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ORIGINAL ARTICLE
Hepatite B e Delta: aspectos clínicos de pacientes na Amazônia Ocidental brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1265-1270
16/09/2019
Resumo
ORIGINAL ARTICLEHepatite B e Delta: aspectos clínicos de pacientes na Amazônia Ocidental brasileira
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(5):1265-1270
16/09/2019DOI 10.1590/0034-7167-2018-0100
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Objetivo:
Analisar aspectos clínicos, sorológicos, bioquímicos e hematológicos entre pacientes infectados por vírus das hepatites B (VHB) e Delta (VHD).
Método:
Estudo transversal, descritivo, retrospectivo, realizado com pacientes cronicamente infectados por VHB e superinfectados por VHD.
Resultados:
Entre os 112 pacientes selecionados, 74% estavam monoinfectados por VHB (Grupo VHB) e 26% superinfectados por VHD (Grupo VHB+VHD). Não houve diferença na distribuição por gênero. A idade média foi de 36 anos, com desvio padrão de ±12 anos. Os sintomas e sinais apresentaram maior proporção no grupo VHB+VHD (p=0,001). Para ambos os grupos, a maioria dos pacientes estava com AgHBe não reagente. O registro de alterações bioquímicas e hematológicas apresentou maior proporção no grupo VHB+VHD (p<0,05).
Conclusão:
O estudo revelou que os pacientes estavam em diferentes estágios clínicos da doença na consulta inicial para acompanhamento de condição crônica. O perfil clínico sugere maior gravidade da doença hepática entre os pacientes superinfectados por VHD.
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PESQUISA
Hepatites crônicas B e D: prognóstico segundo escore Child-Pugh
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(5):1048-1053
01/01/2017
Resumo
PESQUISAHepatites crônicas B e D: prognóstico segundo escore Child-Pugh
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(5):1048-1053
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0205
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Objetivo:
comparar os pacientes com hepatite B crônica com superinfectados pelo vírus D segundo escore de Child-Pugh quanto à gravidade da doença.
Método:
estudo descritivo retrospectivo, realizado com 59 pacientes acompanhados em ambulatório, sendo 22 (37,3%) cronicamente infectados pelo vírus da hepatite B (Grupo VHB) e 37 (62,7%) com superinfecção por vírus Delta (Grupo VHB+VHD); foram coletadas variáveis quanto ao sexo, idade e referentes ao escore de Child-Pugh por meio de consulta a prontuários.
Resultados:
entre os pacientes 57,6% era do sexo masculino, com idade média de 30,5 anos. O escore A, que indica menor gravidade, foi encontrado em 100% do grupo VHB e 78,4% do grupo VHB+VHD. O escore B, que indica maior gravidade, foi encontrado apenas no grupo VHB+VHD em 21,6% dos pacientes.
Conclusão:
por meio do escore de Child-Pugh, observou-se que os pacientes com superinfecção por VHD tendem a apresentar pior prognóstico.