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REVISÃO
Armazenamento de endoscópios gastrointestinais: qual o tempo seguro para o reúso?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210216
02/02/2022
Resumo
REVISÃOArmazenamento de endoscópios gastrointestinais: qual o tempo seguro para o reúso?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(3):e20210216
02/02/2022DOI 10.1590/0034-7167-2021-0216
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar o tempo de armazenamento seguro para utilização de endoscópios flexíveis gastrointestinais após a desinfecção de alto nível, bem como os critérios definidores desse tempo.
Métodos:
realizou-se uma revisão integrativa da literatura na Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed, Scopus e Web of Science, considerando artigos originais publicados desde 2000.
Resultados:
foram selecionados 11 artigos, cujos tempos de armazenamento variaram entre 1 e 56 dias, com predomínio de um a sete dias (73%). Utilizaram-se diversos critérios para definição desse tempo, sendo predominantes a premissa do processamento eficiente (100%), uso de flush de álcool (64%), uso de armários de secagem (18%), entre outros.
Conclusões:
os critérios para determinação do tempo de armazenamento não evidenciaram um consenso para prática clínica. Ampliar a discussão dessa temática com definição das condições mínimas necessárias é de fundamental importância para a redução de riscos e segurança do procedimento e do paciente.
Palavras-chave: Armazenamento de ProdutosContaminação de EquipamentosDesinfecçãoEndoscópiosSegurança do PacienteVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Reutilização de comadres hospitalares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20201040
28/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALReutilização de comadres hospitalares
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20201040
28/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-1040
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivos:
avaliar os resultados de dois métodos de reprocessamento de comadres hospitalares.
Métodos:
estudo transversal. Comadres hospitalares contendo simulador de contaminação por material biológico ou matéria orgânica foram submetidas a limpeza manual/desinfecção com álcool a 70% ou termodesinfecção. A permanência de contaminação simulada foi avaliada por fluorescência e a presença de matéria orgânica pelo teste de detecção de proteína.
Resultados:
constatou-se a presença de simulador de contaminação nas comadres submetidas a ambos os processos. O assento se mostrou mais sujo após a limpeza manual (p=0,044). Nas áreas da pá e fundo externo, a descontaminação automatizada teve pior resultado quando comparada à manual (p=0,000). O teste de detecção de proteínas foi positivo em dois utensílios após a termodesinfecção.
Conclusões:
no reprocessamento de comadres hospitalares, a limpeza manual seguida de fricção com álcool a 70% mostrou-se mais eficaz que a limpeza automatizada. Há fragilidades relativas à reutilização de comadres hospitalares.
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REFLEXÃO
Eficiência da limpeza e desinfecção de superfícies clínicas: métodos de avaliação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180623
10/02/2020
Resumo
REFLEXÃOEficiência da limpeza e desinfecção de superfícies clínicas: métodos de avaliação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(1):e20180623
10/02/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0623
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Discutir os métodos empregados para avaliar a eficiência da limpeza e desinfecção (L&D) de superfícies clínicas.
Método:
Trata-se de uma reflexão teórica fundamentada em estudos científicos e experiência dos autores. Foram abordados o conhecimento e as lacunas atuais, a necessidade de futuras investigações e a prática na utilização dos métodos.
Resultados:
São quatro os principais métodos utilizados para avaliar a eficiência da L&D de superfícies clínicas: inspeção visual, marcadores fluorescentes, culturas microbiológicas e teste de adenosina trifosfato por bioluminescência. Os dois primeiros são utilizados para avaliar o processo e preveem a adesão aos protocolos pela equipe, enquanto os dois últimos são empregados para avaliar os resultados, portanto, mais relevantes na avaliação do risco de infecção.
Considerações finais:
Não foi encontrado um método ideal, pois todos apresentaram limitações. São necessárias estratégias que potencializem a precisão desses métodos.
Palavras-chave: Avaliação de Processos (Cuidados de Saúde)Contaminação de EquipamentosDesinfecçãoInfecção HospitalarServiço Hospitalar de LimpezaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Mapa de Fluxo de Valor: aplicação e resultados na central de desinfecção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):140-146
01/01/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALMapa de Fluxo de Valor: aplicação e resultados na central de desinfecção
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(1):140-146
01/01/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0517
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar e eliminar as etapas que não agregam valor ao cliente na central de desinfecção.
Método:
foi aplicada a ferramenta Lean: Mapa de Fluxo de Valor, utilizando os conceitos Gemba e Kaizen no processo de trabalho da unidade de desinfecção de materiais para uso na assistência ventilatória com o intuito de melhorar o processo de trabalho. Foi realizada a capacitação da equipe em relação aos conceitos Lean descritos acima, foi aplicado o Mapa de Fluxo de Valor no Gemba, foram analisadas as oportunidades de melhoria e, após, aprovação das alterações, foi desenhado o Mapa de Fluxo de Valor do estado futuro e implementadas as mudanças.
Resultado:
obteve-se redução de tempo em 2h37 no processo de desinfecção e redução de recursos financeiros em R$ 809,08 reais/mês.
Conclusão:
a aplicação de conceitos Lean apresentou resultados positivos na eliminação de desperdícios na central de desinfecção.
Palavras-chave: Administração HospitalarDesinfecçãoGestão da QualidadeQualidade da Assistência à SaúdeRedução de CustosVer mais