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ARTIGO ORIGINAL
Cargas de trabalho e os desgastes à saúde dos trabalhadores da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1435-1441
21/10/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALCargas de trabalho e os desgastes à saúde dos trabalhadores da enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(6):1435-1441
21/10/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0659
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
identificar as cargas de trabalho presentes no trabalho da Enfermagem e a sua associação com os desgastes à saúde dos trabalhadores.
Método:
estudo transversal, incluindo 211 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, entre julho e agosto de 2016. Para análise, utilizou-se estatística descritiva e os Testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher e Mann Whitney.
Resultados:
as cargas mais evidenciadas foram as biológicas. Verificou-se associação significativa entre as cargas de trabalho e a função dos trabalhadores, assim como associação significativa entre cargas de trabalho e desgastes à saúde dos trabalhadores. Os desgastes foram dor em membros superiores, dor em região cervical e lombar, dor em membros inferiores, contratura muscular, edema em membros inferiores, cansaço mental, cefaleia, nervosismo e esquecimento.
Conclusão:
a identificação das cargas de trabalho serve de subsídio para promoção de intervenções que minimizem os desgastes gerados à saúde do trabalhador da Enfermagem.
Palavras-chave: Carga de TrabalhoEnfermagemEquipe de EnfermagemEsgotamento ProfissionalSaúde do TrabalhadorVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Construção e validação de instrumento para avaliar as relações interpessoais na Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):408-413
18/04/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALConstrução e validação de instrumento para avaliar as relações interpessoais na Enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):408-413
18/04/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0229
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
construir e validar um instrumento para identificação dos fatores que influenciam as relações interpessoais e a saúde dos trabalhadores de enfermagem em um Hospital Universitário no Sul do Brasil.
Método:
estudo metodológico, em nove etapas. Realizou-se a validação de face, com a participação de cinco experts, enfermeiros docentes doutores em Enfermagem, de conteúdo com 26 enfermeiros, estudantes da Pós-Graduação em Enfermagem stricto sensu, e a validação de construto foi realizada mediante abordagem quantitativa com 213 trabalhadores de enfermagem. Na validação do construto, utilizou-se a análise fatorial exploratória e o Alfa de Cronbach.
Resultados:
o instrumento ficou composto por 29 questões e foram identificados seis construtos. O valor de Alfa de Cronbach ,879 apresentou consistência interna satisfatória.
Conclusão:
o instrumento se apresentou válido e fidedigno para ser utilizado na avaliação das relações interpessoais entre trabalhadores de enfermagem em Hospitais Universitários brasileiros.
Palavras-chave: EnfermagemEquipe de EnfermagemEstudos de ValidaçãoRelações InterpessoaisSaúde do TrabalhadorVer mais -
REVISÃO
Estratégias para minimizar erros de medicação em unidades de emergência: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):307-314
01/02/2019
Resumo
REVISÃOEstratégias para minimizar erros de medicação em unidades de emergência: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):307-314
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0658
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar as estratégias utilizadas pela equipe de Enfermagem para minimizar os erros de medicação nas unidades de emergência.
Método:
Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados PubMed, BDenf, Cochrane e LILACS. Pesquisa atemporal, sem limitação de idioma, realizada por pares. Foram incluídos nesta pesquisa artigos publicados na íntegra que respondessem à pergunta norteadora.
Resultados:
As estratégias educacionais (realização de campanhas, elaboração de manuais explicativos, criação de comissão multidisciplinar envolvida com a prevenção e redução dos eventos adversos aos medicamentos); organizacionais (reuniões, Deviance positive, criação de protocolos e mudanças no processo de trabalho) e novas tecnologias (implementação de prescrição por sistema informatizado, implantação da dose unitária e do código de barras na administração de medicamentos) foram evidenciadas nos estudos com a finalidade de minimizar os erros de medicação em unidade de emergência.
Conclusão:
As estratégias identificadas mostraram-se eficazes para minimizar erros de medicação nas unidades de emergência.
Palavras-chave: Educação em SaúdeEquipe de EnfermagemErros de MedicaçãoEstratégiasServiço Hospitalar de EmergênciaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Qualidade em um hospital acreditado especializado na percepção de profissionais de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):282-288
01/02/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALQualidade em um hospital acreditado especializado na percepção de profissionais de enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 1):282-288
01/02/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0151
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar a qualidade do serviço de um hospital especializado e acreditado segundo expectativas e percepções de profissionais de enfermagem.
Método:
Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, com a participação de 34 colaboradores, realizado de agosto a outubro de 2017, com aplicação da escala SERVQUAL adaptada e validada.
Resultados:
Os entrevistados apresentaram como maiores expectativas a transmissão de confiança e a prestação de serviços seguros, este último também se desvelou a melhor percepção para com o serviço. Os materiais de divulgação foram julgados como a expectativa menos importante. A percepção com menor pontuação foi relacionada ao período de entrega de serviços na instituição, que pode estar associado a fatores específicos. A segurança do serviço foi considerada a dimensão da qualidade com maior relevância.
Conclusão:
Reforça-se a importância de medidas para a manutenção de prazos programados e preservação de boas formas de divulgação, comunicação e capacitação da equipe.
Palavras-chave: Acreditação HospitalarEnfermagemEquipe de EnfermagemGestão da QualidadeQualidade da Assistência à SaúdeVer mais -
PESQUISA
A comunicação da equipe de enfermagem de uma enfermaria de clínica médica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):951-958
01/01/2018
Resumo
PESQUISAA comunicação da equipe de enfermagem de uma enfermaria de clínica médica
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):951-958
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0208
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Descrever os elementos essenciais que tornam o processo de comunicação de uma equipe de enfermagem efetivo e analisar tais elementos à luz de dois teóricos principais, Berlo e King.
Método:
De natureza qualitativa, foi aplicado o método da pesquisa convergente-assistencial. A técnica de produção dos dados foi a entrevista semiestruturada, com 25 profissionais de enfermagem de um hospital público. Aos dados foram aplicadas as técnicas de análise de conteúdo temática.
Resultados:
O principal elemento de consolidação do processo de comunicação e do relacionamento interpessoal, com consequente interação, é o diálogo, sendo norteado por emoções, sentimentos e integração da equipe.
Conclusão:
O processo de comunicação e o relacionamento interpessoal alcançam seus objetivos e o entendimento recíproco esperado quando há diálogo efetivo, validado pela fonte e receptor dos processos, com consequente interação.
Palavras-chave: ComunicaçãoCuidados de EnfermagemEquipe de EnfermagemRelações InterpessoaisTeoria de EnfermagemVer mais -
PESQUISA
Higiene das mãos e uso de luvas pela enfermagem em hemodiálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1963-1969
01/01/2018
Resumo
PESQUISAHigiene das mãos e uso de luvas pela enfermagem em hemodiálise
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(4):1963-1969
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0476
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
analisar a adesão da equipe de enfermagem à prática de higienização das mãos (HM) e ao uso de luvas em um serviço de hemodiálise.
Método:
estudo descritivo-exploratório de abordagem quantitativa, realizado entre agosto e outubro de 2016 em um serviço de hemodiálise do interior do Estado de São Paulo, Brasil, onde foi observada a adesão da equipe de enfermagem à HM e ao uso de luvas. Todos os aspectos éticos foram contemplados.
Resultados:
observou-se 1090 oportunidades de HM, sendo a taxa de adesão de apenas 16,6%. Quanto ao uso de luvas, das 510 oportunidades observadas, houve utilização correta em 45%, a reutilização em 25% e ausência do uso de luvas em 29% das vezes.
Conclusão:
a taxa de HM e a adesão ao uso de luvas estão muito aquém do ideal, contribuindo para o aumento do risco de infecção, tanto para o usuário como para o profissional.
Palavras-chave: Diálise RenalEquipe de EnfermagemHigiene das MãosInfecção HospitalarPrecauções UniversaisVer mais -
PESQUISA
Manejo de idosos com Acidente Vascular Cerebral: estratégias a partir de pesquisa-ação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3054-3062
01/01/2018
Resumo
PESQUISAManejo de idosos com Acidente Vascular Cerebral: estratégias a partir de pesquisa-ação
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(6):3054-3062
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0915
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Elaborar e implementar, através de intervenção educativa com a equipe de enfermagem da Unidade de Emergência, estratégias que contribuam no manejo de idosos com suspeita/acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral.
Método:
Pesquisa-ação com dezoito profissionais de enfermagem atuantes na Unidade de Emergência de um hospital referência. Os dados foram coletados mediante cinco oficinas pedagógicas e sistematizados através da análise temática.
Resultados:
Após análise situacional e identificação das dificuldades no manejo destes idosos, foi elaborado um quadro síntese com ações estratégicas, profissionais responsáveis e perspectivas para implementação em curto, médio e longo prazo. Estratégias de curto prazo tiveram, em sua maioria, implementação imediata; as demais foram pactuadas quanto à necessidade de posterior implementação.
Considerações finais:
A intervenção educativa permitiu construir estratégias que foram implementadas ou pactuadas com a gestão para posterior aplicabilidade, sensibilizando o grupo quanto à importância da qualificação e pronto atendimento no manejo de idosos com suspeita/acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral.
Palavras-chave: Acidente Vascular CerebralEducação ContinuadaEquipe de EnfermagemIdosoServiço Hospitalar de EmergênciaVer mais -
PESQUISA
Educação permanente em sala de vacina: qual a realidade?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):668-676
01/01/2018
Resumo
PESQUISAEducação permanente em sala de vacina: qual a realidade?
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):668-676
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0560
Visualizações0Ver maisRESUMO
Objetivo:
Compreender, sob a ótica do profissional, a Educação Permanente (EP) em sala de vacina em seu contexto real.
Método:
Estudo de casos múltiplos holístico-qualitativo, fundamentado na Sociologia Compreensiva do Cotidiano com 56 participantes de quatro microrregiões da Região Ampliada Oeste de Minas Gerais.
Resultados:
Apresentam a EP como pouco frequente e insuficiente. Denotam que a experiência prático-teórica com vacina contribui com o trabalho, a busca do conhecimento partindo do próprio profissional e a formação profissional falha para atuação em sala de vacina.
Considerações finais:
As noções de EP vêm atreladas às necessidades cotidianas individuais e dos serviços, com indicação de ser interativa, periódica, em temas pontuais e não globais para melhor assimilação. Os entraves para não realização da EPS se concretizam na sobrecarga de trabalho associada a recursos humanos insuficientes, o distanciamento do enfermeiro da sala de vacina e a falta de apoio das instâncias superiores.