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ARTIGO ORIGINAL
O trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
28/05/2021
Resumo
ARTIGO ORIGINALO trabalho em saúde coletiva da equipe de enfermagem brasileira no distrito sanitário especial indígena
Revista Brasileira de Enfermagem. 2021;74(2):e20200116
28/05/2021DOI 10.1590/0034-7167-2020-0116
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar potencialidades e limites da atuação da equipe de enfermagem na Atenção Primária em Saúde Indígena.
Métodos:
Estudo de abordagem quantitativa orientado pela Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. Participaram 230 profissionais de enfermagem, respondendo um instrumento sobre a frequência das ações realizadas na assistência, gestão, ensino e pesquisa.
Resultados:
Foram 168 técnicos de enfermagem e 62 enfermeiros. Como potencialidades, 80% participam da assistência na maior parte do tempo. Destacam-se: consulta de enfermagem e visita domiciliária realizada por 90,3% e 71% dos enfermeiros, respectivamente. Como limite, o envolvimento na educação e pesquisa é pequeno: apenas 2% dos entrevistados realizaram pesquisa científica, refletindo a necessidade de ampliar e qualificar o cuidado e aprimorar o uso das práticas tradicionais, superando o modelo biomédico.
Considerações finais:
A assistência de enfermagem é essencial na modificação e monitoramento dos perfis epidemiológicos da população indígena, e os resultados permitem o planejamento de ações qualificadas.
Palavras-chave: EnfermagemEquipe de EnfermagemPopulação IndígenaSaúde ColetivaSaúde de Populações IndígenasVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Ações educativas: pesquisa-ação com profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180969
06/07/2020
Resumo
ARTIGO ORIGINALAções educativas: pesquisa-ação com profissionais e usuários da Estratégia Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2020;73(5):e20180969
06/07/2020DOI 10.1590/0034-7167-2018-0969
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar os fatores que influenciam as ações educacionais e construir com profissionais e usuários propostas de estratégias educacionais que estimulem a participação popular.
Métodos:
pesquisa-ação, em que foram realizadas entrevistas individuais, observação participante e Grupo Focal. Participaram 16 profissionais e 10 usuários de 2 Estratégia Saúde da Família do Município de Rio Branco, Acre, Brasil. Os resultados foram organizados pela técnica de Análise Temática.
Resultados:
emergiram-se as unidades temáticas: A educação em saúde como estratégia estimuladora de mudanças na vida dos usuários da Estratégia Saúde da Família; Reflexão crítica sobre diagnóstico das causas que interferem nas ações educativas na Estratégia Saúde da Família e proposição de novas estratégias; Potencialidades que estimulam o desenvolvimento das práticas educativas na Unidade de Saúde da Família; Propostas de aprimoramento das práticas educativas centradas na tecnologia educacional leve em saúde na dimensão do diálogo.
Conclusões:
a análise demonstrou falta de vínculo com a comunidade e estratégias educativas tradicionais. Na fase de ação, os atores pactuaram mudanças participativas.
Palavras-chave: Educação em SaúdeEnfermagem em Saúde PúblicaMedicina ComunitáriaSaúde ColetivaSaúde da FamíliaVer mais -
ARTIGO ORIGINAL
Redução de danos: tendências em disputa nas políticas de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):312-320
13/12/2019
Resumo
ARTIGO ORIGINALRedução de danos: tendências em disputa nas políticas de saúde
Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(suppl 3):312-320
13/12/2019DOI 10.1590/0034-7167-2017-0671
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Objetivo:
identificar as tendências de redução de danos subjacentes às políticas de drogas brasileiras.
Método:
A investigação, de natureza qualitativa, utilizou entrevistas em profundidade com especialistas na área. O material gravado e transcrito foi analisado pelo método de análise de conteúdo.
Resultados:
A análise expôs as seguintes concepções: o consumo de drogas é uma doença, e as práticas de saúde devem ser de tratamento, reabilitação e reinserção social. Essas concepções se afastam em certa medida da abordagem da guerra às drogas e fundamentam a adoção de práticas de redução de danos, conforme propostas pela saúde pública. Menos expressivamente, pode-se verificar também concepções críticas, que se distanciam expressivamente da abordagem proibicionista e da saúde pública, afinando-se com a perspectiva da saúde coletiva, de implementar práticas emancipatórias de redução de danos.
Considerações finais:
As concepções e práticas de redução de danos revelam as tendências conservadora, liberal e crítica subjacentes às políticas de drogas brasileiras.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ensino clínico e epidemiológico de dengue por meio da prática simulada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(2):451-456
01/01/2018
Resumo
RELATO DE EXPERIÊNCIAEnsino clínico e epidemiológico de dengue por meio da prática simulada
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(2):451-456
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2016-0503
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
descrever a experiência de ensino clínico sobre a dengue e a prática de vigilância epidemiológica utilizando metodologia da problematização.
Método:
relato de experiência sobre atividade educativa com graduandos de Enfermagem, realizada em março de 2016, em uma universidade pública da cidade de São Paulo, concebida em quatro etapas: aula expositiva dialogada, busca ativa do Aedes aegypti, estudo de caso e simulação de consulta de enfermagem a indivíduos com dengue.
Resultados:
A atividade permitiu resgatar conhecimentos prévios sobre a doença, responder a exercícios que abordavam distintas situações clínicas e de vigilância epidemiológica, incluindo avaliação "in loco" de possíveis focos do mosquito, e discutir a necessidade de ampliação das ações de prevenção e promoção da saúde do indivíduo e coletividade, o impacto da mídia na divulgação dos casos e as dificuldades de enfrentamento vivenciadas nos diferentes níveis de atenção.
Conclusão:
a metodologia adotada possibilitou capacitação qualificada dos alunos para enfrentamento da dengue.
Palavras-chave: Aprendizagem Baseada em ProblemasDengueDoenças TransmissíveisEnfermagemSaúde ColetivaVer mais -
PESQUISA
Práticas educativas: pesquisa-ação com enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):1144-1151
01/01/2018
Resumo
PESQUISAPráticas educativas: pesquisa-ação com enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(3):1144-1151
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0284
Visualizações0RESUMO
Objetivos:
identificar os fatores que determinam a implementação de práticas educativas de promoção da saúde e construir propostas para efetivar as ações educativas dos enfermeiros das Unidades de Saúde da Família (USF).
Método:
pesquisa-ação em que foram realizadas entrevistas individuais e grupo focal, com 17 enfermeiros de 12 USFs do município de Cruzeiro do Sul, Acre, Brasil. Os resultados foram organizados pelo método de análise temática.
Resultados:
emergiram da análise as unidades temáticas: dicotomia entre o saber e o fazer na produção do cuidado e saúde; a qualificação do enfermeiro para as práticas educacionais; e condições favoráveis às práticas de educação em saúde.
Conclusão:
a análise temática mostrou que a prática educativa é dificultada pela alta demanda de atendimento na unidade, falta de estrutura física e qualificação profissional para a educação em saúde. Na fase ação, os enfermeiros e gestores locais pactuaram ações para melhorar a qualidade das práticas educativas.
Palavras-chave: Educação em SaúdeEnfermagem em Saúde ComunitáriaEnfermagem em Saúde PúblicaSaúde ColetivaSaúde da FamíliaVer mais -
PESQUISA
Gestão do procedimento higiene das mãos por enfermeiros: desafios para saúde coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):562-567
01/01/2018
Resumo
PESQUISAGestão do procedimento higiene das mãos por enfermeiros: desafios para saúde coletiva
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):562-567
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0538
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Objectivo:
Descrever fatores determinantes na gestão da higiene das mãos por Enfermeiros e identificar desafios inerentes para a saúde coletiva.
Método:
Estudo descritivo-transversal. Dados coletados por questionário em quatro unidades de medicina interna de um hospital de referência em Portugal.
Resultados:
incluídos 50 enfermeiros, idade média 34,88 anos (entre os 26 e 55 anos), 80% sexo feminino, 58% são licenciados e exercem funções entre 5-30 anos (X̄ =11.94;±5.92). Destes, 90% considera respeitar as recomendações existentes sobre higiene das mãos nos momentos estipulados para o efeito. Porém, nenhum dos momentos para a realização deste procedimento, com água e sabão ou solução antissética de base alcoólica, foi identificado por todos os enfermeiros.
Conclusão:
Contribuições como formação contínua, adequação dos materiais/estruturas das unidades e reconstrução de práticas por gestores/supervisores emergem neste trabalho como fatores determinantes para atingir níveis superiores de adesão à higiene das mãos por enfermeiros, de qualidade e segurança, desafio atual para a saúde pública.
Palavras-chave: Controle de InfecçõesEnfermeiras e EnfermeirosGestão de Serviços de SaúdeHigiene das MãosSaúde ColetivaVer mais -
REVISÃO
Estratégias de enfrentamento da violência doméstica contra adolescentes grávidas: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):693-699
01/01/2018
Resumo
REVISÃOEstratégias de enfrentamento da violência doméstica contra adolescentes grávidas: revisão integrativa
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018;71(suppl 1):693-699
01/01/2018DOI 10.1590/0034-7167-2017-0682
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Objetivo:
Investigar e analisar, na literatura científica, as estratégias de enfrentamento da violência doméstica contra adolescentes grávidas.
Método:
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada de julho a agosto de 2017 nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, com as palavras-chave, Mesh terms: enfrentamento, violência, adolescente, grávidas, pré-natal.
Resultado:
A amostra foi composta por 9 artigos, que foram organizados e caracterizados de acordo com o ano, país do estudo e estratégia de enfrentamento utilizada. As principais formas de enfrentamento envolviam a busca ativa de casos e a abordagem em atenção primária com todos os membros da família.
Conclusão:
Um pré-natal individualizado, a mudança na formação profissional e a atuação em rede foram apontados como importantes componentes das estratégias de enfrentamento da violência contra adolescentes grávidas.
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PESQUISA
Fragilidade em idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):747-752
01/01/2017
Resumo
PESQUISAFragilidade em idosos: prevalência e fatores associados
Revista Brasileira de Enfermagem. 2017;70(4):747-752
01/01/2017DOI 10.1590/0034-7167-2016-0633
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Objetivo:
conhecer a prevalência e fatores associados à fragilidade em idosos assistidos pelo Centro Mais Vida de Referência em Assistência à Saúde do Idoso ao norte de Minas Gerais, Brasil.
Método:
estudo transversal, com amostragem por conveniência. A coleta de dados ocorreu em 2015. Analisaram-se variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados:
foram avaliados 360 idosos com idade igual ou superior a 65 anos. A prevalência de fragilidade foi 47,2%. As variáveis associadas à fragilidade foram: idosos longevos, que vivem sem companheiro(a), possuem cuidador, apresentam sintomas depressivos, doença osteoarticular, bem como história de internação e de quedas nos últimos 12 meses.
Conclusão:
o conhecimento dos fatores associados à fragilidade permite que ações de saúde destinadas a idosos possam ser desenvolvidas.