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ARTIGO ORIGINAL
Influência do momento da leucorredução de hemocomponentes na evolução clínica de pacientes transfundidos na emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230293
26/08/2024
Resumo
ARTIGO ORIGINALInfluência do momento da leucorredução de hemocomponentes na evolução clínica de pacientes transfundidos na emergência
Revista Brasileira de Enfermagem. 2024;77(5):e20230293
26/08/2024DOI 10.1590/0034-7167-2023-0293pt
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Objetivos:
verificar a influência do momento da leucorredução (pré ou pós-armazenamento) de hemocomponentes na evolução clínica de pacientes transfundidos na emergência.
Métodos:
coorte retrospectiva de pacientes com idade igual ou maior de 18 anos que receberam, no departamento de emergência, concentrado de hemácias ou plaquetas leucorreduzidas pré ou pós-armazenamento. Modelo de efeitos mistos generalizado foi aplicado nas análises.
Resultados:
na amostra de 373 pacientes (63,27% homens, idade média 54,83) e 643 transfusões (69,98% concentrado de hemácias) foi identificado que o momento da leucorredução influenciou o tempo de internação hospitalar dos pacientes (p<0,009), porém não foi dependente do hemocomponente transfundido (p=0,124). O momento da leucorredução não teve efeito (p>0,050) nas variáveis reação transfusional, infecção relacionada à assistência à saúde e óbito.
Conclusões:
pacientes que receberam na emergência hemocomponente leucorreduzido pré-armazenamento apresentaram menor tempo de internação hospitalar.
Palavras-chave: Evolução ClínicaProcedimentos de Redução de LeucócitosReação TransfusionalServiços Médicos de EmergênciaTransfusão de SangueVer mais -
REVISÃO
Evolução clínica dos casos de infecção por COVID-19 em neopediatria: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200662
05/03/2021
Resumo
REVISÃOEvolução clínica dos casos de infecção por COVID-19 em neopediatria: scoping review
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200662
05/03/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0662
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Objetivo
mapear o conhecimento acerca dos achados clínicos, tratamento e desfecho de recém-nascidos e crianças infectadas por COVID-19.
Métodos
revisão de escopo que realizou busca em oito bases de dados e em buscador eletrônico no mês de abril de 2020.
Resultados
os 12 estudos analisados mostraram que os principais achados clínicos nessa população foram congestão nasal, febre, desconforto respiratório, diarreia, fadiga, tosse seca, aumento da proteína C reativa, leucopenia, linfopenia, plaquetopenia, elevação da procalcitonina, opacidade bilateral em vidro fosco, consolidação pulmonar e pneumonia. Como tratamento, foram utilizados os antivirais, suporte respiratório, terapia imunomoduladora, glicocorticoides, antibióticos e interferon alfa. A presença da cura com alta hospitalar se faz presente na maioria dos casos.
Considerações finais
a maioria dos pacientes necessitou de internamento, porém evoluiu para cura. Este estudo possibilitou maior embasamento científico ao mostrar achados clínicos, tratamento e desfechos em pacientes neopediátricos com COVID-19.
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PESQUISA
Valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação dos desfechos clínicos de pacientes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):45-51
01/01/2015
Resumo
PESQUISAValor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação dos desfechos clínicos de pacientes
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(1):45-51
01/01/2015DOI 10.1590/0034-7167.2015680107p
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analisar o valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester em relação à evolução clínica de pacientes.
Métodos:
estudo observacional prospectivo com 577 pacientes admitidos no Pronto Socorro e submetidos à classificação de risco. Foi utilizado o Therapeutic Intervention Scoring System - 28 (TISS-28) para mensurar a gravidade dos pacientes (desfecho primário) e os desfechos secundários: alta/transferência, óbito e tempo de permanência hospitalar. Análise descritiva e univariada foram conduzidas.
Resultados:
pacientes classificados na cor vermelha têm 10,7 vezes mais chance de ter pontuação acima de 14 no TISS-28 em relação aos demais. Pacientes classificados como vermelho têm 5,9 vezes mais chance de evolução para óbito quando comparados aos demais. Pacientes de alta prioridade de atendimento têm chance 1,5 vezes maior de ficar internado mais de 5 dias do que os de baixa prioridade.
Conclusão:
o STM se mostrou um bom preditor para os desfechos clínicos.