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PESQUISA
Resíduos de insulinoterapia produzidos no domicílio de diabéticos acompanhados na Atenção Primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):618-625
01/01/2017
Resumo
PESQUISAResíduos de insulinoterapia produzidos no domicílio de diabéticos acompanhados na Atenção Primária
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):618-625
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0406
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Analisar o descarte de resíduos da insulinoterapia produzidos no domicílio de pessoas com diabetes mellitus (DM).
Método:
Estudo transversal com amostra de 105 pacientes da Atenção Primária. Variáveis sociodemográficas, clínicas e prática de insulinoterapia foram analisadas por meio das frequências absoluta e relativa, teste exato de Fisher e razão de prevalência (RP).
Resultados:
Destacou-se associação entre insulinas (60,0%), administradas com seringa descartável acoplada à agulha (80,9%), alto percentual de reutilização e descarte no lixo doméstico comum (57,1%). Os profissionais que mais orientaram os diabéticos foram os enfermeiros. Pacientes orientados sobre descarte tiveram 21 vezes mais chances de descartarem resíduos adequadamente que os não orientados (RP 21,5; P < 0,0001). Idade, sexo, cor da pele, escolaridade, estado civil, situação ocupacional e tipo de DM não interferiram no descarte (P > 0,05).
Conclusão:
Diabéticos atendidos na Atenção Primária necessitam de orientações e recursos materiais para realizarem descarte adequado dos resíduos da insulinoterapia.
Palavras-chave: Diabetes MellitusEliminação de Resíduos de Serviços de SaúdeEnfermagemInsulinaPromoção da SaúdeVer mais -
PESQUISA
Consulta de enfermagem e controle cardiometabólico de diabéticos: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):468-474
01/01/2017
Resumo
PESQUISAConsulta de enfermagem e controle cardiometabólico de diabéticos: ensaio clínico randomizado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(3):468-474
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0352
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
verificar o efeito da consulta de enfermagem sobre o perfil cardiometabólico de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2.
Método:
ensaio clínico controlado e randomizado, desenvolvido com 134 indivíduos sorteados para dois grupos: intervenção e controle. A intervenção consistiu em três consultas de enfermagem bimensais alternadas, com duas ligações telefônicas, ao longo de cinco meses. O grupo-controle recebeu os cuidados habituais oferecidos pela Unidade de Saúde. Os dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas antes e após a intervenção, além da realização de exames laboratoriais.
Resultados:
após a intervenção, foi evidenciada diferença significativa no valor da hemoglobina glicada (p=0,006) e da pressão arterial sistólica (p=0,031), que se mostraram mais elevadas no grupo-controle.
Conclusão:
a intervenção realizada, além de ser de baixo custo e de fácil desenvolvimento na rotina de acompanhamento da pessoa com diabetes, influenciou positivamente a melhora do perfil bioquímico.
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PESQUISA
Adesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):111-116
01/01/2015
Resumo
PESQUISAAdesão das pessoas com diabetes mellitus ao autocuidado com os pés
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):111-116
01/01/2015DOI 10.1590/0034-7167.2015680115p
Visualizações0Ver maisObjetivo:
analisar o autocuidado de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 na Estratégia Saúde da Família, em Teresina-PI.
Método:
pesquisa transversal selecionou, por amostragem probabilística simples, 331 pessoas com diabetes mellitus. A coleta de dados aconteceu de agosto a dezembro de 2012, com uso de questionário de atividades de autocuidado com o diabetes e instrumento estruturado para registro de informações socioeconômicas e orientações recebidas pelo profissional enfermeiro.
Resultados:
os dados revelaram que os pacientes têm baixa adesão à automonitorização glicêmica, à prática de exercícios físicos e cuidados com os pés, porém com boa aderência ao uso da medicação. Apenas 38,7% da amostra examinavam os pés de cinco a sete dias na semana. Houve associação estatisticamente signifi cativa entre as atividades de autocuidado com os pés e as orientações do enfermeiro (p < 0,05).
Conclusão:
conclui-se que há necessidade de sensibilização no concernente ao desenvolvimento de habilidades para o autocuidado.