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ARTIGO ORIGINAL
Tentativas de suicídio por adolescentes atendidos em um departamento de urgência e emergência: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220137
07/04/2023
Resumo
ARTIGO ORIGINALTentativas de suicídio por adolescentes atendidos em um departamento de urgência e emergência: estudo transversal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220137
07/04/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0137pt
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Objetivos:
identificar e caracterizar os atendimentos aos adolescentes admitidos em um departamento de urgência e emergência por tentativa de suicídio.
Métodos:
estudo observacional, transversal, descritivo, com abordagem retrospectiva, realizado com prontuários de adolescentes de 10 a 19 anos, admitidos por tentativa de suicídio entre janeiro de 2015 e julho de 2020 em um departamento de urgência e emergência. Os dados foram submetidos à análise descritiva e inferencial.
Resultados:
foram identificados 88 atendimentos, principalmente ao sexo feminino, expostos a múltiplos fatores de risco. A intoxicação exógena foi o principal meio utilizado, ocorrida no domicílio e em dias úteis. Houve repercussões sistêmicas, com necessidade de múltiplas intervenções e hospitalizações. Apenas 26% dos atendimentos foram notificados.
Conclusões:
os adolescentes atendidos por tentativa de suicídio estavam expostos a múltiplos fatores de risco, com a intoxicação como o principal meio utilizado. Preocupa a subnotificação dos casos e a lógica do cuidado clínico e medicalização.
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REVISÃO
Letramento em saúde de adolescentes na pandemia de COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 1):e20210956
26/08/2022
Resumo
REVISÃOLetramento em saúde de adolescentes na pandemia de COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 1):e20210956
26/08/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0956pt
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Objetivo:
analisar a produção científica sobre o letramento em saúde (LS) de adolescentes durante a pandemia de COVID-19.
Método:
revisão integrativa, nas bases de dados MEDLINE, LILACS, CINAHL e Web of Science, entre março de 2020 e agosto de 2021. Foram incluídos artigos originais nos idiomas inglês, espanhol e português.
Resultados:
dos 65 estudos encontrados na busca, oito foram incluídos para análise, não havendo nenhuma publicação no Brasil, com cinco publicações no ano de 2021, predominância na língua inglesa (n=7) e todos classificados com nível de evidência VI. Dos instrumentos utilizados, eHealth literacy foi a ferramenta mais aplicada (n=2). Televisão, família e internet foram apontadas como as principais fontes de informações de saúde durante a pandemia.
Considerações finais:
a literatura sinalizou que o LS pode interferir na tomada de decisão dos adolescentes e que um baixo LS pode levar a decisões e ações de exposição física e mental dos adolescentes.
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ARTIGO ORIGINAL
Saúde mental na adolescência: Construção e validação de uma tecnologia educacional para promoção da saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201023
30/08/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALSaúde mental na adolescência: Construção e validação de uma tecnologia educacional para promoção da saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201023
30/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1023
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Objetivo:
construir e validar a aparência de uma tecnologia educativa digital para promoção da saúde mental de adolescentes escolares.
Métodos:
estudo metodológico, que incluiu a construção e validação do curso online “Conect@dos com a S@úde” a partir do referencial metodológico de Galvis-Panqueva. A construção baseou-se em uma revisão de literatura e seguiu a Teoria da Aprendizagem Significativa. A validação foi realizada por 21 adolescentes escolares, por meio de instrumento adaptado para o estudo. Realizou-se análise quantitativa a partir do Índice de Validade de Conteúdo e descritiva das sugestões apontadas pelo público-alvo.
Resultados:
a análise do índice de Validade de Conteúdo variou de 0,8 a 1 em todos os itens avaliados. Os adolescentes apresentaram algumas sugestões de melhoria para o curso que em sua maioria foram acatados.
Conclusão:
o curso foi validado pelo público-alvo.
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ARTIGO ORIGINAL
Adolescência, gravidez e violência doméstica: condições sociais e projetos de vida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190111
01/06/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALAdolescência, gravidez e violência doméstica: condições sociais e projetos de vida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(Suppl 1):e20190111
01/06/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0111
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Objetivo:
analisar as condições sociais e os projetos de vida de adolescentes não gestantes, adolescentes gestantes e gestantes vítimas de violência doméstica.
Métodos:
trata-se de um estudo exploratório, descritivo e comparativo, de natureza quanti-qualitativa. Participaram do estudo 90 adolescentes entre 12 e 18 anos, constituindo-se em três grupos: Grupo A (30 adolescentes não grávidas e sem histórico de violência); Grupo B (30 adolescentes grávidas e sem histórico de violência); e Grupo C (30 adolescentes grávidas e com histórico de violência). Os instrumentos utilizados foram: questionário de caracterização das condições socioeconômicas, Inventário de Frases de Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes e entrevista estruturada.
Resultados:
adolescentes do Grupo C apresentaram escolaridade mais baixa, maior abandono escolar, menor renda familiar e projetos de vida a curto prazo.
Considerações finais:
nos projetos de vida e nas condições sociais (estado civil, escolaridade, condição de moradia e renda familiar), observou-se certa diferença entre os grupos.
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PESQUISA
Realidades e perspectivas de mães adolescentes acerca da primeira gravidez
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(1):65-72
01/01/2018
Resumo
PESQUISARealidades e perspectivas de mães adolescentes acerca da primeira gravidez
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(1):65-72
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0444
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Objetivo:
compreender a trajetória de adolescentes acerca da primeira gravidez, contemplando realidades e perspectivas.
Método:
estudo qualitativo, fundamentado no referencial teórico de Schütz, com 30 adolescentes assistidas em ambulatório para adolescentes em Fortaleza, Ceará, Brasil. Das entrevistas narrativas realizadas no primeiro semestre de 2013, no retorno da primeira consulta do puerpério, identificaram-se os processos comunicativos, abstraíram-se as ideias centrais e unidades de sentidos expressas nas temáticas: fui ficando e aconteceu a gravidez; realidades e perspectivas.
Resultados:
as adolescentes justificaram a gravidez pelo impulso sexual e prevenção insuficiente; narraram o medo enfrentado, dificuldades na maternidade e continuidade dos estudos. As realidades coexistiram com perspectivas de os familiares e companheiros ajudarem na educação do filho para obter um futuro diferente do que vivenciaram.
Considerações finais:
as adolescentes vivenciaram a maternidade com conflitos ambivalentes por serem mães jovens, mas desejavam criar e educar os filhos, mesmo aquelas com as mínimas condições de sobrevivência.