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ARTIGO ORIGINAL
Percepções sobre a exposição aos agrotóxicos entre estudantes de escolas do campo: controvérsias identificadas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220101
06/02/2023
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepções sobre a exposição aos agrotóxicos entre estudantes de escolas do campo: controvérsias identificadas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220101
06/02/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0101pt
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Objetivos:
identificar, na percepção de estudantes, as controvérsias relacionadas ao termo “agrotóxico” e sua influência na saúde.
Métodos:
pesquisa de campo, com análise qualitativa via análise textual discursiva. Foram realizadas entrevistas coletivas com alunos do nono ano do ensino fundamental de quatro escolas do campo da região Oeste do Paraná.
Resultados:
ao analisar as falas dos estudantes, identificou-se que os agrotóxicos fazem parte da realidade deles e da comunidade local. Surgiram controvérsias relacionadas aos agrotóxicos e saúde, com destaque para a forma de produção e a compreensão dos reais malefícios gerados pela exposição e uso dos agrotóxicos.
Conclusões:
abordar os agrotóxicos no contexto da educação e saúde é essencial para que haja um fortalecimento das discussões, de forma crítica e contextualizada, nos espaços escolares, ampliando o olhar para a temática como forma de enriquecer as compreensões e os discursos sobre o tema.
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ARTIGO ORIGINAL
Exposição e intoxicação ocupacional a produtos químicos no Distrito Federal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):32-40
01/02/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALExposição e intoxicação ocupacional a produtos químicos no Distrito Federal
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):32-40
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0439
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever casos de exposição ocupacional a produtos químicos.
Método:
estudo retrospectivo descritivo utilizando dados do prontuário de 382 trabalhadores atendidos no Ambulatório de Toxicologia Ocupacional do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Distrito Federal, entre 2009 e 2013.
Resultados:
66,7% eram homens, 55,2% tinham até 9 anos de atividade e 81% não usavam equipamento de proteção individual (EPI). Quase 60% eram agricultores e agentes de vigilância ambiental, expostos a agrotóxicos (63%), dos quais 40% inseticidas organofosforados. A maioria (68%) apresentou atividade de butirilcolinesterase diminuída, principalmente agricultores (85,9%); 57,3% dos trabalhadores foram considerados intoxicados, 61,6% por agrotóxicos e 37,9% por produtos químicos industriais, e afastados do trabalho por pelo menos 10 dias.
Conclusão:
O perfil dos trabalhadores atendidos foi de homens, predominantemente de 30 a 39 anos, que não utilizavam EPI, indicando a necessidade de ações de prevenção junto a essa população para evitar a ocorrência de intoxicações.
Palavras-chave: AgrotóxicosAssistência AmbulatorialCompostos QuímicosEnvenenamentoSaúde do TrabalhadorVer mais