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ARTIGO ORIGINAL
A abordagem das questões ambientais na pósgraduação em enfermagem no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200296
24/03/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALA abordagem das questões ambientais na pósgraduação em enfermagem no Brasil
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(1):e20200296
24/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0296
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Objetivos:
analisar a inserção da temática ambiental na pós-graduação stricto sensu em enfermagem no Brasil.
Métodos:
pesquisa qualiquantitativa, de abordagem exploratória, com pesquisa documental na Plataforma Sucupira e em sites dos 112 cursos stricto sensu em Enfermagem no Brasil, em 2018. Foram analisadas as matrizes curriculares; ementas dos cursos; perfil docente; dissertações e teses (2004-2016); e produções bibliográficas da avaliação quadrienal 2013-2016. A análise dos dados quantitativos foi realizada por métodos estatísticos; e os dados qualitativos, pela Técnica de Análise de Conteúdo, delineada por Bardin.
Resultados:
os resultados demonstram a incipiência no tratamento das questões ambientais. Acerca da temática, destacam-se as que se referem aos aspectos sócio-histórico-culturais em relação às temáticas de abordagem ambiental mais direta e facilitadora da conservação ambiental e consequente promoção da saúde.
Considerações Finais:
a análise permite identificar a fragilidade da abordagem ambiental nos programas analisados, sendo necessário aprimorar a transversalidade das questões ambientais.
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ARTIGO ORIGINAL
Uso da revisão integrativa nos cursos brasileiros de pósgraduação em enfermagem: estudo bibliométrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190441
21/12/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALUso da revisão integrativa nos cursos brasileiros de pósgraduação em enfermagem: estudo bibliométrico
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(suppl 6):e20190441
21/12/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0441
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Objetivos:
analisar a produção científica brasileira, na pós-graduação em enfermagem, que utilizou o método da revisão integrativa.
Métodos:
bibliometria, realizada no banco de dissertações e teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, em outubro de 2018.
Resultados:
foram localizadas 35 dissertações e 1 tese. A maior produção ocorreu na Universidade de São Paulo; a principal referência metodológica foi Mendes, Silveira e Galvão (2008); e, para coleta de dados, Ursi (2005). A base mais utilizada foi CINAHL; e as plataformas, LILACS e PubMed. O recorte temporal variou de 5 a 30 anos; e a amostra, entre 6 a 299 textos. Alguns estudos não citaram descritores, período de levantamento dos dados, critérios de exclusão nem recorte temporal.
Conclusões:
apesar da propagação de estudos de revisão integrativa, observa-se sua subvalorização na pós-graduação stricto sensu em enfermagem e fragilidades na execução do método, com ausência de elementos importantes.
Palavras-chave: BibliometriaEducação de Pós-Graduação em EnfermagemEducação SuperiorEnfermagemRevisãoVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Ensino do exame físico cardiovascular em enfermagem: simulação clínica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190530
07/09/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnsino do exame físico cardiovascular em enfermagem: simulação clínica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190530
07/09/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0530
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Objetivo:
Avaliar, em estudantes de Enfermagem, o efeito da simulação clínica como estratégia educativa para a aprendizagem sobre exame físico cardiovascular.
Métodos:
Estudo quase experimental, com alocação de 30 graduandos em Enfermagem, de uma universidade pública do Nordeste do Brasil, em dois grupos — intervenção e controle. A intervenção educativa constou de simulação clínica aplicada ao grupo-intervenção. O grupo-controle recebeu apenas aula usual. Foram aplicados pré-teste e pós-teste com perguntas sobre exame físico cardiovascular para os dois grupos. Na análise inferencial, utilizaram-se os testes de qui-quadrado ou exato de Fisher, para as variáveis categóricas; e o teste t de Student, para amostras independentes.
Resultados:
Os resultados mostraram que a diferença de acertos entre os grupos de intervenção e controle foi estatisticamente significativa, com valor de p de 0,05.
Conclusão:
Conclui-se que a estratégia educativa aplicada teve efeito positivo em estudantes de graduação em Enfermagem para a aprendizagem do exame físico cardiovascular.
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ARTIGO ORIGINAL
Formação e autonomia profissional dos docentes de enfermagem na qualificação do ensino superior em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190543
08/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALFormação e autonomia profissional dos docentes de enfermagem na qualificação do ensino superior em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190543
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0543
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Objetivos:
identificar aspectos relativos à formação profissional e à autonomia dos docentes de graduação em Enfermagem de uma instituição pública de Brasília, Distrito Federal, de forma a contribuir na gestão e na qualificação do curso.
Métodos:
estudo misto, realizado com 77 docentes. Aplicou-se questionário semiestruturado, onde os itens quantitativos foram avaliados por testes paramétricos: Teste t-student e ANOVA (p<0,05%). A parte qualitativa passou por análise de conteúdo com subsídio do software IRAMUTEQ, e foi empregada a Classificação Hierárquica Descendente.
Resultados:
com formação voltada majoritariamente (67,5%) à sua área de atuação inicial, os profissionais expressaram médias baixas e moderadas nos fatores relacionados à autonomia. Na análise qualitativa emergiram duas categorias: “Identificando a autonomia docente” e “Aplicando a autonomia docente”.
Conclusões:
entender o significado e o grau de autonomia percebido pelo docente pode fomentar a reflexão da práxis e potencializar sua atuação.
Palavras-chave: Autonomia ProfissionalDocentes de EnfermagemEducação em EnfermagemEducação SuperiorEnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Educação a distância, não! Produção de sentidos dos discursos de entidades representativas da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190465
08/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALEducação a distância, não! Produção de sentidos dos discursos de entidades representativas da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20190465
08/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2019-0465
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Objetivos:
analisar os processos de produção de sentidos, a partir dos posicionamentos das entidades representativas da enfermagem brasileira, sobre educação a distância, considerando as implicações para a enfermagem enquanto disciplina, profissão e trabalho.
Métodos:
pesquisa documental, realizada em fontes do Conselho Federal de Enfermagem e da Associação Brasileira de Enfermagem, no período 2015-2018. Dados examinados a partir da análise do discurso, utilizando-se paráfrase e polissemia como dispositivos analíticos.
Resultados:
foram organizados a partir dos efeitos de sentidos produzidos e filiados a duas categorias analíticas: “Formas de mobilização e atuação das entidades” e “Bases e justificativas dos posicionamentos”.
Considerações Finais:
os discursos sinalizam preocupação com a formação futura de novos profissionais. Resistência, participação, visibilidade, amplo e enfático debate do tema se mostram como estratégias de enfrentamento e defesa de um processo de formação menos capturado pela lógica neoliberal, e mais relacional e comprometido com a qualidade da assistência à saúde.
Palavras-chave: Educação a DistânciaEducação em EnfermagemEducação SuperiorEnfermagemPesquisa em Educação de EnfermagemVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Aprendizagem baseada em equipes: um ensaio clínico randomizado na graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180621
30/03/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALAprendizagem baseada em equipes: um ensaio clínico randomizado na graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180621
30/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0621
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Objetivos:
Comparar a apreensão do conhecimento em segurança cirúrgica pela metodologia da aprendizagem baseada em equipes e aula expositiva dialogada para alunos de graduação em enfermagem e avaliar a satisfação do aprendizado na aprendizagem baseada em equipes.
Métodos:
Ensaio clínico randomizado, controlado, paralelo, com dois braços, sem cegamento, desenvolvido em uma universidade pública paulista. Os grupos foram compostos por 14 alunos para aprendizagem baseada em equipes e 11 alunos para aula expositiva dialogada.
Resultados:
A apreensão de conhecimento dos alunos do grupo aprendizagem baseada em equipes foi significativamente maior em comparação com o grupo controle (p<0,002) considerados os resultados do pré-teste. Após os 30 dias, não houve diferença significativa entre os grupos. A experiência com a metodologia foi considerada positiva entre os alunos.
Conclusões:
A aprendizagem baseada em equipes é uma importante ferramenta pedagógica disponível e mostra-se eficaz no processo de ensino-aprendizagem tendo o aluno como seu protagonista.
Palavras-chave: Educação SuperiorEnfermagemEnsaio Clínico Controlado AleatórioEstudos de ValidaçãoSegurança do PacienteVer mais -
REVISÃO
Ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180200
09/03/2020
Resumo
REVISÃOEnsino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180200
09/03/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0200
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Objetivos:
conhecer a produção científica sobre o ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental face aos currículos brasileiros de enfermagem.
Métodos:
Revisão Integrativa de Literatura sem delineamento temporal, cuja coleta de dados ocorreu em dez bases de dados nacionais e internacionais, somando-se ao total 35 objetos de análise.
Resultados:
adotaram-se categorias apriorísticas, consistindo no ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental no Brasil conforme os currículos de enfermagem dos anos de 1923, 1949, 1962, 1972, 1994 e 2001, apresentados à luz das dimensões: modelo de pensamento; locais de prática; métodos ou conteúdos utilizados; e, perfil ou competências do discente.
Considerações finais:
o estudo possibilitou observar a evolução histórica do ensino de Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental, indicando que as transformações do ensino envolveram mudanças curriculares, na Reforma Psiquiátrica e no modo como os cursos e escolas de graduação em Enfermagem se apropriam destes determinantes.
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REVISÃO
Graduação em enfermagem: ensino por aprendizagem baseada em problemas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1071-1077
19/08/2019
Resumo
REVISÃOGraduação em enfermagem: ensino por aprendizagem baseada em problemas
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(4):1071-1077
19/08/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0298
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Descrever como os cursos de graduação em enfermagem estão utilizando a aprendizagem baseada em problemas (ABP).
Método:
Revisão integrativa da literatura, a partir de buscas nas bases de dados Education Resources Information Center (ERIC), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e PubMed, no período de 2010 a 2015. Foram analisados 36 artigos.
Resultados:
Método de ensino utilizado em todos os continentes, a ABP possibilita a melhoria do pensamento crítico, da autonomia, da motivação para a aprendizagem, da atitude de busca ativa, da capacidade de trabalhar em equipe e de resolver problemas. As dificuldades e desafios referem-se à capacitação de estudantes e professores para compreender os princípios do método.
Considerações finais:
Os benefícios da ABP coadunam as necessidades da formação do enfermeiro, mas sua aplicabilidade demanda revisão constante na busca de desenvolver a competência necessária a essa formação.
Palavras-chave: Aprendizagem Baseada em ProblemasCurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorEnsinoVer mais