizar associações entre variáveis clínicas.
Métodos:
Estudo transversal, 150 pacientes adultos com COVID-19 em unidade de terapia intensiva (marçojunho/2020). Dados do prontuário eletrônico nas primeiras 24 horas de internação: sexo, idade, escolaridade, procedência, comorbidades, ventilação mecânica invasiva, manobra prona, terapia renal substitutiva, lesão por pressão, Braden, Nurging Activies Score, diagnósticos e cuidados de enfermagem. Análise estatística descritiva, associações entre variáveis clínicas e grupo etário.
Resultados:
Sexo masculino (55,3%); idade média, 59 anos; hipertensos (57,3%); obesos (50,6%); diabéticos (34%); ventilação mecânica invasiva (66,7%); pronados (20,6%); hemodiálise (15,3%); média do Nursing Activities Score, 86%. Encontraram-se 28 diagnósticos de enfermagem e 73 cuidados.
Conclusão:
Pacientes necessitaram de suporte de alta complexidade. Houve associação significante entre lesão por pressão e carga de trabalho com manobra prona. Os diagnósticos e cuidados de enfermagem refletem necessidades dos pacientes críticos.
Palavras-chave: Carga de TrabalhoDiagnóstico de EnfermagemInfecções por CoronavirusProcesso de EnfermagemUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
A autoestima está associada à qualidade de vida da pessoa idosa?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210388
Resumo
ARTIGO ORIGINALA autoestima está associada à qualidade de vida da pessoa idosa?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210388
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0388
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Objetivo:
Analisar a associação entre autoestima e qualidade de vida de idosos.
Métodos:
Estudo seccional web survey desenvolvido com 519 idosos. Os participantes preencheram três instrumentos para a coleta dos dados organizados na plataforma Google Forms e amplamente divulgados para todo o Brasil. Utilizaram-se os testes Exato de Fisher, Mann-Whitney, correlação de Pearson e regressão linear com intervalo de confiança de 95%.
Resultados:
Autoestima esteve associada com todas as facetas da qualidade de vida: habilidades sensoriais [β= 1,307; p<0,001]; autonomia [β= 2,101; p<0,001]; atividades passadas, presentes e futuras [β= 2,486; p<0,001]; participação social [β= 2,547; p<0,001]; morte e morrer [β= 2,175; p<0,001]; e intimidade [β= 2,378; p<0,001].
Conclusão:
Há associação positiva e estatisticamente significante entre autoestima e qualidade de vida de idosos. Sugerimos, portanto, o desenvolvimento de políticas locais capazes de elevar a autoestima desse grupo etário e reafirmar o envelhecimento como uma nova possibilidade de descobertas e prazer.
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ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
Prevalência de testagem e coronavírus-19 entre enfermeiros na pandemia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210365
Resumo
ARTIGO ORIGINALPrevalência de testagem e coronavírus-19 entre enfermeiros na pandemia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210365
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0365
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Objetivo:
Determinar a prevalência de testagem e COVID-19 entre enfermeiros, durante a pandemia no estado do Ceará.
Método:
Estudo transversal com 379 enfermeiros, com técnica de amostragem em rede, utilizando-se questionário sociodemográfico, laboral e clínico. Realizou-se estatística descritiva, análise de regressão logística univariada e multivariada.
Resultados:
A prevalência de testagem e COVID-19 foram, respectivamente, 63,3% e 25,0%. Sintomas mais comuns foram anosmia, ageusia e mialgia. Referiu-se uso inadequado de equipamentos de proteção individual por escassez de material. A razão de chances para COVID-19 foi maior naqueles com filhos, diabéticos, da capital, com mais de dois empregos, em hospital e pronto atendimento e da linha de frente. Na regressão logística multivariada, tiveram mais chances para COVID-19, os enfermeiros com filhos (p=0,011), diabéticos (p=0,018) e da linha de frente (p<0,001).
Conclusões:
Ampliação da testagem, educação permanente em serviço e equipamentos de proteção individual adequados são necessários para melhorar o trabalho dos enfermeiros.
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ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
Delirium em idosos admitidos em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210054
Resumo
ARTIGO ORIGINALDelirium em idosos admitidos em um serviço hospitalar de emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20210054
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0054
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Objetivo:
Verificar a presença de delirium em idosos que ingressam no pronto-socorro (PS) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e sua relação com variáveis sociodemográficas, motivo e tempo de internação, comorbidades e óbito.
Métodos:
Estudo quantitativo, transversal exploratório, que analisou dados do perfil sociodemográfico, Confusion Assessment Method, Índice de Comorbidades de Charlson e seguimento dos desfechos “óbito intra-hospitalar” e “tempo de internação”. O período analisado no estudo foi entre julho e dezembro de 2019.
Resultados:
Dos 732 participantes, 394 (53,90%) eram homens, com idade média de 72 anos. Delirium foi identificado em 99 (13,52%) participantes; e óbito, em 120 (16,39%). Houve associação desse distúrbio com idade, comorbidades, tempo de internação, óbito e alguns motivos de internação, como doenças do aparelho circulatório, respiratório e geniturinário.
Conclusões:
Os resultados alertam para a alta incidência de delirium em unidades de emergência e sua relação com um pior prognóstico.
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ARTIGO ORIGINAL07/03/2022
Efeitos da intervenção Alfa-Saúde na alfabetização em saúde do idoso na atenção primária à saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200978
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da intervenção Alfa-Saúde na alfabetização em saúde do idoso na atenção primária à saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75:e20200978
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0978
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Objetivo:
avaliar os efeitos da intervenção Alfa-Saúde na alfabetização em saúde e hábitos de saúde de idosos vinculados à atenção primária, quando comparada ao atendimento de saúde usual.
Métodos:
investigação quase-experimental, com métodos mistos, com 21 idosos em cada grupo. O Alfa-Saúde foi realizado por enfermeira durante cinco meses. Instrumentos utilizados foram o Short Assessment of Health Literacy for Portuguese Speaking Adults, Health Literacy e perguntas sobre hábitos de saúde. Na análise quantitativa, foi utilizado o GEE Model, e na qualitativa, análise temática.
Resultados:
houve efeito de interação nos escores da alfabetização em saúde. Hábitos de saúde, como vacinação, três refeições diárias e consumo de carne, apresentaram efeito de interação com significância estatística. Na etapa qualitativa, observou-se o desenvolvimento nas habilidades de acessar, comunicar e avaliar a informação, e estabilidade na habilidade de compreensão.
Conclusões:
o Alfa-Saúde é um dispositivo importante para o desenvolvimento da alfabetização em saúde de idosos.
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ARTIGO ORIGINAL24/03/2021
Custos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200275
Resumo
ARTIGO ORIGINALCustos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200275
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0275
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Objetivos:
avaliar custos de internação hospitalar de pacientes com e sem Infecção Relacionada à Assistência em Saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva.
Métodos:
estudo caso-controle retrospectivo. Os dados foram coletados dos prontuários da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de médio porte em Goiás-Brasil. Para cada caso foram selecionados dois controles. Foram coletadas informações socioeconômicas, clínicas e custos hospitalares. Para verificar associações entre variáveis foram calculados Odds Ratio e regressão linear.
Resultados:
foram avaliados 21 pacientes com diagnóstico de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde e 42 controles. O custo de internação de pacientes com infecção foi quatro vezes maior em relação aos pacientes sem infecção (p-valor<0,001). Houve associação entre infecção e maior mortalidade (p-valor<0,001), maior permanência hospitalar (p-valor=0,021) e maior custo hospitalar (p-valor=0,007).
Conclusões:
custos financeiros de internação de pacientes diagnosticados com Infecção Relacionada à Assistência em Saúde são elevados em relação àqueles sem este diagnóstico.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeCuidados CríticosCustos de Cuidados de SaúdeInfecçãoUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/03/2021
Sentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados e desafios para o enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200392
Resumo
ARTIGO ORIGINALSentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados e desafios para o enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200392
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0392
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Objetivos:
identificar sentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados, gerados desde o diagnóstico de Doença Renal Crônica até o período pós-transplante, destacando os desafios para o enfermeiro na incorporação de cuidados individualizados de enfrentamento durante todo o processo da doença.
Métodos:
pesquisa qualitativa, descritiva, realizada com sete transplantados renais, na cidade de Manaus, Amazonas. A análise dos dados seguiu o referencial metodológico da análise de conteúdo de Bardin.
Resultados:
o diagnóstico da doença foi vivenciado de forma negativa, e a hemodiálise foi descrita como aprisionamento e declínio. O transplante significou melhora da qualidade de vida. As principais dificuldades foram falta de hospital especializado e baixa imunidade.
Conclusões:
a aproximação do enfermeiro com o doente renal crônico e com o transplantado renal favorece o encontro de soluções diante das exigências da doença e permite-lhe maior capacidade para implementar cuidados individualizados, envoltos em uma relação de confiança e respeito.
Palavras-chave: Acontecimentos que Mudam a VidaEnfermagem em NefrologiaEnfermeiras e EnfermeirosTransplanteTransplante de RimVer mais -
ARTIGO ORIGINAL11/06/2021
Trabalho no centro cirúrgico: riscos de sofrimento patogênico da equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190803
Resumo
ARTIGO ORIGINALTrabalho no centro cirúrgico: riscos de sofrimento patogênico da equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190803
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0803
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
avaliar os riscos de sofrimento patogênico relacionados com a vivência de trabalhadores de enfermagem no centro cirúrgico de um hospital universitário.
Métodos:
estudo transversal, quantitativo, realizado de 11/2017 a 01/2018 em hospital universitário do Sul do Brasil. A amostra foi formada por 159 trabalhadores de enfermagem das unidades de um centro cirúrgico, que responderam à Escala de Avaliação de Sofrimento Patogênico no Trabalho. Dados foram submetidos à análise estatística.
Resultados:
os trabalhadores apresentam baixo risco de sofrimento patogênico relacionado com as vivências no trabalho, sendo os resultados dos seus fatores: Inutilidade (1,47±0,761) – risco baixo; Indignidade (2,372±1,035) – risco médio; e Desqualificação (1,74±0,903) – risco baixo.
Conclusões
a avaliação da Escala de Sofrimento Patogênico no Trabalho foi positiva, predominando baixo risco para sofrimento patogênico dos trabalhadores de centro cirúrgico relacionado com as vivências profissionais, pois sentem-se úteis, valorizados e não estão indignados com seu trabalho, sentimentos que refletem na qualidade da assistência prestada.
Palavras-chave: Centro CirúrgicoEnfermagem PerioperatóriaEquipe de EnfermagemSofrimento PsíquicoTrabalhoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Música no alívio do estresse e distress de pacientes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190838
Resumo
ARTIGO ORIGINALMúsica no alívio do estresse e distress de pacientes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190838
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0838
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Objetivos:
avaliar o efeito da música sobre estresse fisiológico e distress de pacientes com câncer em tratamento em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo quase-experimental realizado com pacientes com câncer internados em enfermarias de um hospital público. A intervenção única com música durou 15 minutos e ocorreu individualmente usando fones de ouvido em três músicas escolhidas pelos pacientes. O estresse e o distress foram mensurados antes e depois da intervenção com música mediante análise do cortisol salivar e das respostas ao termômetro de distress. A análise estatística adotou nível de significância de 5% aplicando-se o teste não paramétrico de Wilcoxon.
Resultados:
a idade média dos 26 pacientes foi de 56 anos. A maioria: sexo feminino, cor branca e com câncer de mama. Após a intervenção, houve redução estatisticamente significante no estresse e no distress — p < 0,001.
Conclusões:
o uso da música reduziu o estresse e o distress de pacientes com câncer.
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ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Cirurgia ortognática: dúvidas de pacientes com fissuras orofaciais referentes ao pós-operatório imediato
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200089
Resumo
ARTIGO ORIGINALCirurgia ortognática: dúvidas de pacientes com fissuras orofaciais referentes ao pós-operatório imediato
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200089
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0089
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
identificar as principais dúvidas, referentes aos cuidados do pós-operatório imediato, de pacientes com fissuras orofaciais submetidos à cirurgia ortognática.
Métodos:
estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em um hospital público e terciário, entre novembro de 2017 e maio de 2018. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista durante a consulta de enfermagem préoperatória. Utilizou-se um instrumento para descrever as dúvidas, que, posteriormente, foram agrupadas conforme o assunto.
Resultados:
participaram 48 pacientes. As dúvidas referiram-se à exposição ao sol (56%), alimentação/mastigação (48%), relação entre bloqueio intermaxilar-respiração-vômito (48%), higiene oral (31%), restrição da atividade física (27%), cânula nasofaríngea, retirada dos pontos cirúrgicos, tempo de internação e fala/comunicação (23%), sangramento, crioterapia, massagem facial, resultados estéticos e funcionais, cicatrização, edema/equimose, dor pós-operatória e alterações na sensibilidade facial (21%).
Conclusões:
as dúvidas se relacionaram à alimentação, período de convalescência, cuidados com a ferida operatória, complicações pós-operatórias e medicações.
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ARTIGO ORIGINAL28/05/2021
O trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
Resumo
ARTIGO ORIGINALO trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0116
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Identificar potencialidades e limites da atuação da equipe de enfermagem na Atenção Primária em Saúde Indígena.
Métodos:
Estudo de abordagem quantitativa orientado pela Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. Participaram 230 profissionais de enfermagem, respondendo um instrumento sobre a frequência das ações realizadas na assistência, gestão, ensino e pesquisa.
Resultados:
Foram 168 técnicos de enfermagem e 62 enfermeiros. Como potencialidades, 80% participam da assistência na maior parte do tempo. Destacam-se: consulta de enfermagem e visita domiciliária realizada por 90,3% e 71% dos enfermeiros, respectivamente. Como limite, o envolvimento na educação e pesquisa é pequeno: apenas 2% dos entrevistados realizaram pesquisa científica, refletindo a necessidade de ampliar e qualificar o cuidado e aprimorar o uso das práticas tradicionais, superando o modelo biomédico.
Considerações finais:
A assistência de enfermagem é essencial na modificação e monitoramento dos perfis epidemiológicos da população indígena, e os resultados permitem o planejamento de ações qualificadas.
Palavras-chave: EnfermagemEquipe de EnfermagemPopulação IndígenaSaúde ColetivaSaúde de Populações IndígenasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL28/05/2021
Protocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200282
Resumo
ARTIGO ORIGINALProtocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200282
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0282
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar o impacto da implementação de protocolo clínico gerenciado de sepse nos indicadores de qualidade do tratamento de pacientes sépticos atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital universitário.
Métodos:
estudo epidemiológico observacional envolvendo pacientes sépticos. O estudo se dividiu em duas fases, pré-intervenção e intervenção, decorrente da implementação do protocolo gerenciado de sepse. As variáveis do estudo contemplaram os indicadores de qualidade do tratamento da sepse. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa Epi InfoTM.
Resultados:
a amostra do estudo contemplou 631 pacientes, 95 da fase pré-intervenção e 536 da fase intervenção. A implementação do protocolo aumentou em 14 vezes as chances de o paciente receber o tratamento recomendado. A implementação do protocolo reduziu em 6 dias o período de hospitalização (p<0,001) e diminuiu a mortalidade (p<0,001).
Conclusões:
o estudo evidenciou que a implementação do protocolo gerenciado impactou na melhoria dos indicadores de qualidade no tratamento da sepse.
Palavras-chave: EnfermagemIndicadores Básicos de SaúdeProtocolos ClínicosSepseTratamento de EmergênciaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL16/06/2021
O sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200364
Resumo
ARTIGO ORIGINALO sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200364
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0364
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
conhecer o significado da enfermagem contemporânea a partir da experiência de enfermeiros da Terapia Intensiva.
Métodos:
pesquisa qualitativa sob o referencial teórico do Interacionismo Simbólico e referencial metodológico do Interacionismo Interpretativo, desenvolvida em um hospital geral da Bahia, com 12 enfermeiros da terapia intensiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicada a técnica desenho-texto-tema, cujos dados foram organizados segundo Miles e Huberman e analisados mediante o referencial.
Resultados:
evidenciou-se o sentido de ser enfermeiro; um ser para o cuidado, tecido no decorrer da experiência na terapia intensiva, capaz de promover a elaboração da autoimagem profissional ao mobilizar, nos enfermeiros, outras habilidades para além das científicas, tais como empatia, criatividade, espiritualidade e compaixão.
Considerações Finais:
o sentido atual de ser enfermeiro expressa desdobramentos herdados da iniciativa nightingaliana, mas transcende a ênfase técnico-gerencial desta para uma perspectiva humanística assistencial convergente com a nossa contemporânea identidade profissional: um ser para o cuidado.
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