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ARTIGO ORIGINAL10/08/2020
Análise da correlação entre fatores socioeconômicos, sanitários, demográficos e óbitos por homicídio – Bahia, Brasil, 2013-2015
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190346
Resumo
ARTIGO ORIGINALAnálise da correlação entre fatores socioeconômicos, sanitários, demográficos e óbitos por homicídio – Bahia, Brasil, 2013-2015
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(6):e20190346
DOI 10.1590/0034-7167-2019-0346
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Objetivo:
Analisar a associação entre fatores socioeconômicos, sanitários e demográficos e os homicídios na Bahia, no triênio de 2013-2015.
Métodos:
Estudo ecológico, usando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais. A variável dependente é a taxa de homicídio corrigida, e as variáveis explicativas foram categorizadas em quatro eixos. Utilizaram-se modelos de regressão binomial negativa simples e múltipla.
Resultados:
Houve associação positiva entre homicídio e Índice de Economia e Finanças (IEF), Índice de Desenvolvimento Humano, Índice de Gini, densidade demográfica, taxa de morte por intervenção legal (TxILe). As variáveis Índice de Educação (INE), taxa de óbito de intenção indeterminada (TxInd) e proporção de causas mal definidas (CMD) apresentaram associação negativa com a taxa de homicídio.
Conclusão:
As especificidades dos contextos comunitários bem como os fatores socioeconômicos municipais mais amplos interferem diretamente nas condições de vida e alteram o risco de morrer por homicídio.
Palavras-chave: Análise de RegressãoFatores EpidemiológicosFatores SocioeconômicosHomicídioMortalidadeVer mais -
ANÁLISE10/07/2020
Lesão renal aguda pelo vírus SARS-COV-2 em pacientes com COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200354
Resumo
ANÁLISELesão renal aguda pelo vírus SARS-COV-2 em pacientes com COVID-19: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20200354
DOI 10.1590/0034-7167-2020-0354
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Objetivo:
avaliar as evidências científicas sobre Lesão Renal Aguda pela SARS-CoV-2 em pacientes com COVID-19.
Métodos:
revisão integrativa, com adoção da estratégia PICO e classificação do nível de evidência, realizada em 10 de abril de 2020 na base de dados PubMed, de artigos disponíveis entre dezembro de 2019 e abril de 2020.
Resultados:
a amostra foi composta por seis artigos originais, sendo cinco observacionais e um experimental. Os estudos observacionais abordaram os achados clínicos dos pacientes com COVID-19, associação entre os danos renais, infecção e morbimortalidade.
Conclusão:
os estudos abordaram o mecanismo de infecção intracelular da SARS-CoV-2, seus efeitos citopáticos nas células renais e a incidência de Lesão Renal Aguda nos pacientes infectados pela SARS-CoV-2. A Lesão Renal Aguda está associada ao aumento da mortalidade e morbidade nestes pacientes. Esta revisão concretiza a necessidade de novas pesquisas que possam aludir a atenção renal ao paciente com COVID-19.
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ARTIGO ORIGINAL15/05/2020
Mortalidade por suicídio no Estado de Pernambuco, Brasil (1996-2015)
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180270
Resumo
ARTIGO ORIGINALMortalidade por suicídio no Estado de Pernambuco, Brasil (1996-2015)
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73:e20180270
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0270
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Objetivo:
Descrever as características epidemiológicas da mortalidade por suicídio no estado de Pernambuco, no período de 1996 a 2015.
Método:
Estudo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Utilizou-se o modelo de regressão linear simples para verificar a tendência no período estudado.
Resultados:
Foram registrados 6.229 suicídios, dos quais 3.390 (54,4%) aconteceram na segunda década de estudo. O coeficiente de mortalidade foi de 4,7 por 100.000 habitantes. A tendência temporal apresentou decréscimo de 23,5% (p=0,031). No sexo masculino e faixa etária de 20 a 39 anos observou-se declínio na morte autoprovocada de 23,8% (p=0,018) e 26,1% (p=0,046), respectivamente.
Conclusão:
A análise temporal revelou redução dos coeficientes de mortalidade por suicídio. Essa observação poderá contribuir para melhores direcionamentos de intervenções em saúde, otimizando recursos e esforços, sobretudo na prevenção do suicídio.
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ARTIGO ORIGINAL09/03/2020
Avaliação da mortalidade prematura por doença crônica não transmissível
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180440
Resumo
ARTIGO ORIGINALAvaliação da mortalidade prematura por doença crônica não transmissível
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(2):e20180440
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0440
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Objetivos:
analisar a mortalidade prematura e os Anos Potenciais de Vida Perdidos por doenças crônicas não transmissíveis, em uma cidade do interior de São Paulo, no período de 2010 a 2014.
Métodos:
estudo ecológico, de tendência temporal, utilizando-se fonte secundária. Para análise, utilizou-se o coeficiente de mortalidade prematura e indicador de Anos Potenciais de Vida Perdidos.
Resultados:
o sexo masculino apresentou maior coeficiente de mortalidade prematura por doença cardiovascular, com 213,04 óbitos por 100 mil habitantes, seguido por neoplasias, com 188,44. Nas mulheres, houve uma inversão com 134,22 óbitos por neoplasias e 110,71 óbitos causados pelas doenças cardiovasculares. Em relação aos Anos Potenciais de Vida Perdidos, o sexo masculino apresentou média de 12,19 anos perdidos por óbito e o sexo feminino de 13,45 anos perdidos.
Conclusões:
os resultados reforçam a necessidade de incrementar políticas públicas de prevenção e promoção de saúde para redução de mortes prematuras, em especial dos homens.
Palavras-chave: Anos Potenciais de Vida PerdidosDoença CrônicaGênero e SaúdeMortalidadeMortalidade PrematuraVer mais -
ARTIGO ORIGINAL13/12/2019
Internação e mortalidade por diabetes mellitus na infância: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:147-153
Resumo
ARTIGO ORIGINALInternação e mortalidade por diabetes mellitus na infância: análise de séries temporais
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72:147-153
DOI 10.1590/0034-7167-2018-0299
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Objetivo:
analisar a tendência das taxas de internação e mortalidade por Diabetes Mellitus em crianças e adolescentes no Brasil.
Método:
estudo de séries temporais, das taxas de internação e mortalidade por diabetes em crianças e adolescentes. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, de 2005-2015, com análise realizada pela modelagem de regressão polinomial.
Resultados:
foram analisadas 87.100 internações e 1.120 óbitos por diabetes. As taxas de internações apresentaram aumento para ambos os sexos e todas as faixas etárias, com incremento para adolescentes entre 10-14 anos. A taxa de mortalidade apresentou queda, exceto para o grupo etário de 15-19 anos. À tendência da mortalidade geral no Brasil, as regiões Sul e Sudeste apresentaram decréscimo, enquanto que para as internações, apenas a região Centro-Oeste permaneceu constante, enquanto as demais aumentaram.
Conclusão:
ocorreu decréscimo da mortalidade na infância, porém, com aumento das internações.
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ARTIGO ORIGINAL18/04/2019
Identificação de delirium e delirium subsindromático em pacientes de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):463-467
Resumo
ARTIGO ORIGINALIdentificação de delirium e delirium subsindromático em pacientes de terapia intensiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2):463-467
DOI 10.1590/0034-7167-2017-0240
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Objetivo:
identificar delirium e delirium subsindromáico em pacientes de terapia intensiva; relacionar com idade, tempo de internação e demonstrar a mortalidade.
Método:
estudo retrospectivo, quantitativo, realizado em Unidade de Terapia Intensiva, por meio da escala Richmond Agitation-Sedation Scale para avaliar sedação e a escala Intensive Care Delirium Screening Checklist para identificação de delirium, com participação de 157 pacientes. Para análise estatística, foram aplicados o teste t e o Qui-quadrado.
Resultados:
a maioria apresentou delirium subsindromático (49,7%). A mortalidade foi de 21,7%. A relação entre o delirium e sua subsíndrome com o tempo de internação foi estatisticamente significativo para ambos (p=0,035 e p<0,001), enquanto a idade foi significativa apenas no subsindromático (p=0,009).
Conclusão:
a maioria dos pacientes apresentou delirium subsindromático. O tempo de internação foi estatisticamente significativo no delirium e no subsindromático. A idade foi significativa apenas no subsindromático. A mortalidade do paciente com delirium foi maior do que os demais.
Palavras-chave: Avaliação em EnfermagemDeliriumMortalidadeTempo de InternaçãoUnidade de Terapia IntensivaVer mais -
01/01/2015
Mortalidade por causas externas em Pernambuco, 2001-2003 e 2011-2013
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):855-861
Resumo
Mortalidade por causas externas em Pernambuco, 2001-2003 e 2011-2013
Revista Brasileira de Enfermagem. 2015;68(5):855-861
DOI 10.1590/0034-7167.2015680513i
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Objetivo:
descrever a distribuição dos óbitos por causas externas, por Região de Saúde de Pernambuco, nos períodos 2001-2003 e 2011-2013.
Método:
estudo descritivo, cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade. Para análise foram utilizados percentuais, variações percentuais e razões de proporção.
Resultados:
os óbitos por causas externas reduziram em Pernambuco, entretanto aumentaram em algumas Regiões de Saúde do interior. Registrou-se aumento dos óbitos por acidentes e intenção indeterminada. Houve aumento dos óbitos classificados como “outros/não especificados” de intenção indeterminada.
Conclusão:
observou-se alteração da distribuição espacial dos óbitos por causas externas, deslocando-se para o interior de Pernambuco. Verificou-se ainda a necessidade da qualificação dos dados dos óbitos por causas externas e o fortalecimento do monitoramento.