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ARTIGO ORIGINAL
Autonomia profissional na condução de intercorrências: discurso de enfermeiras obstétricas atuantes em parto domiciliar planejado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220388
17/03/2023
Resumo
ARTIGO ORIGINALAutonomia profissional na condução de intercorrências: discurso de enfermeiras obstétricas atuantes em parto domiciliar planejado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220388
17/03/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0388pt
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Objetivo:
compreender o exercício da autonomia profissional de enfermeiras obstétricas na condução de intercorrências em parto domiciliar planejado.
Métodos:
trata-se de um estudo qualitativo, amparado no referencial metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo, cuja coleta de dados se deu no período de janeiro a março de 2021, por meio de entrevistas guiadas por roteiro semiestruturado, das quais participaram sete enfermeiras obstétricas integrantes em um coletivo de assistência ao parto do Nordeste do Brasil e que atuam no contexto domiciliar.
Resultados:
emergiram dos discursos coletivos quatro ideias centrais relacionadas ao exercício da autonomia profissional de enfermeiras obstétricas: decisões compartilhadas; instrumentalização teórico-prática; expertise profissional; e trabalho em equipe.
Considerações finais:
a autonomia das enfermeiras obstétricas diante das intercorrências reflete a segurança do parto domiciliar planejado e está pautada no pensamento crítico coletivo, reforçando o protagonismo desta profissional na atuação em obstetrícia.
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ARTIGO ORIGINAL
Tecnologia de gestão empreendedora para a enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(Suppl 6):e20190527
16/08/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALTecnologia de gestão empreendedora para a enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(Suppl 6):e20190527
16/08/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0527
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Objetivos:
validar tecnologia de gestão empreendedora para a enfermagem.
Métodos:
estudo metodológico realizado com base no desenvolvimento de uma tecnologia de gestão empreendedora, pautando-se na revisão de literatura e, posterior, validação de conteúdo por 11 experts, reconhecidos pelos seus pares como empreendedores. O processo de validação ocorreu por conferência Delphi, entre junho e setembro de 2018.
Resultados:
obteve-se, com a segunda rodada Delphi, pelo menos 90% de concordância em todos os itens. Além disso, todos os itens foram validados como pertinentes e considerados prospectivos e indutores de um novo pensar e agir entre os profissionais de enfermagem que desejam empreender e explorar oportunidades, bens e serviços na área.
Considerações Finais:
denotou-se que os experts, em geral, apresentaram boa adesão à iniciativa e facilidade na validação da dimensão teórico-conceitual e da dimensão “Qualidades pessoais/profissionais necessárias ao desempenho da gestão empreendedora”, contudo apresentaram dificuldade na validação dos passos metodológicos.
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ARTIGO ORIGINAL
Acompanhamento da inserção de dispositivos intrauterinos de cobre por enfermeiros e médicos: estudo longitudinal prospectivo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20200156
11/11/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALAcompanhamento da inserção de dispositivos intrauterinos de cobre por enfermeiros e médicos: estudo longitudinal prospectivo
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20200156
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0156
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Objetivo:
levantar as intercorrências, aceitabilidade e causas de descontinuação de mulheres que inseriram o Dispositivo Intrauterino de cobre em uma maternidade de risco habitual por um ano.
Métodos:
estudo longitudinal-prospectivo, com duração de 12 meses. Participaram 83 mulheres que receberam o dispositivo por médico ou enfermeiro na maternidade entre setembro e outubro de 2017. Os dados foram coletados com um, seis e 12 meses da inserção. Os dados passaram por análise descritiva.
Resultados:
a maioria foi inserida por enfermeiros; 71 continuaram com o dispositivo e os motivos de escolha foram por não ser hormonal, por não haver risco de esquecimento e por ser eficaz. As 12 que não prosseguiram relataram dismenorreia, menorragia, sangramentos irregulares, expulsão ou perfuração do endométrio.
Conclusão:
houve continuidade do método pela maioria das participantes, e as intercorrências encontradas são comuns à literatura. Há necessidade da ampliação da capacitação para enfermeiros, para aumentar a oferta à população.
Palavras-chave: Autonomia ProfissionalDispositivos IntrauterinosEnfermeirosPlanejamento FamiliarSaúde da MulherVer mais -
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Bancas simuladas como metodologia ativa de ensino na formação de doutores em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190700
07/09/2020
Resumo
RELATO DE EXPERIÊNCIABancas simuladas como metodologia ativa de ensino na formação de doutores em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190700
07/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0700
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Objetivo:
Analisar a experiência de doutorandos na utilização de bancas simuladas como metodologia ativa de ensino na pós-graduação em Enfermagem.
Método:
Estudo do tipo relato de experiência, sobre a utilização de bancas simuladas na disciplina Métodos Avançados de Pesquisa em Saúde e Enfermagem II, ofertada no curso de doutorado do Programa de Pós-graduação em Enfermagem, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Resultados:
As bancas simuladas contribuíram para a formação de doutores em enfermagem e oportunizaram aos estudantes assumirem o protagonismo do processo ensino-aprendizagem por meio do pensamento crítico e da autonomia discente.
Conclusões:
A realização dessa experiência possibilitou a implementação de uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem na pós-graduação em Enfermagem, porque essa estratégia foi de encontro ao modelo tradicional de educação.
Palavras-chave: Autonomia ProfissionalEducação de Pós-Graduação em EnfermagemEnfermagemPensamento CríticoSimulaçãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Entre o dito e o não dito acerca da autonomia do enfermeiro: (des)continuidades nos discursos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190401
10/08/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALEntre o dito e o não dito acerca da autonomia do enfermeiro: (des)continuidades nos discursos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190401
10/08/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0401
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Objetivo:
conhecer como se constitui a autonomia na prática profissional do enfermeiro no contexto hospitalar.
Métodos:
estudo qualitativo, analítico, assentado no referencial teórico metodológico de Foucault. O material empírico foi composto por artigos publicados na Revista Brasileira de Enfermagem e entrevistas narrativas realizadas com 18 enfermeiros de um hospital público da região Sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu entre os meses de dezembro de 2017 a maio de 2018. O discurso foucaultiano foi adotado para a análise de dados.
Resultados:
a autonomia na prática profissional do enfermeiro perpassa pela centralidade do saber, pelo posicionamento político e pelas condições de trabalho. Esses fatores se revelam como dispositivos de poder na construção da governabilidade do enfermeiro.
Considerações Finais:
o investimento em espaços voltados para o debate das interfaces da autonomia do enfermeiro pode suscitar novas posturas sobre a prática profissional e favorecer a transformação da prática de enfermagem.
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ARTIGO ORIGINAL
Formação e autonomia profissional dos docentes de enfermagem na qualificação do ensino superior em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190543
08/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALFormação e autonomia profissional dos docentes de enfermagem na qualificação do ensino superior em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190543
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0543
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Objetivos:
identificar aspectos relativos à formação profissional e à autonomia dos docentes de graduação em Enfermagem de uma instituição pública de Brasília, Distrito Federal, de forma a contribuir na gestão e na qualificação do curso.
Métodos:
estudo misto, realizado com 77 docentes. Aplicou-se questionário semiestruturado, onde os itens quantitativos foram avaliados por testes paramétricos: Teste t-student e ANOVA (p<0,05%). A parte qualitativa passou por análise de conteúdo com subsídio do software IRAMUTEQ, e foi empregada a Classificação Hierárquica Descendente.
Resultados:
com formação voltada majoritariamente (67,5%) à sua área de atuação inicial, os profissionais expressaram médias baixas e moderadas nos fatores relacionados à autonomia. Na análise qualitativa emergiram duas categorias: “Identificando a autonomia docente” e “Aplicando a autonomia docente”.
Conclusões:
entender o significado e o grau de autonomia percebido pelo docente pode fomentar a reflexão da práxis e potencializar sua atuação.
Palavras-chave: Autonomia ProfissionalDocentes de EnfermagemEducação em EnfermagemEducação SuperiorEnfermagemVer mais -
REFLEXÃO
Autonomia profissional como centralidade em Boas Práticas de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180373
09/03/2020
Resumo
REFLEXÃOAutonomia profissional como centralidade em Boas Práticas de Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180373
09/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0373
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Objetivos:
refletir sobre a autonomia profissional, do usuário e da família como centralidade em Boas Práticas de Enfermagem no Brasil.
Métodos:
estudo teórico-reflexivo. Resultados: a partir de um olhar retrospectivo à criação e evolução da autonomia na Enfermagem em seus saberes e práticas assistenciais, expõe o uso da autonomia no cuidado de enfermagem e o fomento à participação do usuário e sua família como o centro de Boas Práticas de Enfermagem. Considerações finais: o texto sugere o compromisso institucional dos serviços de saúde com a educação formal pós-graduada dos enfermeiros e a prospecção de mais autonomia e mais qualidade para a expressão de Boas Práticas de Enfermagem.
Palavras-chave: Autonomia ProfissionalCuidados de EnfermagemEnfermagemHistória da EnfermagemPrática ProfissionalVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Produção de subjetividade e autonomia nos profissionais de enfermagem na Pediatria
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):41-48
01/02/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALProdução de subjetividade e autonomia nos profissionais de enfermagem na Pediatria
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):41-48
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0591
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Objetivo:
Conhecer os aspectos envolvidos na produção de subjetividade e autonomia dos profissionais de enfermagem atuantes em Unidades Pediátricas.
Método:
Estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com usuários, profissionais e gestores de enfermagem, totalizando 44 participantes. A coleta de dados ocorreu nas unidades de internação pediátrica de dois Hospitais Universitários por meio de entrevistas semiestruturadas, organizadas e tratadas pelo software Nvivo 10 e, posteriormente, submetidas à análise de conteúdo.
Resultados:
A produção de subjetividade e autonomia nos trabalhadores de enfermagem envolve tanto as condições do ambiente de trabalho como a relação da equipe de enfermagem, a relação de hierarquia e o perfil do profissional que atua na unidade de pediatria.
Considerações finais:
desponta a trajetória de valorização da profissão de enfermagem, cujo conhecimento e competência na área de atuação contribuem na construção de subjetividades autônomas.