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01/01/2016
Validação clínica do diagnóstico de enfermagem “Disposição para desenvolvimento melhorado do lactente”
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):855-863
Resumo
Validação clínica do diagnóstico de enfermagem “Disposição para desenvolvimento melhorado do lactente”
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):855-863
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0131
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
realizar a validação clínica do diagnóstico de enfermagem “Disposição para desenvolvimento melhorado do lactente”.
Método:
estudo transversal, desenvolvido no Centro de Saúde da Família, com 45 lactentes saudáveis. O instrumento de coleta de dados foi construído com base na literatura e validado por enfermeiros. Nele, continham as variáveis: sociodemográficas, gestacionais e obstétricas; perfil alimentar do lactente; avaliação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem proposto.
Resultados:
todas as características definidoras obtiveram valores de sensibilidade elevados (>90%), valores preditivos positivos (>65%), valores preditivos negativos (>66%); entretanto, valores baixos de especificidade (<32%). Neste estudo, as características definidoras apresentaram estimativas (>0,50) na curva ROC, o que confere boa sensibilidade e especificidade.
Conclusão:
este estudo verifica os elementos estruturais do diagnóstico de enfermagem proposto como relevante no contexto clínico, o que justifica a necessidade de ser empregado na clientela infantil, tendo em vista sua contribuição para o aperfeiçoamento do cuidado em enfermagem.
Palavras-chave: Crescimento e DesenvolvimentoDiagnóstico de EnfermagemEstudos de ValidaçãoLactenteTerminologiaVer mais -
01/01/2016
Medicamentos orais de uma unidade hospitalar: adequação ao uso por cateteres enterais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):847-854
Resumo
Medicamentos orais de uma unidade hospitalar: adequação ao uso por cateteres enterais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):847-854
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0081
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
descrever o perfil de medicamentos orais padronizados em uma unidade hospitalar e verificar sua adequação quanto ao uso por cateteres enterais, de acordo com recomendações da literatura.
Método:
estudo descritivo, com dados sobre medicamentos coletados do Sistema de Dispensação do Serviço de Farmácia. As recomendações específicas para uso de tais medicamentos por cateteres enterais foram obtidas após busca em bases literárias, livros, manuais, guidelines e bulários.
Resultados:
dos 236 medicamentos orais dispensados, 86% estavam na forma sólida; destes, 32 eram “não trituráveis”, havendo disponibilidade da forma líquida na instituição. Foram identificados 28 medicamentos com potenciais interações com a nutrição enteral. Sessenta porcento deles apresentavam recomendações específicas sobre sua administração por cateter enteral.
Conclusão:
a participação conjunta das equipes multidisciplinares de terapia nutricional e de assistência e a implementação de programas para treinamento contínuo constituem estratégias sugeridas para a prevenção de potenciais problemas na administração de medicamentos no espaço hospitalar.
Palavras-chave: CateteresInteração Alimento-DrogaNutrição EnteralPreparações FarmacêuticasSegurança do PacienteVer mais -
01/01/2016
Atuação de enfermeiros sobre práticas de cuidados afrodescendentes e indígenas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):840-846
Resumo
Atuação de enfermeiros sobre práticas de cuidados afrodescendentes e indígenas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):840-846
DOI 10.1590/0034-7167.2016690504
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar a atuação de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família em relação às práticas de cuidados, cujas raízes têm origem nas culturas africana e indígena.
Método:
utilizou-se o método da História Oral Temática, em que se entrevistaram sete colaboradores atuantes na Atenção Básica de uma região do nordeste brasileiro. A análise foi fundamentada pela Teoria do Cuidado Cultural, de Leininger, concepção intercultural dos direitos humanos e outras.
Resultados:
os enfermeiros desconhecem o contexto histórico religioso dos grupos étnicos assistidos e desvalorizam suas práticas de autocuidado em territórios com predominância de culturas afro-indígenas. Essas práticas coexistem com o modelo biomédico, ainda hegemônico.
Conclusão:
faz-se necessário ampliar a discussão sobre competência cultural no âmbito da formação e exercício profissional, de modo a promover o trabalho de enfermagem na perspectiva da diversidade e da integralidade do cuidado em saúde.
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01/01/2016
Avaliação da acessibilidade de tecnologia assistiva para surdos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):833-839
Resumo
Avaliação da acessibilidade de tecnologia assistiva para surdos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):833-839
DOI 10.1590/0034-7167.2016690503
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
avaliar acessibilidade automática de tecnologia assistiva, na modalidade de curso on-line, para surdos.
Método:
estudo avaliativo, orientado pela etapa de Avaliação e Manutenção proposta no Modelo de Desenvolvimento de Material Educativo Digital. Utilizou-se software Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios para análise do curso on-line “Educação em Saúde Sexual e Reprodutiva: uso dos preservativos”, conforme normas de acessibilidade de sítios eletrônicos nacionais e internacionais.
Resultados:
relatório de erros gerado pelo programa identificou, em cada módulo didático, um erro e dois avisos relacionados a dois princípios internacionais e, seis avisos envolvidos com seis recomendações nacionais. Realizou-se correção das advertências pertinentes para os surdos, sendo o curso considerado acessível pela avaliação automática.
Conclusão:
conclui-se que as páginas do curso foram consideradas, pelo software utilizado, adequadas aos padrões de acessibilidade na Web.
Palavras-chave: Educação a DistânciaEquipamentos de AutoajudaExclusão DigitalInternetPessoas com Deficiência AuditivaVer mais -
01/01/2016
Incapacidade funcional: condições de saúde e prática de atividade física em idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):825-832
Resumo
Incapacidade funcional: condições de saúde e prática de atividade física em idosos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):825-832
DOI 10.1590/0034-7167.2016690502
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
verificar a prevalência de incapacidade funcional entre idosos e sua associação com condições de saúde e prática de atividade física regular.
Método:
trata-se de um estudo de base domiciliar, transversal, realizado com idosos de ambos os sexos. As variáveis associadas à incapacidade funcional foram verificadas por meio de regressão de Poisson.
Resultados:
participaram deste estudo 420 idosos (68,1% mulheres). Observou-se associação estatisticamente significativa entre incapacidade funcional e número de doenças crônicas, autoavaliação de saúde e prática de atividade física, essa última apenas entre os homens. Idosos que referiram quatro ou mais doenças crônicas, que autoavaliaram a saúde como ruim e que não praticavam atividade física, apresentaram elevadas prevalências de incapacidade funcional.
Conclusão:
considerando o caráter modificável dessas variáveis, recomendam-se ações de prevenção, principalmente em nível primário, que retardem o surgimento de incapacidades.
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01/01/2016
Cultura organizacional de um hospital psiquiátrico e resiliência dos trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):817-824
Resumo
Cultura organizacional de um hospital psiquiátrico e resiliência dos trabalhadores de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):817-824
DOI 10.1590/0034-7167.2016690501
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a cultura organizacional de um hospital psiquiátrico e identificar a capacidade de resiliência dos trabalhadores de enfermagem.
Método:
pesquisa quantitativa. Para a coleta dos dados, foram utilizados o Instrumento Brasileiro para Avaliação da Cultura Organizacional (IBACO) e a Escala de Resiliência (ER).
Resultados:
os participantes relataram a existência de centralização de poder e desvalorização dos trabalhadores, embora reconheçam haver colaboração no trabalho e práticas voltadas para melhorar o relacionamento interpessoal. Em relação à capacidade de resiliência, 50% dos trabalhadores apresentaram alto grau e 42,9% grau médio de resiliência. Os testes de correlação revelaram valores negativos entre domínios do IBACO e da ER, indicando que quanto menor a valorização dos indivíduos na instituição, maior sua capacidade de resiliência.
Conclusão:
os valores organizacionais refletem o modelo de organização do trabalho na instituição, o qual desvaloriza as necessidades dos trabalhadores e exige maior capacidade de resiliência.
Palavras-chave: Administração HospitalarCultura OrganizacionalEnfermagemResiliência PsicológicaSaúde do TrabalhadorVer mais -
01/01/2016
Fazendo nossa pesquisa em enfermagem ser relevante
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):813-814
Resumo
Fazendo nossa pesquisa em enfermagem ser relevante
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):813-814
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0156
Visualizações0Enfermeiros em todo o mundo estão cada vez mais expostos a metodologias de pesquisa novas e interessantes. Ao mesmo tempo, sentem uma pressão considerável para assegurar que os estudos a que se propõem são suficientemente rigorosos metodologicamente para passar pelo crivo de avaliação para fomento ou publicação. Nesse contexto, é cada vez mais importante lembrarmos […]Ver mais -
01/01/2016
Making our nursing research matter
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):813-814
Resumo
Making our nursing research matter
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):813-814
DOI 10.1590/0034-7167-2015-0156
Visualizações0Nurses worldwide are being increasingly exposed to new and interesting research methodologies. At the same time, they are feeling considerable pressure to ensure that the studies they propose are sufficiently methodologically rigorous to pass the scrutiny of review for funding or publication. In this context, it is increasingly important to remind ourselves that methodological rigor […]Ver mais
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ARTIGO ORIGINAL24/03/2021
Custos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200275
Resumo
ARTIGO ORIGINALCustos das infecções relacionadas à assistência em saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200275
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0275
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar custos de internação hospitalar de pacientes com e sem Infecção Relacionada à Assistência em Saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva.
Métodos:
estudo caso-controle retrospectivo. Os dados foram coletados dos prontuários da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de médio porte em Goiás-Brasil. Para cada caso foram selecionados dois controles. Foram coletadas informações socioeconômicas, clínicas e custos hospitalares. Para verificar associações entre variáveis foram calculados Odds Ratio e regressão linear.
Resultados:
foram avaliados 21 pacientes com diagnóstico de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde e 42 controles. O custo de internação de pacientes com infecção foi quatro vezes maior em relação aos pacientes sem infecção (p-valor<0,001). Houve associação entre infecção e maior mortalidade (p-valor<0,001), maior permanência hospitalar (p-valor=0,021) e maior custo hospitalar (p-valor=0,007).
Conclusões:
custos financeiros de internação de pacientes diagnosticados com Infecção Relacionada à Assistência em Saúde são elevados em relação àqueles sem este diagnóstico.
Palavras-chave: Assistência à SaúdeCuidados CríticosCustos de Cuidados de SaúdeInfecçãoUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL24/03/2021
Sentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados e desafios para o enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200392
Resumo
ARTIGO ORIGINALSentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados e desafios para o enfermeiro
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200392
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0392
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar sentimentos, vivências e expectativas de indivíduos renais transplantados, gerados desde o diagnóstico de Doença Renal Crônica até o período pós-transplante, destacando os desafios para o enfermeiro na incorporação de cuidados individualizados de enfrentamento durante todo o processo da doença.
Métodos:
pesquisa qualitativa, descritiva, realizada com sete transplantados renais, na cidade de Manaus, Amazonas. A análise dos dados seguiu o referencial metodológico da análise de conteúdo de Bardin.
Resultados:
o diagnóstico da doença foi vivenciado de forma negativa, e a hemodiálise foi descrita como aprisionamento e declínio. O transplante significou melhora da qualidade de vida. As principais dificuldades foram falta de hospital especializado e baixa imunidade.
Conclusões:
a aproximação do enfermeiro com o doente renal crônico e com o transplantado renal favorece o encontro de soluções diante das exigências da doença e permite-lhe maior capacidade para implementar cuidados individualizados, envoltos em uma relação de confiança e respeito.
Palavras-chave: Acontecimentos que Mudam a VidaEnfermagem em NefrologiaEnfermeiras e EnfermeirosTransplanteTransplante de RimVer mais -
ARTIGO ORIGINAL11/06/2021
Trabalho no centro cirúrgico: riscos de sofrimento patogênico da equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190803
Resumo
ARTIGO ORIGINALTrabalho no centro cirúrgico: riscos de sofrimento patogênico da equipe de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190803
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0803
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
avaliar os riscos de sofrimento patogênico relacionados com a vivência de trabalhadores de enfermagem no centro cirúrgico de um hospital universitário.
Métodos:
estudo transversal, quantitativo, realizado de 11/2017 a 01/2018 em hospital universitário do Sul do Brasil. A amostra foi formada por 159 trabalhadores de enfermagem das unidades de um centro cirúrgico, que responderam à Escala de Avaliação de Sofrimento Patogênico no Trabalho. Dados foram submetidos à análise estatística.
Resultados:
os trabalhadores apresentam baixo risco de sofrimento patogênico relacionado com as vivências no trabalho, sendo os resultados dos seus fatores: Inutilidade (1,47±0,761) – risco baixo; Indignidade (2,372±1,035) – risco médio; e Desqualificação (1,74±0,903) – risco baixo.
Conclusões
a avaliação da Escala de Sofrimento Patogênico no Trabalho foi positiva, predominando baixo risco para sofrimento patogênico dos trabalhadores de centro cirúrgico relacionado com as vivências profissionais, pois sentem-se úteis, valorizados e não estão indignados com seu trabalho, sentimentos que refletem na qualidade da assistência prestada.
Palavras-chave: Centro CirúrgicoEnfermagem PerioperatóriaEquipe de EnfermagemSofrimento PsíquicoTrabalhoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Música no alívio do estresse e distress de pacientes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190838
Resumo
ARTIGO ORIGINALMúsica no alívio do estresse e distress de pacientes com câncer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190838
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0838
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Objetivos:
avaliar o efeito da música sobre estresse fisiológico e distress de pacientes com câncer em tratamento em ambiente hospitalar.
Métodos:
estudo quase-experimental realizado com pacientes com câncer internados em enfermarias de um hospital público. A intervenção única com música durou 15 minutos e ocorreu individualmente usando fones de ouvido em três músicas escolhidas pelos pacientes. O estresse e o distress foram mensurados antes e depois da intervenção com música mediante análise do cortisol salivar e das respostas ao termômetro de distress. A análise estatística adotou nível de significância de 5% aplicando-se o teste não paramétrico de Wilcoxon.
Resultados:
a idade média dos 26 pacientes foi de 56 anos. A maioria: sexo feminino, cor branca e com câncer de mama. Após a intervenção, houve redução estatisticamente significante no estresse e no distress — p < 0,001.
Conclusões:
o uso da música reduziu o estresse e o distress de pacientes com câncer.
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ARTIGO ORIGINAL21/05/2021
Cirurgia ortognática: dúvidas de pacientes com fissuras orofaciais referentes ao pós-operatório imediato
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200089
Resumo
ARTIGO ORIGINALCirurgia ortognática: dúvidas de pacientes com fissuras orofaciais referentes ao pós-operatório imediato
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200089
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0089
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Objetivos:
identificar as principais dúvidas, referentes aos cuidados do pós-operatório imediato, de pacientes com fissuras orofaciais submetidos à cirurgia ortognática.
Métodos:
estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em um hospital público e terciário, entre novembro de 2017 e maio de 2018. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista durante a consulta de enfermagem préoperatória. Utilizou-se um instrumento para descrever as dúvidas, que, posteriormente, foram agrupadas conforme o assunto.
Resultados:
participaram 48 pacientes. As dúvidas referiram-se à exposição ao sol (56%), alimentação/mastigação (48%), relação entre bloqueio intermaxilar-respiração-vômito (48%), higiene oral (31%), restrição da atividade física (27%), cânula nasofaríngea, retirada dos pontos cirúrgicos, tempo de internação e fala/comunicação (23%), sangramento, crioterapia, massagem facial, resultados estéticos e funcionais, cicatrização, edema/equimose, dor pós-operatória e alterações na sensibilidade facial (21%).
Conclusões:
as dúvidas se relacionaram à alimentação, período de convalescência, cuidados com a ferida operatória, complicações pós-operatórias e medicações.
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ARTIGO ORIGINAL28/05/2021
O trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
Resumo
ARTIGO ORIGINALO trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0116
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Identificar potencialidades e limites da atuação da equipe de enfermagem na Atenção Primária em Saúde Indígena.
Métodos:
Estudo de abordagem quantitativa orientado pela Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. Participaram 230 profissionais de enfermagem, respondendo um instrumento sobre a frequência das ações realizadas na assistência, gestão, ensino e pesquisa.
Resultados:
Foram 168 técnicos de enfermagem e 62 enfermeiros. Como potencialidades, 80% participam da assistência na maior parte do tempo. Destacam-se: consulta de enfermagem e visita domiciliária realizada por 90,3% e 71% dos enfermeiros, respectivamente. Como limite, o envolvimento na educação e pesquisa é pequeno: apenas 2% dos entrevistados realizaram pesquisa científica, refletindo a necessidade de ampliar e qualificar o cuidado e aprimorar o uso das práticas tradicionais, superando o modelo biomédico.
Considerações finais:
A assistência de enfermagem é essencial na modificação e monitoramento dos perfis epidemiológicos da população indígena, e os resultados permitem o planejamento de ações qualificadas.
Palavras-chave: EnfermagemEquipe de EnfermagemPopulação IndígenaSaúde ColetivaSaúde de Populações IndígenasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL28/05/2021
Protocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200282
Resumo
ARTIGO ORIGINALProtocolo clínico gerenciado: impacto da implementação nos indicadores de qualidade do tratamento da sepse
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200282
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0282
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
avaliar o impacto da implementação de protocolo clínico gerenciado de sepse nos indicadores de qualidade do tratamento de pacientes sépticos atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital universitário.
Métodos:
estudo epidemiológico observacional envolvendo pacientes sépticos. O estudo se dividiu em duas fases, pré-intervenção e intervenção, decorrente da implementação do protocolo gerenciado de sepse. As variáveis do estudo contemplaram os indicadores de qualidade do tratamento da sepse. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa Epi InfoTM.
Resultados:
a amostra do estudo contemplou 631 pacientes, 95 da fase pré-intervenção e 536 da fase intervenção. A implementação do protocolo aumentou em 14 vezes as chances de o paciente receber o tratamento recomendado. A implementação do protocolo reduziu em 6 dias o período de hospitalização (p<0,001) e diminuiu a mortalidade (p<0,001).
Conclusões:
o estudo evidenciou que a implementação do protocolo gerenciado impactou na melhoria dos indicadores de qualidade no tratamento da sepse.
Palavras-chave: EnfermagemIndicadores Básicos de SaúdeProtocolos ClínicosSepseTratamento de EmergênciaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL16/06/2021
O sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200364
Resumo
ARTIGO ORIGINALO sentido da enfermagem 200 anos após Nightingale – percepções da prática profissional no contexto intensivista
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200364
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0364
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivos:
conhecer o significado da enfermagem contemporânea a partir da experiência de enfermeiros da Terapia Intensiva.
Métodos:
pesquisa qualitativa sob o referencial teórico do Interacionismo Simbólico e referencial metodológico do Interacionismo Interpretativo, desenvolvida em um hospital geral da Bahia, com 12 enfermeiros da terapia intensiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicada a técnica desenho-texto-tema, cujos dados foram organizados segundo Miles e Huberman e analisados mediante o referencial.
Resultados:
evidenciou-se o sentido de ser enfermeiro; um ser para o cuidado, tecido no decorrer da experiência na terapia intensiva, capaz de promover a elaboração da autoimagem profissional ao mobilizar, nos enfermeiros, outras habilidades para além das científicas, tais como empatia, criatividade, espiritualidade e compaixão.
Considerações Finais:
o sentido atual de ser enfermeiro expressa desdobramentos herdados da iniciativa nightingaliana, mas transcende a ênfase técnico-gerencial desta para uma perspectiva humanística assistencial convergente com a nossa contemporânea identidade profissional: um ser para o cuidado.
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ARTIGO ORIGINAL21/09/2020
Julgamento clínico e raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem em simulação clínica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180878
Resumo
ARTIGO ORIGINALJulgamento clínico e raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem em simulação clínica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20180878
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0878
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
conhecer o grau de associação entre o julgamento clínico e o raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem em simulação clínica.
Métodos:
estudo correlacional de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 41 estudantes de enfermagem, que realizaram atendimento a paciente em crise vaso-oclusiva, em cenário de simulação clínica de alta fidelidade. Os instrumentos utilizados compreenderam o Lasater Clinical Judgment Rubric – Brazilian Version e o Inventário de Raciocínio Diagnóstico.
Resultados:
o julgamento clínico apresentou associação com o raciocínio diagnóstico (r=0,313; p=0,046), bem como o aspecto “reconhecimento do julgamento clínico” com o raciocínio diagnóstico (r=0,312; p=0,047).
Conclusões:
os resultados evidenciam que as habilidades para interpretar os dados do paciente estão associadas às habilidades de raciocínio diagnóstico. O ensino das habilidades de julgamento clínico é necessário para o desenvolvimento do raciocínio diagnóstico dos estudantes de enfermagem.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemJulgamento ClínicoRaciocínio ClínicoSimulação ClínicaSimulação de PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL15/05/2020
Estresse e qualidade do sono em alunos de graduação em Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180227
Resumo
ARTIGO ORIGINALEstresse e qualidade do sono em alunos de graduação em Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180227
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0227
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
analisar o nível de estresse e a qualidade do sono em estudantes de enfermagem por períodos do curso.
Método:
pesquisa descritiva e transversal desenvolvida em uma instituição de ensino superior do Nordeste brasileiro com 167 estudantes. Utilizaram-se, para coleta de dados, informações sociodemográficas e uma escala de avaliação do estresse e qualidade do sono em estudantes de enfermagem.
Resultados:
identificou-se diferença estatística significante entre os domínios da escala de estresse e os períodos do curso de graduação, e entre a qualidade do sono e os períodos do curso, como no quarto e sexto períodos. Conclusão: os diferentes escores do estresse demonstram que o semestre do estudante que mais o preocupa é o quinto. A qualidade de sono mostrou-se de boa qualidade para o primeiro, terceiro, quinto, sétimo e oitavo períodos; e qualidade ruim de sono para o quarto e sexto períodos.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA26/10/2020
Práticas colaborativas em equipe de saúde diante da pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200470
Resumo
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIAPráticas colaborativas em equipe de saúde diante da pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200470
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0470
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Relatar a vivência de práticas colaborativas no enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Métodos:
Trata-se de um relato de experiência acerca das práticas colaborativas das equipes de saúde nos cuidados emergenciais em Unidades de Pronto Atendimento diante da pandemia de COVID-19 em Fortaleza, Ceará, no primeiro semestre de 2020.
Resultados:
Ações de colaboração, cooperação e de comunicação efetiva entre equipe de enfermagem e equipe médica contribuem para manejo de casos leves e complexos de COVID-19, bem como qualificam-se em medidas de cuidados e enfrentamentos adequados e necessários.
Considerações finais:
O relato mostra a necessidade de práticas colaborativas para minimização de efeitos negativos na população diante da pandemia do novo coronavírus.
Palavras-chave: EmergênciasEquipe de Assistência ao PacienteEquipe de EnfermagemInfecções por CoronavirusPráticas InterdisciplinaresVer mais -
ARTIGO ORIGINAL05/10/2020
Fatores associados à realização de episiotomia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190899
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à realização de episiotomia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190899
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0899
Visualizações1Ver maisRESUMO
Objetivo:
Avaliar os fatores associados à realização de episiotomia.
Métodos:
Estudo transversal, desenvolvido com dados da pesquisa “Nascer em Belo Horizonte: Inquérito sobre o parto e nascimento”, realizada com 577 mulheres que tiveram seus filhos por via vaginal. Para verificar a magnitude da associação entre a realização de episiotomia e seus possíveis determinantes, foram construídos modelos de regressão logística para estimar a odds ratio.
Resultados:
A episiotomia foi realizada em 26,34% das mulheres; e, destas, 59,21% sabiam que haviam sido submetidas a ela. Observou-se que mulheres mais jovens, primigestas, mulheres assistidas por profissional que não o enfermeiro obstetra e mulheres que tiveram seus bebês em hospital privado apresentam aumento na chance de serem submetidas a esse procedimento.
Conclusão:
Considerando as taxas do uso da episiotomia, este estudo destaca a necessidade de contraindicação absoluta de sua realização indiscriminada.
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05/12/2019
Reality and challenges of ageing
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:1-2
Resumo
Reality and challenges of ageing
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:1-2
DOI 10.1590/0034-7167.2019-72suppl201
Visualizações1The global population ageing has aroused growing interest, a search for an understanding of the situational consequences and possible adjustments that society will have to make. According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), in 2025, the country will place the 6th position in the world […]Ver mais -
ARTIGO ORIGINAL08/07/2020
Espiritualidade e religiosidade no vivido do sofrimento, culpa e morte da pessoa idosa com cancer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190034
Resumo
ARTIGO ORIGINALEspiritualidade e religiosidade no vivido do sofrimento, culpa e morte da pessoa idosa com cancer
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190034
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0034
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Objetivo:
compreender a espiritualidade e a religiosidade na vivido do sofrimento, culpa e morte da pessoa idosa com câncer.
Método:
pesquisa qualitativa fundamentada na Análise Existencial de Viktor Frankl. Foram realizadas 20 entrevistas fenomenológicas com pessoas acima de 60 anos, submetidas a tratamento quimioterápico na Unidade de Oncologia de um hospital da cidade de Salvador, Bahia, Brasil, no período entre agosto e outubro de 2018.
Resultados:
desvelaram-se as seguintes categorias: Vivencia a espiritualidade e a religiosidade face à tríade trágica e ao vazio existencial; Utiliza a espiritualidade e a religiosidade como estratégias de resiliência. Após apreensão dos aspectos ônticos, foi possível a compreensão ontológica da espiritualidade e da religiosidade diante do sofrimento, culpa e morte vivenciadas no cotidiano da pessoa idosa com câncer.
Considerações finais:
a espiritualidade e a religiosidade foram compreendidas como estratégias de enfrentamento utilizadas no vivido instável da pessoa idosa com câncer, proporcionando conforto e resiliência.
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ARTIGO ORIGINAL10/08/2020
Liderança transformacional na prática de enfermeiros: desafios e estratégias
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190364
Resumo
ARTIGO ORIGINALLiderança transformacional na prática de enfermeiros: desafios e estratégias
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190364
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0364
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Objetivo:
compreender os desafios e quais as estratégias adotadas por enfermeiros para o exercício da Liderança Transformacional em um hospital universitário.
Métodos:
estudo qualitativo e exploratório, do qual participaram 25 enfermeiros atuantes em um hospital universitário no estado da Bahia, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e categorizados conforme Análise Temática, com auxílio do software Nvivo.
Resultados:
os desafios prevalentes envolveram: pouco incentivo da instituição para a formação de líderes; inexperiência profissional e jovialidade; resistência à liderança e insubordinação. As estratégias adotadas pelos enfermeiros consistem em atuar como exemplos da equipe e estabelecer relações dialógicas.
Considerações finais:
a prática da Liderança Transformacional demonstrou ser relevante no cotidiano dos enfermeiros e contribui para a qualidade da assistência.
Palavras-chave: EnfermagemHospitais UniversitáriosLiderançaRecursos Humanos de EnfermagemServiços de SaúdeVer mais -
ARTIGO ORIGINAL21/09/2020
Ansiedade e depressão em cuidadores informais de idosos dependentes: um estudo analítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190851
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnsiedade e depressão em cuidadores informais de idosos dependentes: um estudo analítico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20190851
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0851
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Objetivo:
Analisar os sintomas de ansiedade e depressão em cuidadores informais de idosos dependentes em domicílio.
Métodos:
Estudo analítico, transversal, realizado no município de Teresina (PI), com cuidadores informais de idosos dependentes. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2017 a fevereiro de 2018, por meio de um formulário de caracterização do idoso dependente e seu cuidador, Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Utilizou-se o modelo de regressão linear forward para identificação das variáveis preditoras de ansiedade e depressão.
Resultados:
Constatou-se que 18,4% dos cuidadores apresentaram sintomas de depressão; e 14%, ansiedade moderada a severa. Houve correlação entre ansiedade e depressão (p = 0,000).
Conclusão:
Os achados deste estudo possibilitam a avaliação da ansiedade e depressão nos cuidadores de idosos dependentes, sendo possível, mediante tais parâmetros, visualizar o perfil e as demandas de cuidado dessa população.
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