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ARTIGO ORIGINAL
RESVECH 2.0: adaptação transcultural para o Brasil, confiabilidade e validade para avaliação de úlceras venosas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220185
27/03/2023
Resumo
ARTIGO ORIGINALRESVECH 2.0: adaptação transcultural para o Brasil, confiabilidade e validade para avaliação de úlceras venosas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220185
27/03/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0185pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
adaptar transculturalmente a escala Resultados en la valoración y evolución de la cicatrización de las heridas - RESVECH 2.0 para o português do Brasil; estimar sua consistência interna, validade de construto e de critério para utilização em úlceras venosas.
Métodos:
estudo metodológico, baseado em diretrizes internacionais para estudos dessa natureza. Realizou-se avaliação das feridas por meio da RESVECH 2.0 e da Pressure Ulcer Scale of Healing 3.0 (PUSH). Empregou-se análise descritiva, análise fatorial confirmatória, alfa de Cronbach e correlação de Spearman (p<0,05).
Resultados:
participaram 12 enfermeiros e 77 pessoas com 153 úlceras venosas. A tradução foi bem-sucedida, o modelo fatorial proposto foi validado, obteve-se alfa de Cronbach = 0,832 (IC95%=0,780-0,880) e coeficiente de correlação (RESVECH 2.0 e PUSH 3.0) = 0,74.
Conclusões:
a adaptação da RESVECH 2.0 para o português do Brasil é robusta. A confiabilidade e validade evidenciam compatibilidade para utilização no país e avaliação de úlceras venosas.
Palavras-chave: Avaliação em EnfermagemCicatrizaçãoComparação TransculturalPsicometriaÚlcera VaricosaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Terapia a laser de baixa potência na cicatrização de úlcera venosa: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210396
12/11/2022
Resumo
ARTIGO ORIGINALTerapia a laser de baixa potência na cicatrização de úlcera venosa: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210396
12/11/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0396
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
comparar o efeito da terapia a laser de baixa potência adjuvante versus o tratamento convencional isolado na cicatrização de úlcera venosa.
Métodos:
ensaio clínico randomizado com 40 pacientes aleatorizados igualmente para grupo controle (tratamento tópico e compressivo) e grupo intervenção (terapia a laser de baixa potência adjuvante). Os desfechos de interesse foram Cicatrização de Feridas: Segunda Intenção e Integridade Tissular: Pele e Mucosas, conforme descritos na Classificação de Resultados de Enfermagem/NOC.
Resultados:
grupos com características sociodemográficas e clínicas semelhantes. Avaliadas 82 úlceras, com duração média de 1 a 5 anos, em 1.066 consultas de enfermagem, com diferença estatística significativa no tempo e no número de úlceras cicatrizadas (grupo intervenção). Houve melhora significativa nos resultados de enfermagem em estudo e em oito indicadores clínicos.
Conclusões:
a terapia com laser de baixa potência proporciona melhora e reduz o tempo de regeneração tecidual, contribuindo para o avanço no tratamento de feridas.
Palavras-chave: Avaliação de ResultadosCicatrizaçãoTerapia a Laser Baixa PotênciaTerminologia Padronizada de EnfermagemÚlcera VenosaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Cicatrização de úlceras venosas tratadas com terapia convencional e laser adjuvante: existe diferença?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201117
14/07/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALCicatrização de úlceras venosas tratadas com terapia convencional e laser adjuvante: existe diferença?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(3):e20201117
14/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1117
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Objetivos:
avaliar os efeitos da cicatrização de úlceras venosas em pacientes após seis meses de tratamento convencional e laserterapia de baixa potência adjuvante.
Métodos:
estudo de coorte prospectivo aninhado a um ensaio clínico randomizado com 38 pacientes, alocados em grupointervenção (tratamento convencional e laserterapia adjuvante) e grupo-controle (tratamento convencional). Os pacientes foram acompanhados em consulta ambulatorial; e foram coletadas variáveis sociodemográficas, clínicas, indicadores dos resultados Cicatrização de feridas: segunda intenção (1103) e Integridade tissular: pele e mucosas (1101) da Nursing Outcomes Classification. Na análise, utilizaram-se equações de estimativas generalizadas, testes de Kaplan-Meier e regressão de Poisson robusta.
Resultados:
os indicadores clínicos Tamanho da ferida diminuído e Formação de cicatriz apresentaram diferença estatisticamente significante no grupo-intervenção, maior número de feridas cicatrizadas, menor taxa, maior tempo para recidivas.
Conclusões:
a laserterapia adjuvante ao tratamento convencional retornou melhores resultados na cicatrização e menores índices de recidiva após seis meses da intervenção.
Palavras-chave: Avaliação de Resultados em Cuidados de SaúdeCicatrizaçãoCuidados de EnfermagemLaserÚlcera VenosaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Associação entre a orientação recebida durante a internação e a ocorrência de cicatrização de feridas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190647
16/06/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALAssociação entre a orientação recebida durante a internação e a ocorrência de cicatrização de feridas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20190647
16/06/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0647
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Objetivos:
avaliar se há associação entre a orientação recebida durante a internação e a ocorrência de cicatrização de feridas na perspectiva do paciente após a alta hospitalar.
Métodos:
coorte concorrente, com follow-up de 180 dias, realizada em Enfermaria de Dermatologia. Foram avaliados 62 pacientes com feridas que necessitaram de cuidado após alta, entre julho de 2015 e novembro de 2016. Informações sobre a orientação foram obtidas por ligação telefônica entre 7 e 10, 60, 120 e 180 dias após alta.
Resultados:
quanto maior a idade, menor a chance de cicatrização em até 10 dias; e quanto maior o tempo de internação, menor a chance de cicatrização. Receberam orientação na alta 90,3%, enquanto 87% entenderam as orientações.
Conclusões:
não houve associação entre a orientação recebida durante a internação e a ocorrência de cicatrização de feridas na perspectiva do paciente após a alta hospitalar.
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REVISÃO
Tratamento de úlceras venosas com fatores de crescimento: revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):200-210
01/01/2019
Resumo
REVISÃOTratamento de úlceras venosas com fatores de crescimento: revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):200-210
01/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0865
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar evidências acerca dos efeitos da aplicação de fatores de crescimento na cicatrização de úlceras venosas.
Método:
Revisão sistemática e metanálise, incluindo Ensaios Clínicos Randomizados. Buscas: Ovid MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Cochrane CENTRAL, LILACS, Web of Science, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações; Google Acadêmico e lista de referências.
Resultados:
802 participantes foram recrutados pelos 10 estudos incluídos: 472 no grupo intervenção (fatores de crescimento) e 330 como controle. O risco relativo para o desfecho de cicatrização completa foi de 1,06 [IC95% 0,92-1,22], p=0.41. Os participantes que receberam Plasma Rico em Plaquetas e Fator de Crescimento Epidérmico apresentaram uma ligeira tendência a alcançar cicatrização completa, porém sem relevância estatística (p<0.05). A maioria dos estudos foi classificada como moderado risco de viés.
Conclusão:
O efeito da aplicação de fatores de crescimento para cicatrização completa em úlceras venosas não está claro, sendo necessários ensaios clínicos com qualidade metodológica para recomendações mais precisas.
Palavras-chave: CicatrizaçãoCuidados de EnfermagemEnfermagem Baseada em EvidênciasPeptídeos e Proteínas de Sinalização IntercelularÚlcera VaricosaVer mais -
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Simulação clínica para ensino da assistência ao paciente com ferida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1785-1790
01/01/2018
Resumo
RELATO DE EXPERIÊNCIASimulação clínica para ensino da assistência ao paciente com ferida
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 4):1785-1790
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0170
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Objetivo:
relatar experiência da construção e aplicação de cenários de simulação clínica para avaliação e tratamento de feridas.
Método:
relato de experiência sobre dois cenários de simulação para assistência de enfermagem ao paciente com feridas aplicados a graduandos em enfermagem. Estruturaram-se simulações no modelo do National League for Nursing/Jeffries Simulation Framework. Avaliaram-se os cenários pelo instrumento Simulation Design Scale e os acadêmicos, pela experiência com a simulação.
Resultado:
cenários reproduziram situações de atendimento, com aplicação de role play e moulage, que permitiram avaliar e discutir o tratamento da ferida. Reflexões no debriefing foram importantes para o processo de ensino-aprendizagem e associação entre teoria e prática, fatores que determinaram satisfação dos alunos com a atividade.
Conclusão:
uso de cenários de simulação clínica no ensino de estudantes favoreceu o raciocínio clínico e a tomada de decisão na avaliação e tratamento de feridas.
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PESQUISA
Cicatrização de úlceras por pressão com extrato Plenusdermax® de Calendula officinalis L.
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):250-257
01/01/2016
Resumo
PESQUISACicatrização de úlceras por pressão com extrato Plenusdermax® de Calendula officinalis L.
Revista Brasileira de Enfermagem. 2016;69(2):250-257
01/01/2016DOI 10.1590/0034-7167.2016690207i
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Objetivo:
Avaliar os benefícios terapêuticos do extrato de bioativos de Calendula officinalis Plenusdermax® na cicatrização de úlceras de pressão.
Métodos:
estudo observacional de coorte realizado com quarenta e um pacientes com diagnóstico de úlcera por pressão com tamanho da ferida estável por mais de três meses. Os pacientes foram avaliados quinzenalmente durante 30 semanas, em relação a redução da área da lesão, controle de infecção, tipos de tecido e exsudato e microbiologia das úlceras.
Resultados:
a proporção de pacientes que cicatrizaram completamente após 15 e 30 semanas de tratamento foi 63% e 88%, respectivamente, sendo que a média de tempo de cicatrização foi de 12,5 ± 7,8 semanas. Não foram observados eventos adversos durante o tratamento.
Conclusão:
os resultados do estudo indicam que Plenusdermax® de bioativos de C. officinalis é um tratamento seguro que promove a cicatrização de úlceras de pressão.