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01/01/2016
Ansiedade no período pré-operatório de cirurgia cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):397-403
Resumo
Ansiedade no período pré-operatório de cirurgia cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):397-403
DOI 10.1590/0034-7167.2016690225i
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Objetivo:
caracterizar a ansiedade dos pacientes no pré-operatório de cirurgia cardíaca.
Método:
Foi realizado um estudo de corte transversal no qual 106 pacientes, entre um e cinco dias da data da cirurgia, foram entrevistados utilizando-se um questionário sócio-demográfico próprio e o Inventário de Ansiedade de Beck.
Resultados:
Os pacientes avaliados se apresentaram em 59,4% (63) na ansiedade mínima e 19,8% (21) na faixa considerada grave, tendo a amostra uma média no nível de ansiedade leve (15,8±19,79). As mulheres tiveram escores (22,13±23,41) significativamente (p=0,003) maiores que os homens (10,76±14,71); assim como os pacientes que já haviam sido submetidos a cirurgia cardíaca prévia (24,4±28,05 X 13,14±15,74). Não houve diferença significativa entre idosos e pacientes adultos mais jovens, nem no tocante as variações de peso, presença de diabetes ou etilismo.
Conclusão:
Reforça-se a importância do enfermeiro reconhecer a ansiedade pré-operatória e intervir através de estratégias de educação em saúde e visita de enfermagem.
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01/01/2016
Comportamento suicida entre dependentes químicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):389-396
Resumo
Comportamento suicida entre dependentes químicos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):389-396
DOI 10.1590/0034-7167.2016690224i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever o perfil de dependentes químicos atendidos em um serviço de saúde mental, a frequência de comportamento suicida entre os participantes e as associações entre essas duas problemáticas.
Método:
estudo exploratório, retrospectivo e descritivo baseado em abordagem quantitativa, e dados coletados dos prontuários de pacientes com diagnósticos F10 a F19, segundo a CID10, atendidos no serviço no ano de 2013. Buscou-se identificar possível associação entre as variáveis independentes (história familiar, psiquiátrica e pessoal) e a variável dependente (comportamento suicida).
Resultados:
Maioria homens, solteiros, com baixa escolaridade, desempregados e idade entre 15 e 45 anos, 43,90% apresentaram registro de comportamento suicida.
Conclusão:
os dependentes químicos com comportamento suicida são jovens com idade inferior a 30 anos, que possuem alguma comorbidade psiquiátrica, transtornos de humor e/ou depressão, presença de conflito familiar, datas importantes coincidindo com o comportamento suicida e cujas mães têm história psiquiátrica.
Palavras-chave: Enfermagem PsiquiátricaFatores de RiscoSuicídioTentativa de suicídioTranstornos Relacionados ao Uso de SubstânciasVer mais -
01/01/2016
Prevalência e fatores associados a acidentes de trânsito com mototaxistas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):382-388
Resumo
Prevalência e fatores associados a acidentes de trânsito com mototaxistas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):382-388
DOI 10.1590/0034-7167.2016690223i
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Objetivo:
identificar a prevalência de acidentes motociclísticos envolvendo mototaxistas e fatores associados.
Método:
estudo transversal e exploratório, com aplicação de questionários aos mototaxistas das 32 praças de Caicó, Rio Grande do Norte, Brasil (N=420).
Resultados:
os mototaxistas têm alta carga horária de trabalho diária (12 horas em média) e foi verificado que 63,6% já se envolveram em pelo menos um acidente motociclístico. A ocorrência de acidentes motociclísticos foi associada significativamente apenas com escolaridade (p<0,001), não havendo associação significativa com as demais variáveis, tais como idade (p=0,132), tempo de serviço (p=0,744) e carga horária de trabalho (p=0,830). Conclusão: é necessário implementar ações preventivas e educativas com os mototaxistas e usuários do serviço acerca dos acidentes e condutas emergenciais, devido à constante exposição a acidentes durante sua rotina de trabalho.
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01/01/2016
Caracterização das graduações em enfermagem segundo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):375-381
Resumo
Caracterização das graduações em enfermagem segundo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):375-381
DOI 10.1590/0034-7167.2016690222i
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Objetivo:
caracterizar os cursos de Enfermagem segundo resultados do Enade, nos ciclos avaliativos de 2010 e 2013.
Método:
estudo quantitativo de base documental, com organização e análise dos dados orientados pela estatística descritiva.
Resultados:
a análise dos relatórios do Enade permitiu identificar um decréscimo no número total de instituições que ofertam cursos de graduação em enfermagem e que passaram pelo processo avaliativo. As regiões Sudeste, Nordeste e Sul do Brasil apresentaram as maiores quantidades de cursos avaliados, bem como os melhores resultados nos dois ciclos avaliativos. Observou-se também que os cursos avaliados como sem conceito em sua maioria pertenciam as instituições privadas.
Conclusão:
os resultados desses ciclos avaliativos são importantes para subsidiar processos investigativos e interventivos sobre e com os cursos de graduação em enfermagem.
Palavras-chave: Avaliação em EnfermagemEducação em EnfermagemPesquisa em Avaliação de EnfermagemPesquisa em Educação de EnfermagemPesquisa em EnfermagemVer mais -
01/01/2016
Ensino do manejo da via aérea com máscara laríngea: estudo randomizado controlado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):368-374
Resumo
Ensino do manejo da via aérea com máscara laríngea: estudo randomizado controlado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):368-374
DOI 10.1590/0034-7167.2016690221i
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Objetivo:
ensinar manejo da via aérea com máscara laríngea a estudantes de enfermagem mediante aula expositivo-dialogada acompanhada de atividade prática em laboratório ou exclusivamente aula simulada.
Método:
ensaio clínico randomizado controlado. População: bacharelandos oitavo semestre. Amostra: 17 estudantes randomizados em grupo intervenção (GI: aula simulada) ou controle (GC: aula expositivo-dialogada e atividade prática em laboratório). Elaborados e validados instrumentos: avaliação escrita, cenário de simulação, avaliação clínica objetiva estruturada (checklist). Coletou-se dados em workshop. Aplicaram-se teste escrito e avaliação clínica estruturada em cenário de simulação filmada e avaliada por três experts.
Resultados:
idade 24,4±4,2 anos. Acertos GC: pré-teste 66±10%; pós-teste 84±8%. GI: pré-teste 65±5%; pós-teste 86±11%. Cenário: GC 78±5.2%; GI 84±8.9%.
Conclusão:
estratégias proporcionaram aquisição de conhecimento, habilidades e tomada de decisão, indispensáveis para atingir objetivos do cenário. Houve incorporação de conhecimento em manejo da via aérea com máscara laríngea, evidenciado pelo incremento dos escores no teste escrito e cenário.
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01/01/2016
Influência dos modelos inovadores paulistas na Política Brasileira de Saúde Mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):360-367
Resumo
Influência dos modelos inovadores paulistas na Política Brasileira de Saúde Mental
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):360-367
DOI 10.1590/0034-7167.2016690220i
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Objetivo:
analisar a influência de duas experiências paulistas na escolha do centro de atenção psicossocial como serviço norteador da política nacional de Saúde Mental.
Método:
pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva que utilizou a história oral
Resultados:
foram entrevistados oito profissionais envolvidos na implantação da política de Saúde Mental dos municípios de Santos e São Paulo (1989 a 1992). Os dados foram analisados após tratamento das narrativas e agrupamento dos conteúdos mais significativos. Emergiram dois eixos temáticos: desenvolvimento do modelo loco regional e influência do modelo na escolha do centro de atenção psicossocial.
Conclusão:
devido à maior inserção do grupo da experiência santista nas esferas do governo federal, sua influência na escolha do modelo substitutivo foi maior na dimensão ideológica, e o modelo paulistano teve influência restrita por razões político-partidárias.
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01/01/2016
Estresse e risco cardiovascular: intervenção multiprofissional de educação em saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):351-359
Resumo
Estresse e risco cardiovascular: intervenção multiprofissional de educação em saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):351-359
DOI 10.1590/0034-7167.2016690219i
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Objetivo:
identificar o risco cardiovascular e o estresse em educadores (gestores e professores) do sul do Brasil, avaliados antes e depois de intervenção com atividades de gerenciamento do estresse e educação em saúde.
Método:
estudo longitudinal do tipo antes e depois. A amostra foi constituída por 49 participantes. Foram obtidas variáveis sociodemográficas, antecedentes de morbidade e hábitos da vida diária. Os dados de risco para doença cardiovascular foram pressão arterial, índice de massa corporal, relação cintura-quadril, perfil lipídico e glicemia capilar. O estresse foi avaliado pelo Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). O gerenciamento ocorreu durante quatro meses, em encontros semanais com equipe multidisciplinar.
Resultados:
após as intervenções, observou-se redução estatisticamente significativa das variáveis investigadas, salvo glicemia no grupo gestores.
Conclusão:
atividades de gerenciamento são potenciais ferramentas na identificação e controle dos fatores de risco estudados, em especial aquelas de foco multi e transdisciplinar.
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01/01/2016
Representações sociais dos estudantes de enfermagem sobre assistência hospitalar e atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):343-350
Resumo
Representações sociais dos estudantes de enfermagem sobre assistência hospitalar e atenção primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):343-350
DOI 10.1590/0034-7167.2016690218i
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Objetivo:
analisar como se estruturam as representações sociais dos cuidados hospitalares e comunitários em dois grupos de estudantes de enfermagem – 1º e 4º anos.
Métodos:
pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representações Sociais. Utilizou-se um questionário com Associação Livre de Palavras. Os dados foram analisados no Software IRaMuTeQ 0.6 alpha 3.
Resultados:
aplicou-se o método da Classificação Hierárquica Descendente e obtiveram-se 4 classes. A classe 4 tem a maior representação social (30,41%) do corpus. Os dois eixos organizadores são enfermeiro e doença/doente no núcleo central. Na periferia destaca-se o cuidado e ajuda ligados ao enfermeiro e o tratamento e a prevenção associados à doença.
Conclusões:
as representações sociais centram-se na doença/doente e no papel do enfermeiro no tratamento, prevenção e cuidado. A promoção da saúde e os determinantes sociais da saúde estão ausentes das representações sociais dos estudantes.
Palavras-chave: Assistência HospitalarAtenção Primária à SaúdeEducação Baseada em CompetênciasEducação em EnfermagemEstudantes de EnfermagemVer mais
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ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
Resumo
ARTIGO ORIGINALAutocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e a relação interpessoal enfermeiro-paciente
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20201257
DOI 10.1590/0034-7167-2020-1257
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Objetivo:
Analisar as atividades de autocuidado de pessoas idosas com diabetes mellitus e sua correlação com a relação interpessoal enfermeiro-paciente.
Métodos:
Estudo quantitativo transversal, com 144 idosos acompanhados em Unidades de Saúde da Família, sendo os dados coletados pelo Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes e Questionário de Relação Interpessoal no Cuidado de Enfermagem, sendo analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
Houve maior realização das atividades Tomar as injeções de insulina conforme recomendado (6,74), Tomar os medicamentos do diabetes conforme recomendado (6,55) e Tomar o número indicado de comprimidos do diabetes (6,52). A relação interpessoal apresentou moderada efetividade (80,6%). A correlação entre o autocuidado com o diabetes e o relacionamento interpessoal apresentou valor positivo e significante na dimensão Alimentação específica.
Conclusões:
A efetividade da relação interpessoal no cuidado de enfermagem resultou em maior cumprimento das atividades referentes à alimentação específica.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
Resumo
ARTIGO ORIGINALDeterminantes de higienização das mãos de cuidadores informais em hospitais sob a perspectiva de Pender
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210012
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0012
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Objetivos:
analisar os determinantes de higienização das mãos de cuidadores informais em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo realizado em um hospital universitário da Região Nordeste do Brasil, com 55 cuidadores. Utilizou-se de instrumento semiestruturado, adaptado do Modelo de Promoção da Saúde, de Nola Pender, do qual derivaram as categorias dedutivas.
Resultados:
o comportamento geral incluiu higiene das mãos antes das refeições e após utilizar o banheiro. Observou-se sensibilidade para higienizar as mãos, porém as barreiras e a autoeficácia consistiram na disponibilidade de sabão ou álcool em gel, no desconhecimento acerca da importância e no esquecimento da prática. O reforço da importância da prática e estar em ambiente contaminado foram influenciadores, sendo imprescindíveis compromissos, avisos e treinamentos.
Conclusões:
identificaram-se determinantes positivos para adesão da higiene das mãos como benefícios relacionados à proteção de infecção. Para não adesão, destacaram-se fatores como ausência de insumos, desconhecimento da importância e esquecimento.
Palavras-chave: CuidadoresHigiene das MãosPesquisa em EnfermagemPromoção da SaúdeSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Atuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
Resumo
ARTIGO ORIGINALAtuação de enfermeiros em cuidados paliativos: cuidado espiritual à luz da Teoria do Cuidado Humano
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210029
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0029
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Objetivos:
analisar a atuação de enfermeiros na assistência a pacientes em cuidados paliativos, com destaque para a dimensão espiritual, à luz da Teoria do Cuidado Humano.
Métodos:
estudo exploratório, qualitativo, realizado em um hospital localizado em João Pessoa, Paraíba, entre agosto e dezembro de 2019, com 10 enfermeiros. Para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para análise, optou-se pela técnica de análise de conteúdo.
Resultados:
a dimensão espiritual do cuidado é contemplada por diversas práticas religiosas e espirituais. Essas são respeitadas e incentivadas pelos enfermeiros, embora exista dificuldade para realizar o atendimento da dimensão espiritual.
Considerações Finais:
os enfermeiros possuem atitudes congruentes com a Teoria de Jean Watson e aplicam os elementos do Processo Caritas durante a assistência à dimensão espiritual do paciente em cuidados paliativos.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
Resumo
ARTIGO ORIGINALEfeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa: estudo seccional
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210049
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0049
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Objetivos:
analisar os efeitos da sexualidade na fragilidade e qualidade de vida da pessoa idosa.
Métodos:
estudo seccional conduzido com 662 pessoas idosas entre julho e outubro de 2020. Utilizaram-se quatro instrumentos autoaplicáveis para coleta das variáveis biossociodemográficas, sexualidade, fragilidade e qualidade de vida. Realizou-se uma análise de correlação e modelagem de equações estruturais.
Resultados:
dentre as dimensões que avaliam a sexualidade, o ato sexual exerceu efeito fraco e positivo sobre a qualidade de vida (CP: 0,134, IC95%:0,153 – 0,254, p = 0,027), enquanto as relações afetivas tiveram efeito forte e positivo (CP:0,556, IC95%:0,442 – 0,670, p < 0,001). A fragilidade só foi significantemente relacionada a um efeito negativo, de fraco a moderado, com o ato sexual (CP: -0,216, IC95%:-0,385 - -0,047, p = 0,012).
Conclusões:
constatouse que duas dimensões da sexualidade, Ato sexual e Relações afetivas, exerceram efeitos sobre a qualidade de vida e fragilidade das pessoas idosas investigadas.
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ARTIGO ORIGINAL29/09/2022
Incidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
Resumo
ARTIGO ORIGINALIncidência de radiodermatite aguda em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210118
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0118
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Objetivo:
Estimar a incidência e o grau de radiodermatite aguda ao final e após o término do tratamento em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia hipofracionada.
Métodos:
Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, realizado entre março de 2019 e janeiro de 2020, em um ambulatório de radioterapia.
Resultados:
Participaram do estudo 32 mulheres, dentre as quais, na última sessão de radioterapia hipofracionada, 15 (46,9%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 13 (40,6%) e descamação úmida em 2 (6,3%). Na avaliação após o tratamento, 27 (84,4%) apresentavam radiodermatite, sendo eritema em 17 (53,1%), descamação seca em 8 (25%) e descamação úmida em 2 (6,3%).
Conclusão:
A incidência geral de radiodermatite após radioterapia hipofracionada em mulheres com câncer de mama foi 37,5%: eritema, 12,5%; e descamação seca, 25%. É de suma importância o desenvolvimento de protocolos assistenciais para o manejo de radiodermatite após o tratamento.
Palavras-chave: Enfermagem OncológicaHipofracionamento da Dose de RadiaçãoNeoplasias da MamaRadiodermatiteRadioterapiaVer mais -
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA24/09/2022
Cuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
Resumo
INOVAÇÃO TECNOLÓGICACuidado transicional do hospital para o domicílio na insuficiência cardíaca: implementação das melhores práticas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210123
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0123
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
Avaliar a conformidade da implementação de melhores evidências no cuidado transicional da pessoa com insuficiência cardíaca do hospital para o domicílio.
Métodos:
Projeto de implementação de evidências conforme metodologia do JBI em um hospital cardiológico em São Paulo. Seis critérios foram auditados antes e depois da implementação de estratégias para aumentar a conformidade com as melhores práticas. Participaram das auditorias 14 enfermeiros e 22 pacientes.
Resultados:
Na auditoria de base, a conformidade foi nula com cinco dos seis critérios. Estratégias: capacitação dos enfermeiros; reformulação da ficha de alta hospitalar e orientações sobre autocuidado nos contextos de cuidado; e realização de contato telefônico no 7º, 14º e 21º dias após alta. Na auditoria de seguimento, houve 100% de conformidade com cinco dos seis critérios.
Conclusão:
O projeto permitiu aumentar a conformidade das práticas de cuidado transicional em pessoas com insuficiência cardíaca com as recomendações baseadas nas melhores evidências.
Palavras-chave: AutocuidadoCuidado TransicionalEducação em EnfermagemInsuficiência CardíacaPrática Clínica Baseada em EvidênciasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/09/2022
Análise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise espacial da aids no estado do Maranhão: um estudo ecológico 2011-2018
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(1):e20210131
DOI 10.1590/0034-7167-2021-0131
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de aids no Maranhão.
Métodos:
Estudo ecológico dos casos de aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 2011-2018. Calcularam-se as incidências bruta e ajustada pelo método bayseano; em seguida, os Índices de Moran Global e Local para observar a existência de autocorrelação espacial dos casos e para delimitação de aglomerados de Alto e Baixo Risco.
Resultados:
Foram notificados 6.349 casos, que se distribuíram de forma heterogênea. Houve o avanço de casos para novas áreas e persistência nas áreas antigas, como na capital São Luís e seu entorno. A disseminação não ocorreu de forma aleatória, existindo autocorrelação espacial positiva, com evidência da formação de aglomerados nos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
Conclusão:
Foram identificadas áreas de alto risco, devendo ser consideradas prioridade para o investimento em saúde, gestão e organização dos serviços de saúde.
Palavras-chave: Análise EspacialEpidemiologiaEstudos EcológicosRiscoSíndrome da Imunodeficiência AdquiridaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL01/10/2022
Fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200399
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0399
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Objetivos:
avaliar fatores associados à vulnerabilidade e fragilidade em idosos.
Método:
estudo transversal, com 384 idosos em Fortaleza, estado do Ceará. Utilizou-se o Vulnerable Elders Survey e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional – 20. Empregaram-se testes qui-quadrado e exato de Fisher para associações. Na análise da influência conjunta dos fatores de risco, adotou-se o método de regressão logística stepwise e multinomial stepwise.
Resultados:
251 (65,4%) não vulneráveis e 133 (34,6%) vulneráveis. Dos vulneráveis analisados, 42 (30,9%) têm alto risco para fragilidade. Fatores associados à vulnerabilidade: idade, sexo, presença de comorbidades, hipertensão, diabetes, osteoporose e uso de polifarmácia. Há aumento de 30% na chance de vulnerabilidade para cada medicamento adicional. A atividade física reduz em 60% a chance de vulnerabilidade. Fatores associados à fragilidade: escolaridade; autopercepção de saúde; comorbidades; polifarmácia.
Conclusões:
atentar-se para a presença em idosos de hipertensão arterial, osteoporose, polifarmácia e incentivar a prática de atividade física.
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ARTIGO ORIGINAL05/12/2019
Qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com insuficiência cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:140-146
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com insuficiência cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:140-146
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0368
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes com insuficiência cardíaca e relacionar aos dados sociodemográficos e clínicos.
Método:
Trata-se de estudo observacional, de corte transversal, com abordagem quantitativa realizado em ambulatório de insuficiência cardíaca no estado de Pernambuco.
Resultados:
Na amostra (n=101) houve predominância de homens, maiores de 60 anos, casados, profissionalmente inativos. A qualidade de vida relacionada à saúde, a partir do questionário Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire foi considerada moderada (34,3±21,6), apresentando relação significativa com idade (p=0,004), classe funcional (p<0,001) e em pacientes com cardiopatia chagásica (p=0,02).
Conclusão:
A qualidade de vida no grupo IC de etiologia chagásica esteve mais comprometida, especialmente na dimensão emocional. Sugere-se a realização de estudos abordando as hipóteses de que maior tempo de acompanhamento ambulatorial melhora a qualidade de vida e que ter doença de Chagas interfere negativamente na qualidade de vida de pacientes com insuficiência cardíaca.
Palavras-chave: Assistência AmbulatorialDoença de ChagasEnfermagemInsuficiência CardíacaQualidade de VidaVer mais -
ANÁLISE18/05/2020
Efeitos da acupuntura em pacientes com insuficiência renal crônica: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180784
Resumo
ANÁLISEEfeitos da acupuntura em pacientes com insuficiência renal crônica: revisão sistemática
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(4):e20180784
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0784
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Objetivos:
analisar os efeitos das técnicas de aplicação da acupuntura em pacientes com insuficiência renal crônica.
Métodos:
revisão sistemática, conduzida em seis bases de dados, de setembro a dezembro de 2017, seguindo critérios do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Utilizaram-se descritores: Acupuntura AND Doença Renal Crônica AND Ensaio Clínico, e suas respectivas traduções para o inglês.
Resultados:
foram selecionados nove estudos, nos quais as técnicas de acupuntura empregadas foram: auriculoterapia, eletroacupuntura e acupressão dos pontos direcionada à melhoria da qualidade de vida, fadiga, sono e variáveis clínicas da doença. Os estudos que avaliaram qualidade de vida, sono e fadiga apresentaram benefícios significativos. Não houve significância estatística na melhora dos níveis de creatinina sérica e taxa de filtração glomerular. A divergência metodológica e dos instrumentos de avaliação impossibilitou a meta-análise.
Conclusões:
os estudos reforçam efeito o positivo da acupuntura na melhora da qualidade de vida, fadiga e sono em pacientes renais crônicos.
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ARTIGO ORIGINAL01/06/2020
Depressão e pacientes renais crônicos em hemodiálise: fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190167
Resumo
ARTIGO ORIGINALDepressão e pacientes renais crônicos em hemodiálise: fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190167
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0167
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Objetivo:
verificar a associação entre variáveis sociodemográficas, clínicas, hábitos de vida e capacidade funcional com indicativos de depressão de pacientes renais crônicos em hemodiálise.
Método:
pesquisa transversal, desenvolvida de fevereiro a outubro de 2017 com 183 pacientes em hemodiálise de duas unidades renais do estado do Rio Grande do Sul. Coleta de dados a partir de questionário sociodemográfico e clínico e Inventário de Depressão de Beck. Análise com estatística descritiva e analítica e uso do teste qui-quadrado.
Resultados:
55,2% dos participantes são idosos, 66,4% homens, 90,7% aposentados, 60,3% apresentaram sintomas depressivos. Houve associação entre indicativos de depressão com sexo feminino, maior número de comorbidades e intercorrências pós-hemodiálise, sintomas físicos, emocionais, inatividade, deixar de realizar atividades habituais e a necessidade de auxílio no dia a dia.
Conclusão:
sintomas de depressão estão associados à sobrecarga das comorbidades, maior número de complicações da doença, intercorrências hemodialíticas e dependência funcional. Exercícios físicos podem ser estratégias efetivas de cuidado.
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ARTIGO ORIGINAL05/12/2019
Percepção da imagem corporal e estado nutricional em adolescentes de escolas públicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:229-235
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepção da imagem corporal e estado nutricional em adolescentes de escolas públicas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:229-235
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0644
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar a insatisfação da imagem corporal entre adolescentes do norte de Minas Gerais.
Método:
Trata-se de estudo transversal realizado com adolescentes de ambos os sexos, matriculados do sexto ao nono ano na rede pública municipal de ensino. Foi utilizado um questionário, composto por variáveis sociodemográficas e de imagem corporal, obtida por meio de uma escala de figuras de silhuetas. Foram realizadas as medidas antropométricas de peso e altura, para o cálculo do índice de massa corporal. A concordância entre a classificação do índice de massa corporal e a imagem corporal dos adolescentes foi estimada por meio do Kappa ponderado.
Resultados:
Participaram 535 adolescentes, sendo que 24,5% possuíam classificação diferente entre a imagem corporal real e ideal. O índice Kappa para a classificação da imagem corporal foi de 0,51, 0,58 e 0,32 para o total de adolescentes, meninas e meninos, respectivamente.
Conclusão:
Os adolescentes de escolas públicas possuem insatisfação da autoimagem corporal.
Palavras-chave: AdolescenteEstado NutricionalImagem CorporalÍndice de Massa CorporalSaúde do AdolescenteVer mais -
05/12/2019
Cuidado hospitalar e surgimento de incontinência urinária em pessoas idosas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:284-293
Resumo
Cuidado hospitalar e surgimento de incontinência urinária em pessoas idosas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:284-293
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0273
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
identificar os fatores inerentes ao cuidado hospitalar que favorecem o surgimento de incontinência urinária em pessoas idosas.
Método:
revisão integrativa com busca nas bases Scopus, CINAHL e Pubmed. Incluídos artigos originais, sem restrição de idioma, publicados entre 2008 e 2018. Avaliado o grau de recomendação e nível de evidência por meio da classificação do Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. Explorado conteúdo por meio da análise temática à luz da teoria de Avedis Donabedian.
Resultados:
13 artigos constituíram a amostra. Fatores, como o uso não justificado e indiscriminado de dispositivos, como a fralda geriátrica; a estrutura hospitalar adversa às necessidades da pessoa idosa; e o déficit no rastreio, identificação de risco e subnotificação do problema favorecem o surgimento de incontinência urinária na pessoa idosa hospitalizada.
Conclusão:
fatores modificáveis relacionados às estruturas hospitalares e processos de cuidado favorecem tanto o surgimento quanto a piora da incontinência urinária na pessoa idosa.
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ARTIGO ORIGINAL16/06/2021
Participação do paciente na segurança do cuidado: percepção de profissionais da Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200773
Resumo
ARTIGO ORIGINALParticipação do paciente na segurança do cuidado: percepção de profissionais da Atenção Primária à Saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200773
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0773
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar a percepção dos profissionais de saúde sobre o significado e a prática do envolvimento do paciente na segurança do cuidado na Atenção Primária à Saúde.
Métodos:
estudo exploratório, qualitativo, desenvolvido com 22 profissionais no Distrito Federal, Brasil. Realizou-se entrevista semiestruturada entre outubro e novembro/2018. Realizou-se análise de conteúdo, conforme Bardin.
Resultados:
participaram enfermeiros, médicos, odontólogos, dentre outros. Revelaram-se as categorias: Significado do envolvimento do paciente na segurança do cuidado; Fatores intervenientes ao envolvimento do paciente na segurança do cuidado; Estratégias de envolvimento do paciente na segurança do cuidado; Qualificação para o envolvimento do paciente na segurança do cuidado.
Considerações Finais:
o significado do envolvimento do paciente para a segurança do cuidado foi associado à corresponsabilização e ao cuidado centrado no paciente. A prática dos profissionais revelou fatores intervenientes e uso de estratégias de envolvimento. Identificou-se lacuna na formação sobre envolvimento do paciente na segurança do cuidado.
Palavras-chave: Atenção Primária à SaúdeGestão do Conhecimento para a Pesquisa em SaúdeParticipação do PacientePrática ProfissionalSegurança do PacienteVer mais
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