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ARTIGO ORIGINAL
O uso do brinquedo pela enfermagem como recurso terapêutico na assistência à criança hospitalizada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220433
07/04/2023
Resumo
ARTIGO ORIGINALO uso do brinquedo pela enfermagem como recurso terapêutico na assistência à criança hospitalizada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2023;76(2):e20220433
07/04/2023DOI 10.1590/0034-7167-2022-0433pt
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
descrever o uso do brinquedo pela enfermagem durante a assistência à criança na unidade de internação; analisar os fatores que influenciam a utilização do brinquedo terapêutico pela enfermagem no cuidado da criança hospitalizada.
Métodos:
pesquisa qualitativa, realizada em um hospital pediátrico do Rio de Janeiro entre julho e agosto de 2019. O procedimento metodológico foi a entrevista semiestruturada e análise temática.
Resultados:
os 12 enfermeiros e 7 técnicos de enfermagem revelam como principais benefícios minimizar o medo, aliviar a tensão e criar vínculo entre criança e profissional e; utilizam como recursos: brinquedos da criança, materiais hospitalares, desenhos animados e vídeos infantis. A alta demanda de trabalho e o déficit de recursos humanos e materiais lúdicos apropriados são fatores que interferem no uso do brinquedo como recurso terapêutico.
Considerações Finais:
embora os participantes reconheçam a importância do brinquedo enquanto recurso terapêutico, não há sistematização de sua utilização na prática pediátrica.
Palavras-chave: Criança HospitalizadaCuidados de EnfermagemEnfermagem PediátricaJogos e BrinquedosUnidades de InternaçãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Fatores de risco para infiltração em crianças e adolescentes com cateteres intravenosos periféricos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210176
15/04/2022
Resumo
ARTIGO ORIGINALFatores de risco para infiltração em crianças e adolescentes com cateteres intravenosos periféricos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(4):e20210176
15/04/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0176
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
estimar a incidência de infiltração e os fatores associados à sua ocorrência em crianças e adolescentes no período operatório e com cateteres intravenosos periféricos.
Métodos:
estudo longitudinal e prospectivo, realizado na unidade de clínica cirúrgica de um hospital pediátrico de Feira de Santana, Bahia, de abril/2015 a dezembro/2016, com crianças e adolescentes em uso cateteres intravenosos periféricos. Para a análise, realizaram-se os testes qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Aplicou-se análise múltipla mediante a Regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
a incidência de infiltração foi de 31,2% e foi associada ao sexo feminino (RR=0,53; IC=[0,30-0,96]), crianças não eutróficas (RR=2,27; IC=[1,25-4,20]), que utilizaram medicamentos não irritantes e não vesicantes (RR=1,72; IC=[1,03-2,87]), medicamentos vesicantes (RR=1,84; IC=[1,05-3,22]) e eletrólitos irritantes/vesicantes (RR=2,35; IC=[1,38-3,97]).
Conclusões:
sugere-se o desenvolvimento de estratégias que auxiliarão na prevenção desse evento adverso por meio do conhecimento dos fatores associados.
Palavras-chave: Cateterismo PeriféricoCriança HospitalizadaEfeitos AdversosEnfermagem PediátricaInfusões IntravenosasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Cuidados relacionados ao cateterismo intravenoso periférico em pediatria realizados por técnicos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200611
18/10/2022
Resumo
ARTIGO ORIGINALCuidados relacionados ao cateterismo intravenoso periférico em pediatria realizados por técnicos de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20200611
18/10/2022DOI 10.1590/0034-7167-2020-0611
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Objetivos:
avaliar a prática de cuidado adotada pelos técnicos de enfermagem antes, durante e após a cateterização intravenosa periférica realizada em crianças hospitalizadas.
Métodos:
pesquisa transversal e descritiva, realizada num hospital pediátrico da Bahia por meio de observação não participativa das cateterizações intravenosas periféricas realizadas em crianças por técnicos de enfermagem. Os dados foram coletados mediante um instrumento contendo os cuidados referentes aos momentos antes, durante e após a inserção do cateter, sendo calculadas frequências absolutas, relativas, medidas de tendência central e dispersão.
Resultados:
observaram-se 31 técnicos de enfermagem, que realizaram cuidados principalmente antes da cateterização intravenosa. Identificaram-se inconformidades quanto à higienização das mãos, uso de máscara descartável, seleção do sítio de inserção do cateter, realização da antissepsia, estabilização e cobertura do cateter.
Conclusões:
a maioria dos cuidados observados referentes à cateterização intravenosa periférica não estão de acordo com os padrões de prática recomendados pela literatura nacional e internacional.
Palavras-chave: Cateterismo PeriféricoCriança HospitalizadaCuidado da CriançaEnfermagem PediátricaSegurança do PacienteVer mais -
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Grupo de apoio para famílias de crianças em unidade de terapia intensiva pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210097
29/09/2022
Resumo
RELATO DE EXPERIÊNCIAGrupo de apoio para famílias de crianças em unidade de terapia intensiva pediátrica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(2):e20210097
29/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0097
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Objetivo:
Descrever o processo de criação e implementação de grupo de apoio às famílias de crianças em unidade de terapia intensiva pediátrica.
Métodos:
Relato de experiência profissional descrito mediante uma ferramenta de gerenciamento e planejamento.
Resultados:
Trata-se de iniciativa pioneira no hospital. A utilização da ferramenta possibilitou o delineamento do escopo, justificativa, local, frequência, responsáveis, abordagem e orçamento. Após sua implantação, o grupo está possibilitando interação significativa profissionais de saúde-famílias e famílias-famílias, favorecendo a formação de vínculo terapêutico e estimulando redes de apoio social e emocional.
Conclusão:
A ferramenta foi eficaz no planejamento do grupo e destacou os efeitos deste no enfrentamento familiar e nos relacionamentos entre profissionais e famílias.
Palavras-chave: Criança HospitalizadaEnfermagem PediátricaFamíliaGrupos de ApoioUnidades de Terapia Intensiva PediátricaVer mais -
REFLEXÃO
Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica: reflexão à luz da teoria ambientalista de Florence Nightingale
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201267
23/07/2021
Resumo
REFLEXÃOUnidade de Terapia Intensiva Pediátrica: reflexão à luz da teoria ambientalista de Florence Nightingale
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(5):e20201267
23/07/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1267
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Objetivo:
Refletir sobre o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica à luz da teoria ambientalista de Florence Nightingale.
Métodos:
Ensaio teórico-reflexivo de constructos relacionados à teoria ambientalista de Florence Nightingale e à legislação vigente quanto ao ambiente da unidade, sendo originado do estudo de conclusão de uma disciplina.
Resultados:
Os elementos “iluminação”, “ruídos”, “cores e variedades de objetos”, “localização dos postos de enfermagem” e “odores” seguem os pressupostos de Florence Nightingale, enquanto os elementos “ventilação”, “espaçamento entre leitos”, “mobiliário” sofreram adaptações para se adequarem à estrutura atual da unidade.
Considerações finais:
A teoria ambientalista é um marco na história da enfermagem; apesar das transformações, tais como surgimento das unidades de terapia intensiva e permanência da família nessas unidades, a equipe de enfermagem deve manter a preocupação de Florence Nightingale quanto ao ambiente influenciando o processo saúde/doença e promovendo uma ambiência adequada para a assistência à criança e sua família.
Palavras-chave: Arquitetura HospitalarCriança HospitalizadaEnfermagem PediátricaTeoria de EnfermagemUnidades de Terapia Intensiva PediátricaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Do desespero à esperança: enfrentamento de familiares de crianças hospitalizadas diante de notícias difíceis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20200340
16/11/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALDo desespero à esperança: enfrentamento de familiares de crianças hospitalizadas diante de notícias difíceis
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 5):e20200340
16/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2020-0340
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Objetivo:
compreender as vivências de familiares de crianças gravemente doentes diante da comunicação de notícias difíceis.
Método:
estudo fenomenológico, fundamentado no referencial filosófico de Heidegger. A coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2018 a março de 2019, por meio de entrevistas fenomenológicas com 15 familiares de crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.
Resultados:
os familiares, em sua existencialidade, vivenciam a facticidade lançados em situações imprevisíveis, independente de suas escolhas, e se deparam com sentimentos de choque, desespero e medo diante das notícias difíceis. Após o impacto emocional, principalmente quanto à possibilidade de morte, os familiares revelam esperança como mecanismo para o enfrentamento da situação.
Considerações finais:
acredita-se ser imprescindível a solidariedade e a sensibilidade dos profissionais de saúde, em especial de enfermagem, na apreensão da dimensão existencial do familiar que vivencia tal experiência, compreendendo as múltiplas facetas de seu existir, oferecendo-lhes oportunidades para projetar-se.
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ARTIGO ORIGINAL
Crenças, valores e práticas de famílias no cuidado à criança hospitalizada: subsídios à enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190553
11/11/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALCrenças, valores e práticas de famílias no cuidado à criança hospitalizada: subsídios à enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 4):e20190553
11/11/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0553
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Objetivo:
Conhecer as crenças, valores e práticas de famílias no cuidado à criança hospitalizada.
Método:
Estudo qualitativo com adoção do referencial metodológico da Etnoenfermagem, desenvolvido na Unidade de Pediatria de Hospital Universitário do sul do Brasil, mediante observação não participante, observação participante e entrevista com familiares das crianças. Os dados foram codificados, classificados e escrutinados para identificar saturação de ideias e padrões semelhantes ou diferentes; e recodificados, realizando-se formulações teóricas e recomendações.
Resultados:
Crenças, valores e práticas das famílias dependem dos referenciais culturais e manifestam-se no cuidado com a alimentação, vestuário e higiene, manutenção do sono e repouso, presença, cuidado com medicação e exercício da crença religiosa.
Conclusão:
A família cuida da criança hospitalizada com base em seu referencial cultural e a consideração deste aspecto pelo enfermeiro durante a prática assistencial é importante. O cuidado cultural agrega saberes, pode ser considerado um novo paradigma para o cuidado de enfermagem e permite uma relação afetiva, reflexiva, humana, empática entre enfermeiro/criança/família.
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ARTIGO ORIGINAL
Segurança do paciente: percepção da família da criança hospitalizada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190525
08/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALSegurança do paciente: percepção da família da criança hospitalizada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190525
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0525
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Objetivos:
conhecer o significado atribuído pelos familiares à segurança do paciente pediátrico, com atenção às possibilidades de sua colaboração.
Métodos:
estudo qualitativo, realizado com dezoito familiares de crianças internadas em unidade pediátrica, de janeiro a julho de 2018. Utilizou-se o Interacionismo Simbólico como referencial teórico, e a Análise de Conteúdo Indutiva como método.
Resultados:
a hospitalização infantil impõe riscos a possíveis incidentes e eventos adversos. Os participantes se significam enquanto corresponsáveis pela segurança do paciente juntamente aos profissionais. Assim, suas ações voltam-se à prevenção de erros e, para isso, buscam informações e observam de forma vigil o cuidado dos profissionais em aspectos clássicos da segurança. Abordagem centrada na criança e na família é considerada essencial e favorecedora de segurança.
Considerações Finais:
os familiares reconheceram chances de erros e danos assistenciais, identificam-se como apoio na minimização destes e veêm na parceria com profisisonais chances ampliadas de efetivar a segurança.
Palavras-chave: Criança HospitalizadaEnfermagem FamiliarEnfermagem PediátricaFamíliaSegurança do PacienteVer mais