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REFLEXÃO
Atenção à saúde de pessoas surdas em tempos de pandemias por coronavírus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 1):e20201036
29/09/2022
Resumo
REFLEXÃOAtenção à saúde de pessoas surdas em tempos de pandemias por coronavírus
Revista Brasileira de Enfermagem. 2022;75(Suppl 1):e20201036
29/09/2022DOI 10.1590/0034-7167-2020-1036
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Objetivo:
Dissertar sobre os entraves vivenciados pela população surda durante a pandemia de COVID-19, as propostas para superar as barreiras comunicacionais no atendimento em saúde e o papel das políticas públicas na efetivação da inclusão social de surdos.
Métodos:
Reflexão baseada em estudos sobre assistência à saúde da pessoa surda, pandemia de COVID-19 e políticas públicas de acessibilidade.
Resultados:
A crise global da COVID-19 tem aprofundado desigualdades pré-existentes no mundo, além de evidenciar a vulnerabilidade de pessoas com deficiência, entre elas as surdas. Iniciativas governamentais, institucionais e sociais para mitigar dificuldades na comunicação aos surdos têm sido feitas, mas ainda são insuficientes para garantir-lhes proteção nesta pandemia e plena inclusão nos cuidados de saúde.
Considerações finais:
A inclusão social, amparada por lei, e a acessibilidade linguística de surdos ainda necessitam gerar ações amplas e concretas para que as pessoas surdas possam usufruir dos direitos que lhes cabem como cidadãs.
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ARTIGO ORIGINAL
Ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200709
24/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALEnsino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 5):e20200709
24/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0709
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Objetivo:
caracterizar o ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de graduação em enfermagem.
Método:
estudo transversal, realizado nas matrizes curriculares de 553 cursos superiores de enfermagem. A coleta dos dados ocorreu por meio do acesso aos websites do Ministério da Educação e das instituições de ensino.
Resultados:
os cursos de enfermagem que ofereciam disciplina de Libras se localizavam, predominantemente, no Sudeste (36%), oriundos de instituições privadas (87,2%). A maioria das disciplinas de Libras (82%) foi ofertada, de forma obrigatória, na segunda metade do curso (46,7%) e o semestre no qual mais ocorreu a oferta foi o oitavo (15,9%). Houve associação (p<0,001) entre a oferta de disciplina e a variável “categoria pública ou privada”.
Conclusões:
houve predomínio de oferta de disciplina de Libras em instituições privadas na Região Sudeste, com carga horária de 40 horas, ofertada na segunda metade do curso.
Palavras-chave: Bacharelado em EnfermagemCurrículoEducação em EnfermagemEducação SuperiorLínguas de SinaisVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Informações sobre COVID-19 para surdos: análise de vídeos do youtube em língua brasileira de sinais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200291
29/01/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALInformações sobre COVID-19 para surdos: análise de vídeos do youtube em língua brasileira de sinais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(suppl 1):e20200291
29/01/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0291
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Objetivo:
analisar vídeos do YouTube com informações sobre COVID-19 em língua brasileira de sinais.
Métodos:
estudo transversal, com 402 vídeos da plataforma de compartilhamentos YouTube. Foram utilizados testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher, Mann-Whitney e Correlação de Spearman.
Resultados:
os vídeos contemplaram, sobretudo, a prevenção da COVID-19 (20,6%). Houve correlação positiva entre duração e número de visualizações do vídeo (p<0,001). A duração superior a 20 minutos se associou à narração somente em Libras (p=0,37) e em Libras com áudio (p<0,001), enquanto vídeos com menos de 20 minutos se associaram com narração simultânea em Libras, áudio e legenda. Aqueles com narração somente em Libras tiveram número de visualizações semelhantes aos narrados com legenda e/ou áudio (p=0,998).
Conclusão:
os vídeos eram, na maioria, curtos e contemplavam prevenção da COVID-19. Quanto maior a duração do vídeo, maior o número de visualizações. Independente da apresentação das narrações, os vídeos possuíam número de visualizações semelhantes.
Palavras-chave: CoronavírusEducação em SaúdeFilmes e Vídeos EducativosLínguas de SinaisPessoas com Deficiência AuditivaVer mais