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ARTIGO ORIGINAL
In(compatibilidade) de medicamentos intravenosos em unidades críticas: coorte de adultos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200501
28/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALIn(compatibilidade) de medicamentos intravenosos em unidades críticas: coorte de adultos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200501
28/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0501
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
analisar as (in)compatibilidades potenciais de medicamentos intravenosos com base no aprazamento de horários realizado pela equipe de enfermagem.
Métodos:
coorte histórica (retrospectiva) com 110 adultos de unidades críticas. Identificaram-se medicamentos intravenosos aprazados de modo concomitante, cujas duplas foram analisadas quanto à (in)compatibilidade por meio do sistema de screening Trissel’s™ 2 Compatibility IV-Micromedex 2.0. Utilizou-se estatística paramétrica e não paramétrica segundo natureza da variável.
Resultados:
identificaram-se 565 duplas de medicamentos. Destas, 44,9% foram compatíveis; e 8,8%, potencialmente incompatíveis. A maioria das duplas potencialmente incompatíveis envolveu substâncias com pH alcalino como fenitoína (32%) e bicarbonato de sódio (8%) e ácidos fracos como midazolam (12%) e dobutamina (6%), as quais poderiam resultar em precipitação.
Conclusões:
quase metade das misturas aprazadas simultaneamente foi compatível, aspecto que, indiretamente, reflete o trabalho orquestrado entre a equipe de enfermagem e o farmacêutico clínico nas discussões e decisões acerca do aprazamento de horários.
Palavras-chave: Administração IntravenosaEducação em EnfermagemEnfermagem de Cuidados CríticosIncompatibilidade de MedicamentosUnidades de Terapia IntensivaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Percepções dos supervisores sobre erros dos estudantes de enfermagem em estágio clínico: uma pesquisa qualitativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200675
28/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALPercepções dos supervisores sobre erros dos estudantes de enfermagem em estágio clínico: uma pesquisa qualitativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200675
28/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0675
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
comparar a percepção de supervisores pedagógicos e de supervisores clínicos sobre os erros cometidos por estudantes de enfermagem em estágio clínico.
Métodos:
estudo qualitativo exploratório-descritivo, desenvolvido com 105 participantes. Coleta de dados realizada com questionário com perguntas abertas. Análise de conteúdo realizada segundo modelo conceptual de erros de estudantes em ensino clínico.
Resultados:
os supervisores pedagógicos percebem, em ordem decrescente, os erros nas competências transversais, na execução de cuidados e de medicação. Os supervisores clínicos percebem, por ordem decrescente, a execução de cuidados, de medicação e as competências transversais.
Considerações Finais:
verificou-se coincidência e complementaridade nas percepções de supervisores clínicos e de supervisores pedagógicos, embora não na mesma ordem, em relação aos erros cometidos. O estudo apresenta contribuições relativas ao conhecimento existente em relação aos erros de medicação, que não são os mais percebidos, e os de competências transversais, que assumem posição de destaque.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemErros MédicosEstágio ClínicoEstudantes de EnfermagemPesquisa QualitativaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Ensino em enfermagem sob a perspectiva de egressos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200620
24/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnsino em enfermagem sob a perspectiva de egressos
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200620
24/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0620
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Objetivo:
Correlacionar a satisfação do egresso com sua formação, segundo suas características profissionais e competências gerais.
Método:
Estudo descritivo de delineamento transversal com uma amostra de 192 egressos do curso de Enfermagem de uma instituição de ensino superior privada do município de São Paulo. Os dados foram coletados entre 2016 e 2017.
Resultados:
Os egressos que obtiveram colocação no mercado de trabalho em até um ano (p=0,01) tinham a enfermagem como principal fonte de renda (p=0,011) e ocupação (p=0,014); os que se consideraram bem-sucedidos profissionalmente e os que, se pudessem optar, escolheriam novamente a profissão (p=<0,001), estavam mais satisfeitos com sua formação. A satisfação com a formação foi atrelada às competências adquiridas na formação do egresso como, tomada de decisão (p=0.002), liderança (p=0.004) e educação permanente (p=0.005).
Conclusão:
O estudo mostrou que a maioria dos egressos considera sua formação satisfatória, quando analisada com as variáveis do estudo.
Palavras-chave: Competência ProfissionalEducação em EnfermagemEnsinoEstudantes de EnfermagemMercado de TrabalhoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200709
24/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnsino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200709
24/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0709
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Objetivo:
caracterizar o ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem.
Método:
estudo transversal, realizado nas matrizes curriculares de 553 cursos superiores de enfermagem. A coleta dos dados ocorreu por meio do acesso aos websites do Ministério da Educação e das instituições de ensino.
Resultados:
os cursos de enfermagem que ofereciam disciplina de Libras se localizavam, predominantemente, no Sudeste (36%), oriundos de instituições privadas (87,2%). A maioria das disciplinas de Libras (82%) foi ofertada, de forma obrigatória, na segunda metade do curso (46,7%) e o semestre no qual mais ocorreu a oferta foi o oitavo (15,9%). Houve associação (p<0,001) entre a oferta de disciplina e a variável “categoria pública ou privada”.
Conclusões:
houve predomínio de oferta de disciplina de Libras em instituições privadas na Região Sudeste, com carga horária de 40 horas, ofertada na segunda metade do curso.
Palavras-chave: Bacharelado em EnfermagemCurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorLínguas de SinaisVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Boas Práticas no Cuidado Transicional: continuidade da assistência ao paciente submetido ao transplante de fígado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200746
21/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALBoas Práticas no Cuidado Transicional: continuidade da assistência ao paciente submetido ao transplante de fígado
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200746
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0746
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Objetivos:
elaborar um guia de recomendações de cuidados para boas práticas na transição do cuidado de pacientes adultos submetidos ao transplante hepático.
Métodos:
estudo metodológico, tendo como referencial o Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation na versão atualizada, II. Sustentaram-se as recomendações de cuidados por meio da realização de uma revisão integrativa da literatura e uma pesquisa qualitativa.
Resultados:
a partir das evidências, oportunizou a formação de três tópicos: Planejamento da Transição do Cuidado; Educação em Saúde para o Autocuidado; Gestão dos Cuidados. Cada um dos tópicos centrais apresenta respectivos subtópicos, totalizando seis, originando 30 recomendações de cuidados. No que se refere à pontuação dos escores pelos avaliadores, em todos os domínios os escores foram superiores a 90%.
Considerações Finais:
o guia proposto auxilia os profissionais na condução da transição do cuidado no transplante hepático, garantindo maior segurança aos pacientes na continuidade do cuidado em domicílio.
Palavras-chave: Continuidade da Assistência ao PacienteEducação em EnfermagemEnfermagemTransplanteTransplante de FígadoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Ensino de oncologia nos cursos de graduação em Enfermagem de instituições públicas brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200851
21/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnsino de oncologia nos cursos de graduação em Enfermagem de instituições públicas brasileiras
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200851
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0851
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar a ocorrência de ensino de oncologia nos currículos de graduação em Enfermagem.
Métodos:
estudo descritivo, cujos dados foram obtidos da matriz curricular e do Projeto Pedagógico de Cursos disponíveis nos sites de instituições públicas brasileiras, entre junho e julho de 2020.
Resultados:
foram identificados 143 cursos de graduação em Enfermagem. Destes, 132 cursos de Enfermagem (correspondentes a 89 instituições de ensino) disponibilizavam a matriz curricular e/ou Projeto Pedagógico de Cursos. Apenas 7 (5,3%) deles possuíam disciplina obrigatória de oncologia, sendo 4 na região Centro-Oeste. Somente 35 (26,5%) disponibilizavam disciplina optativa em oncologia, a maioria no Nordeste (45,7%).
Conclusões:
um terço dos cursos de Enfermagem de instituições públicas brasileiras tem o ensino de oncologia no currículo, o que é pouco considerando a alta incidência e mortalidade por câncer no país. Os achados contribuem para discussões, em reformas curriculares, sobre a relevância do ensino de oncologia nos currículos de Enfermagem.
Palavras-chave: CurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorNeoplasiaProgramas de Graduação em EnfermagemVer mais -
REVISÃO
Técnica de debriefing oral orientado por instrutor na simulação clínica em enfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20190750
21/05/2021
Resumo
REVISÃOTécnica de debriefing oral orientado por instrutor na simulação clínica em enfermagem: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20190750
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2019-0750
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Objetivo:
Analisar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre os elementos que viabilizam a técnica de debriefing oral orientado por instrutor na simulação clínica em enfermagem.
Métodos:
Revisão integrativa da literatura realizada nas fontes de informação: PubMed®, Scopus, Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e Educational Resources Information Centre (ERIC).
Resultados:
Identificaram-se 284 estudos, e 5 compuseram a amostra. Quatro elementos constituem o debriefing oral: características do instrutor; formato da discussão, estrutura do debriefing; e tempo. O principal benefício foi desenvolver habilidades cognitivas e psicomotoras; e o desafio, estabelecer treinamento aos instrutores. Os estudos apresentaram alta qualidade metodológica.
Considerações finais:
O aprofundamento científico quanto aos elementos, benefícios e desafios do debriefing oral possibilita sua execução e confere qualidade ao processo para enfermagem.
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REVISÃO
Evolução do ensino de enfermagem no uso da tecnologia educacional: uma scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200422
21/05/2021
Resumo
REVISÃOEvolução do ensino de enfermagem no uso da tecnologia educacional: uma scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200422
21/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0422
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar e mapear as ferramentas tecnológicas da informação e comunicação para apoio ao processo de ensino-aprendizagem em cursos de graduação em Enfermagem.
Métodos:
Trata-se de uma scoping review, cuja busca foi realizada em sete bases de dados e na literatura cinzenta. Após a análise da seleção inicial, 88 textos foram lidos na íntegra e 29 compuseram a amostra final.
Resultados:
O ambiente e objeto virtual de aprendizagem, simulação, hipermídia e software ou aplicativos para celular foram as ferramentas utilizadas pelos docentes de Enfermagem. Os estudos destacam que a aplicação da tecnologia foi importante no processo de ensino-aprendizagem, pois estimulou o ensino baseado no cuidado seguro, motivou e desenvolveu habilidades/competências, apoiando-se na aprendizagem significativa, efetiva, flexível e autônoma.
Conclusão:
Destaca-se a contribuição da tecnologia para a formação de enfermagem, mas é salutar ressaltar que seu emprego seja crítico, reflexivo, embasado em teorias pedagógicas e desenvolvido por docentes capacitados.
Palavras-chave: Educação em EnfermagemEnfermagemEnsinoTecnologia da InformaçãoTecnologia EducacionalVer mais