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ARTIGO ORIGINAL
Contribuição de cuidadores informais para o autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(3):e20230492
29/07/2024
Resumo
ARTIGO ORIGINALContribuição de cuidadores informais para o autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(3):e20230492
29/07/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0492pt
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Objetivos:
avaliar a contribuição de cuidadores informais para o autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca.
Métodos:
estudo transversal, realizado com 87 cuidadores, de março a outubro de 2022, na cidade João Pessoa/PB. A contribuição do cuidador foi avaliada por meio do instrumento Caregiver Contribution to Self-Care of Heart Failure Index. Escores ≥ 70 pontos indicam contribuição adequada. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e correlação de Spearman.
Resultados:
eram do sexo feminino 81,6% da amostra. A mediana dos escores obtidos para as escalas de contribuição para o autocuidado foram: 63,3 para manutenção; 55,5 para manejo; e 66,6 para confiança. Os cuidadores nunca ou raramente recomendavam o monitoramento do peso corporal, a prática regular de exercícios físicos, o uso extra de diuréticos e a restrição de líquidos.
Conclusões:
os cuidadores informais apresentaram contribuição inadequada nos quesitos manutenção, manejo e confiança do autocuidado de pessoas com insuficiência cardíaca.
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ARTIGO ORIGINAL
Construção e validação de cartilha educativa para pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca: estudo metodológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(6):e20220621
04/12/2023
Resumo
ARTIGO ORIGINALConstrução e validação de cartilha educativa para pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca: estudo metodológico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(6):e20220621
04/12/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0621pt
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Objetivo:
construir e validar uma cartilha educativa para o autocuidado de pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Métodos:
estudo metodológico, incluindo levantamento bibliográfico, construção da cartilha e validação com juízes e com o público-alvo. Para validação com juízes, utilizou-se o Instrumento de Validação de Conteúdo Educativo em saúde e com o público-alvo utilizou-se um instrumento com questões relacionadas à organização, estilo da escrita, aparência e motivação. Para análise das respostas dos juízes foi utilizado o índice de validação de conteúdo.
Resultados:
a cartilha foi elaborada com 14 tópicos. O índice de validação de conteúdo entre os oito juízes foi de 1 e o índice de concordância entre os dez pacientes acima de 80%. A versão final do material foi disponibilizada no formato impresso.
Conclusão:
a cartilha educativa foi desenvolvida e validada por juízes e público-alvo, servindo como uma ferramenta educativa de apoio para o autocuidado de pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Palavras-chave: AutocuidadoCardiologiaCuidados de EnfermagemEducação em SaúdeProcedimentos Cirúrgicos CardíacosVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Fatores associados à hipertensão arterial e estresse em homens privados de liberdade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210299
30/03/2022
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores associados à hipertensão arterial e estresse em homens privados de liberdade
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210299
30/03/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0299
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Objetivos:
identificar e classificar a pressão arterial e o estresse autorrelatado em apenados e investigar a associação desses eventos com dados clínicos e sociodemográficos.
Métodos:
estudo de corte transversal e quantitativo com 240 apenados. Foram empregados questionário sociodemográfico, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, classificação da pressão arterial, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal.
Resultados:
média de idade de 37,17 anos (DP 11,5), 48,8% (n=117) solteiros, 42,9% (n= 103) pardos. A maioria 67,9% (n= 163) reclusa há menos de 4 anos e 33,8% (n=81) estavam hipertensos. A pressão arterial foi compatível com a população geral. Tabagismo, consumo de medicamentos anti-hipertensivos e hipoglicemiantes, preocupação com consumo de sal e histórico familiar de hipertensão foram associados com estresse autopercebido (resistência e exaustão).
Conclusões:
o grupo está exposto a fatores de risco modificáveis, sobretudo ao estresse, que favorecem a hipertensão e carecem de estratégias preventivas e acesso à saúde.
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ARTIGO ORIGINAL
O agendamento de medicamentos pelo enfermeiro e as interações medicamentosas em pacientes com doenças cardiovasculares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190307
06/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALO agendamento de medicamentos pelo enfermeiro e as interações medicamentosas em pacientes com doenças cardiovasculares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190307
06/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0307
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Objetivos:
identificar e caracterizar as potenciais interações medicamentosas graves em pacientes hospitalizados com eventos cardiovasculares, relacionando-as com os horários estabelecidos para administração de medicamentos pelo enfermeiro.
Métodos:
pesquisa documental, quantitativa e seccional. Foram analisadas 99 prescrições de pacientes internados na enfermaria cardiológica de um hospital do Rio de Janeiro há mais de 48 horas. As interações medicamentosas foram avaliadas pelo software Micromedex®. Esses dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
evidenciaram-se interações graves em 22 pares medicamentosos, com maior frequência às 18 horas e 06 horas da manhã, horários com maior agendamento de doses realizado pelos enfermeiros. Os pares de medicamentos mais recorrentes envolvidos nas interações graves foram sinvastatina + anlodipino e enoxaparina + clopidogrel.
Conclus
ões: o agendamento de medicamentos pelo enfermeiro demanda revisão dos critérios para a proposição de horários para os medicamentos em vista da garantia da segurança do paciente.
Palavras-chave: CardiologiaEnfermeiras e EnfermeirosInterações de MedicamentosPrescrições de MedicamentosSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Terapia por pressão negativa no tratamento de infecção do sítio cirúrgico em cirurgia cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190331
01/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALTerapia por pressão negativa no tratamento de infecção do sítio cirúrgico em cirurgia cardíaca
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190331
01/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0331
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Objetivos:
descrever as relações entre as características epidemiológicas e clínicas de pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca submetidos à terapia por pressão negativa para o tratamento de infecção do sítio cirúrgico.
Métodos:
estudo observacional, transversal analítico, incluindo uma amostra por conveniência composta por prontuários de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca esternal com infecção do sítio cirúrgico diagnosticada em prontuário, tratada pela terapia por pressão negativa.
Resultados:
foram incluídos prontuários de 117 pacientes, submetidos principalmente à cirurgia de revascularização do miocárdio e com infecção do sítio cirúrgico incisional profunda (88; 75.2%). A terapia por pressão negativa foi utilizada em média por 16 (±9.5) dias/paciente; 1.7% tiveram complicações associadas à terapia e 53.8% apresentaram desconforto, principalmente dor (93.6%). O tempo de uso da terapia esteve relacionado à gravidade da ISC (p=0.010) e à quantidade de trocas realizadas (p=0.045).
Conclusões:
a terapia por pressão negativa apresenta poucas complicações, porém com desconforto aos pacientes.
Palavras-chave: CardiologiaEsternotomiaInfecção da Ferida CirúrgicaProcedimentos Cirúrgicos TorácicosTratamento de Ferimentos com Pressão NegativaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Percepção de enfermeiros sobre a qualidade do Time de Resposta Rápida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):228-234
01/02/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepção de enfermeiros sobre a qualidade do Time de Resposta Rápida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):228-234
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0168
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Objetivo:
verificar a percepção de enfermeiros sobre a qualidade do Time de Resposta Rápida nas dimensões estrutura, processo e resultado, bem como a influência do tempo de atuação na instituição e o turno de trabalho dos profissionais nessa percepção.
Método:
estudo transversal, realizado entre setembro e outubro de 2016, com aplicação de questionário a 55 enfermeiros de unidades de internação ou integrantes do Time de Resposta Rápida. Utilizaram-se o índice de positividade e testes inferenciais na análise dos dados.
Resultados:
identificou-se índice de positividade satisfatório em 25 dos 37 itens analisados, e as principais fragilidades ocorreram na dimensão processo. Houve discrepância na percepção dos profissionais com diferentes tempos de atuação na instituição quanto a materiais de consumo médico-hospitalar (p=0,05) e decisão de acionamento do Time de Resposta Rápida (p=0,03), além do turno de trabalho e comunicação entre os membros envolvidos (p=0,02).
Conclusão:
a percepção dos enfermeiros sobre a qualidade do Time de Resposta Rápida é satisfatória, especialmente nos domínios estrutura e resultado.
Palavras-chave: CardiologiaEnfermagemEquipe de Respostas Rápidas de HospitaisGestão da QualidadeUnidades de InternaçãoVer mais -
PESQUISA
Gerenciando práticas educativas para o cuidado de enfermagem qualificado em cardiologia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):872-880
01/01/2016
Resumo
PESQUISAGerenciando práticas educativas para o cuidado de enfermagem qualificado em cardiologia
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(5):872-880
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167-2015-0032
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
compreender os significados atribuídos por enfermeiros gestores do cuidado de enfermagem ao indivíduo acometido por doença cardiovascular às relações, interações e associações das práticas educativas em um hospital referência cardiovascular. Elaborar um modelo teórico explicativo com base nos significados atribuídos à luz do pensamento complexo.
Método:
estudo qualitativo, o qual utilizou a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD) como referencial metodológico. Participaram do estudo 22 profissionais de enfermagem.
Resultados:
os resultados apontam a necessidade de qualificação profissional para garantia da segurança do paciente, apoio institucional para a efetivação das práticas educativas, atitude de abertura e disponibilidade dialógica dos profissionais de saúde e de outras conformações institucionais para o desenvolvimento dos trabalhadores.
Conclusão:
o estudo apresenta um novo espaço de atuação para o enfermeiro que pode ser utilizado de forma a qualificar e potencializar a práxis em enfermagem, por conferir visibilidade à gestão do cuidado de enfermagem nas instituições de saúde.
Palavras-chave: CardiologiaEducação PermanenteEnfermagemGestão em SaúdeServiço Hospitalar de EducaçãoVer mais -
PESQUISA
Estudo da auditoria de contas em um hospital de ensino
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):414-420
01/06/2015
Resumo
PESQUISAEstudo da auditoria de contas em um hospital de ensino
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(3):414-420
01/06/2015DOI 10.1590/0034-7167.2015680306i
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Objetivos:
verificar os itens componentes das contas hospitalares, conferidos por enfermeiros auditores, que mais recebem ajustes no momento da pré-análise; identificar o impacto dos ajustes no faturamento das contas analisadas por enfermeiros e médicos auditores e identificar as glosas relacionadas aos itens conferidos pela equipe de auditoria.
Método:
pesquisa quantitativa exploratória, descritiva, do tipo estudo de caso único.
Resultados:
após a análise de 2.613 contas constatou-se que o item mais incluído por enfermeiros foram gases (90,5%) e o mais excluído medicamentos de internação (41,2%). Materiais de hemodinâmica; gases e equipamentos foram os que mais impactaram nos ajustes positivos. Os ajustes negativos decorreram de lançamentos indevidos nas contas e não geraram prejuízos de faturamento. Do total de glosas 52,24% referiu-se à pré-análise dos enfermeiros e 47,76% a dos médicos.
Conclusão:
a presente investigação do processo de pré-análise fornece subsídios que contribuem para o avanço no conhecimento sobre a auditoria de contas hospitalares.