Teste de triagem neonatal: expandir ou não expandir? - Revista Brasileira de Enfermagem

EDITORIAL

Teste de triagem neonatal: expandir ou não expandir?

Revista Brasileira de Enfermagem. 01-01-2015;68(5):771-772

DOI: 10.1590/0034-7167.2015680501i

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“A principal restrição sobre o que podemos detectar no teste de triagem neonatal está rapidamente se tornando o que escolhemos detectar em vez daquilo que nos é limitado por razão de viabilidade técnica ou custo”().

Os avanços tecnológicos estão conferindo ao mundo médico uma oportunidade de aumentar o número de patologias para as quais os recém-nascidos são testados. A espectrometria de massa em tandem (também conhecida como MS-MS) nos dá a possibilidade de fazer uma triagem para uma vasta gama de doenças em larga escala. A MS-MS é uma técnica confiável que permite que pequenas moléculas nas amostras de soro ou de sangue total sejam medidas em uma única etapa. Consequentemente, é possível testar mais de 50 patologias em poucas gotas de sangue em um teste de triagem neonatal. Sem dúvida, aumentar o número de doenças para as quais um recém-nascido é testado usando MS-MS é rápido, preciso e barato. No entanto, há dois lados na questão e danos que esse aumento pode provocar, dentre os quais um crescimento de falsos positivos, sobrediagnósticos e tratamento excessivo.

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