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ARTIGO ORIGINAL
Fatores associados ao bem-estar materno em situação de parto de puérperas em Minas Gerais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(6):e20230304
16/12/2024
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados ao bem-estar materno em situação de parto de puérperas em Minas Gerais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(6):e20230304
16/12/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0304pt
Visualizações1RESUMO
Objetivos:
analisar os fatores associados ao bem-estar materno em situação de parto de puérperas em Minas Gerais.
Métodos:
estudo transversal, aninhado a uma coorte, realizado com puérperas em um município mineiro. Foi adotada a escala Bem-Estar Materno em Situação de Parto 2. Estimaram-se as prevalências do bem-estar materno em situação de parto. A magnitude da associação entre mal-estar materno e práticas assistenciais foi estimada pela Razão de Prevalência (RP), utilizando-se a regressão de Poisson.
Resultados:
participaram 183 puérperas com idade entre 15 e 46 anos, sendo que 26,2%, 27,9% e 45,9% relataram, respectivamente, ótimo, adequado e mal-estar na assistência ao parto. O mal-estar materno foi mais prevalente entre puérperas que passaram por parto cesárea (RP = 1,60) e que não receberam informações sobre amamentação (RP = 1,59).
Conclusões:
observou-se elevada prevalência de mal-estar no parto, associada à realização de cesáreas e à falta de informações sobre amamentação.
Palavras-chave: Assistência ao PartoBem-Estar MaternoHumanização da AssistênciaParto ObstétricoPeríodo Pós-PartoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Ressignificando o impacto do toque na massagem Shantala: percepções de mães sobre o bem-estar materno-infantil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240012
30/09/2024
Resumo
ARTIGO ORIGINALRessignificando o impacto do toque na massagem Shantala: percepções de mães sobre o bem-estar materno-infantil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77:e20240012
30/09/2024DOI 10.1590/0034-7167-2024-0012pt
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
compreender as percepções maternas sobre o bem-estar materno-infantil a partir da realização da massagem Shantala e discutir sua associação com o terceiro Objetivo do Desenvolvimento Sustentável.
Métodos:
estudo descritivo-exploratório à luz do Interacionismo Simbólico. Contou-se com oito mulheres, mães de lactentes, que participaram de cinco encontros online para o ensino da massagem Shantala, com coleta em grupos focais, entre novembro e dezembro de 2021. Os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo e à análise lexical com o IRAMUTEQ®.
Resultados:
emergiram duas categorias, 1) Percepções maternas da massagem Shantala e sua promoção para o bem-estar infantil e 2) Percepções maternas da massagem Shantala e o impacto no seu bem-estar, interligadas com subcategorias.
Considerações Finais:
a massagem Shantala promoveu impactos mútuos no bem-estar materno infantil, articulando-se no caminhar para atingir o terceiro Objetivo do Desenvolvimento Sustentável.
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PESQUISA
Práticas humanizadas da enfermeira obstétrica: contribuições no bem-estar materno
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:2620-2627
01/01/2018
Resumo
PESQUISAPráticas humanizadas da enfermeira obstétrica: contribuições no bem-estar materno
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71:2620-2627
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0290
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar a prática de enfermeiras obstétricas atuantes em uma unidade de pré-parto/parto/pós-parto de um hospital universitário do estado de Mato Grosso e o bem-estar materno resultante da assistência nesse cenário.
Método:
Estudo de abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de pré-parto/parto/pós-parto de um hospital universitário de Cuiabá, Mato Grosso. Os dados foram coletados por meio da Escala de Bem-Estar Materno em Situação de Parto 2, e o estudo abrangeu 104 puérperas no período de junho a setembro de 2016. Os dados foram analisados no programa Epi Info versão 7.
Resultados:
Os resultados indicam que a prática das enfermeiras obstétricas está pautada na humanização do parto e nascimento, contudo, a presença de práticas invasivas e desnecessárias no serviço não influenciou o nível de bem-estar materno que foi ótimo para 76% das mulheres.
Conclusão:
A falta de informação pode tornar as mulheres menos críticas e, consequentemente, influenciar a avaliação da assistência recebida
Palavras-chave: Bem-Estar MaternoEnfermagem ObstétricaHumanização da AssistênciaPartoParto HumanizadoVer mais -
PESQUISA
Experiências em morbidade maternal grave: estudo qualitativo sobre a percepção de mulheres
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):662-668
01/01/2016
Resumo
PESQUISAExperiências em morbidade maternal grave: estudo qualitativo sobre a percepção de mulheres
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(4):662-668
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167.2016690407i
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
conhecer e analisar as vivências de mulheres que desenvolveram um episódio de Morbidade Materna Grave.
Método:
trata-se de um estudo qualitativo, no qual foram entrevistadas 16 mulheres internadas em hospital de nível terciário, em decorrência deste estado mórbido. Utilizou-se a análise de conteúdo no tratamento dos dados.
Resultados:
Foram identificadas duas categorias: "Compreendendo a morbidade materna como uma presença negativa" e "Seguir em frente: em alerta constante". Foram mencionados pelas entrevistadas aspectos negativos, como dificuldades do tratamento e hospitalização, sentimentos de medo, preocupação com o feto, frustração da gravidez idealizada, trauma; e aspectos positivos, como aprendizado e expressão da vontade divina na experiência da enfermidade.
Conclusão:
o cuidado efetivo no pré-natal, parto e puerpério deve prover suporte adequado para prevenção e assistência na Morbidade Materna Grave.
Palavras-chave: Bem-Estar MaternoComplicações na GravidezGravidez de Alto RiscoMorbidadeSaúde MaternaVer mais